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Estudo de caso SMARTS

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XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianópolis, SC, Brasil, 03 a 05 de nov de 2004 
 
EENNEEGGEEPP 22000044 AABBEEPPRROO 44554411 
Sistema de apoio a decisão para seleção direta de projetos de sistemas 
de informação 
 
 
Ana Paula Henriques de Gusmão (UFPE) anagusmao@ufpe.br 
Ana Paula Cabral Seixas Costa Cabral (UFPE) apcabral@ufpe.br 
Adiel Teixeira de Almeida (UFPE) aalmeida@ufpe.br 
 
 
Resumo 
As organizações, atualmente, estão inseridas em um ambiente altamente dinâmico. A 
capacidade de flexibilidade e adaptação às mudanças têm-se tornado o ponto chave para as 
empresas se manterem competitivas. Os Sistemas de Informação (SI), dessa forma, vêm tendo 
importância crescente. As empresas, todavia, não possuem recursos suficientes para 
implementação de todos os projetos de SI, simultaneamente. Com o objetivo de auxiliar a 
Priorização dos Sistemas de Informação, foi desenvolvido um Sistema de Apoio a Decisão 
(SAD), baseado no método SMARTS de apoio a decisão multicritério. Esse sistema foi 
aplicado em uma organização, que apresentava o problema de priorização de projetos de SI. 
Palavras chave: Sistema de Apoio a Decisão, SMARTS, Priorização de projetos de SI. 
 
 
1. Introdução 
Captar, processar, armazenar e transmitir dados, que se tornam informação, não são tarefas 
simples. É necessário um controle sistemático de gerenciamento para que a informação, 
alinhada aos objetivos organizacionais, venha a desempenhar um papel estratégico dentro das 
empresas. Assim, são desenvolvidos os Sistemas de Informação (SI). 
Os SI começaram a ser implementados de forma fracionada. Cada área da organização 
desenvolvia seu próprio sistema, independente dos demais setores. As empresas perceberam, 
no entanto, que implementar seus sistemas fracionados, sem uma metodologia de 
implementação, não implicava em obter o retorno financeiro e competitivo esperado. 
Primeiramente, deve-se estabelecer um objetivo concreto, ou seja, definir o que realmente se 
espera de um Sistema de Informação. 
Uma vez identificados os Sistemas de Informação mais apropriados e construído o portfólio 
de projetos de SI, as empresas irão definir uma ordem para implementação desses projetos, 
orientadas por limitação de recursos. Esse processo de priorização do portfólio de projetos de 
SI e a decisão de investimento são atividades cruciais para as organizações alcançarem os 
objetivos estratégicos e financeiros almejados. 
Neste trabalho foi estudada a Seleção direta de SI, a qual ignora o contexto de Planejamento 
de SI, selecionando os SI de forma direta. Esse contexto é bastante comum entre empresas, 
atualmente. 
O objetivo principal aqui, no entanto, é a proposição de uma metodologia de apoio a decisão 
multicritério para ser aplicada a Seleção direta de SI, sempre buscando a integração da 
estratégia organizacional com a estratégia de SI. Dessa forma, a Priorização de Sistemas de 
Informação é tratada como um problema de Apoio a Decisão Multicritério. 
Um Sistema de Apoio a Decisão foi, então, construído buscando auxiliar a priorização dos 
projetos de SI através da aplicação do método SMARTS de apoio a decisão multicritério. 
XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianópolis, SC, Brasil, 03 a 05 de nov de 2004 
 
EENNEEGGEEPP 22000044 AABBEEPPRROO 44554422 
2. Seleção direta de SI 
Nesse trabalho é utilizada uma abordagem de apoio a decisão multicritério, utilizando o 
método SMARTS para seleção direta de SI. Dentro desse contexto, o decisor deve avaliar os 
projetos a serem priorizados segundo os critérios definidos e informar a importância relativa 
entre os critérios por meio de pesos, como pode ser visto em Costa (2003). Sobre essas 
avaliações e considerando os pesos, o método multicritério SMARTS é aplicado. 
A seleção de SI acontece conforme as seguintes etapas (COSTA, 2003): 
− Construção do portfólio de projetos de SI; 
− Definição dos critérios de decisão; 
− Definição da importância relativa entre os critérios; 
− Avaliação dos projetos para cada critério; 
− Aplicação do método multicritério; 
 
