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Curso de noções de interpretação de exames laboratoriais

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*
Noções de Interpretação Clínica de Exames Laboratoriais Hematologia SENAC-DF 2010 Prof. Paula Ferreira Jerônimo 
*
Hematologia
Hematopoiese A medula óssea possui funções exclusivas como:
Eritropoiese, que consiste na formação dos eritrócitos;
Plaquetopoiese, que consiste na formação das plaquetas;
Granulocitopoiese, que consiste na formação dos granulócitos;
Linfopoiese, que consiste na formação dos linfócitos. 
*
*
Hemograma O hemograma tem a finalidade de avaliar quantitativa e qualitativamente os componentes celulares do sangue. 
Hematologia
*
Série Vermelha
	A avaliação eritrocitária pode identificar processos anêmicos, policitêmicos, alterações de forma e tamanho das hemácias, que consiste ema avaliar: 
	Hemácias. 
	Hemoglobina.
	Hematócrito. 
 	Índices Hematimétricos. 
Hematologia
*
Série Branca
	A avaliação leucocitária pode identificar processos inflamatórios, infecciosos, alérgicos, parasitários e leucêmicos.
	
 Mielócito; 			Monócitos; 
	Metamielócito;		Linfócitos.
	Bastão;
	Neutrófilos;
	Eosinófilos;
	Basófilos. 
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Hematologia
*
Série Branca
	Desvio dos neutrófilos:
	É o aumento das células jovens do sangue.
Desvio à esquerda
Desvio à direita
Hematologia
*
Série Branca
	Desvio à esquerda:
	A medula óssea é solicitada bruscamente por uma infecção bacteriana e manda para a corrente sanguínea células jovens. 
	Na fase aguda não há presença de bastonetes e metamielocitos, indicando ao médico que a doença está na fase aguda.
Hematologia
*
Série Branca
	Desvio à direita:
	Após a solicitação brusca, a medula começa a maturar os neutrófilos, aumentandos no sangue periférico, ficando esses neutrófilos segmentados polilobulados.
	Quando o desvio à direita vai para o desvio á esquerda significa que a infecção está aumentando. O contrário indica uma melhora (ação do antibiótico). 
Hematologia
*
	
EOSINÓFILO
MONÓCITO
NEUTRÓFILO
LINFÓCITO
HEMÁCIAS
BASÓFILO
Hematologia
*
Plaquetas
	A avaliação plaquetária identifica processos de trombocitopenias adquiridas ou hereditárias e trombocitoses.
	A análise pode ser feita de forma quantitativa, e de modo qualitativo, pela avaliação das características analisadas no esfregaço corado, o que permite a identificação de alterações morfológicas das plaquetas.
 
Plaquetas Normais
Agregação Plaquetária
Anisocitose Plaquetária
Hematologia
*
Hematologia
*
 Bioquímica 
*
Testes Bioquímicos
Introdução:
	Bioquímica é a parte da biologia que estuda as reações que ocorrem nos organismos, sendo a química dos seres vivos.
	Seu objetivo é estudar a composição e o funcionamento químico dos animais e vegetais.
	
*
Testes Bioquímicos
	A bioquímica clínica tem por função a obtenção de informações sobre a composição química do corpo humano, as quais, em conjunto com outros dados, possam auxiliar os médicos no diagnóstico , no prognóstico e na prevenção das doenças e na avaliação da eficácia do tratamento.
	
