Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES ANA MARIA ZEN DE FREITAS 2014 1 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES (APO) CONCEITO DA APO ; O ESTUDO DA APO; MARCOS HISTÓRICOS; FATORES QUE AFETAM A APO; OBJETIVOS DA APO; 2 Administração da Produção Diz respeito às atividades orientadas para a produção de um bem físico (produto) ou à prestação de um serviço. Campo de estudo dos conceitos e técnicas aplicáveis à tomada de decisões nas empresas industriais e de serviços. Distinção entre Produtos e Serviços Características Produto Serviço Produto Físico - tangível Intangível Transporte Comum Impossível Estoque Comum Impossível Padronização de insumos Comum Difícil Influência de Mão-de-obra Pequena a média Grande Padronização dos produtos Comum Difícil Grau de contato com o cliente Baixo Alto Modelo Conceitual Conceito e Características da APO Aplicação da APO O Administrador e a APO Figura 1: Relevância do Estudo da APO para o Administrador. Fonte: Adaptado de Gaither e Frazier (2001). Nota: Elaborado por Gonzalez (2012). Profª. Ana Maria Zen de Freitas Faculdade Estácio de Sá – ES Unidade I – Introdução a Administração da Produção e Operações Conceitos Qual o significado do termo Produção e Qual o significado da expressão Operações: Na literatura de APO? No campo empírico? Profª. Ana Maria Zen de Freitas Faculdade Estácio de Sá – ES Unidade I – Introdução a Administração da Produção e Operações Produção Produção é um sistema que transforma insumos em produtos e serviços. (GAITHER; FRAZIER, 2001). Processo de transformação (componentes) Insumos Clientes/ materiais Resultados Bens e serviços Profª. Ana Maria Zen de Freitas Administração da Produção (AP) Trata da maneira pela qual as organizações produzem bens e serviços. Termo usado para atividades, decisões e responsabilidades dos gerentes de produção. (SLACK et al.,1999; SLACK, 2008). Função Produção em diferentes organizações UmGerentede Produçãopode ser chamado de Ambiente de Gerente de Tráfego Distribuição GerenteAdministrativo UmHospital Gerentede Loja UmSupermercado (SLACK et al.,1999; SLACK, 2008). Etc... Etc... Modelo Geral da Administração da Produção Input Recursos a serem transformados Materiais Informações Consumidores Input Instalações Pessoal Input Recursos de transformação Bens e Serviços Output Projeto Estratégia e Produção Melhoria Planejamento e Controle Objetivos estratégicos da produção Papel e posição competitiva da produção (SLACK et al.,1999). Profª. Ana Maria Zen de Freitas anazen7@gmail.com Faculdade Estácio de Sá - ES 10 Predominantemente processadores de materiais Todas as operações de manufatura Empresas de mineração e extração Linha de embarque de containers Predominantemente processadores de informações Contadores Matriz de banco Unidade de pesquisa em Universidade Predominantemente processadores de consumidores Cabeleireiro Hotéis Hospital Transporte em massa rápido Teatro EXEMPLOS de Recursos Transformados Fronteiras da função produção: (b) definição A M P L A Contabilidade e finanças Compras Marketing Recursos Humanos Extensão da função produção Engenharia/ Suporte técnico Administração da Produção Desenvolvimento de produto e serviço Operações: É a atividade de gerenciamento de recursos e processos que produz e entrega mercadorias e serviços. (SLACK; LEWIS, 2009). Operações*: Operação Recursosde Input Processo de transformação Outputs Linhas Aérea Passageiros e Cargas transportados. Polícia Sociedadeprotegida Público com sentimento de segurança. (SLACK et al.,1999). - Aeronave - Equipe de terra - Passageiros - Bagagens Cargas Policiais Sistema de Computador Informações Público (cidadãos e criminosos). Movimentação de passageiros e cargas ao redor do mundo Prevenção de crimes Solução de crimes Prisão de criminosos Atividade de gerenciamento de recursos e processos que produz e entrega mercadorias e serviços - Policiais Sistema de Computador Informações Público (cidadãos e criminosos). Exercício Gráfica Porto de Containers Dentista Operações: Operação Recursosde Input Processo de transformação Outputs Gráfica Gráficos e designers Impressoras Papel, Tinta, etc. Design Impressão Encadernação Materiais impressos Portode Containers Naviose cargas Funcionários