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psicopatologia aula 8

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Curso de Psicologia 
Disciplina: Psicopatologia
Período: 5o 
ALUNA: SILVINA RODRIGUES DE OLIVEIRA 
UNINASSAU
Tema:
SEMIOLOGIA 
PSICOPATOLÓGICA:
ALTERAÇÕES DA
PERCEPÇÃO
Ao abordarmos as alterações da 
percepção devemos ter em mente 
que estará sendo incluída aqui a 
sensação (trata-se, pois, das 
alterações da sensopercepção):
• Vivência do mundo: possibilitada pelas sensações
(é uma vivência que se apóia na operacionalidade
dos 5 órgãos dos sentidos e a sensação de
gravidade – equilíbrio - , sensibilizados por
estímulos físicos, químicos e elétricos);
• Sensação: fenômeno gerado por estímulos físico-
químicos, gerados fora ou dentro do organismo,
que produzem alterações nos órgãos receptores.
Portanto, em seu significado preciso, a sensação é
um fenômeno psíquico elementar que resulta da
ação de estímulos externos sobre os nossos órgãos
dos sentidos.
# Estímulos sensoriais: dados sensoriais;
Três grandes grupos de sensações:
Externas; Internas; Especiais;
• Externas: são aquelas que refletem as propriedades e aspectos de
tudo, humanamente perceptível, que se encontra no mundo exterior.
Para tal, nos valemos dos órgãos dos sentidos; sensações visuais,
auditivas, gustativas, olfativas e táteis. A resposta específica
(sensação) de cada órgão dos sentidos aos estímulos que agem sobre
eles é conseqüência da adaptação e afetação desse órgão a esse tipo
determinado de estímulo.
• Sensações internas: refletem os movimentos de partes isoladas do nosso
corpo e o estado dos órgãos internos. Ao conjunto dessas sensações se
denomina sensibilidade geral. Esse grupo engloba três tipos de sensações:
motoras, de equilíbrio e orgânicas;
• Sensações especiais: se manifestam sob a forma de sensibilidade para a
fome, sede, fadiga, de mal-estar ou bem-estar. São essas sensações às vezes
vagas e indiferenciadas que nos dão a sensibilidade de bem-estar, mal-estar,
etc.,. Também são chamadas de cenestesia;
• São as sensações que nos relacionam com nosso próprio organismo, com o
mundo exterior e com as coisas que nos rodeiam;
Percepção: 
• é a tomada de consciência daquele que é afetado pelo estímulo
sensorial acerca deste último. Trata-se, pois do PERCIPIENS
(espaço do sujeito da percepção)e do PERCEPTUM (espaço do
objeto deflagrador da percepção);
• implica, portanto, na apreensão de uma situação objetiva baseada
em sensações, acompanhada de representações e freqüentemente de
juízos.
Na percepção, acrescentamos aos
estímulos elementos da memória, do
raciocínio, do juízo e do afeto, portanto,
acoplamos às qualidades objetivas dos
sentidos outros elementos subjetivos e
próprios de cada um.
Elemento Fundamental da Percepção: a imagem 
perceptiva;
Características da imagem perceptiva:
• Nitidez: precisão dos contornos e limites;
• Corporeidade: a imagem é viva, isto é, tem luz, brilho e materialidade;
• Estabilidade: a imagem não muda bruscamente o seu estado;
• Extrojeção: o ethos da imagem é o espaço, separado do percipiens;
• Ininfluenciabilidade: o percipiens não consegue alterar voluntariamente o 
perceptum;
• Costuma-se distinguir a IMAGEM PERCEPTIVA da
REPRESENTAÇÃO (que é apenas uma revivescência mnêmica de
uma imagem sensorial, na ausência desta )
-> reevocação;
• Exemplo: PAREIDOLIAS: são imagens visualizadas
voluntariamente a partir de estímulos imprecisos do ambiente;
No ato perceptivo se distinguem dois componentes
fundamentais:
a captação sensorial;
a integração significativa, a qual nos permite o
conhecimento consciente do objeto captado;
ALTERAÇOES DA 
PERCEPÇÃO:
1) Alterações Quantitativas da Sensopercepção:
• a) HIPERESTESIA: amplificação da intensidade das percepções. A
A hiperestesia se acompanha, em geral, de exaltação dos reflexos,
maior excitabilidade da sensibilidade fisiológica e aceleração do
ritmo dos processos psíquicos.;
Ocorrências: intoxicação por alucinógenos (pode também ocorrer
com o uso de maconha ou cocaína), epilepsia (de forma mais
ocasional), acessos de enxaqueca, exicitação maníaca e
esquizofrenia, estados de grande ansiedade, de fadiga ou
esgotamento (a audição e o tato podem estar aumentados); nos
pacientes afetivos, nos neuróticos, no hipertireoidismo, no tétano,
na raiva (hidrofobia) e, ocasionalmente, em alguns casos de
epilepsia.