*
Testes Bioquímicos
Os testes bioquímicos podem ser divididos em perfis:
Perfil Pancreático;
Perfil Cardíaco;
Perfil Hepático;
Perfil Lipídico;
Perfil Renal;
Perfil Ósseo;
Perfil Carboidrato;
Dosagens de minerais.
*
Testes Bioquímicos
Composição do Sangue:
O sangue se divide em 2 fases:
Sólida: é constituída por células (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
Líquida: é responsável pelo plasma, que possui 2 elementos básicos, sendo o soro e fibrinogênio, possuindo também substancias orgânicas e inorgânicas.
*
Testes Bioquímicos
Coleta de Sangue:
Os exames bioquímicos devem ser realizados em amostras de plasma ou soro, dependendo da sua natureza.
Para a obtenção do soro deve-se coletar em tubo de tampa vermelha que significa sem coagulante, pois o tubo com coagulante irá formar plasma não soro.
*
Testes Bioquímicos
Seqüência de Coleta
*
Testes Bioquímicos
SORO
COÁGULO
Centrifuga
Sangue sem Anticoagulante
Obtenção do Soro
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Testes Bioquímicos
Perfil Pancreático
	O pâncreas é o órgão responsável pela produção do suco pancreático, rico em enzimas digestivas que degradam os alimentos como amido (Amilase), gorduras (Lipase) e as proteínas (Tripsina e Quimiotripsina e Elastase).
*
Testes Bioquímicos
Perfil Pancreático
	Amilase:
	O principal valor clínico da determinação da Amilase é o diagnóstico de Pancreatite Aguda, sendo elevada entre 4 a 6 horas após o início da crise e entrando em sua normalização entre 2 a 8 dias. Sua diminuição pode ser encontrada nas hepatopatias crônicas como Cirrose e Carcinoma Hepático.
*
Testes Bioquímicos
Perfil Pancreático
	Lipase:
	O principal valor clínico da determinação Lipase é o diagnóstico de Pancreatite Aguda, mas devido as dificuldades técnicas ela é medida principalmente para a detecção da cura ou do agravamento da situação, tendo uma meia vida longa se permanecendo elevada por até duas semanas.
*
Testes Bioquímicos
Perfil Cardíaco
	A doença cardíaca que o diagnóstico bioquímico tem maior valor clínico é o IAM – Infarto Agudo do Miocárdio, sendo assim as enzimas que se alteram para a detecção desse infarto são: CK-Total, CK-MB, TGO (AST), LDH.
*
Testes Bioquímicos
Perfil Cardíaco
	CK–Total e CK-MB (Gold Standard):
	IAM – Infarto Agudo do Miocárdio: 
		CK-Total: A partir a 4º hora e atinge o pico máximo em 24 horas. É a enzima que se eleva primeiro.
		CK-MB: Se eleva mais que a CK-Total nas 24 horas, pois tem mais atividade no músculo cardíaco.
	
*
Testes Bioquímicos
Perfil Cardíaco
	TGO ou AST
	IAM – Infarto Agudo do Miocárdio: 
		 De 6 a 12 horas após o início dos sintomas e atinge o pico máximo em até 48 horas. 
		Após 3 a 5 dias, sendo que após esse período a atividade enzimática mantiver elevada indica uma complicação ou uma recidiva de infarto.
	
*
Testes Bioquímicos
Perfil Cardíaco
	TGO ou AST
	Doenças Hepáticas: 
		 A TGO se eleva em síndromes de citólise hepática como:
	Hepatite Aguda;		Hepatite Crônica;
	Hepatite Tóxica;		Cirrose Hepática;
	Carcinoma.	
*
Testes Bioquímicos
Perfil Cardíaco
	LDH – Lactato Desidrogenase
	IAM – Infarto Agudo do Miocárdio:
	É muito útil no diagnóstico tardio do infarto. Seus valores se elevam a partir a 8º hora após a isquemia e o pico máximo se dá entre 48 a 72 horas e a normalização ocorre entre 10 a 14 dias após o evento. 
*
Testes Bioquímicos
Perfil Hepático
	TGP ou ALT:
	 Doenças Hepáticas:
	Sua elevação indica um episódio agudo de lise celular, sendo diagnosticado a hepatite virótica aguda e hepatopatias crônicas. 
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Testes Bioquímicos
Perfil Hepático
	Fosfatase Alcalina:
	 	Fisiológicos: Gravidez, crianças em fase de crescimento e recuperação de fraturas ósseas.
		Patológicos: Doenças hepato-biliares e doenças ósseas.
		Deficiência de Vitamina C e Cretinismo.
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Testes Bioquímicos
Perfil Hepático
	Gama GT – Gama Glutamil Transferase
	 	É um excelente marcador de inflamação do fígado e das vias biliares. Sua elevação é utilizada para diagnóstico de síndrome de colestase e hepatite virótica e tóxica. Ela também é marcador de monitoramento nos pacientes que estão em tratamento de desintoxicação de álcool.
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Testes Bioquímicos
Perfil Lipídico
	O colesterol (total e frações) e os triglicerídios são os lipídios plasmáticos de maior interesse no diagnóstico e tratamento de distúrbios lipoprotéicos. 
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Testes Bioquímicos
Perfil Lipídico
	Colesterol Total:
 	Pode indicar um risco aumentado de Doença arterial coronariana (DAC), bem como hepatite incipiente, desordens lipídicas, bloqueio do ducto biliar, síndrome nefrótica, icterícia obstrutiva.
		É comumente associado com desnutrição, má absorção, necrose celular do fígado 
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Testes Bioquímicos
Perfil Lipídico
	HDL-Lipoproteína de Alta Densidade:
	É tida como protetora de desenvolvimentode aterosclerose.
	LDL-Lipoproteína de Baixa Densidade:
	É considerada como fator de risco para a aterogênese.
	VLDL-Lipoproteína de Baixa Densidade:
	Está relacionada aos triglicerídeos circulantes, também considerada como fator de risco para a aterogênese, embora de forma menos intensa do que a fração LDL. 
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Testes Bioquímicos
Perfil Lipídico
	Triglicérides:
		Altas taxas podem ocorrer com hipoparatireoidismo, síndrome nefrótica, doenças de depósitos de glicogênio e diabetes mellitus.
		O papel dos triglicerídeos no risco de desenvolvimento de doença arterial coronariana está associados à presença de outros fatores de risco, variando inversamente com os valores de HDL-colesterol e diretamente com os níveis séricos do LDL-colesterol.
 