Equipamento de movimentação de containers Movimentação de cargas do naviopara o cais e vice-versa. Navioscarregados ou descarregados. Dentista Cirurgiõesdentistas Equipamento dentário; Pacientes Examee tratamento dentário Orientação preventiva Pacientes com dentes e gengivas saudáveis. Unidade I – Introdução a Administração da Produção e Operações 16 Marcos Históricos 1780 a 1860: 1860 a 1914: Revolução do carvão e do ferro Revolução do aço e da eletricidade REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 1ª 2ª SÉCULOS XVIII-XIX SÉCULOS XIX - XX Ainda resquícios do paradigma de que o Controle da qualidade era o PRODUTO e não o processo. No final do SÉCULO XIX Produção em larga escala, em massa, com modelo linha de montagem Customização substituída pela padronização --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1903 --------------------------------------------- Administração Científica 1909 ------------------------------------------- Teoria da Burocracia 1916 ---------------------------------------- Teoria Clássica 1932 -------------------------------------- Teoria Relações Humanas 1947 ----------------------------------- Teoria Estruturalista 1951 --------------------------------- Teoria dos Sistemas 1953 ------------------------------ Abordagem Sociotécnica 1954 ---------------------------- Teoria Neoclássica 1957 ---------------------- Teoria Comportamental 1962 ------------------- D. Organizacional 1972 ----------------- Teoria da Contingência 1990 -------------- Novas Abordagens As Principais Teorias da Administração: 1780 a 1860: 1860 a 1914: Revolução do carvão e do ferro Revolução do aço e da eletricidade REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 1ª 2ª SÉCULO xx SÉCULOS XVIII-XIX SÉCULOS XIX - XX Ainda resquícios do paradigma de que o Controle da qualidade era o PRODUTO e não o processo. No final do SÉCULO XIX Entre 1880 e 1890: fase em que surgem os gerentes assalariados no lugar dos donos ou famílias associadas. 1780 a 1860: 1860 a 1914: Revolução do carvão e do ferro Revolução do aço e da eletricidade REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 1ª 2ª SÉCULOS XVIII-XIX SÉCULOS XIX - XX As indústrias procuravam maior eficiência na produção, compras, distribuição e vendas. Passaram a controlar as matérias-primas através do seu próprio departamento de compras, adquirindo firmas fornecedoras e controlando a distribuição para vender direto ao varejista ou para o consumidor final. Grandes empresas americanas: Standard Oil e American Bell Telephone” Ocorreu uma onda de fusões de empresas como meio de UTILIZAÇÃO RACIONAL das fábricas e como meio de redução de preços. Entre 1880 e 1890: Revelou o crescimento dos impérios corporativos e a PREOCUPAÇÃO DOMINANTE se deslocou PARA OS RISCOS DO CONTINUADO CRESCIMENTO SEM UMA ORGANIZAÇÃO ADEQUADA. O final do SÉCULO XIX --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1903 --------------------------------------------- Administração Científica 1909 ------------------------------------------- Teoria da Burocracia 1916 ---------------------------------------- Teoria Clássica 1932 -------------------------------------- Teoria Relações Humanas 1947 -----------------------------------Teoria Estruturalista 1951 --------------------------------- Teoria dos Sistemas 1953 ------------------------------ Abordagem Sociotécnica 1954 ---------------------------- Teoria Neoclássica 1957 ---------------------- Teoria Comportamental 1962 ------------------- D. Organizacional 1972 ----------------- Teoria da Contingência 1990 -------------- Novas Abordagens As Principais Teorias da Administração: 1780 a 1860: 1860 a 1914: Revolução do carvão e do ferro Revolução do aço e da eletricidade REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 1ª 2ª SÉCULO xx SÉCULOS XVIII-XIX SÉCULOS XIX - XX Ainda resquícios do paradigma de que o Controle da qualidade era o PRODUTO e não o processo. No final do SÉCULO XIX 1908 a 1927 – Modelo Ford T – Linha de montagem Ford – único modelo e única cor preto Ao mesmo tempo, deixavam de ser priorizados conhecimentos das necessidades dos clientes e a participação do trabalhador, que eram bastante enfatizados no período artesanal. Mas, em 1924, o conceito de qualidade deu um salto com Walter A. Shewart -Gráficos de Controle 22 1911 – Frederick Taylor – Publica o livro “Princípios de Administração Científica”, onde dentre diversas teorias, se destaca a importância de se estudar a racionalização do trabalho, é considerado por muitos como o Pai da Administração. 