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Organização do Espaço Educativo na Educação Infantil I UNOPAR

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pedagogia
Organização do Espaço
Educativo na Educação Infantil I
2018
Organização do Espaço
Educativo na Educação Infantil I
Trabalho apresentado ao Curso (nome do curso) da UNOPAR - Universidade Pitágoras Unopar, para a disciplina [Nome da Disciplina].
Prof. 
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................1
DESENVOLVIMENTO..................................................................................2
CONSIDERAÇÃO FINAL.............................................................................7
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...............................................................8
�
INTRODUÇÃO
	
Este trabalho tem como objetivo compreender a organização do espaço educativo presente na Educação Infantil e, ao mesmo tempo, construir conhecimentos científicos necessários à atuação do professor nessa etapa da Educação, a partir da interdisciplinaridade dos conteúdos presentes no eixo Organização do espaço educativo na Educação Infantil, a fim de efetivar sua práxis, fundamentar a prática docente, bem como, materializar a teoria.
A importância de inclui essa ação em atividades escolares onde a criança é vista como sujeito ativo e reflexível no processo de ensino e aprendizagem, desenvolvendo sua criatividade, raciocínio, coordenação motora e os demais aspectos relacionados que contribui para o desenvolvimento da criança em seu processo de aprendizagem ilustrando sua realidade atual e perspectivas.
O ensino desenvolvido com o auxílio da ludicidade requer dedicação, por isso é importante que os educadores se capacitem desenvolvendo um contexto para que possa transmitir os seus conhecimentos com segurança e qualidade.
DESENVOLVIMENTO
As instituições de Educação Infantil devem incorporar, de modo integrado, as funções de educar e cuidar com qualidade advinda de estudo, dedicação, cooperação e cumplicidade de todos os envolvidos, buscando-se entender e valorizar o que cada criança sente e pensa; o que sabe sobre si e sobre o mundo (FOREST e WEISS, 2003).
Essa qualidade dar-se-á em função das concepções, interações e ações sociais e pedagógicas, que ocorrem em todos os ambientes da escola. As situações de educar remetem às situações de cuidado, auxiliando o desenvolvimento das capacidades cognitivas infantis, bem como das potencialidades afetivas, emocionais, sociais, corporais, estéticas e éticas.
Nesse contexto, cabe ressaltar a importância do planejamento, que segundo Padilha (2001) planejamento é um processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, que visa o melhor funcionamento de empresas, instituições, setores de trabalho, organização grupais e outras atividades humanas. Para ele, o processo de planejar é sempre um processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação, um processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações.
Seguindo a mesma linha de raciocínio, Libâneo (2001) define que, o planejamento escolar, é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social.
Este planejamento é essencial em todas as etapas, inclusive na alfabetização, pois neste momento o professor tem que estar aberto e ter um olhar positivo diante de suas possibilidades, mesmo que utilize a sala com outra turma em período contrário. Cabe a sua agilidade, dinamismo e comprometimento, modificar o ambiente de acordo com a atividade proposta.
Este ambiente letrado e adequado torna-se promissor criando estímulos gerando frutos na alfabetização. Deve estar presente na sala de aula, e em toda instituição para estimular o hábito da leitura não só no processo da alfabetização, mas ao longo do período escolar.
O planejamento também é essencial para desenvolver a oralidade da criança de diversas formas, dentre elas a roda de conversa que se caracteriza como o momento privilegiado de diálogo e intercâmbio de ideias. Por meio desse exercício cotidiano as crianças podem ampliar suas capacidades comunicativas, como a fluência para falar, perguntar, expor suas ideias, dúvidas e descobertas, ampliar seu vocabulário e aprender a valorizar o grupo como instância de troca de aprendizagem (BRASIL, 1998).
Buscando uma perspectiva de sucesso para o desenvolvimento e aprendizagem do educando no contexto da educação infantil o espaço físico torna-se um elemento indispensável a ser observado. A organização deste espaço deve ser pensada tendo como principio oferecer um lugar acolhedor e prazeroso para a criança, isto é, um lugar onde as crianças possam brincar, criar e recriar suas brincadeiras sentindo-se assim estimuladas e independentes. Diferentes ambientes se constituem dentro de um espaço. De acordo com Horn (2004, p. 28):
É no espaço físico que a criança consegue estabelecer relações entre o mundo e as pessoas, transformando-o em um pano de fundo no qual se inserem emoções [...] nessa dimensão o espaço é entendido como algo conjugado ao ambiente e vice-versa. Todavia é importante esclarecer que essa relação não se constitui de forma linear. Assim sendo, em um mesmo espaço podemos ter ambientes diferentes, pois a semelhança entre eles não significa que sejam iguais. Eles se definem com a relação que as pessoas constroem entre elas e o espaço organizado.
