Buscar

CASOS CONCRETOS PROCESSO PENAL I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CASOS CONCRETOS P PENAL
CASO 01 
1 - A Autoridade Policial da 13ª Delegacia de Polícia da Comarca da Capital, que investiga o crime de lesão corporal de natureza grave, do qual foi vítima o segurança da boite THENIGHT Agenor Silva, obtém elementos de informação que indicam a suspeita de autoria dos fatos ao jovem de classe média Plininho, de 19 anos. O Delegado então determina a intimação de Plininho para que o mesmo compareça em sede policial para prestar esclarecimentos, sob pena de incorrer no crime de desobediência, previsto no art. 330 do CP. Pergunta-se:
a. Caso Plininho não compareça para prestar declarações, poderá responde pelo crime do art. 330 do CP? 
Em analogia ao art 457 CPP, que prevê o direito de não comparecer o réu solto, que foi intimado para acessão do júri “O direito de não comparecer é uma decorrência lógica do direito de silêncio e o de que ninguém é obrigado a produzir prova contra a si mesmo”
Indo além dessa conquista, o direito de não ir deve ser, reconhecido por analogia, em todo e qualquer processo não apenas no júri, mas especialmente na fase policial, em CPIS e também no interrogatório judicial.
b. E se houvesse processo penal tramitando regularmente e o juiz da Vara Criminal intimasse Plininho para o interrogatório, poderia o mesmo responder pelo delito em questão?
No mesmo sentido, em relação ao crime de desobediência “ Não importará em reconhecimento do delito quando o agente deixa de comparecer ao seu interrogatório, haja vista não estar obrigado a qualquer tipo de manifestação ( art 5º, LXII)”. 
Deve ser esclarecido que o comparecimento tanto em sede policial, como em juízo, é a oportunidade para o acusado exercer a sua autodefesa, contando a sua própria versão dos fatos, podendo ser acompanhado por advogado em sede policial e, devendo ser acompanhado em juízo por advogado.
Questão Objetiva
 Esse princípio refere-se aos fatos, já que implica ser ônus da acusação demonstrar a ocorrência do delito e demonstrar que o acusado é, efetivamente, autor do fato delituoso. Portanto, não é princípio absoluto. Também decorre desse princípio a excepcionalidade de qualquer modalidade de prisão processual. (...) Assim, a decretação da prisão sem a prova cabal da culpa somente será exigível quando estiverem presentes elementos que justifiquem a necessidade da prisão. Edilson Mougenot Bonfim. Curso de Processo Penal. O princípio específico de que trata o texto é o da(o) 
Livre convencimento motivado. 
b- Inocência. Princípio da presunção de inocência 
c- Contraditório e ampla defesa. 
d- Devido processo legal.
3- Relativamente ao princípio de vedação de autoincriminação, analise as afirmativas a seguir: 
I? O direito ao silêncio aplica-se a qualquer pessoa (acusado, indiciado, testemunha, etc.), diante de qualquer indagação por autoridade pública de cuja resposta possa advir imputação da prática de crime ao declarante.
 II? O indiciado em inquérito policial ou acusado em processo criminal pode ser instado pela autoridade a fornecer padrões vocais para realização de perícia sob pena de responder por crime de desobediência.
 III? O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu. 
IV? O Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento de que não é lícito ao juiz aumentar a pena do condenado utilizado como justificativa o fato do réu ter mentido em juízo.
Assinale:
Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
 b- Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
c- Se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas. 
d- Se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. 
e- Se todas as afirmativas estiverem corretas
Caso 02 
Jorginho, jovem de classe média, de 19 anos de idade, foi denunciado pela prática da conduta descrita no art. 217-A do CP por manter relações sexuais com sua namorada Tininha, menina com 13 anos de idade. A denúncia foi baseada nos relatos prestados pela mãe da vítima, que, revoltada quando descobriu a situação, noticiou o fato à delegacia de polícia local. Jorginho foi processado e condenado sem que tivesse constituído advogado. Á luz do sistema acusatório diga quais são os direitos de Jorginho durante o processo penal, mencionando ainda as características do nosso sistema processual.