B) HIPOESTESIA: diminuição da magnitude das percepções
• Observa-se a hipoestesia na maioria dos estados de depressão, onde
se vê a diminuição da sensibilidade aos estímulos sensoriais, embora
a propriocepção possa estar aumentada. Nesses casos há diminuição
dos reflexos , elevação da sensibilidade fisiológica e lentidão dos
processos psíquicos. Os estados de estupor também são
acompanhados por hipoestesia;
• Também pode haver diminuição da sensibilidade sensorial em
função de fatores emocionais, como no caso citado acima das
depressões, também nas síndromes que se acompanham de
obnubilação da consciência, nos estados infecciosos e pós-
infecciosas e em períodos pós-trauma.
• C) ANESTESIA: é a abolição de todas as formas de sensibilidade. Na
histeria, é possível de se verificar algumas anestesias regionais. Um
ponto muito interessante de se notar, nestes casos, é que as
alterações da sensibilidade, tomando por base sua topografia e
qualidade das alterações, não obedecem os dermátomos
neurofisiológicos nem às vias normais da sensibilidade.;
2) Alterações Qualitativas da 
Sensopercepção:
A) ILUSÃO:
• é a percepção deformada de um objeto real e presente. Segundo
Bleuler, que se deteve bastante sobre o estudo das ilusões, estas são
percepções reais falsificadas (portanto, o que está em jogo é um engano
dos sentidos);
• trata-se, na realidade, da interpretação distorcida de um objeto real, uma
falsificação da percepção de um objeto que, de fato, existe. Em suma: uma
percepção enganosa de um objeto real;
• nesta espécie de caricatura do processo de percepção, nossos sentidos são
enganados por alguma variável circunstancial (iluminação, distância,
efeitos ópticos, etc.) ou deixam-se superar por algum afeto;
Exemplos de ilusão:
• um ruído qualquer, parecer-nos passos misteriosos (a marca de uma
presença que nos espreita), manchas num papel são percebidas
como símbolos religiosos, um barulho indefinido soa-nos como
alguém nos chamando, etc;
• por si só a ilusão não constitui um estado patológico, mas pode
denotar um estado emocional mais ou menos intenso;
• os enganos da ilusão podem afetar os cincos sentidos.
Ocorrência das ilusões:
• obnubilação, fadiga, inanição, estados afetivos de acentuada
intensidade (ilusões catatímicas). A desfiguração de objetos pode
surgir como um incômodo sintoma de certas epilepsias. Nestes casos
as pessoas, por exemplo, podem adquirir a configuração de
monstros, demônios, caveiras, etc. As Ilusões podem acontecer em
qualquer qudro clínico no campo da saúde mental, entretanto, elas
são mais freqüentes nas alterações da tonalidade afetiva. Podem
estar presentes na psicose maníaco depressiva, em determinadas
neuroses ou ainda, em ocorrências fortuitas do cotidiano emocional
de quem atravessa momentos de forte tensão;
B) ALUCINAÇÃO:
• é a percepção de um objeto sem a presença do objeto real;
logo, é uma percepção sem objeto. Na alucinação, o
envolvimento psíquico do paciente é muito mais contundente
que nos estados necessários à ilusão;
• as alucinações não podem ser consideradas patognomônicas
deste ou daquele quadro clínico, não são exclusivas de
nenhum transtorno mental específico, porém, de um modo
geral, estão bastante associadas às ocorrências psicóticas,
notadamente à esquizofrenia (e, em parte, à paranóia);
• a possibilidade de se suprimir uma alucinação através da
argumentação sensata é decididamente nula e, caso isso
aconteça, não estaremos diante de uma alucinação genuína,
mas de um engano sensorial.A alucinação verdadeira é
irremovível pela lógica, daí o fato de ser considerada
impactante para a pessoa que alucina;.
