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Caderno de Teoria Geral da Obrigação Tributária

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Teoria Geral da Obrigação Tributária
Professor Edmundo Emerson de Medeiros
Bibliografia do Curso:
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro.
JARDIM, Eduardo Maciel Ferreira. Mania de Direito Financeiro e Tributário.
JARDIM, Eduardo Maciel Ferreira. Dicionário Jurídico Tributário.
ALEXANDRE, Ricardo. Curso de Direito Tributário. (preferência do professor)
MACHADO, Hugo de Brito.
Datas de Provas e Trabalhos
	Data de entrega
	Conteúdo de estudo
	08/05/2015
	Prova prática – mais importante é decadência e prescrição
	29/05/2015
	Prova prática
	12/06/2015
	Substitutiva
	19/06/2015
	Final
	
Horário
	Horário
	SEGUNDA
	TERÇA
	QUARTA
	QUINTA
	SEXTA
	18h30 as 20h00
	Crimes em espécie
	Resp. Civil
	Biodireito
	
	
	20h05 as 21h35
	Proc. Trabalho
	Eleitoral
	Prática
	Administrativo
	Tributário
	21h40 as 23h10
	Proc. Trabalho
	Ambiental
	Prática
	Administrativo
	Tributário
20/02/2015
O Estado, o cidadão e o TRIBUTO
Podemos analisar a história da humanidade, analisando a história do tributo – buscando a dois mil anos atrás temos a passagem histórica de Jesus (Mateus 22:15-22).
Temos associado em nossa mente que temos que dar parcela do nosso patrimônio ao Estado.
Na idade média os tributos eram cobrados por mulheres, com violência.
Império romano – noção de que o cidadão deveria pagar parte de sua renda ao poder reinante – brutalidade na cobrança dos tributos – desde essa época se atrela tributo a violência.
João sem Terra e a Magna Carta – 1215
Tem um trecho que fala especificamente de tributo – traz a expressão tributo (o João sem Terra é o John do Hobbin Hood).
João Sem Terra era irmão de Ricardo Coração de Leão que deixa o reino para ele quando vai para Jerusalém. João Sem Terra apenas assina a magna carta para não ser decapitado, pois cobrava muito tributo e de forma violenta. Como a França invadiria a Inglaterra, João faz um acordo com os senhores feudais para garantir a segurança do país, daí surge a Magna Carta.
A magna Carta é o primeiro exemplo positivado de limitação do poder de tributar – até aqui o homem cobrava o quanto quisesse, usando de violência para que pagasse.
Tiradentes, derramas e o QUINTO
Se pagava a coroa portuguesa 20% das riquezas brasileiras, e tinha fiscalização, e quando achava que estava sonegando decretava a derrama, que é cercar a cidade com soldados, impedindo a saída e entrada e entrava nas casas, violentamente, e pegava as riquezas – a derrama provocava revolta. Uma derrama decretada na cidade de Tiradentes vazou e chegou aos ouvidos de um dos confidentes e eles viraram inconfidentes – assim Tiradentes foi esquartejado, demostrando a busca do tributo com força.
Quinto – 1/5 do que se extraia das minas para Coroa Portuguesa.
Derrama – cerca a cidade com soldado, ninguém entra e ninguém sai e a tropa de choque invade as residências, violência contra mulher, morte de homens, e arrecadação do que havia na casa – ocorria sempre que diminui a extração de minério.
O CTN e a definição de TRIBUTO
Art. 3º
Tem violência? – o imposto é prestação compulsória, então tem violência hoje, mas é diferente do passado, a violência hoje na atividade de tributar é mediada pelo ordenamento jurídico.
Tributo - compulsório, legal, vinculado – tem violência com o ato de tributar, contudo com diferença aos casos acima, pois a violência é mediada, intermediada pelo ordenamento jurídico.
O tributo é instituído por lei e cobrado mediante ato administrativo vinculado.
Ex.: expropriação de bens de quem não paga tributo – é violência.
Sistema Jurídico: Constituição Federal, leis complementares, leis ordinárias, decretos, portarias etc.
Ordenamento jurídico – Hans Kelsen – conjunto de normas relacionadas por vinculo de subordinação. Segundo Kelsen eu conheço as normas pelo vinculo de subordinação – pirâmide – acima da CF havia a norma fundamental hipotética.
A diferença entre o ato de tributar do passado e o atual é o ordenamento jurídico intermediando a relação estado contribuinte.
Art. 146, CF – estabelece que alguns temas de direito tributário devem ser tratados por lei complementar – reserva de lei complementar – diferente de lei ordinária pois esta precisa de maioria simples (metade mais um dos presentes) e a Lei Complementar é por maioria qualificada (metade mais um do pleno).
Lei complementar – maioria qualificada – 50 + 1 do Congresso – mais complexo.
Lei ordinária – maioria simples para aprovação – 50 +1.
Três tipos de normas mais importantes para se analisar, compreender o direito tributário:
CF (artigos 145/162)
