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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES
ANA MARIA ZEN DE FREITAS
2014
1
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES (APO)
CONCEITO DA APO ;
O ESTUDO DA APO;
MARCOS HISTÓRICOS;
FATORES QUE AFETAM A APO;
OBJETIVOS DA APO;
2
Administração da Produção
Diz respeito às atividades orientadas para a produção de um bem físico (produto) ou à prestação de um serviço.
Campo de estudo dos conceitos e técnicas aplicáveis à tomada de decisões nas empresas industriais e de serviços. 
Distinção entre Produtos e Serviços
Características
Produto
Serviço
Produto
Físico - tangível
Intangível
Transporte
Comum
Impossível
Estoque
Comum
Impossível
Padronização de insumos
Comum
Difícil
Influência de Mão-de-obra
Pequena a média
Grande
Padronização dos produtos
Comum
Difícil
Grau de contato com o cliente
Baixo
Alto
Modelo Conceitual
Conceito e Características da APO
Aplicação da APO
O Administrador e a APO
Figura 1: Relevância do Estudo da APO para o Administrador.
Fonte: Adaptado de Gaither e Frazier (2001).
Nota: Elaborado por Gonzalez (2012).
Profª. Ana Maria Zen de Freitas
Faculdade Estácio de Sá – ES 
Unidade I – Introdução a Administração da Produção e Operações
Conceitos
Qual o significado do termo Produção e Qual o significado da expressão Operações:
 Na literatura de APO?
 No campo empírico?
Profª. Ana Maria Zen de Freitas
Faculdade Estácio de Sá – ES 
Unidade I – Introdução a Administração da Produção e Operações
 Produção
Produção é um sistema que transforma insumos em produtos e serviços.
(GAITHER; FRAZIER, 2001).
Processo de transformação (componentes)
Insumos
Clientes/
materiais
Resultados
Bens e serviços
Profª. Ana Maria Zen de Freitas
Administração da Produção (AP)
Trata da maneira pela qual as organizações produzem bens e serviços.
Termo usado para atividades, decisões e responsabilidades dos gerentes de produção. 
(SLACK et al.,1999; SLACK, 2008).
Função Produção 
em diferentes organizações 
UmGerentede Produçãopode ser chamado de
Ambiente de
Gerente de Tráfego
Distribuição
GerenteAdministrativo
UmHospital
Gerentede Loja
UmSupermercado
(SLACK et al.,1999; SLACK, 2008).
Etc...
Etc...
Modelo Geral da Administração da Produção
 Input
Recursos a serem transformados
 Materiais 
Informações
Consumidores
Input
Instalações
Pessoal
 Input
Recursos de transformação
Bens
 e 
Serviços
Output
Projeto
Estratégia e Produção
Melhoria
Planejamento e Controle
Objetivos estratégicos da produção
Papel e posição competitiva da produção
(SLACK et al.,1999).
Profª. Ana Maria Zen de Freitas
anazen7@gmail.com
Faculdade Estácio de Sá - ES 
10
Predominantemente processadores de materiais
Todas as operações de manufatura
Empresas de mineração e extração
Linha de embarque de containers
Predominantemente processadores de informações
Contadores
Matriz de banco
Unidade de pesquisa em Universidade
Predominantemente processadores de consumidores
Cabeleireiro
Hotéis
Hospital
Transporte em massa rápido
Teatro
EXEMPLOS de Recursos Transformados
Fronteiras da função produção: 
(b) definição A M P L A
Contabilidade
e finanças
 Compras
 
Marketing
Recursos Humanos
Extensão da função produção
Engenharia/
Suporte técnico
Administração 
da Produção
Desenvolvimento de produto e serviço
Operações:
É a atividade de gerenciamento de recursos e processos que produz e entrega mercadorias e serviços.
(SLACK; LEWIS, 2009).
Operações*:
Operação
Recursosde Input
Processo de transformação
Outputs
Linhas Aérea
Passageiros e Cargas transportados.