O sistema acusatório, adotado pelo Brasil, estabelece que o acusado não é mais objeto do processo e sim sujeito e direito. No atual sistema, os atos processuais são públicos e o processo é regido, dentre outros pelos princípios do contraditório e da ampla defesa, de maneira que o acusado jamais poderá ser processado sem advogado, pois tem direito a defesa técnica. A demais, o acusado tem o direito de ser interrogado para que possa exercer sua autodefesa. 
Exercício 02
FCC-2012-TJ/RJ-Analista No que concerne à estruturação da defesa de acusados em juízo criminal, é correto afirmar:
 a. se for indicado um Defensor Público ao acusado, este não pode desconstituí-lo para nomear um profissional de sua confiança. 
b. o acusado que é Advogado pode apresentar defesa “em nome próprio”, sem necessidade de constituição de outro profissional 
c. apenas nos crimes mais graves o acusado deve obrigatoriamente ser assistido por Advogado, podendo articular a própria defesa, mesmo sem habilitação, nos casos em que não está em risco sua liberdade.
 d. o acusado que não constituir Advogado será obrigatoriamente defendido por Procurador Municipal ou Estadual. e. o Juiz não pode indicar Advogado de forma compulsória a um acusado, que sempre tem o direito inalienável de articular a própria defesa, ainda que não seja habilitado para tanto.
Exercício 
3- Com referência às características do sistema acusatório, assinale a opção correta.
O sistema de provas adotado é o do livre convencimento.
 b- As funções de acusar, defender e julgar concentram-se nas mãos de uma única pessoa. 
c- O processo é regido pelo sigilo. 
d- Não há contraditório nem ampla defesa
CASO 03 
Um transeunte anônimo liga para a circunscricional local e diz ter ocorrido um crime de homicídio e que o autor do crime é Paraibinha, conhecido no local. A simples delatio deu ensejo à instauração de inquérito policial. Pergunta-se: é possível instaurar inquérito policial, seguindo denúncia anônima? Responda, orientando-se na doutrina e jurisprudência.
 A simples delatio criminis não autoriza a instauração de inquérito policial, devendo a autoridade policial, primeiro, confirmar a informação para instaurar o procedimento investigatório.
Seria temerária a persecução iniciada por delação, posto que ensejaria a prática de vingança contra desafetos ( art 5º, IV CF ). 
CASO 2- 
Tendo em vista o enunciado nº 14 da Súmula Vinculante, quanto ao sigilo do inquérito policial, é correto afirmar que a autoridade policial poderá negar ao advogado 
a vista dos autos, sempre que entender pertinente. 
b) a vista dos autos, somente quando o suspeito tiver sido indiciado formalmente.
 c) do indiciado que esteja atuando com procuração o acesso aos depoimentos prestados pelas vítimas, se entender pertinente. 
d) o acesso aos elementos de prova que ainda não tenham sido documentados no procedimento investigatório? Cópia da sumula 14
 
CASO 3-
 Em um processo em que se apura a prática dos delitos de supressão de tributo e evasão de divisas, o Juiz Federal da 4ª Vara Federal Criminal de Arroizinho determina a expedição de carta rogatória para os Estados Unidos da América, a fim de que seja interrogado o réu Mário. Em cumprimento à carta, o tribunal americano realiza o interrogatório do réu e devolve o procedimento à Justiça Brasileira, a 4ª Vara Federal Criminal. O advogado de defesa de Mário, ao se deparar com o teor do ato praticado, requer que o mesmo seja declarado nulo, tendo em vista que não foram obedecidas as garantias processuais brasileiras para o réu. Exclusivamente sobreo ponto de vista da Lei Processual no Espaço, a alegação do advogado está correta?
 a) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicadas fora do território nacional. 
b) Não, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais brasileiras só se aplicam no território nacional. 
c) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicadas em qualquer território. 
d) Não, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicas fora no território nacional.