CTN (200 artigos)
Lei
Art. 114, CTN – definição de fato gerador – da obrigação tributária – lei define o fato gerador da obrigação principal, que será tributária.
Requisitos de obrigação de direito civil:
- forma prescrita ou não defesa em lei;
- capacidade do agente;
- objeto licito, possível e determinável;
- vontade.
No direito civil para contrair obrigação é preciso manifestação de vontade, porém no direito tributário não tem manifestação de vontade, é o fato descrito em norma – ex.: fato gerador do imposto de renda: auferir renda e proventos de qualquer natureza!; Ex.: fato gerador do ICMS – circulação, venda de mercadoria (posso vender diversas coisas, se não for mercadoria não pratica o fato gerador); Ex.: contrair financiamento – IOF; Ex.: transmissão em razão da morte imposto sobre transmissão de bens causa mortis ITCMD.
O que torna o fato um fato que gera obrigação tributária é a descrição em lei.
O CPMF incidia toda vez que se sacava da conta, contudo hoje não há mais lei que preveja esse fato como gerador da cobrança do tributo, ou seja, hoje é apenas um fato da vida e não mais um fato gerador, pois a lei não mais prevê.
Uma obrigação tributária, art. 113, §1º - única condição é o fato gerador:
p.ex. herança de quinze imóveis, carros, dinheiro para criança recém nascida:
- capacidade do agente – o patrimônio será de um incapaz, mas pagará tributo sobre os imóveis, carros – independente da capacidade do agente, basta a ocorrência do fato gerador. ICMS – até o ambulante teria que pagar, embora não tenham PJ; louco também tem que pagar, mas, assim como o recém-nascido, terá responsáveis tributários.
Porém nesse caso é possível ter um responsável tributário, mas o agente passivo é Joãozinho, pois é do patrimônio dele que sai o imposto – se não pagar Joãozinho será inadimplente.
- forma prescrita ou não defesa em lei
- objeto lícito – “pecúnia non olet” – “dinheiro não cheira” – origem do imperador Vespasiano – utilizada no direito tributário, pois o tributo incide independente da licitude do evento – ex.: pago imposto de renda quando recebo meu salário, e pago imposto de renda sobre o dinheiro que recebo da venda de cocaína, pago imposto de renda sob o valor que recebo da cafetinagem. Não preciso de objeto licito para que o direito subjetivo do estado surja.
27/02/2015
PEGAR MATÉRIA COM PRINCIPE
06/03/2015
CF – imunidade, princípios, competências, art. 146 reserva de lei complementar.
A LC em matéria tributária serve para dispor sobre regras gerais em matéria tributária.
A LO é encarregada para instituir o tributo – cria a hipótese de incidência tributária.
Com a ocorrência do fato gerador, da obrigação tributária, que pode ser principal ou acessória.
O surgimento do crédito tributário e o lançamento tributário, que pode ser de ofício, declaração (o contribuinte presta a declaração e o fisco conclui, apurando o tributo) e homologação (ICMS – o contribuinte identifica os fatos geradores, apura o tributo devido, realiza o pagamento e este valores serão homologados), ou seja o lançamento é a constituição do crédito tributário.
Lançamento é matéria reservada à LC, mas se um determinado tributo será lançado de um jeito ou de outro é por opção de casa ente responsável pelo seu tributo – ex.: ITBI em SP é por homologação, em fortaleza é declaração – mas o ente não pode criar uma nova forma de lançamento, mas escolhea forma de lançamento.
O lançamento de ofício pode ser legal ou por omissão do contribuinte – tem contraditório.
Se tenho lançamento de ofício surge para o contribuinte o direito de defesa administrativa e espera uma decisão administrativa de 1ª instancia e normalmente dessa decisão tem previsão de recurso e, sendo interposto teremos decisão de segunda instancia proferida pelo órgão estabelecido pela lei (CARF, TIT, CMT).
Quando a discussão administrativa acaba temos a constituição definitiva do crédito tributário (ideia do transito em julgado). É constituído para ser pago. O que segue a inscrição do débito em divida ativa, que é um registro público que aponta devedores de tributo, e com isso a procuradoria extrai um documento chamado certidão de divida ativa (CDA) e a relevância é que a lei confedere a CDA o status de titulo executivo extrajudicial, ou seja, permite a propositura de execução – a procuradoria concede ou pede esse documento para que com a petição de execução fiscal forçada exija o crédito.
Se tenho lançamento por homologação/declaração o que se segue, se pagar, será a extinção do credito tributário; se não pagar, o que segue será direto para a inscrição na dívida ativa, pois não tem contraditório num lançamento que eu mesmo realizei, e dai terá o mesmo procedimento anterior.
