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28/9/2014 Aluno: INAIER RIGAUD DE QUEIROZ • http://estacio.webaula.com.br/salaframe.asp?curso=874&turma=412559&topico=1203864 1/3 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL Exercício: CEL0242_EX_A5_201403036501 Voltar Aluno(a): INAIER RIGAUD DE QUEIROZ Matrícula: 201403036501 Data: 18/09/2014 09:43:17 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201403277033) (ENEM, 2006) No início do século XIX, o naturalista alemão Carl Von Martius esteve no Brasil em missão cientifica para fazer observações sobre a flora e a fauna nativas e sobre a sociedade indígena. Referindo-se ao indígena, ele afirmou: "Permanecendo em grau inferior da humanidade, moralmente, ainda na infância, a civilização não o altera, nenhum exemplo o excita e nada o impulsiona para um nobre desenvolvimento progressivo (...). Esse estranho e inexplicável estado do indígena americano, até o presente, tem feito fracassarem todas as tentativas para conciliá- lo inteiramente com a Europa vencedora e torná-lo um cidadão satisfeito e feliz". (Carl Von Martius, in: O estado do direito entre os autóctones do Brasil. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/EDUSP, 1982.) Com base nessa descrição, conclui-se que o naturalista Von Martius: procurava impedir o processo de aculturação, ao descrever cientificamente a cultura das populações originárias da América. desvalorizava os patrimônios étnicos e culturais das sociedades indígenas e reforçava a missão ¿civilizadora europeia¿, típica do século XIX. apoiava a independência do Novo Mundo, acreditando que os índios, diferentemente do que fazia a missão europeia, respeitavam a flora e a fauna do país. defendia uma posição progressista para o século XIX: a de tornar o indígena cidadão satisfeito e feliz. discriminava preconceituosamente as populações originárias da América e advogava o extermínio dos índios. 2a Questão (Ref.: 201403276980) (UFF, 2004) Nas primeiras décadas do século XIX, ocorreu uma verdadeira "redescoberta" do Brasil, como identificou Mary Pratt, graças à ação de inúmeros viajantes europeus, bem como às Missões Artísticas e Científicas que percorreram o território, colhendo diversas informações sobre o que aqui existia. Foram registrados os diversos grupos humanos encontrados, legando-nos um retrato de diversos tipos sociais. Rica e fundamental foi a descrição que fizeram da Natureza, revelando ao mundo diferenciadas flora e fauna. Entretanto, até o início dos oitocentos, os estrangeiros foram proibidos de percorrer as terras brasileiras, e eram quase sempre vistos como espiões e agentes de outros países. O grande afluxo de artistas e cientistas estrangeiros ao Brasil está ligado: à política joanina, no sentido de modernizar o Rio de Janeiro, inclusive com o projeto de criar uma escola de ciências, artes e ofícios. à política de vários países europeus, que buscavam ampliar o conhecimento geral sobre o mundo, na esteira do humanismo platônico. à transferência da capital do Império Português de Salvador para o Rio de Janeiro, modificando o eixo econômico da Colônia. à pressão exercida pela Inglaterra, para que o governo de D. João permitisse a entrada de cientistas e artistas no Brasil. à reafirmação do pacto colonial, em função das proposições liberais da Revolução do Porto. Gabarito Comentado. 3a Questão (Ref.: 201403277109) (ENEM, 2004) Constituição de 1824:" Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organização política, e é delegado privativamente ao Imperador (...) para que incessantemente vele sobre a manutenção da Independência, equilíbrio, e harmonia dos demais poderes políticos (...) dissolvendo a Câmara dos Deputados nos casos em que o exigir a salvação do Estado." Frei Caneca: "O Poder Moderador da nova invenção maquiavélica é a chave mestra da opressão da nação brasileira e o garrote mais forte da liberdade dos povos. Por ele, o imperador pode dissolver a Câmara dos Deputados, que é a representante do povo, ficando sempre no gozo de seus direitos o Senado, que é o representante dos apaniguados do imperador." (Voto sobre o juramento do projeto de Constituição) Para Frei Caneca, o Poder Moderador definido pela Constituição outorgada pelo Imperador em 1824 era: 28/9/2014 Aluno: INAIER RIGAUD DE QUEIROZ • http://estacio.webaula.com.br/salaframe.asp?curso=874&turma=412559&topico=1203864 2/3 adequado ao funcionamento de uma monarquia constitucional, pois os senadores eram escolhidos pelo Imperador. capaz de responder às exigências políticas da nação, pois supria as deficiências da representação política. neutro e fraco, especialmente nos momentos de crise, pois era incapaz de controlar os deputados representantes da Nação. eficaz e responsável pela liberdade dos povos, porque garantia a representação da sociedade nas duas esferas do poder legislativo. arbitrário, porque permitia ao Imperador dissolver a Câmara dos Deputados, o poder representativo da sociedade. 