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Recomendação Proteica na Doença Renal Crônica | Nutrição Clínica Alessandra Fortes Recomendação Proteica na Doença Renal Crônica Recomendação Proteica na Doença Renal Crônica | Nutrição Clínica Alessandra Fortes Sobre a recomendação para ingestão de proteínas para pacientes com doença renal em tratamento conservador, assinale a alternativa verdadeira. Treinando... Questão de Concurso a) Restrição proteica deve ocorrer sempre que a taxa de filtração glomerular for inferior a 80 mL/min/1,73m². b) Em condições de taxa de filtração glomerular entre 30 e 60 mL/min/1,73m², deve ser oferecido 0,6 g/ de proteína por kg de peso desejável ou ajustado, podendo ser aumentado até 0,75 g de proteína por kg de peso, conforme a adaptação do paciente. c) Com taxa de filtração glomerular < 30 mL/min/1,73m², a oferta proteica deve ser de 0,3g de proteína por kg de peso atual. d) Quando for ofertado 0,6 g de proteína por kg de peso desejável ou ajustado, a dieta deve ser suplementada com cetoácidos. e) Quando for ofertado 0,6 g de proteína por kg de peso desejável ou ajustado, a dieta deve ser suplementada com mistura de aminoácidos essenciais. Recomendação Proteica na Doença Renal Crônica | Nutrição Clínica Alessandra Fortes Definição da Doença Renal Crônica DRC: TFG < 60ml/min/1,73m² TFG > 60ml/min/1,73² + dano renal há pelo menos 3 meses. Dica Estimativa da TFG através de aplicativo. www.nefrocalc.net Recomendação Proteica na Doença Renal Crônica | Nutrição Clínica Alessandra Fortes Estágios Achados Filtração glomerular (mL/min/1,73m²) 1 Lesão renal (microalbuminúria, proteinúria, alteração em exame de imagem) com função renal normal ≥ 90 2 Lesão renal com doença renal leve 60 a 89 3 Lesão renal com doença renal moderada 30 a 59 4 Lesão renal com doença renal grave 15 a 29 5 Lesão renal com doença renal terminal < 15 Classificação da Doença Dica Sintomas manifestam quando ocorre grande perda da função renal. Recomendação Proteica na Doença Renal Crônica | Nutrição Clínica Alessandra Fortes Metabolismo das Proteínas na DRC Produção de metabólitos nitrogenados não excretados; Excesso de metabólitos protéicos são acumulados no organismo na DRC; Interferentes do metabolismo da PTN: acidose metabólica, inflamação subclínica, resistencia a insulina, hiperparatireoidismo secundário. Recomendação Proteica na Doença Renal Crônica | Nutrição Clínica Alessandra Fortes Recomendação Protéica na DRC: Tratamento Conservador Restrição Proteica Previne dano renal ↓ Consum o de O₂ ↓ Stress oxidativo ↓ Pressão intra- glomerulalRetarda terapia dialítica ↓ Toxinas do metabolis mo proteico ↓ Ácidos ↓ Fósforo ↑ Ingestão Proteica ↓ Taxa de filtração glomerular ↑ Proteinúria, HAS e mortalidade Recomendação Proteica na Doença Renal Crônica | Nutrição Clínica Alessandra Fortes Estágios TFG (mL/min) Proteina (g/kg/dia) 1 e 2 > 60 Normal (0,8-1,0) 3 59 - 30 0,6 - 0,75 ou 0,3 de AAE e cetoácidos 4 29 - 15 30 a 59 4 < 15 0,6 - 0,75 ou 0,3 de AAE e cetoácidos Nefropatia diabética - 0,6 Diabete descompensada - 0,8 Proteinúria - Máximo de 0,8 Proteinúria > 3g/24h - Acrescenta 1g a cada grama excretado Dica Em todos os estágios, 50% do total de proteínas deve ser de alto valor biológico Recomendação Protéica na DRC: Tratamento Conservador Recomendação Proteica na Doença Renal Crônica | Nutrição Clínica Alessandra Fortes Recomendação Protéica na DRC: Tratamento Dialítico Promove perda de aminoácidos, peptídeos Promove perda de proteínas Recomendação Proteica na Doença Renal Crônica | Nutrição Clínica Alessandra Fortes Recomendação Protéica na DRC: Tratamento Dialítico HD DP 1,2 g/KgP/dia 1,2 a 1,3 g/KgP/dia Não se esqueça! Na diálise a dieta é hiperproteica! Recomendação Proteica na Doença Renal Crônica | Nutrição Clínica Alessandra Fortes Sobre a recomendação para ingestão de proteínas para pacientes com doença renal em tratamento conservador, assinale a alternativa verdadeira. Questão de Concurso a) Restrição proteica deve ocorrer sempre que a taxa de filtração glomerular for inferior a 80 mL/min/1,73m². b) Em condições de taxa de filtração glomerular entre 30 e 60 mL/min/1,73m², deve ser oferecido 0,6 g/ de proteína por kg de peso desejável ou ajustado, podendo ser aumentado até 0,75 g de proteína por kg de peso, conforme a adaptação do paciente. c) Com taxa de filtração glomerular < 30 mL/min/1,73m², a oferta proteica deve ser de 0,3g de proteína por kg de peso atual. d) Quando for ofertado 0,6 g de proteína por kg de peso desejável ou ajustado, a dieta deve ser suplementada com cetoácidos. e) Quando for ofertado 0,6 g de proteína por kg de peso desejável ou ajustado, a dieta deve ser suplementada com mistura de aminoácidos essenciais. Agora ficou fácil! Recomendação Proteica na Doença Renal Crônica | Nutrição Clínica Alessandra Fortes Na fase não dialítica da insuficiência renal crônica, é correto afirmar que a recomendação proteica diária deve ser prescrita da seguinte forma: Questão de Concurso a) Conforme aumenta a taxa de filtração glomerular renal, deve-se aumentar a prescrição de proteína para prevenir a desnutrição. b) Conforme aumenta a taxa de filtração glomerular renal, deve-se reduzir a prescrição de proteína de baixo valor biológico. c) O aumento da proteinúria e o controle glicêmico inadequado exigem uma dieta hipoproteica com, no máximo, 0,3g/Kg/dia. d) Conforme reduz a taxa de filtração glomerular renal, deve-se reduzir a prescrição de proteína. e) Quando a taxa de filtração glomerular renal for inferior a 25 mL/min, aumenta-se a prescrição de proteína para 1,6g/Kg/dia. Agora ficou fácil! Recomendação Proteica na Doença Renal Crônica | Nutrição Clínica Alessandra Fortes
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