 
CASO 04
Em um determinado procedimento investigatório, cujo investigado estava solto, a autoridade policial entendeu com base nos indícios apontados em encerrar a investigação apresentando como termo final, o relatório conclusivo do feito com indiciamento do sujeito, bem como encaminhou as respectivas peças a autoridade judiciária, na forma do artigo 10, parágrafo primeiro do CPP. Tendo como parâmetro o nosso sistema processual penal, analise a questão à luz da adequada hermenêutica constitucional.
 Cabe esclarecer que apesar do art 10 §1º CPP, permitir a remeça do IP ao juiz, com advento da carta magna a regra é que o destinatário das investigações será o MP e não mais o juiz, em conformidade com sistema acusatório adotado pela constituição federal.
 A partir de 1991 foram criadas as centrais de inquéritos, responsáveis pela apuração do fato e autoria e remeça ao MP.
Antes da CF 88 era justificada a remessa do IP ao poder judiciário, pois somente este possui estrutura própria. Com a criação das centrais de inquérito este dispositivo perdeu a razão de ser, devendo o relatório com as peças de informação ser remitida ao MP, Domines lits, para que este requeira a medida.
Assim só haverá distribuição do IP ao judiciário no caso de requerimento de busca e apreensão, interceptação telefônica, prisões e arquivamento de inquérito. 
OBJETIVA
CASO 2-
 Com relação ao inquérito policial, assinale a opção correta. 
É indispensável a assistência de advogado ao indiciado, devendo ser observadas as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa. 
A instauração de inquérito policial é dispensável caso a acusação possua elementos suficientes para a propositura da ação penal. 
Trata-se de procedimento escrito, inquisitivo, sigiloso, informativo e disponível. 
A interceptação telefônica poderá ser determinada pela autoridade policial, no curso da investigação, de forma motivada e observados os requisitos legais.
3-Leia o registro que se segue.
Mévio, motorista de táxi, dirigia seu auto por via estreita, que impedia ultrapassagem de autos. Túlio, septuagenário, seguia com seu veículo à frente do de Mévio, em baixíssima velocidade, causando enorme congestionamento na via. Quando Túlio parou em semáforo, Mévio desceu de seu táxi e passou a desferir chutes e socos contra a lataria do auto de Túlio, danificando-a. Policiais se acercaram do local e detiveram Mévio, que foi conduzido à Delegacia de Polícia. Lá, o Delegado entendeu que o crime era de dano, com pena de detenção de 01 a 06 meses ou multa. Iniciou a lavratura do Termo Circunstanciado, previsto na Lei n.º 9.099/95. Ao finalizá-lo, entregou a Mévio para que assinasse o Termo de Comparecimento ao Juizado Especial Criminal, o que foi por ele recusado. Indique o procedimento a ser adotado. 
Registro apenas em Boletim de Ocorrência para futuras providências. 
Considerando que ocorrera prisão em flagrante, ante a não assinatura do Termo de Comparecimento ao JECRIM, deve o Delegado de Polícia lavrar auto de prisão em flagrante, fixando fiança. Cópia do art 69 lei 9.099/95
Deve o Delegado lavrar o auto de prisão em flagrante e permitir que Mévio se livre solto. 
O Termo Circunstanciado deve ser remetido ao Juízo, mesmo que Mévio não tenha assinado o Termo de Comparecimento, para que o Magistrado, ouvido o Ministério Público, tome as providências que julgar cabíveis, podendo até decretar eventual prisão temporária.
_______________________________________________________________________________________________
CASO 05 
João e José são indiciados em IP pela prática do crime de peculato. Concluído o IP e remetidos ao MP, este vem oferecer denúncia em face de João, silenciando quanto à José, que é recebida pelo juiz na forma em que foi proposta. Pergunta-se: Trata-se a hipótese de arquivamento implícito? Aplica-se a Súmula 524 do STF?