O espaço criado para a criança deverá estar organizado de acordo com a faixa etária da criança, isto é, propondo desafios cognitivos e motores que a farão avançar no desenvolvimento de suas potencialidades. O espaço deve estar povoado de objetos que retratem a cultura e o meio social em que a criança está inserida. Gandini (1990, p.150) diz que: “o espaço reflete a cultura das pessoas que nele vivem de muitas formas e, em um exame cuidadoso, revela até mesmo as camadas distintas dessa influência cultural”. 
Reconhecendo que a criança é fortemente marcada pelo meio social em que se desenvolve, e que também deixa suas próprias marcas neste meio, que tem a sua família como o seu principal referencial, apesar de todas as relações que ocorrem em todos os níveis sociais, o espaço infantil deve priorizar remeter a história da criança para o seu contexto e através disto promover a troca de saberes entre as crianças. Segundo o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (1998, vol 1, p. 21-22): “as crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem. O conhecimento não se constitui em cópia da realidade, mas sim, fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressifignificação”. As interações que ocorrem dentro dos espaços são de grande influência no desenvolvimento e aprendizagem da criança. 
O educador não deve ser visto como figura central do processo de ensino aprendizagem, mas sim como alguém mais experiente que aprende e permite ao educando aprender de forma mais lúdica possível. Devemos destruir a crença de que a criança só aprende se um professor ensinar, e de que só o professor é responsável pelo desenvolvimento de todas as potencialidades da criança. A criança através do meio cultural, das suas interações com o meio seja em um trabalho individual ou coletivo é a verdadeira construtora do seu conhecimento. De acordo com Oliveira (2000, p.158):
O ambiente, com ou sem o conhecimento do educador, envia mensagens e, os que aprendem, respondem a elas. A influência do meio através da interação possibilitada por seus elementos é contínua e penetrante. As crianças e ou os usuários dos espaços são os verdadeiros protagonistasda sua aprendizagem, na vivência ativa com outras pessoas e objetos, que possibilita descobertas pessoais num espaço onde será realizado um trabalho individualmente ou em pequenos grupos.
Os espaços construídos para criança e com a criança devem ser explorados pela mesma, em uma relação de interação total, de aprendizagem, de troca de saberes entre os pares, de liberdade de ir e vir, de prazer, de individualidades, de partilhas, enfim, de se divertir aprendendo.  Na educação de modo geral, e principalmente na Educação Infantil o brincar é um potente veículo de aprendizagem experiencial, visto que permite, através do lúdico, vivenciar a aprendizagem como processo social. Compreender a relevância do brincar possibilita aos professores intervir de maneira apropriada, sem interferir e descaracterizar o prazer que o lúdico proporciona.
De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil (Resolução CNE/CEB Nº 1, de 07/04/1999), o educar e o cuidar devem caminhar juntos, considerando de forma democrática as diferenças individuais e, ao mesmo tempo, a natureza complexa da criança. Nesse sentido, o RCNEI (2001) orienta que o ato de educar significa propiciar situações de cuidados e brincadeiras organizadas em função das características infantis, de forma a favorecer o desenvolvimento e a aprendizagem. Nesse sentido cuidar e educar implica reconhecer que o desenvolvimento, a construção dos saberes, a constituição do ser não ocorre em momentos compartimentados, pelo contrário, ele estabelece uma visão integrada do desenvolvimento da criança com base em concepções que respeitem a diversidade, o momento e as realidades peculiares à infância, oportunizando a criança situações de aprendizagem significativas e prazerosas.
É no brincar que a criança conhece os diferentes vínculos entre as características do papel assumido, suas competências e as relações que possuem com outros papéis, tomando consciência disto e generalizando para outras situações. Sendo assim, a brincadeira favorece o desenvolvimento individual da criança, ajuda a internalizar as normas sociais e a assumir comportamentos mais avançados que aqueles vivenciados no cotidiano, aprofundando o seu conhecimento sobre as dimensões da vida social.