1911 – Frank e Lilian Gilbreth – Ele Engenheiro sua esposa Psicóloga, percebe a importância do estudo dos tempos numa tarefa, com o Estudo dos Movimentos, cujo foco principal era o Recurso Humano no ambiente de trabalho. 1912 – Henry Gantt – Engenheiro que foi subordinado de Taylor, aplica os conceitos de recompensa não-monetários, seus gráficos e sistemas são largamente utilizados, inclusive em softwares modernos, o famoso Gráfico de Gantt”. 23 1913 – Henry Ford – Conhecido mundialmente pela sua produção de automóveis, foi o responsável pela alteração da produção de montagem em massa, criando uma Linha de Montagem Móvel, para seus automóveis. 24 1939-1945 – II Guerra Mundial – Alterou as necessidades finais das indústrias, criando um avanço no Campo Gerencial. 1957 – DuPont – Duas filosofias muito parecidas são desenvolvidas em separado, mas de acordo com esta semelhança são utilizadas na prática de forma conjunta o CPM / PERT – Critical Path Method e o Progam Evaluation and Review Techique. 1924 – Walter Shewhart – Aplica modelos estatísticos com a importância do Controle da Qualidade, por amostragem. 25 1960 – George Plossi e Oliver Wight – Desenvolvem nos EUA do pós Guerra um planejamento baseado nos pedidos existentes. Este estudo originou o MRP – Material Requirement Planning. 1970 – Taiichi Ohno e Eiji Toyoda – Aplicam diversos conceitos na fabrica de automóveis Toyota no Japão, que fica conhecido mundialmente pelo termo JIT – Just In Time, onde a ênfase é produzir com o máximo de eficiência e qualidade. 26 1980 – Taiichi Ohno – Tambem cria a filosofia KanBan, onde a fabricação é coordenada por cartões que controlam o fluxo de produção. 1990 – Internet – Alterou toda a sistemática de acesso à informação. 1908 a 1927 – Modelo Ford T – Linha de montagem Ford 1924, o conceito de qualidade deu um salto com Walter A. Shewart -Gráficos de Controle (estatística à realidade produtiva) + o Ciclo PDCA criado por Fayol, melhorado por Shewart. CICLO PDCA (Walter A. Shewart) prega o que? Fazer um plano de ação Agir (fazer o plano acontecer) Checar (medir os resultados) Readequar (fazer um novo plano) Prof.Fernando Campos Disciplina-ENG092 2S2011 28 1924, o Conceito de Qualidade deu um salto com Walter A. Shewart -Gráficos de Controle (estatística à realidade produtiva) + o Ciclo PDCA. Déc 1930 – O conceito de qualidade evoluiu bastante com o sistema de medidas, das ferramentas de Controle Estatístico do Processo (CEP) e do surgimento de normas específicas para essa área. Eliminou-se elevados custos indiretos advindos da inspeção 100%, devido técnicas que surgiram de amostragem. Segundo Montgomery (2004), o CEP pode ser aplicado a qualquer processo, e suas sete principais ferramentas são: 1- Apresentação em histogramas ou ramo-e-folhas; 2- Folha de controle ou de verificação; 3- Gráfico de Pareto; 4-Diagrama de causa e efeito; 5- Diagrama de concentração de defeito; 6- Diagrama de dispersão e, 7- Gráfico de controle 1924, o Conceito de Qualidade deu um salto com Walter A. Shewart -Gráficos de Controle (estatística à realidade produtiva) + o Ciclo PDCA. Déc 1930 – O conceito de qualidade evoluiu bastante com o sistema de medidas, das ferramentas de Controle Estatístico do Processo (CEP) e do surgimento de normas específicas para essa área. Eliminou-se elevados custos indiretos advindos da inspeção 100%, devido técnicas que surgiram de amostragem. Segundo Montgomery (2004), o CEP pode ser aplicado a qualquer processo, e suas sete principais ferramentas são: 1- Apresentação em histogramas ou ramo-e-folhas; 2- Folha de controle ou de verificação; 3- Gráfico de Pareto; 4-Diagrama de causa e efeito; 5- Diagrama de concentração de defeito; 6- Diagrama de dispersão e, 7- Gráfico de controle Déc 1930 – Elton Mayo e a Escola de Relações Humanas questionavam a alienação no trabalho e a importância da participação do trabalhador. Juntamente com os trabalhos de Maslow, McGregor e Herzberg nas décadas seguintes, sobre motivação humana, teve grande influência nos programas de qualidade no período pós-guerra, em especial na composição do Modelo Japonês. 