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Unidade I – Introdução a Administração da Produção e Operações 1 Unidade VII – Sistemas de Planejamento e Controle da Produção PARTE 2 Conteúdo Programático – Unidade VII 7. Sistemas de Planejamento e Controle da Produção -OK 7.1 Introdução aos Sistemas de Planejamento e Controle da Produção - OK 7.2 Administração de Estoques Objetivos da Aula Entender o que é, por que é necessário, desvantagens e como deve ser controlado o estoque. Estoques - conceituação São ativos circulantes, bens e direitos destinados a se transformar em disponível, isto é, em dinheiro, a curto prazo. Composição dos materiais que não são utilizados em determinado momento, mas que existem em função de futuras necessidades. Estoque – e sua relevância = Estoque de segurança Protege a empresa contra imprevistos na demanda e no suprimento = Estoque hedge Protege a empresa contra eventualidades que envolvem especulações de mercado relacionados à greves, aumento de preços, situações políticas e econômicas instáveis Garante a produção dos produtos que atendem a demanda sazonal = Estoque Sazonal Estoque demasiado e por longo tempo Estoque insuficiente ou atrasado Aluguel do espaço do depósito Salários do pessoal do depósito Seguro contra incêndio e roubo Máquinas e equipamentos de movimentação, etc. Parada da produção, e a consequente perda da confiabilidade Administração de estoques CONFLITO Aumentar o volume e a disponibilidade do estoque Reduzir estoques Lembrar que os estoques constituem um vínculo entre as etapas do processo de compra e venda (no processo de comercialização em empresas comerciais) e as etapas de compra, transformação e venda (no processo de produção das empresas industriais). Flexibilidade dos estoques Os estoques funcionam como amortecedores das entradas e saídas entre as etapas dos processos de comercialização e produção, ... ... Pois minimizam os efeitos de erros de planejamento e as oscilações inesperadas de oferta e procura, ao mesmo tempo em que isolam ou diminuem a interdependência das diversas partes da organização empresarial ou a dependência em relação aos fornecedores. À medida que os estoques caminham pelo processo produtivo, eles aumentam gradativamente sua liquidez, pois vão se aproximando do produto acabado, que pode ser finalmente vendido e transformado em moeda corrente. Cliente Distribuidor Fabricante Fornecedor Varejista Processo produtivo Matérias-primas Materiais em processamento Materiais semi-acabados Materiais acabados ou componentes Produtos acabados MRP – MATERIAL REQUIREMENT PLANNING Sistema integrado que tem seu ponto de partida na Demanda Dependente. Serve para proporcionar uma visão geral das necessidades de materiais. Determinada pelas Decisões de produção Planejamento dos Recursos da Manufatura MRP II – Manufacturing Resources Planning Software que parte do Plano Mestre que integra: -> estoques de materiais, -> estoques de componentes, -> lista de materiais, -> restrições de mão-de-obra, -> disponibilidade de equipamentos, -> gera as necessidades de compras e até mesmo as ordens de compra para os itens fornecidos por terceiros e -> ordens de produção para as necessidades de fabricação própria. MRP II envolve os seguintes parâmetros A quantidade mínima que se deseja manter no estoque. A quantidade em que o item é produzido internamente ou fornecido por terceiros. O prazo de entrega (lead time) = tempo previsto para a produção de lotes ou para a entrega de pedidos feitos. Quantidade disponível de um item quando se faz o Planejamento (estoque em mãos). MRP II envolve os seguintes parâmetros Estoque que está disponível no fim de cada semana. Quantidades que devem ser produzidas ou compradas. Períodos (geralmente em semanas) consecutivos de planejamento. Quantidades encomendadas e cuja entrega está prevista para o período planejado (recebimentos previstos). Quantidade que deve ser pedida e a semana em que deve ser efetuada (Liberação de Ordem) EDI Eletronic Data Interchange (EDI) ou Intercâmbio Eletrônico de Dados é uma tecnologia capaz de sistematizar a troca de informações entre os níveis da estrutura – eficaz para o compartilhamento da informação (FIORIOLLI, 2007). CPFR Para obter o aumento do nível de