Polícia
Sociedadeprotegida
Público com sentimento de segurança.
(SLACK et al.,1999).
- Aeronave
- Equipe de terra
- Passageiros
- Bagagens
Cargas
Policiais
Sistema de Computador
Informações
Público (cidadãos e criminosos).
Movimentação de passageiros e cargas ao redor do mundo
Prevenção de crimes
Solução de crimes
Prisão de criminosos
Atividade de gerenciamento de recursos e processos que produz e entrega mercadorias e serviços -
Policiais
Sistema de Computador
Informações
Público (cidadãos e criminosos).
Exercício
Gráfica
Porto de Containers
Dentista
Operações:
Operação
Recursosde Input
Processo de transformação
Outputs
Gráfica
Gráficos e designers
Impressoras
Papel, Tinta, etc.
Design
Impressão
Encadernação
Materiais impressos
Portode Containers
Naviose cargas
Funcionários
Equipamento de movimentação de containers
Movimentação de cargas do naviopara o cais e vice-versa.
Navioscarregados ou descarregados.
Dentista
Cirurgiõesdentistas
Equipamento dentário;
Pacientes
Examee tratamento dentário
Orientação preventiva
Pacientes com dentes e gengivas saudáveis.
Unidade I – Introdução a Administração da Produção e Operações
16
Marcos Históricos 
1780 a 1860: 
1860 a 1914:
Revolução do carvão e do ferro
Revolução do aço e da eletricidade
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
1ª
2ª
SÉCULOS XVIII-XIX 
SÉCULOS XIX - XX 
Ainda resquícios do paradigma de que o Controle da qualidade era o PRODUTO e não o processo.
No final do SÉCULO XIX 
Produção em larga escala, em massa, com modelo linha de montagem
Customização substituída pela padronização
 
 		
 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------
1903 --------------------------------------------- Administração Científica
 1909 ------------------------------------------- Teoria da Burocracia
 1916 ---------------------------------------- Teoria Clássica
 1932 -------------------------------------- Teoria Relações Humanas
 1947 ----------------------------------- Teoria Estruturalista
 1951 --------------------------------- Teoria dos Sistemas
 1953 ------------------------------ Abordagem Sociotécnica
 1954 ---------------------------- Teoria Neoclássica
 		 1957 ---------------------- Teoria Comportamental
 		 1962 ------------------- D. Organizacional
 		 1972 ----------------- Teoria da Contingência	
 			 1990 -------------- Novas Abordagens	
As Principais Teorias da Administração:
1780 a 1860: 
1860 a 1914:
Revolução do carvão e do ferro
Revolução do aço e da eletricidade
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
1ª
2ª
SÉCULO xx
SÉCULOS XVIII-XIX 
SÉCULOS XIX - XX 
Ainda resquícios do paradigma de que o Controle da qualidade era o PRODUTO e não o processo.
No final do SÉCULO XIX 
Entre 1880 e 1890: fase em que surgem os gerentes assalariados no lugar dos donos ou famílias associadas.
1780 a 1860: 
1860 a 1914:
Revolução do carvão e do ferro
Revolução do aço e da eletricidade
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
1ª
2ª
SÉCULOS XVIII-XIX 
SÉCULOS XIX - XX 
As indústrias procuravam maior eficiência na produção, compras, distribuição e vendas. Passaram a controlar as matérias-primas através do seu próprio departamento de compras, adquirindo firmas fornecedoras e controlando a distribuição para vender direto ao varejista ou para o consumidor final.
Grandes empresas americanas: 
Standard Oil e American Bell Telephone”
Ocorreu uma onda de fusões de empresas como meio de UTILIZAÇÃO RACIONAL das fábricas e como meio de redução de preços. 
Entre 1880 e 1890:
Revelou o crescimento dos impérios corporativos e a PREOCUPAÇÃO DOMINANTE se deslocou PARA OS RISCOS DO CONTINUADO CRESCIMENTO SEM UMA ORGANIZAÇÃO ADEQUADA.