4a Questão (Ref.: 201403057869) Os jesuítas foram expulsos das colônias portuguesas por Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal de 1750 a 1777. Pombal pensava em reerguer Portugal da decadência que se encontrava diante de outras potências européias da época. A educação jesuítica não convinha aos interesses comerciais emanados por Pombal que tinha como objetivo organizar educação para servir aos interesses do Estado. Marque, dentre as alternativas abaixo, aquela que NÂO se relaciona com as mudanças implantadas por Pombal em relação à educação: Pombal introduziu importantes mudanças no sistema de ensino do reino e das colónias - que até essa época estava sob a responsabilidade da Igreja -, passando-o ao controle do Estado. Com a expulsão dos jesuítas do império português, o Marquês determinou que a educação na colônia passasse a ser transmitida por leigos nas chamadas Aulas Régias. Até então, o ensino formal estivera a cargo da Igreja. O fim das escolas jesuíticas de Portugal e de todas as colônias, bem como a criação das aulas régias de Latim, Grego e Retórica. A escalada de Pombal, marcada pelo anti-clericalismo teve como característica a expulsão dos jesuítas de Portugal e seus domínios. Para justificar seu ato, o ministro acusou a ordem de participar de uma tentativa de regicídio e de tentar fundar no Brasil um Império Teocrático. Com a expulsão dos jesuítas da colônia, foram criadas as aulas régias do ensino que passaria do domínio dos jesuítas para o domínio dos franciscanos, o que levou à criação de mais um tributo, o subsídio literário. 5a Questão (Ref.: 201403057871) O predomínio da educação jesuíta no Brasil foi quase absoluto até quando o Marquês de Pombal expulsou todos os padres da Companhia de Jesus de Portugal e de suas colônias. No lugar dos colégios da Companhia de Jesus foram criadas as aulas régias de Latim, Grego e Retórica, cada uma delas constituindo uma unidade, autônoma e isolada. Marque dentre as alternativas abaixo aquela que melhor se relaciona com as características da educação no Brasil na época pombalina. Este momento caracteriza-se pelo aumento das escolas técnicas e superiores no Brasil a fim de atender a deficiência deixada pela educação jesuítica. Os professores eram geralmente de alto nível e bem preparados, embora mal pagos, característica muito semelhante ao magistério dos jesuítas, cujo preparo chegava ao requinte. Havia a existência de um currículo, no sentido de um conjunto de estudos ordenados e hierarquizados que tinha como finalidade atender a diversos níveis de especialização. No período pombalino não havia, propositalmente, escolas técnicas nem superiores no Brasil e a imprensa era proibida. Embora não fosse permitida a impressão de livros no Brasil, devido a sua condição de colônia era fácil obter livros vindos do estrangeiro o que facilitava o ensino nas escolas secundárias. 6a Questão (Ref.: 201403277123) (ENEM, 2007) Após a Independência, integramo-nos como exportadores deprodutos primários à divisão internacional do trabalho, estruturada ao redor da Grã-Bretanha. O Brasil especializou-se na produção, com braço escravo importado da África, de plantas tropicais para a Europa e a América do Norte. Isso atrasou o desenvolvimento de nossa economia por pelo menos uns oitenta anos. Éramos um país essencialmente agrícola e tecnicamente atrasado por depender de produtores cativos. Não se poderia confiar a trabalhadores forçados outros 28/9/2014 Aluno: INAIER RIGAUD DE QUEIROZ • http://estacio.webaula.com.br/salaframe.asp?curso=874&turma=412559&topico=1203864 3/3 instrumentos de produção que os mais toscos e baratos. O atraso econômico forçou o Brasil a se voltar para fora. Era do exterior que vinham os bens de consumo que fundamentavam um padrão de vida 'civilizado', marca que distinguia as classes cultas e "naturalmente" dominantes do povaréu primitivo e miserável. (...) E de fora vinham também os capitais que permitiam iniciar a construção de uma infraestrutura de serviços urbanos, de energia, transportes e comunicações. (Paul Singer. Evolução da economia e vinculação internacional. In: I. Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro (Orgs.). Brasil: um século de transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 80.) Levando-se em consideração as afirmações acima, relativas à estrutura econômica do Brasil por ocasião da independência política (1822), é correto afirmar que o país: se tornou dependente da economia europeia por realizar tardiamente sua industrialização em relação a outros países. se tornou dependente do capital estrangeiro, que foi introduzido no país sem trazer ganhos para a infraestrutura de serviços urbanos. extinguiu a produção colonial baseada na escravidão e fundamentou a produção no trabalho livre. teve sua industrialização estimulada pela Grã-Bretanha, que investiu capitais em vários setores produtivos. se industrializou rapidamente devido ao desenvolvimento alcançado no período colonial. Voltar
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