Tipos de Alucinação:
• AUDITIVA: é um tipo de alucinação bastante frequente. Vai desde ruídos
primários/elementares (chiados, ruídos, zumbidos, roncos, estalos, etc.) à
alucinação audio-verbal (bem mais complexa, pois surgem aí vozes e frases
bem definidas);
• essas vozes podem ter as mais variadas características: diálogos entre mais
de um interlocutor, comentários sobre atos do paciente, críticas sobre a
pessoa que alucina;
• podem ainda, por outro lado, proferir injúrias e difamações, comunicar
informações fantásticas, sonorizar o pensamento do próprio paciente ou de
terceiros. Tais vozes ouvidas podem ser provenientes, na idéia do paciente,
do além, do sobrenatural, dos demônios ou de Deus;
• portanto, os conteúdos variam: persecutório, depreciativo, impositivas
(vozes de comando);
Ocorrências: esquizofrenia, depressões, quadros maníacos
Atenção !!:
• o fenômeno de perceber uma voz que não existe (percepção de
objeto inexistente) é a alucinação propriamente dita e, interpretá-la
como sendo a voz do demônio, do vizinho, do chefe, de Deus, dos
espíritos mortos ou uma audição telepática já faz parte do delírio;
• este, freqüentemente, acompanha o fenômeno alucinatório;
• portanto, ouvir vozes faz parte da sensopercepção e atribuir a elas
algum significado faz parte do juízo e do pensamento;
Ainda sobre a alucinação auditiva:
• algumas vezes, as vozes alucinadas podem determinar ordens ao
paciente, o qual pode obedecê-las, mesmo contra sua vontade.
Diante desta situação, de obediência compulsória às ordens ditadas
por vozes alucinadas, chamamos de AUTOMATISMO MENTAL.
Esta situação oferece alguma periculosidade, já que, quase sempre,
as ordens proferidas são eticamente condenáveis ou socialmente
desaconselháveis;
• normalmente, a alucinação auditiva é recebida pelo paciente com
muita ansiedade e contrariedade pois, na maioria das vezes, o
conteúdo de tais vozes é desabonador, acusatório, infame e
caluniador. Quando elas ditam antecipadamente as atitudes do
paciente falamos em SONORIZAÇÃO DO PENSAMENTO, como se
ele pensasse em voz alta ou como se alguma voz estivesse
permanentemente comentando todos seus atos: " lá vai ele lavar as
mãos", "lá vai ele ligar a televisão" , “lá vai a putinha suja se insinuar
novamente” e assim por diante.
ALUCINAÇÃO VISUAL: podem variar dentre alguns aspectos
(além de serem cênicas, estáticas, vívidas, opacas, completas,
incompletas, etc.):
• Simples (fotopsias: clarões, chamas, raios, sombras, vultos, etc.);
• Complexas (pessoas, monstros, animais, bruxas, santos, anjos, etc.);
• Cenográficas ou oniróide (um carro passa pela porta e, dele, desce
um bela mulher alada);
• Zoopsias (ocorrendo sobretudo no delirium tremens, composta por
bichos, animais peçonhentos, cobras, lagartos, geralmente
promovedora de grande ansiedade para o paciente);
• Autoscópicas: o paciente se vê fora de seu corpo;
• Liliputianas;
• Guliverianas;
• Extracampinais (o paciente enxerga coisas fora de seu campo visual.
Ex.: enxergar algo atrás da cabeça, atrás da parede)
Ocorrências: síndromes psicoorgânicas agudas, uso de substância
psicoativa, psicoses em geral;
• TÁTEIS
• OLFATIVAS/GUSTATIVAS
• CENESTÉSICAS (internas, dizem respeito à sensibilidade 
proprioceptiva) e CINESTÉSICAS (movimentos do corpo)
Alterações da síntese perceptiva: as agnosias
• Agnosia não é uma alteração exclusiva das sensações nem exclusiva
da capacidade central de perceber objetos externos, mas uma
alteração intermediária entre as sensações e a percepção;
• Em alguns casos, observa-se a perda da intensidade e da extensão
das sensações, permanecendo inalteradas as sensações elementares;
em outros, há integridade e extensão, mas perda da capacidade de
reconhecimento dos objetos;
• usalmente, temos agnosias visuais, táteis e auditivas;
Agnosia visual:
• as agnosias visuais podem ser de objetos, de formas, de cor e de
espaço. Nos dois primeiros casos, o paciente se mostra incapacitado
para identificar o objeto ou a forma deste, em virtude de se
encontrar alterada a integração das sensações elementares;
• a sensação óptica nesses casos se constitui muito mais em
contornos, superfícies e cores, luzes e sombras, do que na
individualização do objeto em si;
• com freqüência, não se destacam bem entre si, carecem de definição
clara e patente e de relação nítida com o que se acha próximo a eles
no espaço óptico. Lesões cerebrais podem produzir este tipo de
agnosia;
• a agnosia visual é, entre esse grupo de alterações, a melhor
conhecida em sua origem;
Agnosia tátil:
• Agnosia tátil se refere à incapacidade para reconhecer objetos
mediante o sentido do tato, apesar da sensibilidade se encontrar
conservada no fundamental. O transtorno recai sobre as qualidades
dos objetos. O paciente perde a possibilidade de discriminar as
diferenças de intensidade e extensão das sensações táteis.
Agnosia auditiva:
• Agnosia Auditiva é quando o paciente ouve sons e ruídos, porém não
consegue identificá-los, não os compreende.

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