Nesse trabalho, levando em consideração o método utilizado, as etapas seguiram a seqüência 
mostrada na figura abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Modelo geral de seleção de SI 
 
Os projetos a serem priorizados devem ser avaliados segundo cada critério, e o método 
multicritério de apoio a decisão é, então, aplicado sobre essa avaliação, considerando os pesos 
dos critérios. 
Com relação ao levantamento dos critérios, estes devem representar as necessidades 
organizacionais, de forma a selecionar os projetos de maior impacto sobre os objetivos do 
negócio. Entender a estratégia da organização e sua dependência estratégica de SI pode ser 
muito importante na definição dos critérios (COSTA, 2003). 
Os critérios podem estar associados a vários aspectos que envolvem a organização, tais como: 
ambiente competitivo, no qual a organização está inserida; suporte à gestão nos seus vários 
níveis: operacional, tático e estratégico; importância dos fatores críticos de sucesso da 
organização; aspectos financeiros; riscos e aspectos técnicos (COSTA, 2003). 
Após definidos os critérios, o decisor deve estabelecer a importância relativa entre os 
critérios, fornecendo um peso para cada critério. 
Construção 
do Portfólio 
de SI 
 
Portfólio de 
SI 
Definição 
dos critérios 
de decisão 
 
Avaliação 
dos projetos 
para cada 
critério 
Definição da 
importância 
relativa entre 
os critérios 
Aplicação do 
método 
multicritério 
 
XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianópolis, SC, Brasil, 03 a 05 de nov de 2004 
 
EENNEEGGEEPP 22000044 AABBEEPPRROO 44554433 
3. O método multicritério SMARTS 
O SMARTS (Simple Multiattribute Rating Technique usando processo de troca) é um método 
de medição da utilidade multiatributo baseado em procedimentos de elicitação dos pesos dos 
critérios. Também desenvolvido por Edwards, esse método procura corrigir um erro do 
método de apoio a decisão SMART, usando o processo de elicitação dos pesos conhecido 
como processo de troca. Segundo Edwards (1994), os valores dos pesos obtidos por meio do 
SMART estão relacionados aos valores das dimensões de utilidade únicas. Os pesos, nesse 
caso, refletem a extensão da utilidade, onde são pesados de acordo com sua importância. 
Assim como o SMART, o SMARTS é largamente utilizado devido a simplicidade tanto das 
respostas exigidas pelo decisor como também da análise que é feita sobre estas respostas. A 
análise do problema é bastante transparente, de forma que o decisor apresenta um bom 
entendimento sobre o processo utilizado na solução do problema. Muitas abordagens, por 
outro lado, não apresentam a transparência necessária a uma boa compreensão do caso 
analisado. 
O SMARTS tem ainda, como característica, uma velocidade considerável com que é aplicado, 
resultando, assim, em uma ferramenta bastante útil em conferências de Decisão. O custo da 
simplicidade, todavia, consiste no fato de que o método muitas vezes pode deixar de capturar 
alguns detalhes importantes da complexidade do problema real. Seu idealizador defende que 
erros podem surgir na modelagem e também no processo de elicitação da função utilidade ao 
se utilizar o MAUT (Teoria da Utilidade Multiatributo). 
Na obtenção dos pesos, no entanto, Edwards explora no SMARTS a noção de importância e a 
natural e correta idéia que em um modelo aditivo os pesos refletem a importância de uma 
dimensão em relação as outras. Obviamente que a importância de um critério irá depender da 
extensão das avaliações das alternativas para esse critério. Essa dependência, no entanto, é 
ignorada no SMART. Esse erro, assim, constitui na razão pela qual esse método não é mais 
aceito. 
A grande diferença existente entre oSMART e o SMARTS, dessa forma, está relacionada 
com a metodologia utilizada para a atribuição de pesos aos critérios. No SMARTS é utilizada 
uma metodologia conhecida como processo de troca. Nesse método, o decisor é convidado a 
considerar a situação hipotética de uma alternativa que possui a menor pontuação em todos os 
critérios envolvidos no processo de decisão. O decisor, assim, atribui 100 pontos para o 
critério que decide elevar primeiro à maior pontuação possível. O decisor, após atribuir 100 
pontos para esse critério, elimina-o do processo (GOMES, 2002). 
O decisor consulta os critérios restantes e novamente escolhe o critério que gostaria de elevar, 
e atribui um valor inferior a 100 pontos, e assim o faz para todos os critérios. 
Comumente o método é aplicado utilizando-se os nove passos. 
1. Identificação do decisor ( pessoa ou organização dos quais a utilidade deverá ser 
maximizada); 
2. Identificar a questão ou as questões. Utilidade depende do contexto e do propósito de 
decisão; 
3. Identificar as alternativas a serem avaliadas; 
4. Identificar os atributos que são importantes para avaliação das alternativas; 
5. Avaliação das alternativas em cada dimensão; 
6. Utilizar o processo de troca; 
7. Localizar os critérios dentro da escala de 0 a 1; 
XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianópolis, SC, Brasil, 03 a 05 de nov de 2004 
 