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Testes Bioquímicos
Perfil Renal
	Uréia: 
	É o produto final do metabolismo e sua excreção adequada ocorre quando os rins estão funcionando corretamente.
		Desidratação, aumento do consumo protéico, insuficiência renal aguda ou crônica, pielonefrite hemorragias internas, febre;
		Não tem significado clínico.
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Testes Bioquímicos
Perfil Renal
	Creatinina: 
	É um marcador muito útil na avaliação da função renal, pois seus valores não se interferem com a dieta nem com o grau de hidratação do paciente, sendo um teste mais seguro que a uréia.
		Doenças renais, insuficiência cardíaca congestiva, choque, obstrução mecânica do trato urinário. 
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Testes Bioquímicos
Perfil Renal
	Ácido Úrico: 
	É um marcador muito útil na avaliação da função renal.
		Cálculo renal e gota.
		
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Testes Bioquímicos
Perfil Ósseo
	Fósforo: 
	É um dos constituintes mais abundantes do organismo, presente em diferentes tecidos, sendo a maior parte encontrada no osso. 	Os mecanismos de regulação do fósforo afetam também os níveis de cálcio, sendo seus valores diretamente relacionados: a elevação de um significa a diminuição do outro. 		
 Desidratação, acromegalia, metástase óssea, hipoparatireoidismo e falência renal.
	Uso de diuréticos, hiperparatireoidismo, deficiência de vitamina D.
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Testes Bioquímicos
Perfil Ósseo
	Cálcio: 
	Está localizado nos ossos, o restante, cerca de 2%, encontra-se no fluido extracelular e em outros tecidos, principalmente no músculo esquelético. 		
			
*
Testes Bioquímicos
Perfil Ósseo
	Cálcio: 
Tem importância vital em vários processos fisiológicos, como:
Coagulação sangüínea;
Transmissão dos impulsos nervosos;
Manutenção do mecanismo de contração e de relaxamento das musculaturas esquelética e cardíaca;
Regulação das glândulas endócrinas e exócrinas;
Manutenção da integridade e da permeabilidade da membrana celular;
Relação ao mecanismo de troca sódio /potássio.
*
Testes Bioquímicos
Perfil Ósseo
	Cálcio: 
	Concentrações anormais do cálcio ósseo indicam distúrbios na função da glândulas paratireóides, doenças ósseas, neoplasias, síndrome de má absorção ou desnutrição, deficiência de vitamina D, excesso de antiácidos contendo cálcio e doenças renais. 
*
Testes Bioquímicos
Perfil Carboidrato
	Glicose: 
	A glicose é essencial para a função do cérebro e dos eritrócitos. O excesso de glicose é armazenado na forma de glicogênio no fígado e nas células musculares.
	Tem como finalidade diagnosticar e acompanhar o tratamento de portadores de algum distúrbio no metabolismo de carboidratos que levem a situações de hipo- ou hiperglicemia.
	 Diabetes tipo 1 e 2, diabetes gestacional
	 Hipoglicemia
*
Testes Bioquímicos
Perfil Carboidrato
	Hemoglobina Glicosilada: 
	