Não existe arquivamento implícito no sistema jurídico brasileiro. Para que haja arquivamento e necessário requerimento expresso do MP e a manifestação do juiz, aplicando ao art 28 CPP. Para haver arquivamento é preciso que o MP invoque razões, oque não ocorreu no caso em questão.
Existe uma posição minoritária que admite o arquivamento implícito subjetivo. No memento em que o denuncia foi oferecida em face apenas de João e o juiz não exerceu a fiscalização do princípio da obrigatoriedade da ação penal pública, nos temos do art 28 CPP, deu-se o arquivamento implícito do inquérito, logo para que haja o aditamento somente com surgimento com novas provas. 
Objetiva 2-
 Na cidade “A”, o Delegado de Polícia instaurou inquérito policial para averiguar a possível ocorrência do delito de estelionato praticado por Márcio, tudo conforme minuciosamente narrado na requisição do Ministério Público Estadual. Ao final da apuração, o Delegado de Polícia enviou o inquérito devidamente relatado ao Promotor de Justiça. No entendimento do parquet, a conduta praticada por Márcio, embora típica, estaria prescrita. Nessa situação, o Promotor deverá?
a) arquivar os autos.
b) oferecer denúncia. 
c) determinar a baixa dos autos. 
d) requerer o arquivamento.
3- A autoridade policial, ao chegar no local de trabalho como de costume, lê o noticiário dos principais jornais em circulação naquela circunscrição. Dessa forma, tomou conhecimento, através de uma das reportagens, que o indivíduo conhecido como “José da Carroça”, mais tarde identificado como José de Oliveira, teria praticado um delito de latrocínio. Diante da notícia da ocorrência de tão grave crime, instaurou o regular inquérito policial, passando a investigar o fato. Após reunir inúmeras provas, concluiu que não houve crime. Nesse caso, deverá a autoridade policial: 
A) determinar o arquivamento dos autos por falta de justa causa para a propositura da ação. 
B) encaminhar os autos ao Ministério Público para que este determine o seu arquivamento. 
C) relatar o inquérito policial, sugerindo ao Ministério Público seu arquivamento, o que será apreciado pelo juiz.
 D) relatar o fato a 
E) relatar o inquérito policial, requerendo o seu arquivamento e encaminhando-o ao juízo competente.
 ____________________________________________________________________________________________
CASO 6
João, diretor de uma empresa de marketing, agride sua mulher, Maria, modelo fotográfica, causando-lhe lesão de natureza leve. Instaurado inquérito policial, este é concluído após 30 dias, contendo a prova da materialidade e da autoria, e remetido ao Ministério Público. Maria, então, procura o Promotor de Justiça e pede a este que não denuncie João, pois o casal já se reconciliou a lesão já desapareceu e, principalmente, a condenação de João (que é reincidente) faria com que este perdesse o emprego, o que deixaria a própria vítima e seus três filhos menores em situação dificílima. Diante de tais razões, pode o MP deixar de oferecer denúncia?
Trata-se de violência domestica, no qual a ação penal passou a ser pública incondicionada, após um entendimento adotado pelo STF, na interpretação do art 16 da 11340/06.
Sendo assim, não será mais admissível representação da ofendida ou retratação.
Objetiva 2-
Paulo Ricardo, funcionário público federal, foi ofendido, em razão do exercício de suas funções, por Ana Maria.Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta no que concerne à legitimidade para a propositura da respectiva ação penal. 
a) Será concorrente a legitimidade de Paulo Ricardo, mediante queixa, e do MP, condicionada à representação do ofendido. 
b) Somente o MP terá legitimidade para a propositura da ação penal, mas, para tanto, será necessária a representação do ofendido ou a requisição do chefe imediato de Paulo Ricardo. 
c) A ação penal será pública incondicionada, considerando-se que a ofensa foi praticada propter officium e que há manifesto interesse público na persecução criminal. 
d) A ação penal será privada, do tipo pessoalíssimo.