EENNEEGGEEPP 22000044 AABBEEPPRROO 44554444 
8. Calculo das utilidades para as alternativas; 
9. Decidir. 
 
4. SAD proposto para priorização de SI 
Sistema de Apoio à Decisão era considerado um sistema computacional interativo, que auxilia 
aos decisores utilizarem dados e modelos, para solução de problemas não estruturados. Tal 
definição, no entanto, vem evoluindo no sentido de uma maior abrangência, enfrentando as 
limitações impostas pelas palavras chaves: interativo, auxilio, dados, modelos e não 
estruturados. Portanto, alguns autores têm denominado SAD a qualquer sistema que forneça 
alguma contribuição ao processo de tomada de decisões não-estruturadas ou semi-
estruturadas, como é o caso de Sprague & Watson (1989), Bidgoli (1989) e Thierauf (1982). 
Um Sistema de Apoio à Decisão, segundo Sprague & Watson (1989), caracteriza- se por: 
− Direcionar-se, principalmente, para problemas não estruturados, que ocorrem com mais 
freqüência nos altos níveis gerenciais; 
− Combinar a utilização de técnicas de modelagens e analíticas, com funções tradicionais de 
acesso e recuperação de informações; 
− Ter sua interface com os usuários construída visando, principalmente, a facilidade de uso; 
− Enfatizar a flexibilidade e adaptabilidade para acompanhamento das mudanças, tanto do 
ambiente, quanto nas diferentes necessidades de utilização por parte dos usuários. 
 
Para que um SAD auxilie no processo de tomada de decisão é preciso ser composto de uma 
base de dados – que auxilia o sistema –, uma base de modelos – que provê a capacidade de 
análise – e o diálogo – que provê a interação entre o usuário e o sistema. 
A base de dados é responsável pelo armazenamento, em um local físico, de dados consistentes 
e de valor significante para toda a organização. Já o elemento base de modelos é construído 
através de uma série de elementos e suas relações conforme Almeida & Ramos (2002). 
O diálogo pode ser entendido como uma combinação de software, hardware e pessoas, que 
permite uma interação entre o usuário e o SAD. Trata-se do componente mais importante para 
o usuário, pois para ele o diálogo é a forma como o sistema opera e funciona (ALMEIDA & 
RAMOS, 2002). 
Da aplicação do modelo de Seleção direta de SI surgiu a necessidade de um Sistema de Apoio 
a Decisão para suportá-lo. Neste trabalho apresentamos o Sistema de Apoio a Decisão 
desenvolvido para aplicação do procedimento de agregação dos critérios na forma de uma 
função valor aditivo linear. O modelo aditivo como forma analítica para a função utilidade é 
bastante utilizada quando se tem um número elevado de atributos. 
O SAD, aqui apresentado, foi desenvolvido com o auxílio da a linguagem Visual Basic for 
Applications. Esse sistema visa suportar o processo de Priorização dos Sistemas de 
Informação, tratado como um problema de decisão multicritério, de forma mais eficaz e 
estruturada. A interação entre o SAD e o usuário se dá de forma bastante transparente, 
permitindo ao último um entendimento do processo. Podendo assim, atender os requisitos do 
sistema mais objetivamente. 
 