	A glicosilação da hemoglobina ocorre durante os 120 dias do período de sobrevida das hemácias. 
 A dosagem final, portanto, corresponde à média ponderada dos níveis das glicemias das 6 a 8 últimas semanas antes da dosagem.
	 
*
Testes Bioquímicos
Dosagem de Minerais
Sódio
O sódio é o maior cátion e a principal partícula osmótica do meio extracelular.
É considerado o íon mais importante do organismo, tanto do ponto de vista quantitativo quanto por sua importância na manutenção do equilíbrio osmótico e da eletroneutralidade. 
	
	 
*
Testes Bioquímicos
Dosagem de Minerais
Sódio
As alterações da concentração do sódio extracelular resultam em alterações da osmolaridade, que, por sua vez, influenciam a distribuição da água corporal. 
	
	 
*
Testes Bioquímicos
Dosagem de Minerais
Sódio
 Hipernatremia:Reposição deficiente oral ou venosa de água, superdosagem parenteral por hidratação endovenosa ou hiperalimentação parenteral, síndrome de Cushing e o hiperaldosteronismo primário 
 Hiponatremia:Síndrome nefrótica, cirrose, hipoalbuminemia grave, insuficiência cardíaca congestiva e insuficiência renal aguda com oligúria ou crônica com acidose.
	
	 
*
Testes Bioquímicos
Dosagem de Minerais
Potássio
	- O potássio é o cátion de maior concentração nos líquidos intracelulares. Somente cerca de 2% do potássio corpóreo é extracelular.
	- Cerca de 90% do potássio ingerido é absorvido pelo trato gastrointestinal, sendo 80% excretados pelos rins, e o restante, pelas fezes. 
	
*
Testes Bioquímicos
Dosagem de Minerais
Potássio
	-A quantidade excretada pela fezes aumenta como compensação em situações clínicas de insuficiência renal. Seus níveis séricos variam em ritmo circadiano, com maiores concentrações pela manhã entre as 8 e as 9 horas, e menores entre as 15 e as 16 horas. 
	 
*
Testes Bioquímicos
Dosagem de Minerais
Potássio
	Hipocalemia/Hipopotassemia: prejudica a função neuromuscular, tendo como sinais clínicos fadiga, mialgia e fraqueza muscular, especialmente nos membros inferiores; labilidade emocional, fraqueza muscular progressiva, hipoventilação, íleo paralítico, hiporreflexia, paralisia, alterações no eletrocardiograma, riscos são maiores nos pacientes com isquemia miocárdica ou hipertrofia ventricular esquerda.
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Testes Bioquímicos
Dosagem de Minerais
Potássio
	Hiperpotassemia: confusão mental, fraqueza, paralisia flácida, hipoventilação por fraqueza da musculatura respiratória e irritabilidade muscular. No eletrocardiograma, podem-se observar bradicardia.
*
Testes Bioquímicos
Dosagem de Minerais
Ferro
	- O ferro é absorvido principalmente na parte superior do duodeno e no jejuno, se liga à transferrina plasmática.
	- A maior parte do ferro circulante é captada pelos precursores eritróides na medula óssea para compor a hemoglobina. 	
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Testes Bioquímicos
Dosagem de Minerais
Ferro
	- A hemoglobina utiliza cerca de 80% do ferro corporal. O restante é armazenado no interior das células reticulares da medula óssea, baço e fígado, 60% sob a forma de ferritina e cerca de 40% como hemossiderina. 
	