*Não existe tributo passível de cobrança sem o lançamento em uma das três formas. Então se não faço o lançamento por homologação ou declaração, o fisco deve lançar de ofício, para constituir o crédito tributário e, ao final inscrever o débito do crédito tributário na divida ativa.
Se tenho obrigação tributária de 100, lanço por homologação 50, pago 30 o que ocorre?
30 esta extinto por ter sido pago;
20 inscreve na divida ativa e executa;
50 será lançado de ofício.
20/03/2015
8/6 a 12/6
Suspensão da exigibilidade do crédito tributária
É tornar inexigível por um lapso de tempo – de que forma uma dívida pode ser exigida? – poder judiciário – em matéria tributária o fisco propõe execução fiscal – tonar inexigível é, na pratica, impedir a propositura de execução fiscal – hipóteses que impede o fisco de cobrar judicialmente a divida.
Hipóteses de suspensão – art. 151 CTN
MODERECOPA
Moratória – postergação da exigibilidade no tempo – ex.: o IPTU de 2015 pode ser exigível em 2016, por previsão legal.
DEpósito montante integral – uma forma de garantia – verá sempre que o contribuinte deseja discutir o tributo sem o ônus da exigibilidade – ex.: não concordo com valor do IPTU, entro com impugnação que irá suspender, é julgado rápido e perco, entro com recurso administrativo e perco, o credito se torna exigível de novo, então se perder no âmbito administrativo pode entrar com ação anulatória para anular o lançamento e nos autos da anulatória deposita o valor – a ação segue com a exigibilidade suspensa – suspende pois o valor a ser exigível está depositado nos autos de ação judicial ou administrativa.
Recursos administrativos – III – tem reclamação pois na época do código deveria ter (tipo impugnação) – IMPORTANTE “nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativa”
Concessão liminar MS/Tutela em outras ações – posso impetrar uma ação e pedir ao juiz uma liminar – decisão provisória, normalmente proferida em situações de urgência – liminar para suspender a exigibilidade e não para extinguir, pois este é o pedido principal – se der a liminar não preciso depositar, mas se ele não der ai deposita para suspender – o deposito direito, não precisa pedir. Se propor a ação e não pedir liminar ou não depositar pode correr a ação e a execução em paralelo
Parcelamento – é o fracionamento do pagamento da divida no tempo – fraciona no tempo o valor da divida – depende de lei – a lei prevê as condições de um parcelamento –ex.: REFIS – não existe regra de que o contribuinte tem o direito subjetivo de parcelamento – até porque precisa de lei e das duas partes – ele é comum, e praticamente, qualquer ente prevê parcelamento, o que muda são as condições – a condição é a lei prever isso – sinônimo de acordo – se o crédito esta parcelado estará suspenso a exigibilidade – posso parcelar? Depende, se tem lei do órgão com competência. Pode parcelar até quando? Depende do que a lei admite; hipoteticamente falando a partir do vencimento, não pago, posso parcelar pois já é exigível e posso parcelar até a data de leilão do meu bem.
* é possível que eu esteja sendo executado e faça um acordo – parcelamento – mas a execução fica suspensa e por conseguinte fica suspenso o objetivo maior da execução que é a exigibilidade do crédito.
*ou você consegue porque é previsto em lei, ou tem que provocar o judiciário para consegui:
MOREPA – nos termos da lei
DECO – ações judiciais
Extinção do crédito tributário
- Art. 156 CTN
Hipóteses de extinção:
Pagamento
Prescrição – é a perda da pretensão, do direito de ação, pois a ação não foi proposta no prazo legal. Extingue a pretensão de uma reparação que nasce para seu titular da violação d um direito pré-existente – art. 206 CC – ex.: tento exercer meu direito, mas tem resistência, nasce o direito a ação – ex.: peço seguro desemprego e o empregador não me dá, posso entrar com ação num determinado prazo, se não entro nesse prazo prescreveu. No direito tributário é o prazo para executar – execução fiscal – 5 anos para extinguir.
Decadência – perda do direito potestativo – que você pode independente de ação (ex.: andar no parque Ibirapuera – posso simplesmente exercer) – mas tenho prazo para exercer esse direito – perda do direito não exercido por sua vontade. Ex.: direito ao seguro desemprego – é direito potestativo, posso exercer – mas tenho que exercer em 120 dias, depois desse prazo decai do direito. Extingue um direito potestativo que não depende da existência de um direito pré-existente – art. 754, CC – diz respeito a um prazo para exercer um direito que possa exercer independe de ação. No direito tributário me refiro ao prazo do fisco para lançar – prazo de 5 anos para constituir o crédito tributário – direito do fisco de constituir o crédito tributário – art. 173 CTN.