O final do SÉCULO XIX 
 
 		
 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------
1903 --------------------------------------------- Administração Científica
 1909 ------------------------------------------- Teoria da Burocracia
 1916 ---------------------------------------- Teoria Clássica
 1932 -------------------------------------- Teoria Relações Humanas
 1947 -----------------------------------Teoria Estruturalista
 1951 --------------------------------- Teoria dos Sistemas
 1953 ------------------------------ Abordagem Sociotécnica
 1954 ---------------------------- Teoria Neoclássica
 		 1957 ---------------------- Teoria Comportamental
 		 1962 ------------------- D. Organizacional
 		 1972 ----------------- Teoria da Contingência	
 			 1990 -------------- Novas Abordagens	
As Principais Teorias da Administração:
1780 a 1860: 
1860 a 1914:
Revolução do carvão e do ferro
Revolução do aço e da eletricidade
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
1ª
2ª
SÉCULO xx
SÉCULOS XVIII-XIX 
SÉCULOS XIX - XX 
Ainda resquícios do paradigma de que o Controle da qualidade era o PRODUTO e não o processo.
No final do SÉCULO XIX 
1908 a 1927 – Modelo Ford T – Linha de montagem Ford – único modelo e única cor preto
Ao mesmo tempo, deixavam de ser priorizados conhecimentos das necessidades dos clientes e a participação do trabalhador, que eram bastante enfatizados no período artesanal.
Mas, em 1924, o conceito de qualidade deu um salto com Walter A. Shewart -Gráficos de Controle
22
1911 – Frederick Taylor – Publica o livro “Princípios de Administração Científica”, onde dentre diversas teorias, se destaca a importância de se estudar a racionalização do trabalho, é considerado por muitos como o Pai da Administração.
1911 – Frank e Lilian Gilbreth – Ele Engenheiro sua esposa Psicóloga, percebe a importância do estudo dos tempos numa tarefa, com o Estudo dos Movimentos, cujo foco principal era o Recurso Humano no ambiente de trabalho.
1912 – Henry Gantt – Engenheiro que foi subordinado de Taylor, aplica os conceitos de recompensa não-monetários, seus gráficos e sistemas são largamente utilizados, inclusive em softwares modernos, o famoso Gráfico de Gantt”.
23
1913 – Henry Ford – Conhecido mundialmente pela sua produção de automóveis, foi o responsável pela alteração da produção de montagem em massa, criando uma Linha de Montagem Móvel, para seus automóveis. 
24
1939-1945 – II Guerra Mundial – Alterou as necessidades finais das indústrias, criando um avanço no Campo Gerencial.
1957 – DuPont – Duas filosofias muito parecidas são desenvolvidas em separado, mas de acordo com esta semelhança são utilizadas na prática de forma conjunta o CPM / PERT – Critical Path Method e o Progam Evaluation and Review Techique.
1924 – Walter Shewhart – Aplica modelos estatísticos com a importância do Controle da Qualidade, por amostragem.
25
1960 – George Plossi e Oliver Wight – Desenvolvem nos EUA do pós Guerra um planejamento baseado nos pedidos existentes. Este estudo originou o MRP – Material Requirement Planning. 
1970 – Taiichi Ohno e Eiji Toyoda – Aplicam diversos conceitos na fabrica de automóveis Toyota no Japão, que fica conhecido mundialmente pelo termo JIT – Just In Time, onde a ênfase é produzir com o máximo de eficiência e qualidade.
26
1980 – Taiichi Ohno – Tambem cria a filosofia KanBan, onde a fabricação é coordenada por cartões que controlam o fluxo de produção.
1990 – Internet – Alterou toda a sistemática de acesso à informação.
1908 a 1927 – Modelo Ford T – Linha de montagem Ford
 1924, o conceito de qualidade deu um salto com Walter A. Shewart -Gráficos de Controle (estatística à realidade produtiva) + o Ciclo PDCA criado por Fayol, melhorado por Shewart.
CICLO PDCA (Walter A. Shewart) prega o que?