*
Testes Bioquímicos
Dosagem de Minerais
Ferro
	- A maior parte do ferro corporal é oriunda da dieta. É ingerido no estado férrico e, para sua absorção, precisa estar em sua forma reduzida (ferroso). 	
*
Testes Bioquímicos
Dosagem de Minerais
Ferro
	A deficiência de ferro pode ocorrer por diferentes mecanismos: - Por aumento das necessidades, como ocorre na gravidez, na lactação e em fase de rápido crescimento. - Por diminuição da ingesta, em uma dieta pobre em proteínas animais. - Por diminuição da absorção, como nos casos de cirurgias ou de patologias que levem a má absorção. - Por perda excessiva, como sangramentos agudos ou crônicos. 
*
Testes Bioquímicos
Dosagem de Minerais
Ferro
	
*
Urinálise
 
	 
*
Urinálise
EAS
		Exame rotineiro de urina é um método simples, não-invasivo, capaz de fornecer uma variedade de informações úteis em relação a patologias envolvendo os rins, o trato urinário e, por dados indiretos, algumas patologias sistêmicas.
 
	 
*
Urinálise
Tipos de Amostra de Urina
		
*
Urinálise
Análise Física
	
	O exame físico da urina compreende a avaliação dos seguintes itens:
Cor;
Odor;
Volume;
Aspecto;
Densidade;
pH.
*
Urinálise
Análise FísicaCor:
A coloração da urina pode variar em função de uma série de fatores. Em geral a primeira urina da manhã apresenta cor amarelo-citrino, pela presença do pigmento urocromo.
Exemplo de várias cores:
Laranja;
Rosa/vermelha;
Verde;
Marrom;
Cinza;
Preta. 
	
	
*
Urinálise
Análise Física
Odor:
		O odor da urina pode variar em função de vários fatores, como a ingestão de alimentos, medicamentos e especialmente pela presença de infecção bacteriana. 
		O odor característico de amônia é normal e denominado de sui generis e em urinas alteradas podemos encontrar urinas “pútrida”, “fétida” ou amoniacal.	
*
Urinálise
Análise Física
Volume urinário:
		O volume urinário em condições normais, depende especialmente da quantidade de resíduos que o rim necessita eliminar. Em geral, a quantidade de urina eliminada nas 24 horas equivale a aproximadamente 18,5mL por quilo do peso corporeo, variando entre 800 a 1.500mL. 
*
Urinálise
Análise Física
Aspecto:
		A urina recém-emitida é clara. Com a diminuição da temperatura, pode ocorrer turbidez pela presença de uratos os fosfatos amorfos. Essa turbidez em urina recente sugere leucocíturia, hematúria, excesso de células epiteliais ou de bactérias.
*
Urinálise
Análise Física
Densidade:
		A densidade urinária é definida em comparação à densidade de mesmo volume de água destilada na mesma temperatura. Como a urina é água que contém substâncias químicas em dissolução, a densidade é a medida de substâncias químicas contidas na amostra de urina.
*
Urinálise
Análise Física
pH:
		Não existe um valor normal para pH urinário e esse fator deve ser considerado em conjunto com outras informações como equilíbrio ácido-básico do sangue, função renal do paciente, presença de infecções do trato urinário e ingestão de alimentos. Sendo assim ele é importante por detectar possíveis distúrbios eletrolíticos sistêmicos. A urina ácida pode ser útil para o tratamento de infecções do trato urinário. 
*
Urinálise
Análise Química
	
*
Urinálise
Sedimentoscopia
	Analisa o sedimento urinário de acordo com a presença de: 
Cristais;
Células epiteliais;
Muco;
Hemácias;
Leucócitos (piócitos);
Cilindros;
Bactérias.
		 	 
*
Urinálise
Sedimentoscopia
	Cristais:
	Os cristais são encontrados com frequência na urina. Embora raramente tenham qualquer significado clínico deve-se fazer a identificação dos cristais urinários para detectar a presença de alguns tipos relativamente anormais que podem apresentar distúrbios de doenças no fígado, erros inatos do metabolismo ou lesão renal.
*
Urinálise
Sedimentoscopia
	Cilindros:
	Os cilindros são os únicos elementos exclusivos renais encontrados no sedimento urinário. Existem vários tipos que estão no quadro a seguir: 
*
Urinálise
Sedimentoscopia
	