 
 
XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianópolis, SC, Brasil, 03 a 05 de nov de 2004 
 
EENNEEGGEEPP 22000044 AABBEEPPRROO 44554455 
A arquitetura do SAD, nesse caso, pode ser assim representada: 
 
Figura 2 – Arquitetura do SAD desenvolvido 
 
Após construído o Portfólio de Sistemas de Informação, este é inserido no SAD. Dessa forma, 
o sistema começa a interagir com usuário requisitando informações necessárias para a 
aplicação do modelo, que nesse caso constitui-se do método multicritério de apoio a decisão 
SMARTS. 
5. Estudo de Caso 
Com o objetivo de aplicar a metodologia para Priorização de Sistemas de Informação, 
abordada neste trabalho, foi analisada uma organização que apresentava um problema, para o 
qual os aspectos aqui estudados levariam a determinação de um plano de ação a seguir. 
Encontrar uma empresa que apresentasse a problemática de escolha dos portfólios de SI, para 
os quais seriam destinados os recursos, não constituiu o maior problema desse estudo de caso, 
uma vez que esse é um problema que faz parte do cotidiano de várias organizações. A 
aplicação do método de apoio a decisão SMARTS na Priorização dos SI também se deu de 
forma simples. 
O levantamento dos critérios, com relação aos quais os Sistemas de Informação seriam 
avaliados, todavia, requisitou bastante tempo e uma análise detalhada por parte dos decisores, 
de forma que os critérios mais relevantes para o caso em estudo fossem determinados. 
A entidade, que constituiu o foco de nossa análise, trata-se, de um grupo de pesquisa que 
desenvolve aplicações voltadas para o suporte a tomada de decisões. O levantamento dos 
Sistemas de Informação foi realizado considerando, não só o desenvolvimento de novas 
aplicações, mas também o aprimoramento de ferramentas já existentes. Os decisores no 
processo foram o coordenador e o vice-coordenador do grupo, os quais informaram os SI que 
desejavam priorizar, os critérios de avaliação das aplicações e as avaliações dos projetos para 
cada critério. Os pesos dos critérios, no entanto, foram obtidos por meio do processo de troca 
do método SMARTS, que constitui a base de modelos do SAD aplicado nesse estudo de caso. 
Nas figuras seguintes serão apresentadas algumas das interfaces do SAD desenvolvido, 
aplicado à organização em questão. Inicialemente o sistema recebe o portfólio de projetos de 
SI/TI e os critérios, a luz dos quais estes projetos serão avaliados. Em seguida, é solicitado ao 
decisor informar a matriz de avaliação dos SI em relação aos critérios; o SAD realiza o 
processo de troca, através de um algoritmo bastante interativo com o decisor, para determinar 
os pesos dos critérios e finalmente fornece a utilidade para cada alternativa, ou seja a 
BASE DE DADOS 
BASE DE MODELO 
Portfólio de Projetos de 
SI a serem priorizados 
Informações obtidas 
diretamente do decisor 
XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianópolis, SC, Brasil, 03 a 05 de nov de 2004 
 
EENNEEGGEEPP 22000044 AABBEEPPRROO 44554466 
avaliação final de cada alternativa. 
 