Fazer um plano de ação
Agir (fazer o plano acontecer)
Checar (medir os resultados)
Readequar (fazer um novo plano)
Prof.Fernando Campos
Disciplina-ENG092 2S2011
28
1924, o Conceito de Qualidade deu um salto com Walter A. Shewart -Gráficos de Controle (estatística à realidade produtiva) + o Ciclo PDCA.
Déc 1930 – O conceito de qualidade evoluiu bastante com o sistema de medidas, das ferramentas de Controle Estatístico do Processo (CEP) e do surgimento de normas específicas para essa área. 
	Eliminou-se elevados custos indiretos advindos da inspeção 100%, devido técnicas que surgiram de amostragem.
 Segundo Montgomery (2004), o CEP pode ser aplicado a qualquer processo, e suas sete principais ferramentas são: 1- Apresentação em histogramas ou ramo-e-folhas; 2- Folha de controle ou de verificação; 3- Gráfico de Pareto; 4-Diagrama de causa e efeito; 5- Diagrama de concentração de defeito; 6- Diagrama de dispersão e, 7- Gráfico de controle
1924, o Conceito de Qualidade deu um salto com Walter A. Shewart -Gráficos de Controle (estatística à realidade produtiva) + o Ciclo PDCA.
Déc 1930 – O conceito de qualidade evoluiu bastante com o sistema de medidas, das ferramentas de Controle Estatístico do Processo (CEP) e do surgimento de normas específicas para essa área. 
	Eliminou-se elevados custos indiretos advindos da inspeção 100%, devido técnicas que surgiram de amostragem.
 Segundo Montgomery (2004), o CEP pode ser aplicado a qualquer processo, e suas sete principais ferramentas são: 1- Apresentação em histogramas ou ramo-e-folhas; 2- Folha de controle ou de verificação; 3- Gráfico de Pareto; 4-Diagrama de causa e efeito; 5- Diagrama de concentração de defeito; 6- Diagrama de dispersão e, 7- Gráfico de controle
Déc 1930 – Elton Mayo e a Escola de Relações Humanas questionavam a alienação no trabalho e a importância da participação do trabalhador.
 Juntamente com os trabalhos de Maslow, McGregor e Herzberg nas décadas seguintes, sobre motivação humana, teve grande influência nos programas de qualidade no período pós-guerra, em especial na composição do Modelo Japonês.
1903 --------------------------------------------- Administração Científica
 1909 ------------------------------------------- Teoria da Burocracia
 1916 ---------------------------------------- Teoria Clássica
 1932 -------------------------------------- Teoria Relações Humanas
 1947 ----------------------------------- Teoria Estruturalista
 1951 --------------------------------- Teoria dos Sistemas
 1953 ------------------------------ Abordagem Sociotécnica
 1954 ---------------------------- Teoria Neoclássica
 		 1957 ---------------------- Teoria Comportamental
 		 1962 ------------------- D. Organizacional
 		 1972 ----------------- Teoria da Contingência	
 			 1990 -------------- Novas Abordagens	
1951 – Juran lançou a publicação Planning and Practices in Quality Control e Armand Feigenbaum foi o primeiro a tratar a qualidade de forma SISTÊMICA nas organizações, formulando o Sistema de Controle de Qualidade Total (TQC – Total Quality Control) -> influenciou o modelo proposto pela ISO- Série ISO 9000 (1987).
1957 – Crosby lançou o Programa ZERO DEFEITO
Enfoque:Qualidade no gerenciamento e Custos na qualidade.
Principais idéias: 
Qualidade e conformidade com requisitos; - Zero defeitos = fazer certo da primeira vez.
Enquanto isso, nesse mesmo período (1945 – 1957), do outro lado do mundo, o Japão lutava pela RECONSTRUÇÃO do pós-guerra. 
Estiveram no Japão nesse período DEMING e JURAN – teóricos que influenciaram o modelo japonês (Controle de Qualidade Amplo Empresarial e foram influenciados por ele.