1903 --------------------------------------------- Administração Científica 1909 ------------------------------------------- Teoria da Burocracia 1916 ---------------------------------------- Teoria Clássica 1932 -------------------------------------- Teoria Relações Humanas 1947 ----------------------------------- Teoria Estruturalista 1951 --------------------------------- Teoria dos Sistemas 1953 ------------------------------ Abordagem Sociotécnica 1954 ---------------------------- Teoria Neoclássica 1957 ---------------------- Teoria Comportamental 1962 ------------------- D. Organizacional 1972 ----------------- Teoria da Contingência 1990 -------------- Novas Abordagens 1951 – Juran lançou a publicação Planning and Practices in Quality Control e Armand Feigenbaum foi o primeiro a tratar a qualidade de forma SISTÊMICA nas organizações, formulando o Sistema de Controle de Qualidade Total (TQC – Total Quality Control) -> influenciou o modelo proposto pela ISO- Série ISO 9000 (1987). 1957 – Crosby lançou o Programa ZERO DEFEITO Enfoque:Qualidade no gerenciamento e Custos na qualidade. Principais idéias: Qualidade e conformidade com requisitos; - Zero defeitos = fazer certo da primeira vez. Enquanto isso, nesse mesmo período (1945 – 1957), do outro lado do mundo, o Japão lutava pela RECONSTRUÇÃO do pós-guerra. Estiveram no Japão nesse período DEMING e JURAN – teóricos que influenciaram o modelo japonês (Controle de Qualidade Amplo Empresarial e foram influenciados por ele. Deming - Tinha forte orientação estatística e foco no controle da qualidade, mas em sua estada no Japão incorporou aspectos relacionados à participação dos trabalhadores e da alta gerência como fundamentais para boa Gestão da Qualidade. Juran tinha como área principal de enfoque a Qualidade no Projeto e Qualidade na manufatura. IDÉIAS PRINCIPAIS: -Gerenciamento pela trilogia: planejamento, controle e aperfeiçoamento da qualidade; Conceito FORNECEDOR X CLIENTE dentro da espiral qualidade; -Qualidade como satisfação em relação ao produto pela adequação ao uso e ausência de falhas. Anos 90 A partir dos Anos 70 Anos 80Modernização do parque tecnológico brasileiro Abertura política Liberação dos mercados EMPRESAS Preocupação com a competitividade em mercados abertos Preocupação com os saltos de produtividade daí advindos em curto espaço de tempo Anos 2001 Palavra-chave do séc XXI “MUDANÇA” (isso sim é permanente) Círculos de Controle de qualidade SÉCULO XX Administração da Produção (AP) significa: Compreender técnicas e conceitos aplicáveis à tomada de decisões nas funções de produção (empresas industriais) e operações (empresas de serviços). Os conceitos e técnicas que fazem parte do objetivo da AP dizem respeito às funções administrativas clássicas (Planejamento, Organização, Direção e Controle), aplicadas às atividades envolvidas com a produção física de um produto ou à prestação de um serviço. APO: É um assunto, acima de tudo, prático, que trata de PROBLEMAS REAIS. Ausência de erro Rapidez Eficiente processamento de informações Exemplo -> Um Banco, possui 3 Objetivos centrais: 37 Em cada empresa, departamentos, áreas ou setores; existirão diversos fatores que irão afetar de uma forma ou de outra a nossa Administração. FATORES QUE AFETAM A APO É claro que não existirá uma formula mágica e nem um modelo único, pois tudo é muito dinâmico e cada caso deve ser estudado individualmente, aqui iremos destacar os principais e repare que em cada um deles existem seus próprios fatores ainda mais específicos. 38 PRODUTIVIDADE Todos os gestores são cobrados em razão da Produtividade, os resultados são hoje perseguidos como nunca foram. Em alguns casos estes resultados ligados a produtividade é que servirão de parâmetro para pagamentos, royalties, contribuições e salários. 39 CAPACIDADE É um dos fatores mais paradoxos, pois ao mesmo tempo em que possuir uma capacidade excelente ou não possuir esta capacidade, são um problema e cada um com o seu grau de dificuldade e com as suas consequências. para possuí-la. 40 FINANÇAS Todas as atividades de uma empresa passam necessariamente por esta necessidade. A saúde financeira pode viabilizar ou não os negócios, as atividades, os setores e até mesmo são decisivos para a sobrevivência no mercado, cada vez mais competitivo. além de serem o principal alvo nos negócios. 