 
Figura 3 – Matriz de Avaliação 
 
Na Figura 3, os decisores fornecem a avaliação dos projetos de Sistemas de Informação para 
os critérios de avaliação estabelecidos por eles. A Figura 4 mostra como o SAD, interagindo 
com o usuário, desenvolve o processo de troca do SMARTS obtendo o peso de cadacritério. 
Primeiramente, são criadas alternativas imaginárias, que possuem a melhor avaliação para um 
dado critério e as piores avaliações dos projetos para os critérios restantes. Assim, os 
decisores são convidados a ordenar essas alternativas de acordo com suas preferências. 
 
 
Figura 4 – Ordenação dos Critérios 
 
Uma vez ordenadas as alternativas imaginárias, obtemos a ordenação dos critérios e os 
decisores são questionados com relação ao valor de cada critério numa escala de valores do 
critério que foi considerado o melhor para os decisores, estabelecendo, dessa forma, o peso 
para os critérios definidos. 
Após estabelecidos os pesos dos critérios, o SAD permite uma ordenação dos projetos de 
XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianópolis, SC, Brasil, 03 a 05 de nov de 2004 
 
EENNEEGGEEPP 22000044 AABBEEPPRROO 44554477 
SI/TI de acordo com a avaliação, fornecida pelo decisor, de cada projeto para cada critério. 
Essa ordenação é feita em função dos valores obtidos por meio de uma agregação aditiva dos 
valores de determinado projeto para cada critério e seus respectivos pesos. A determinação 
dos pesos dos critérios e a avaliação final para cada alternativa de SI são mostradas na Figura 
5. 
 
 
Figura 5 – Obtenção dos pesos e determinação das utilidades das alternativas 
 
6. Conclusão 
Nesse trabalho foi proposto um modelo de Apoio a Decisão Multicritério para a seleção direta 
de SI. Essa seleção, através da construção de um portfólio de projetos de Sistemas de 
Informação, não é necessariamente vinculada aos procedimentos de um processo de 
planejamento de SI. Dessa forma, foi utilizado o método SMARTS, baseado na construção de 
uma função de agregação aditiva, para que um plano de ação, com relação aos investimentos a 
serem feitos, fosse estabelecido. Como resultado da aplicação de um método de apoio a 
decisão multicritério, os SI podem ser priorizados, levando em consideração as preferências 
dos decisores. 
O modelo proposto foi utilizado para priorizar as aplicações de uma determinada organização. 
Na situação analisada o processo foi realizado com dois decisores, os quais forneceram os 
sistemas que desejavam priorizar, bem como os critérios de avaliação destes sistemas. 
Foi, ainda, desenvolvido um Sistema de Apoio a Decisão, baseado no método multicritério 
SMARTS, com o objetivo de facilitar a aplicação do método e obter os resultados mais 
rapidamente. 
Referências 
ALMEIDA, A.T. & RAMOS, F.S. (2002) - Gestão da Informação na Competitividade das Organizações. 
Editora Universitária da UFPE. Recife. 
BIDGOLI, H. (1989) - Decision Support Systems – Principles and Practice. West Publishing Company. New 
York. 
COSTA, A.P. (2003) - Planejamento de Sistemas de Informação e Modelos de Decisão Multicritério para 
Seleção de Alternativas. Doutorado – Universidade Federal de Pernambuco/UFPE, 206p. Recife. 
EDWARDS, W. & BARRON, F.H. (1994) - Smarts and Smarter: Improved Simple Methods for Multiattribute 
Utility Measurement. Organizational Behavior and Human Decision Processes Vol. 60, p.306-325. 
XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianópolis, SC, Brasil, 03 a 05 de nov de 2004 
 
EENNEEGGEEPP 22000044 AABBEEPPRROO 44554488 
GOMES, L.F.A.M.; GOMES, C.F.S. & ALMEIDA, A.T. (2002) - Tomada de Decisão Gerencial: Enfoque 
Multicritério. Editora Atlas. São Paulo. 
SPRAGUE Jr, R.H. & WATSON, H.J. (1989) - Decision Support Systems - Putting Theory into Practice. 
Prentice-Hall, Inc. 
THIERAUF, R.J. (1982) - Decision support systems for effective planning and control – A case study 
approach. Prentice-Hall, Inc. New Jersey.

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