Deming - Tinha forte orientação estatística e foco no controle da qualidade, mas em sua estada no Japão incorporou aspectos relacionados à participação dos trabalhadores e da alta gerência como fundamentais para boa Gestão da Qualidade.
Juran tinha como área principal de enfoque a Qualidade no Projeto e Qualidade na manufatura.
IDÉIAS PRINCIPAIS: -Gerenciamento pela trilogia: planejamento, controle e aperfeiçoamento da qualidade; Conceito FORNECEDOR X CLIENTE dentro da espiral qualidade; -Qualidade como satisfação em relação ao produto pela adequação ao uso e ausência de falhas.
Anos 90
A partir dos Anos 70
Anos 80Modernização do parque tecnológico brasileiro 
Abertura política
Liberação dos mercados
EMPRESAS
Preocupação com a competitividade em mercados abertos
Preocupação com os saltos de produtividade daí advindos em curto espaço de tempo
Anos 2001 
Palavra-chave do séc XXI
“MUDANÇA” 
(isso sim é permanente)
Círculos de
Controle de qualidade
SÉCULO XX 
Administração da Produção (AP) significa:
Compreender técnicas e conceitos aplicáveis à tomada de decisões nas funções de produção (empresas industriais) e operações (empresas de serviços).
Os conceitos e técnicas que fazem parte do objetivo da AP dizem respeito às funções administrativas clássicas (Planejamento, Organização, Direção e Controle), aplicadas às atividades envolvidas com a produção física de um produto ou à prestação de um serviço.
APO:
É um assunto, acima de tudo, prático, que trata de PROBLEMAS REAIS.
Ausência de erro 
Rapidez
Eficiente processamento de informações
Exemplo -> Um Banco, possui 3 Objetivos centrais:
37
 Em cada empresa, departamentos, áreas ou setores; existirão diversos fatores que irão afetar de uma forma ou de outra a nossa Administração.
FATORES QUE AFETAM A APO
É claro que não existirá uma formula mágica e nem um modelo único, pois tudo é muito dinâmico e cada caso deve ser estudado individualmente, aqui iremos destacar os principais e repare que em cada um deles existem seus próprios fatores ainda mais específicos.
38
PRODUTIVIDADE
Todos os gestores são cobrados em razão da Produtividade, os resultados são hoje perseguidos como nunca foram. Em alguns casos estes resultados ligados a produtividade é que servirão de parâmetro para pagamentos, royalties, contribuições e salários.
39
CAPACIDADE
É um dos fatores mais paradoxos, pois ao mesmo tempo em que possuir uma capacidade excelente ou não possuir esta capacidade, são um problema e cada um com o seu grau de dificuldade e com as suas consequências. para possuí-la.
40
FINANÇAS
Todas as atividades de uma empresa passam necessariamente por esta necessidade. A saúde financeira pode viabilizar ou não os negócios, as atividades, os setores e até mesmo são decisivos para a sobrevivência no mercado, cada vez mais competitivo. além de serem o principal alvo nos negócios.
41
RECURSOS HUMANOS
São pessoas que fazem os processos funcionarem, e mesmo com a automação cada vez mais presente no nosso mundo, são pessoas que as controlam ou operam.
42
CUSTOS
Sejam eles custos de Produção / Operações, custos de Mão-de-obra, custo de Investimento, custo Financeiro, Custo de aquisição ou qualquer outro custo, são hoje o principal alvo dos gestores. Aqui é que se ganha ou perde um jogo, como se diz popularmente.
43
TECNOLOGIA
Em alguns ramos e atividades eles são a peça chave do negócio, mas em alguns deles manter este desenvolvimento é tremendamente caro. A única certeza é que não existe mais nenhuma atividade que não seja suportada sem o emprego da tecnologia.
44
LOCALIZAÇÃO
 
 A localização de uma empresa é um fator determinante:
Deve favorecer a logística de distribuição para alguns segmentos. 
Ela pode ser fundamental em relação aos seus colaboradores.
Isenção de impostos. 