Objetiva 3-
 Maria, que tem 18 anos de idade, é universitária e reside com os pais, que a sustentam financeiramente, foi vítima de crime que é processado mediante ação penal pública condicionada à representação. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta. 
Caso Maria venha a falecer, prescreverá o direito de representação se seus pais não requererem a nomeação de curador especial pelo juiz, no prazo legal. 
O representante legal de Maria também poderá mover a ação penal, visto que o direito de ação é concorrente em face da dependência financeira e inicia-se a partir da data em que o crime tenha sido consumado.
Caso Maria deixe de exercer o direito de representação, a condição de procedibilidade da ação penal poderá ser satisfeita por meio de requisição do ministro da justiça. 
Caso Maria exerça seu direito à representação e o membro do MP não promova a ação penal no prazo legal, Maria poderá mover ação penal privada subsidiária da pública.
Caso 7
Paula, com 16 anos de idade é injuriada e difamada por Estevão. Diante do exposto, pergunta -se :
 a) De quem é a legitimidade ad causam e ad processum para a propositura da queixa?
Paula tem capacidade de ser parte (legitimidade ou legitimatio ad causam) uma vez que foi vitima do crime de injuria e difamação, entretanto não possui capacidade para estar juízo praticando atos processuais validos (legitimatio ad processum) assim sua incapacidade terá que ser suprida pela representação. 
 Para uma corrente minoritária, Paula sendo emancipada, não precisaria mais de representante legal, podendo propor a queixa crime.
 b) Caso Paula fosse casada, estaria dispensada a representação por parte do cônjuge ou do seu ascendente? Em caso positivo por quê? Em caso negativo quem seria seu representante legal? 
No entanto a posição majoritária da doutrina e jurisprudência, estabelece que a emancipação só gera efeitos civis, não podendo ser utilizada na esfera penal pois o querelante caso fiser acusações falças não estaria sujeito a sanções pela pratica de denunciação caluniosa, tendo em vista ser penalmente inimputável.
Desta forma será necessário a intervenção do seu representante legal e na sua ausência seria viável a nomeação do curador especial ( art 33 CPP)
c) Se na data da ocorrência do fato Paula possuísse 18 anos a legitimidade para a propositura da ação seria concorrente ou exclusiva?
De acordo com o disposto no art 5º CC a menoridade sessa aos 18 anos completos assim não faz sentido que no processo penal permaneça a legitimação concorrente para os maiores de 18 anos e menores de 21 anos, pois os maiores de 18 anos são pessoas habilitadas para todos os atos da vida civil. Sendo assim, o art 34 CPP estaria revogado tacitamente.
Objetivas
2- Acerca da ação civil ex delicto, assinale a opção correta. 
a) A execução da sentença penal condenatória no juízo cível é ato personalíssimo do ofendido e não se estende aos seus herdeiros. 
b) Ao proferir sentença penal condenatória, o juiz fixará valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido, sem prejuízo da liquidação para apuração do dano efetivamente sofrido. 
c) Segundo o CPP, a sentença absolutória no juízo criminal impede a propositura da ação civil para reparação de eventuais danos resultantes do fato, uma vez que seria contraditório absolver o agente na esfera criminal e processá-lo no âmbito cível. 
d) O despacho de arquivamento do inquérito policial e a decisão que julga extinta a punibilidade são causas impeditivas da propositura da ação civil.
Objetiva 
3- Relativamente às regras sobre ação civil fixadas no Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta. 
a) São fatos que impedem a propositura da ação civil: o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação, a decisão que julgar extinta a punibilidade e a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime. 
b) Sobrevindo a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil não poderá ser proposta em nenhuma hipótese. 
c) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, a execução só poderá ser efetuada pelo valor fixado na mesma, não se admitindo, neste caso, a liquidação para a apuração do dano efetivamente sofrido. 
d) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros. (art 63 caput)
CASO 08
Determinado prefeito municipal, durante o mandato, desvia verbas públicas repassadas ao Município através de convênio com o Ministério da Educação, sujeitas a prestação de contas, visando ao treinamento e qualificação de professores. Referida fraude somente é descoberta após a cessação do mandato, instaurando-se inquérito policial na DP local. Concluído o Inquérito, no qual restaram recolhidos elementos de prova suficientes para a denúncia, o Promotor de Justiça oferece denúncia contra o ex-prefeito. Diante do exposto, diga qual o juízo competente para julgar o ex-prefeito.