*
 Parasitologia 
*
PARASITOLOGIA
Introdução:
	Coprologia define-se como sendo o estudo das fezes com o objetivo diagnóstico para tratamento das doenças parasitárias sendo, o homem um hospedeiro.
	O homem é um hospedeiro natural de vários microorganismos. Estes necessitam daquele para retirar seus nutrientes e dar continuidade à espécie por meio da reprodução. 
*
PARASITOLOGIA
Introdução:
	O diagnóstico desses parasitas se tornou uma necessidade básica para caracterizar um indivíduo como saudável, além de determinar níveis de evolução sanitária de uma localidade, já que os principais meios de contaminação são:
Ingestão de água contaminada;
Alimentos não higienizados;
Auto-contaminação por falta de higiene básica;
Contato direto com superfícies contaminadas
*
PARASITOLOGIA
Protozoários:
	São microorganismos incluídos no reino protista, seres unicelulares, eucariontes, heterótrofos, aeróbios ou anaeróbios.
	É uma classe em que o ambiente de sobrevivência é abrangente e sua relação com os outros seres vivos vai desde o comensalismo até o parasitismo
*
PARASITOLOGIA
Protozoários:
	O protozoário pode modificar-se para sua forma resistente de “cisto”, que lhe permite sobreviver em condições ambientais extremas.
	Eles são divididos em quatro grupos, de acordo com a estrutura de locomoção.
Mastigóforos ou flagelados: possuem flagelos
Ciliados: há presença de cílios
Sarconídios ou rizópodes: formam pseudópodes
Esporozoários: são seres exclusivamente parasitas e não possuem estruturas de locomoção. 
*
PARASITOLOGIA
Protozoários:
	
Trofozoíto de Giárdia Lamblia
*
PARASITOLOGIA
Protozoários:
	
Trichomonas vaginalis
*
PARASITOLOGIA
Protozoários:
	
Trypanossoma cruzi – Doença de Chagas
*
PARASITOLOGIA
Protozoários:
	
Trypanossoma cruzi – Doença de Chagas
*
PARASITOLOGIA
Protozoários - Amebas
	
Entamoeba coli
*
PARASITOLOGIA
Protozoários - Amebas
	
Entamoeba histolytica
*
PARASITOLOGIA
Helmintos
	Constitui em um grupo muito numeroso de animais, incluindo espécies de vida livre e de vida parasitária.
	A ocorrência de helmintos no homem é muito comum, sendo que 20% da população humana no mundo está parasitada por ancilostomídeos e Ascaris lumbricoides.
	Estas infecções resultam para o hospedeiro danos que se manifestam de formas variadas. 
	
	
*
PARASITOLOGIA
	Helmintos que parasitam os seres humanos
*
PARASITOLOGIA
Helmintos
	
Taenia solium
*
PARASITOLOGIA
Helmintos
	
Taenia saginata
*
PARASITOLOGIA
Helmintos
	
Schistossoma mansoni
*
PARASITOLOGIA
Helmintos
	
Enterobius vermicularis
*
PARASITOLOGIA
Helmintos
	
Ascaris lumbricoides
*
PARASITOLOGIA
Helmintos
	
Ancilostomideo
*
PARASITOLOGIA
Helmintos
	
Strongyloides stercoralis
*
PARASITOLOGIA
Helmintos
	
Trichuris trichiura
*
PARASITOLOGIA
Procedimento diagnóstico: Sedimentação espontânea
*
PARASITOLOGIA
*
 Microbiologia 
*
Microbiologia
Introdução:	
	É o ramo da biologia que estuda os microrganismos, incluindo eucarionte unicelulares e procariontes, como as bactérias, fungos e vírus. 
	
*
Microbiologia
Virologia:	
	O estudo dos vírus é um estudo atípico dos outros microrganismos, por possuírem características e seres vivos e de seres inertes, dependendo do estado em que se encontram.
	São hospedeiros obrigatórios pois não possuem conjunto enzimático para seu próprio metabolismo.
		
*
Microbiologia
Virologia:	
	Os vírus, ao contrário das bactérias, não produzem toxinas, por isso não são os causadores das doenças, sendo a mesma causada pelo parasitismo do vírus nas células, tornando-as suas “escravas metabólicas”, levando a morte celular.
	