45
LAYOUT
Os layouts internos de uma produção afetam diretamente o resultado final. Ex.: Devemos evitar cruzamentos entre produtos acabados, com resíduos ou contaminados. Eles afetam inclusive até no potencial risco de acidentes.
46
ESTOQUES
Os estoques além do valor aplicado nas compras estarem ali parados, eles devem ser objeto de um tremendo esforço para controlarmos. Pois além do espaço físico, são utilizados equipamentos, temos seguros, vigilância, organização, limpeza, entre outros. 
47
OBJETIVOS DA APO
Identificar os processos e aplicar os conhecimentos específicos para melhorar o desempenho;
Compreender melhor as atividades dos gestores e saber quais as ferramentas gerenciais aplicar;
Conhecer os fundamentos de produtividade;
Saber os conceitos e a metodologia para poder avalizar cada tipo de processo, buscando um melhor resultado, empregando planejamento e controle;
48
Independente do ramo de atividade, tamanho, faturamento e outros, as atividades se relacionam entre si, saber ser eficiente com estes setores, melhorando a qualidade;
Entender um pouco mais sobre estes segmentos, pois é uma área que emprega uma quantidade enorme de mão-de-obra e cujo ramo de atividade é cada vez mais intenso e exigente;
49
Em função da globalização presente e em uma velocidade cada vez maior, todos nós usamos produtos ou serviços em diferentes escalas e níveis, conforme a nossa capacidade financeira. Estar preparado para esta competição é vital;
50
O que é estratégia?
	De forma simplificada, podemos dizer que Estratégia é a forma como pretendemos atingir as metas, desenvolvendo um conjunto integrado de ações para assegurar uma vantagem competitiva sustentável.
Ação sem estratégia é mero passatempo, estratégia sem ação é apenas um sonho.
A produção e a Estratégia Corporativa da Empresa
 
Consumidores
Input
E s t r a t é g i a
A produção deve apoiar a estratégia desenvolvendo objetivos e políticas apropriados aos recursos que administra, fazendo a estratégia acontecer, transformando decisões estratégicas em realidade operacional e devendo oferecer os meios para a obtenção de vantagem competitiva.
(SLACK et al.,1999).
Organização: as três funções 
principais e as três funções de apoio
Administração da Produção
Contabilidade
e finanças
Marketing
Compras
Engenharia/
Suporte técnico
Recursos Humanos
(SLACK et al.,1999).
REQUISITOS DE MERCADO
1- Qualidade
2- Velocidade
3- Confiabilidade
4- Flexibilidade
5- Custo
RECURSOS DE OPERAÇÕES
Capacidade
Redes de Suprimentos
Tecnologia e Processo
D&Organização
De baixo para cima
Sentido emergente do que a estratégia deveria ser
Experiência Operacional
 Estratégia Corporativa
 Estratégia do Negócio
 De cima para baixo
(SLACK; LEWIS, 2009).
Deve refletir quatro perspectivas
)
Os requisitos de Mercado passam a ser Objetivos de Desempenho da Empresa
COMPETITIVIDADE NO MERCADO
Objetivos de Desempenho
1- Qualidade
2- Velocidade
3- Confiabilidade
4- Flexibilidade
5- Custo
ESTRATÉGIA
Áreas de Decisão da Empresa
Uso dos Recursos
CAPACIDADE
REDES DE SUPRIMENTOS
TECNOLOGIA E PROCESSO
DESENVOLVIMENTO E ORGANIZAÇÃO
CONFIABILIDADE E FALHA 
Preço baixo
Fatores Competitivos(que definemas exigências dos clientes)
Se osconsumidores valorizam estes...
Objetivosde desempenho
Então, a operação precisará ser excelentes nestes ...
Custo
Qualidade alta
Qualidade
Entrega rápida
Rapidez/velocidade
Entrega confiável
Confiabilidade
Produtos e serviços inovadores
Flexibilidade (produto/serviço)
Ampla gama de produtos e serviços
Flexibilidade (Mix ou composto de produtos)
Habilidade de mudar a quantidade ou o prazo de entrega dos produtos e serviços
Flexibilidade
(volume e/ou entrega)
Como determinar a importância relativa dos fatores que definem as exigências dos clientes?