Compete a justiça federal processar e julgar prefeito municipal por desvia de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal ( sumula 208 STJ.) 
No presente caso trata-se de ex-prefeito, não possuindo mais foro por prerrogativa de função (art 29 X CF) Sendo assim ex-prefeito será julgado na primeira instancia da justiça federal, posto que a verba desviada devesse prestar contas junto ao TCU ( art 109 IV CF.) 
Objetiva 2-
Compete à justiça federal processar e julgar 
a) furto de bem de sociedade de economia mista. 
b) crime de deserção praticado por bombeiro militar. 
c) crime contra a organização do trabalho. 
d) crime de transporte de eleitores no dia da votação
Objetiva 3-
 Paulo reside na cidade “Y” e lá resolveu falsificar seu passaporte. Após a falsificação, pegou sua moto e viajou até a cidade “Z”, com o intuito de chegar ao Paraguai. Passou pela cidade “W” e pela cidade “K”, onde foi parado pela Polícia Militar. Paulo se identificou ao policial usando o documento falsificado e este, percebendo a fraude, encaminhou Paulo à delegacia. O Parquet denunciou Paulo pela prática do crime de uso de documento falso. Assinale a afirmativa que indica o órgão competente para julgamento. 
a) Justiça Estadual da cidade “Y”. 
b) Justiça Federal da cidade “K”. 
c) Justiça Federal da cidade “Y”. 
d) Justiça Estadual da cidade “K”.
CASO 09
Aristodemo, juiz de direito, em comunhão de desígnios com seu secretário, no dia 20/05/2008, no município de Campinas/SP, pratica o delito descrito no art. 312 do CP, tendo restado consumado o delito. Diante do caso concreto, indaga-se: 
Qual o Juízo com competência para julgar o fato? 
Considerando que Aristodemo em concurso com seu secretário cometeram o crime de peculato, e que Aristodemo tem foro por prerrogativa de função ( art 96, III CF. ), o magistrado e seu secretario serão julgados pelo tribunal de justiça, pois a jurisdição mais graduada do tribunal predomina sobre a jurisdição menos graduada do 1º grau, fazendo com que também o funcionário seja julgado pelo tribunal (art 78, III CPP e sumula 704 STF).
b) Caso fosse crime doloso contra a vida, como ficaria a competência para o julgamento?
A questão suscita divergência. Existem duas orientaçõesa cerca do tema. A primeira tese esta no sentido de que o juiz será julgado no tribunal de justiça nos moldes do art 96, III CF, submetendo-se, com tudo, o quol autor a júri popular ( art 5º, XXXVIII) é que ambas as competências tem acento na CF, devendo os processos serem separados, não podendo a lei ordinária, alterar regra constitucional.
(Com vem salientar que existe um segundo posicionamento, no qual deveria ser adotada a continência (art 77, I CPP), a ensejar a unidade de processo e julgamento prevalecendo a competência do tribunal de justiça, por força do art 78, III CPP).
Tem prevalecido a primeira tese, por estar em consonância com a lei maior.
Objetiva 2-
 Tendo como referência a competência ratione personae, assinale a alternativa correta. 
a) Caio, vereador de um determinado município, pratica um crime comum previsto na parte especial do Código Penal. Será, pois, julgado no Tribunal de Justiça do Estado onde exerce suas funções, uma vez que goza do foro por prerrogativa de função. 
b) Tício, juiz estadual, pratica um crime eleitoral. Por ter foro por prerrogativa de função, será julgado no Tribunal de Justiça do Estado onde exerce suas atividades.
c) Mévio é governador do Distrito Federal e pratica um crime comum. Por uma questão de competência originária decorrente da prerrogativa de função, será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça. 
d) Terêncio é prefeito e pratica um crime comum, devendo s er julgado pelo Tribunal de Justiça do respectivo Estado. Segundo entendimento do STF, a situação não se alteraria se o crime praticado por Terêncio fosse um crime eleitoral.