A pesquisa elaborada pretende esclarecer a influência do relacionamento entre professor e aluno no cotidiano escolar. A importância da relação professor e aluno para o sucesso é fundamental. Enfatizamos também as relações afetivas em sala de aula e colocamos este relacionamento como um desafio para o educador pós-moderno, devendo este agir de forma que expresse o seu interesse pelo crescimento dos alunos, e assim respeitando suas individualidades, criando um ambiente mais agradável e propício para a aprendizagem. O relacionamento entre professor e aluno deve ser de amizade, de troca de solidariedade, de respeito mútuo, enfim, não se concebe desenvolver qualquer tipo de aprendizagem, em um ambiente hostil. Mas não devemos esquecer que o respeito que a criança tem pelo adulto é unilateral, dando origem a dois sentimentos distintos: afeto e o medo; mas simultaneamente percebidos pela criança quando envolvidas em situações resultantes das suas desobediências. É da existência desses dois sentimentos que surge o respeito unilateral. Por isso, se houver afetividade há possibilidade de pôr em prática o respeito mútuo, tão necessário para o desenvolvimento das relações pessoais em qualquer que seja o meio humano e, através dele, a aprendizagem flui com mais facilidade. A escola hoje, mais do que em qualquer outro tempo, é um espaço onde se constroem relações humanas.
Por tanto, é de fundamental importância trabalhar não só conteúdos, mas também as relações afetivas. A interação entre ambos é ainda importante para a adaptação do aluno ao processo escolar. O bom relacionamento do professor com o aluno se desenvolve na busca pelo desejo que o indivíduo tem de conhecer a si próprio, de encontrar uma definição para sua vida. É a mola propulsora do desenvolvimento intelectual. Querer saber, ter desejo de aprender, são condições primeiras para que a criança possa de fato adquirir conhecimentos. Portanto fica evidente a importância que tem para nós, educadores, o conhecimento da afetividade, quer seja através das emoções, da força motora das ações ou do desejo e da transferência, para o melhor desenvolvimento da aprendizagem do aluno e, consequentemente, para uma melhor relação entre este e o professor. A escola, portanto, deve voltar-se para a qualidade das suas relações, valorizando o desenvolvimento afetivo, social e não apenas cognitivo como elementos fundamentais no desenvolvimento da criança como um todo.
Nesta perspectiva averiguei que afetividade e educação estão Intrinsecamente ligadas à aprendizagem. A afetividade influencia de maneira significativa a forma pela qual os seres humanos resolvem os conflitos de natureza moral. A organização do pensamento prepondera o sentimento, e o sentir também configura a forma de pensar. Nesse sentido, a afetividade perpassa o funcionamento psíquico, assumindo papel organizativo nas ações e reações.
É fundamental que os professores saibam que toda a criança tem o potencial de gostar de si mesma, e que aprende a ver a si mesma tal quais as pessoas importantes que a cercam a veem, pois, ela constrói sua autoimagem a partir das palavras, da linguagem corporal, das atitudes e dos julgamentos dos outros. É fundamental valorizar a atividade docente como um ato de amor e competência. A formação pela vida e para a vida perpassa caminhos complexos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo permitiu compreender que o fundamental para as crianças menores de seis anos é que elas se sintam importantes, livres e queridas. Este deve ser o objetivo fundamental de qualquer ação educativa voltada para as crianças dessa faixa etária. A organização do trabalho pedagógico visando alcançar estes objetivos pode assumir várias formas, expressas em diferentes métodos.
É necessário que na prática docente aconteça simultaneamente a preocupação com a melhoria da qualidade da educação. Só assim se planejará melhor, se ensinará melhor e se aprenderá melhor.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. v. 1, Brasília: MEC/SEF, 1998.
FOREST, N. A.; WEISS, S. L. Educar e cuidar: perspectives para a prática pedagógica na educação infantil. Revista Leonardo Pós, vol. 1,n. 3,2003.
HUNK, Vera Lucia Costa. o espaço físico e sua relação no desenvolvimento e aprendizagem da criança. Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, 12 abriu 2006. Disponível em https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/o-espaco-fisico-sua-relacao-no-desenvolvimento-aprendizagem-.htm. Acesso em 04 de abril 2018.
JESUS, Ângela Vujanski. Resumo: Relação professor/aluni na educação infantil. Disponível em: < https://pedagogiaaopedaletra.com/relacao-professoraluno-na-educacao-infantil/>. Acesso em 23 de abril 2018
LIBÂNEO, J.C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. Goiânia: Alternativa, 2001.
PADILHA, R.P. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola. São Paulo. Cortez; instituto Paulo Freire, 2001.

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