41 RECURSOS HUMANOS São pessoas que fazem os processos funcionarem, e mesmo com a automação cada vez mais presente no nosso mundo, são pessoas que as controlam ou operam. 42 CUSTOS Sejam eles custos de Produção / Operações, custos de Mão-de-obra, custo de Investimento, custo Financeiro, Custo de aquisição ou qualquer outro custo, são hoje o principal alvo dos gestores. Aqui é que se ganha ou perde um jogo, como se diz popularmente. 43 TECNOLOGIA Em alguns ramos e atividades eles são a peça chave do negócio, mas em alguns deles manter este desenvolvimento é tremendamente caro. A única certeza é que não existe mais nenhuma atividade que não seja suportada sem o emprego da tecnologia. 44 LOCALIZAÇÃO A localização de uma empresa é um fator determinante: Deve favorecer a logística de distribuição para alguns segmentos. Ela pode ser fundamental em relação aos seus colaboradores. Isenção de impostos. 45 LAYOUT Os layouts internos de uma produção afetam diretamente o resultado final. Ex.: Devemos evitar cruzamentos entre produtos acabados, com resíduos ou contaminados. Eles afetam inclusive até no potencial risco de acidentes. 46 ESTOQUES Os estoques além do valor aplicado nas compras estarem ali parados, eles devem ser objeto de um tremendo esforço para controlarmos. Pois além do espaço físico, são utilizados equipamentos, temos seguros, vigilância, organização, limpeza, entre outros. 47 OBJETIVOS DA APO Identificar os processos e aplicar os conhecimentos específicos para melhorar o desempenho; Compreender melhor as atividades dos gestores e saber quais as ferramentas gerenciais aplicar; Conhecer os fundamentos de produtividade; Saber os conceitos e a metodologia para poder avalizar cada tipo de processo, buscando um melhor resultado, empregando planejamento e controle; 48 Independente do ramo de atividade, tamanho, faturamento e outros, as atividades se relacionam entre si, saber ser eficiente com estes setores, melhorando a qualidade; Entender um pouco mais sobre estes segmentos, pois é uma área que emprega uma quantidade enorme de mão-de-obra e cujo ramo de atividade é cada vez mais intenso e exigente; 49 Em função da globalização presente e em uma velocidade cada vez maior, todos nós usamos produtos ou serviços em diferentes escalas e níveis, conforme a nossa capacidade financeira. Estar preparado para esta competição é vital; 50 O que é estratégia? De forma simplificada, podemos dizer que Estratégia é a forma como pretendemos atingir as metas, desenvolvendo um conjunto integrado de ações para assegurar uma vantagem competitiva sustentável. Ação sem estratégia é mero passatempo, estratégia sem ação é apenas um sonho. A produção e a Estratégia Corporativa da Empresa Consumidores Input E s t r a t é g i a A produção deve apoiar a estratégia desenvolvendo objetivos e políticas apropriados aos recursos que administra, fazendo a estratégia acontecer, transformando decisões estratégicas em realidade operacional e devendo oferecer os meios para a obtenção de vantagem competitiva. (SLACK et al.,1999). Organização: as três funções principais e as três funções de apoio Administração da Produção Contabilidade e finanças Marketing Compras Engenharia/ Suporte técnico Recursos Humanos (SLACK et al.,1999). REQUISITOS DE MERCADO 1- Qualidade 2- Velocidade 3- Confiabilidade 4- Flexibilidade 5- Custo RECURSOS DE OPERAÇÕES Capacidade Redes de Suprimentos Tecnologia e Processo D&Organização De baixo para cima Sentido emergente do que a estratégia deveria ser Experiência Operacional Estratégia Corporativa Estratégia do Negócio De cima para baixo (SLACK; LEWIS, 2009). Deve refletir quatro perspectivas ) Os requisitos de Mercado passam a ser Objetivos de Desempenho da Empresa COMPETITIVIDADE NO MERCADO Objetivos de Desempenho 1- Qualidade 2- Velocidade 3- Confiabilidade 4- Flexibilidade 5- Custo ESTRATÉGIA Áreas de Decisão da Empresa Uso dos Recursos CAPACIDADE REDES DE SUPRIMENTOS TECNOLOGIA E PROCESSO DESENVOLVIMENTO E ORGANIZAÇÃO