27/03/2015
Em matéria tributária decadência refere-se ao prazo para o fisco constituir o crédito tributário, ou seja realizar o lançamento – direito subjetivo do fisco que nasce com o fato gerador – o fato gerador não constitui o crédito tributário, apenas a obrigação tributária – o crédito tributário é constituído pelo lançamento. Se o fato aconteceu, automaticamente o fisco tem direito subjetivo sob o crédito tributário, decorrente da obrigação tributária.
O lançamento é a formalização da obrigação tributária, que é a constituição do crédito.
Só como fato gerador tendo surgido, o fisco tem como forçar alguém a pagar alguma coisa – não tem que lançar – para o fisco satisfazer o direito dele á obrigação é inevitavelmente necessário o lançamento. Mas com o fato gerador e a obrigação tributária o fisco tem o direito de constituir o crédito tributário. Da data que ocorre o fato gerador o fisco tem 5 anos, de prazo decadencial, para exercer seu direito de constituir o crédito, ou seja, lançar. A conexão entre crédito, obrigação, lançamento – a partir da obrigação o fisco tem o direito de constituir o crédito por meio do lançamento. As duas informações básicas que preciso ver se tem decadência são: a data do fato gerador e a data do lançamento. O prazo sempre será de 5 anos – como se realiza a contagem? – art. 173 do CTN – fato gerador em 2000 e lançamento em 2008 – exerceu o direito, mas por conta da decadência não irá levar – pois exerceu fora do tempo. Duas regras de contagem no CTN
Art. 173, inciso I – do primeiro dia do exercício seguinte aquele que o lançamento poderia ter sido efetuado – ex.: IPVA de 2015, o estado pode lançar em 2015; IPTU de 2015, o estado pode lançar em 2015 – então o prazo decadencial começa em 01/01/2016 e vai até 31/12/2020 – em 01/01/2021 está prescrito – lançamento por homologação – se o fato gerador ocorre em 2010, começo a contar decadência em 01/01/2011e acabo em 31/12/2015, esta prescrito em 01/01/2016
O IR é um pouco diferente, pois ocorre o fato gerador ocorre em 01/01/2014 a 31/12/2014, pode ser lançado em 2015, então a decadência começa em 01/01/2016 e está prescrito em 01/01/2021;
IPTU, IPVA
art. 150, §4º - 5 anos contados do fato gerador – se o lançamento por homologação o fisco não tem que fazer o lançamento, tem que homologar ou não – se o tributo foi lançado por homologação o prazo que o fisco tem para lançar a diferença de ofício é de 5 anos contados da data do fato gerador.
Se o fato gerador ocorre em 01/03/2010 e conto dele está prescrito em 01/03/2015.
Se refere a lançamento por homologação; antes a jurisprudência dizia que qualquer tributo com lançamento por homologação era 5 anos contados do fato gerador, mas a procuradoria começou a contestar que sempre o fisco perdia lançamento por meses, então precisava ganhar aquele ano de folga – o argumento foi de que ok, na homologação em tenho 5 anos do fato gerador, mas a maioria o contribuinte nem declara e nem paga nada – tem que homologar o que? Então a juris definiu que tributo por homologação, se o contribuinte não pagou um centavo, a regra é do 173. Ex.: acontece o fato gerador de um milhão, o contribuinte lança um centavo e paga um centavo, e o fisco tem que homologar, então a regra é do 150, §4º, mas se ocorre o fato gerador de um milhão e o contribuinte lança 0 e paga 0, não tem o que homologar, então o fisco, se descobrir, tem que lançar de oficio, será a regra do art. 173, inciso I.
Então só aplico essa regra se for tributo sujeito a homologação, em que tenha pago pelo menos 0,01 centavo, e não houve dolo, fraude ou simulação.
se ocorrer dolo, fraude ou simulação, descrita na parte final do art. 150, §4º, a regra é descolada para o art. 173, I do CTN
Ex.: em 10/03/2008 acontece o fato gerador de um tributo sujeito a homologação, em 02/09/2013 tem o lançamento de ofício – há decadência – se contar do fato gerador tem, pois ocorreu a decadência em 10/03/2013, mas se uso a regra do 173, I, não, pois começa a contar em 01/01/2009 e a prescrição ocorre em 01/01/2014.
Se tiver fraude, dolo ou simulação, ainda que tenha pago algo, será aplicada a regra do art. 173 – como verificar isso? O fisco, no lançamento de ofício irá demonstra tais situações.
	Decadência 5 anos
	Lançamento
	Início da contagem
	Declaração
	1º dia do exercício seguinte
Art. 173, inciso I do CTN
	Ofício Legal
	
	Homologação sem pagamento parcial
	
	Homologação com dolo/fraude
	
	Homologação COM pagamento parcial SEM dolo/fraude
	Fato Gerador
Art. 150, §4º do CTN

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