3- Acerca da competência no âmbito do direito processual penal, assinale a opção correta. 
a) Caso um policial militar cometa, em uma mesma comarca, dois delitos conexos, um cujo processo e julgamento seja de competência da justiça estadual militar e o outro, da justiça comum estadual, haverá cisão processual. 
b) Os desembargadores dos tribunais de justiça dos estados e dos tribunais regionais federais possuem prerrogativa de foro especial, devendo ser processados e julgados criminalmente no STF. 
c) A competência para processo e julgamento por crime de contrabando ou descaminho define -se pela prevenção do juízo federal do local por onde as mercadorias sejam indevidamente introduzidas no Brasil. 
d) Caso um indivíduo tenha cometido, em uma mesma comarca, dois delitos conexos, um cujo processo e julgamento seja da competência da justiça federal e o outro, da justiça comum estadual, a competência para o julgamento unificado dos dois crimes será determinada pelo delito considerado mais grave
CASO 10
CASO 1
 Deoclécio, pistoleiro profissional, matou um desafeto de Pezão, a mando deste, abandonando o cadáver numa chácara de propriedade de Lindomar, que nada sabia. Temeroso de que lhe atribuíssem a autoria do homicídio, Lindomar sepultou clandestinamente o cadáver da vítima. Isso considerado, indaga-se: 
A hipótese é de conexão ou continência? 
TRATA-SE DE CONTINENCIA EM RELAÇÃO A DEOCLECIO E PEZÃO PELO CRIME DE HOMISSIDIO, NA FORMA DO ART 77, I CPP. QUANDO DUAS OU MAIS PESSOAS FOREM ACUSADAS PELA MESMA INFRAÇÃO.
OCORREU CONEXÃO DO CRIME DE HOMISSIDIO COM A OCULTAÇÃO DE CADAVER PRATICADO POR LINDOMAR, ART 211 CP, COMBINADO COM ART 76, II CPP.
Haverá reunião das ações penais em um só juízo? 
SIM, TENDO EM VISTA QUE OS CRIMES FORAM PRATICADOS EM CONCURSO, ART 78, I CPP
Qual será o juízo competente para julgar Cabeção, Pezão e Lindomar?
AO TEOR DO ART 78,I CPP A COMPETENCIA SERÁ DO JÚRI PARA JULGAR TODOS OS DELITOS.
SALVO: QUANSO TIVER UMA ADOLECENTE COM UM ADULTO, CRIME MILITAR 
2- Em relação à delimitação da competência no processo penal, às prerrogativas de função e ao foro especial, assinale a opção correta. 
O militar que, no exercício da função, pratica crime doloso contra a vida de um civil deve ser processado perante a justiça militar. LEI 13491/17 ALTEROU A COMPETENCIA, É JULGADO PELO JÚRI NA AUDORIA MILITAR 
Membro do Ministério Público estadual que pratica crime doloso contra a vida deve ser processado perante o tribunal do júri e, não, no foro por prerrogativa de função ou especial, visto que a competência do tribunal do júri está expressa na Constituição Federal. 
No caso de conexão entre um crime comum e um crime eleitoral, este deve ser processado perante a justiça eleitoral e aquele, perante a justiça estadual, visto que, no concurso de jurisdições de diversas categorias, ocorre a separação dos processos. 
D- Não viola a garantia do juiz natural a atração por continência do processo do corréu ao foro especial do outro denunciado, razão pela qual um advogado e um juiz de direito que pratiquem crime contra o patrimônio devem ser processados perante o tribunal de justiça.

Outros materiais