integração da cadeia de suprimentos, a ferramenta mais indicada é o Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment (CPFR) ou Planejamento, Previsão e Ressuprimento Colaborativos (BOONE; GANESCHAN (2000) Apud FIORIOLLI, 2007), ... ... pois ela exige o planejamento conjunto das informações de curto prazo e longo prazo que são ligadas às previsões de demanda e também às atividades de transporte, elaboração de planos de produção e geração de pedidos ao longo da cadeia. (a) Negociação e montagem do acordo de colaboração entre os participantes (b) Criação de um plano de negócios conjunto ( c) Geração das Previsões de Demanda (f) Elaboração da previsão de pedidos. (e) Análise Conjunta e identificação de soluções para as exceções do item (d) (d) Identificação das exceções às previsões de demanda (g) Identificação das exceções às previsões de pedidos. (h) Análise Conjunta e Identificação de soluções para as exceções do item (g) (i) Geração dos pedidos FIGURA 1: Etapas da implantação da ferramenta CPFR Fonte: Adaptado de Fioriolli (2007). CPFR - Planejamento, Previsão e Ressuprimento Colaborativos CAUSAS (Categorias de medidas preditivas) MEIOS PARA COMBATÊ-LO (A - E) COLABORAÇÃO NA CADEIA (TUMMALA, PHILLIPS; JHONSON, 2006). + (A - E) CPFR (FIORIOLLI, 2007). + (D) POLÍTICA DE PREÇOS BAIXOS SEMPRE (COELHO, FOLLMANN; RODRIGUES, 2007). (A- E) ALINHAMENTO DA ESTRATÉGIA (LEE PADMANABHAN; WHANG, 2004). + + (E) CONTRATOS DE FORNECEIMENTO (LEE PADMANABHAN; WHANG, 2004). Atrasos na transferência de informações acerca da demanda e atraso da transferência física dos produtos ao longo da CS (FORRESTER, 1961). A cada fase da cadeia, estoques independentes agem como reversas que distorcem as exigências, ocultando dos fornecedores a demanda real (McCORMACK; BRONZO OLIVEIRA, 2010). Aumento do tamanho do pedido por parte do varejista elevará seus estoques COELHO, FOLLMANN; RODRIGUES, 2007). Aumento do pedido por parte do cliente, para ratear custos de transporte; redução do número máximo de compras (COELHO, FOLLMANN; RODRIGUES, 2007). Épocas para promoções faz com que os pedidos sejam sempre feitos neste período (COELHO, FOLLMANN; RODRIGUES, 2007). (A) PROCESSAMENTO DA PREVISAO DA DEMANDA (LEE; PADMANABHAN; VHANG, 1997, 2004) (B) JOGO DA ESCASSEZ POR PARTE DO VAREJISTA (LEE; PADMANABHAN ; VHANG, 1997, 2004) (C) O TAMANHO DO PEDIDO (LEE; PADMANABHAN; VHANG, 1997, 2004) (D) FLUTUAÇÕES DE PREÇO (LEE; PADMANABHAN ;VHANG, 1997, 2004) (E) POLÍTICA DE ESTOQUES (LEE; PADMANABHAN;VHANG, 2004) EFEITO CHICOTE (Eventos ao longo da cadeia) EC = amplificação da variabilidade dos pedidos encaminhados aos fornecedores . Reflita sobre a seguinte afirmação: “Embora um índice alto de giro de estoque possa representar um fator positivo para a empresa, ele não pode ser avaliado isoladamente”. Explique a afirmação acima Exercício Responda se (V) verdadeiro ou (F) Falso: A formação de estoques justifica-se na medida em que sempre será melhor ter o produto nas mãos dos clientes. A lista de materiais constitui a espinha dorsal do MRP, e o MRP fornece ao setor de compras a relação dos itens a serem comprados, graças ao pessoal de Engenharia que alimenta a lista. O MRP é um software destinado a processar todos os dados referentes aos itens dos produtos para verificar se há estoque suficiente ou lista de itens faltantes. O estoque é criado para compensar diferenças de ritmo entre fornecimento e demanda. (SLACK, CHAMBERS, JOHNSTON, 2009). Push (empurrar) Pull (Puxar) No período de EXECUÇÃO de um processo Pull - a demanda é conhecida com certeza. No período de EXECUÇÃO de um processo Push - a demandaNÃO é conhecida e deve ser prevista. Processos realizados em antecipação à demanda Processos realizados em reação ao pedido da demanda Sistema de Planejamento e Controle Push (empurrar) Pull (Puxar) Cliente Distribuidor Fabricante Fornecedor Varejista Push = processo de antecipação aos pedidos dos clientes Pull = processo acionado a partir dos pedidos dos clientes JIT MRP REFERÊNCIAS – Unidade VII FASCÍCULO – CAP 6 – Estoques. páginas 135- 141. SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da Produção. Terceira Edição. Editora Atlas. 2009. (Capítulo 12, p.355)
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