CONFIABILIDADE E FALHA Preço baixo Fatores Competitivos(que definemas exigências dos clientes) Se osconsumidores valorizam estes... Objetivosde desempenho Então, a operação precisará ser excelentes nestes ... Custo Qualidade alta Qualidade Entrega rápida Rapidez/velocidade Entrega confiável Confiabilidade Produtos e serviços inovadores Flexibilidade (produto/serviço) Ampla gama de produtos e serviços Flexibilidade (Mix ou composto de produtos) Habilidade de mudar a quantidade ou o prazo de entrega dos produtos e serviços Flexibilidade (volume e/ou entrega) Como determinar a importância relativa dos fatores que definem as exigências dos clientes? Distinguir os fatores ganhadores de pedidos (razões-chave para comprar o produto) dos fatores qualificadores Fatores ganhadores de pedido Fatores que direta e significativamente contribuem para a realização de um negócio, para conseguir um pedido. Qualificadores Podem não ser os principais determinantes do sucesso competitivo, mas são importantes de outra forma. São aqueles aspectos da competitividade nos quais o desempenho da produção deve estar acima de um nível determinado, para ser sequer considerado pelo cliente. Estratégia Original Estratégia do Concorrente Ganhadores de pedidos Entrega rápida Qualificadores Gama de produtos/serviço Preço Objetivos de desempenho Velocidade Ganhadores de pedidos Entrega rápida Gama de produtos/serviço Qualificadores Preço Objetivos de desempenho Velocidadee flexibilidade Estratégia Alternativa 1 Ganhadores de pedidos Entregamais rápida Qualificadores Gama de produtos/serviços PreçoObjetivos de desempenho Velocidade Estratégia Alternativa 2 Ganhadores de pedidos Preço Qualificadores Entrega mais rápida Gamade produtos/serviços Objetivos de desempenho Custo A função produção contribui para se atingir a idéia de vantagem baseada em produção através de 5 objetivos de desempenho: Cinco Objetivos de Desempenho: Fazer certo na primeira vez, isto é, não cometer erros. Fazer as coisas com rapidez, minimizando o tempo entre o consumidor solicitar os bens e serviços e recebê-los. Fazer as coisas no tempo para manter os compromissos de entrega assumidos com os consumidores. Estar em condições de mudar rapidamente para atender as exigências dos consumidores. Fazer as coisas o mais barato possível. Objetivos empresariais Indicam a direção para o planejamento da empresa e servem como guia para a tomada de decisões e para a avaliação dos resultados obtidos. Ex. aumentar o lucro, participação no mercado, nr. de unidades... Os objetivos são divididos em curto, médio e longo prazo. A adm. da produção se preocupa com o Planejamento, a Organização, a Direção e o Controle das operações produtivas, a fim de harmonizar com os objetivos da empresa. Objetivos empresariais O Planejamento estabelece ações que devem ser seguidas para atingir os objetivos estabelecidos, classificados em nível estratégico, tático e operacional. Organização é o processo de combinar os recursos produtivos para obter o melhor aproveitamento possível. Direção, é o processo de transformar planos em atividades concretas, designando tarefas e responsabilidades aos funcionários. Controle, envolve a avaliação dos desempenho dos empregados, dos setores e da empresa como um todo e aplicação de medidas corretivas se necessárias. BIBLIOGRAFIA BÁSICA HEIZER,Jaye Render Barry. Administração de operações: bens e serviços. Rio de janeiro, LCT, 2001. SLACK, Nigel. Administração da produção. São Paulo, Atlas, 2008. RITZMAN, Larry P.; KRAJEWSKI, Lee J.Administração da Produção e Operações. São Paulo: PearsonPrenticeHall, 2009 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CORRÊA, Henrique Luiz; CORRÊA, Carlos A.Administração de produção e operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2009. GAITHER, Norman; FRAZIER,Greg.Administração da produção e operações. Tradução José Carlos Barbosa dos Santos. São Paulo: Pioneira, 2002. MOREIRA, Daniel Augusto.Administração da produção e operações. São Paulo:CengageLearning, 2011. PEINADO, Jurandir; GRAEML, Alexandre Reis. Administraçãodaprodução: operações de serviços. Curitiba:UnicenP, 2007. STEVENSON, William J.Administração das operações de produção. Rio de Janeiro: LTC, c2001.
Compartilhar