Distinguir os fatores ganhadores de pedidos (razões-chave para comprar o produto) dos fatores qualificadores
Fatores ganhadores de pedido
Fatores que direta e significativamente contribuem para a realização de um negócio, para conseguir um pedido.
Qualificadores
Podem não ser os principais determinantes do sucesso competitivo, mas são importantes de outra forma. São aqueles aspectos da competitividade nos quais o desempenho da produção deve estar acima de um nível determinado, para ser sequer considerado pelo cliente.
Estratégia Original
Estratégia do Concorrente
Ganhadores de pedidos
Entrega rápida
Qualificadores
Gama de produtos/serviço
Preço
Objetivos de desempenho
Velocidade
Ganhadores de pedidos
Entrega rápida
Gama de produtos/serviço
Qualificadores
Preço
Objetivos de desempenho
Velocidadee flexibilidade
Estratégia Alternativa 1
Ganhadores de pedidos
Entregamais rápida
Qualificadores
Gama de produtos/serviços
PreçoObjetivos de desempenho
Velocidade
Estratégia Alternativa 2
Ganhadores de pedidos
Preço
Qualificadores
Entrega mais rápida
Gamade produtos/serviços
Objetivos de desempenho
Custo
A função produção contribui para se atingir a idéia de vantagem baseada em produção através de 
5 objetivos de desempenho:
Cinco Objetivos de Desempenho:
Fazer certo na primeira vez, isto é, não cometer erros.
Fazer as coisas com rapidez, minimizando o tempo entre o consumidor solicitar os bens e serviços e recebê-los.
Fazer as coisas no tempo para manter os compromissos de entrega assumidos com os consumidores.
Estar em condições de mudar rapidamente para atender as exigências dos consumidores. 
Fazer as coisas o mais barato possível.
Objetivos empresariais
Indicam a direção para o planejamento da empresa e servem como guia para a tomada de decisões e para a avaliação dos resultados obtidos. Ex. aumentar o lucro, participação no mercado, nr. de unidades...
Os objetivos são divididos em curto, médio e longo prazo.
A adm. da produção se preocupa com o Planejamento, a Organização, a Direção e o Controle das operações produtivas, a fim de harmonizar com os objetivos da empresa. 
 
Objetivos empresariais
O Planejamento estabelece ações que devem ser seguidas para atingir os objetivos estabelecidos, classificados em nível estratégico, tático e operacional. Organização é o processo de combinar os recursos produtivos para obter o melhor aproveitamento possível. Direção, é o processo de transformar planos em atividades concretas, designando tarefas e responsabilidades aos funcionários. Controle, envolve a avaliação dos desempenho dos empregados, dos setores e da empresa como um todo e aplicação de medidas corretivas se necessárias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HEIZER,Jaye Render Barry. Administração de operações: bens e
serviços. Rio de janeiro, LCT, 2001.
SLACK, Nigel. Administração da produção. São Paulo, Atlas, 2008.
RITZMAN, Larry P.; KRAJEWSKI, Lee J.Administração da Produção e Operações. São Paulo: PearsonPrenticeHall, 2009
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CORRÊA, Henrique Luiz; CORRÊA, Carlos A.Administração de produção e operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2009.
GAITHER, Norman; FRAZIER,Greg.Administração da produção e operações. Tradução José Carlos Barbosa dos Santos. São Paulo: Pioneira, 2002.
MOREIRA, Daniel Augusto.Administração da produção e operações. São Paulo:CengageLearning, 2011.
PEINADO, Jurandir; GRAEML, Alexandre Reis. Administraçãodaprodução: operações de serviços. Curitiba:UnicenP, 2007.
STEVENSON, William J.Administração das operações de produção. Rio de Janeiro: LTC, c2001.

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