*
*
Microbiologia
Micologia:	
	É o estudo dos fungos. Eles geralmente possuem vida livre e boa parte não tem nenhuma característica patogênica.
	Doenças agudas causadas por fungos são incomuns e seus benefícios aos seres humanos são de grande valia, na industria alimentícia, na fabricação de queijos, pães, vinhos e etc. 
*
Microbiologia
Micologia:	
	As micoses podem ser divididas em:
Micoses superficiais: não atingem órgãos internos. São fungos de difícil tratamento e de alta resistência, sendo seu maior problema de ordem estética, levando poucos danos à saúde. Ex: Pitiríase versicolor, Piedra branca e Piedra negra, dermatomicoses e candidíase.
Micoses subcutâneas: já conseguem ter um mínimo de penetração na superfície da pele e tecidos subcutâneos. Esses fungos se encontram no solo ou em vegetação em decomposição. Ex: Esporotricose, Micetoma, Zigomicose e etc.
*
Microbiologia
Micologia:	
	As micoses podem ser divididas em:
Micoses sistêmicas ou profundas: São os mais complicados, pois atingem a circulação sanguínea, levando danos a órgãos internos. São causados por fungos de solo e a infecção é contraída por inalação. Ex: Paracoccidioidomicose, Histoplasmose, Criptococose e Arpergilose
*
Microbiologia
Micologia
*
Microbiologia
Bacteriologia:	
	As bactérias formam o reinoMonera. Apesar de serem conhecidas pelo seu poder infeccioso, também trazem grandes benefícios pois nem todas são patogênicas, sendo que as que tem poder de infecção e são causadoras de doenças e podem serem classificadas como:
Arrendodadas: cocos;
Alongadas (bastonetes): bacilos;
Ondulada (espiral): espiroqueta;
Em forma de vígula: vibrião
*
Microbiologia
Bacteriologia:	
	Estreptococos:
	São bactérias gram-positivas. Sua classificação baseia-se na necessidade ou não de oxigênio,podendo ser aeróbias ou anaeróbias.
	Sua cultura em ágar-sangue são divididos em:
Gama hemolítico: não sofrem hemólise;
Beta hemolítico: fazem hemólise completa e esbranquiçada;
Alfa hemolítico: incompleta e verde
	 
	
*
Microbiologia
Bacteriologia:	
	Estreptococos:
	Infecções causadas por estreptococos:
Meningite bacteriana;
Pneumonia;
Otite média; o Streptococcus pneumoniae é responsável por 20 a 50% dos casos.
Sinusite;
Bronquite;
Endocardite bacteriana aguda.	
*
Microbiologia
Bacteriologia:	
	Estafilococos:
	São bactérias contida na flora bacteriana normal e consegue viver harmonicamente, sendo bactérias que não formam esporos não impedindo que elas se tornem extremamente resistentes, podendo sobreviver a muitas situações não fisiológicas.
	Os estafilococos causam infecções que geralmente levam a formação de pus.
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Microbiologia
Bacteriologia:	
	Estafilococos:
	As espécies mais importantes são:
Staphylococcus aureus: causam processos inflamatórios com abcessos e purulentos,como furunculos, infecções de feridas pós-operatório,osteomielite, pneumonia.
Staphylococcus epidermides: causam endocardite pós-prótese de válvulas, infecções do trato urinário.
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Microbiologia
Bacteriologia:	
	Estafilococos:
	As espécies mais importantes são:
Staphylococcus saprophyticus: Infecções do trato urinário em mulheres (relacionada a relação sexual).
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Microbiologia
Bacteriologia:	
	Enterococos:
	São cocos que podem apresentar-se de forma individual, em pares ou em pequenas fileiras de cocos. São anaeróbios facultativos e muito resistentes.A resistencia bacteriana em hospitais está muitas vezes relacionada à produção de cepas mega resistentes,produzidas pelo uso de esterilizantes e antibiotícos. 
	
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Microbiologia
Bacteriologia:	
	Enterococos:
	Principais doenças relacionadas:
Infecções urinárias;
Infecções de feriadas por queimaduras;
Bacteremia;
Infecções intra-abdominais e pelvicas;
Sépis neonatal

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