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Resumo Bioquímica

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PROTEÍNAS 
 Toda molécula abaixo de seu ponto isoelétrico tende a receber protóns. 
 A isoleucina é mais polar do que a leucina porque a sua cadeia tem uma maior superficie de contato. 
 Aminoácidos TBOX: cadeia lateral ramificada (valina, leucina, isoleucina). Presente no músculo estriado esquelético (nas áreas de 
tensão) estimulando a hipertrofia quando o músculo é estimulado. 
 A glicina é polar e é o único aminoácido sem atividade óptica. Quanto maior a quantidade de glicina na cadeia primária, menor a 
mobilidade e maior a rigidez. 
 Fenilalanina, alanina e triptofano participam da formação de hormônios. 
 Lisina e Arginina fazem muitas pontes de hidrogênio. 
 Histidina é o aac mais presente no centro das proteínas. 
 O glutamato tem maior força eletrostática, pois possui 2 grupos eletrorepelentes. 
 Metionina e Cisteína conferem rigides (pontes dissulfeto) 
 Características de uma alfa-hélice: 
o São dextrosas 
o Cadeias laterais voltadas pra fora 
o Estabilidade por pontes de H (o grupo CO forma ponte com o grupo NH 4 aminoácidos a frente.) 
 Características de uma folha beta: 
o Composta por 2 ou mais cadeias peptídicas 
o Estabilizadas por pontes de H entre as fitas diferentes, que podem ser paralelas ou anti-paralelas (mais estável pois tem 
pontes de H mais retilíneas) 
 Gráfico de Ramachandram: prevê a % de alfa-hélices e folhas beta. 
 Estrutura terciária de uma proteína: 
o Estabilizada por pontes de H, ligações covalente (S-S), forças de Van der Waals ou interações eletrostáticas. 
o As proteínas tendem a se enovelar espontaneamente (efeito hidrofóbico da água), formando estruturas compactas com 
o interior apolar. 
 Estrutura quartenária: 
o Interações fracas 
 Sequências de aminoácidos iguais não necessariamente formam proteínas iguais, uma vez que o meio também interfere na 
conformação. 
 O estado nativo de uma proteína é aquele mais estável (baixo nível de energia). 
 
EXPLORANDO PROTEÍNAS 
 Eletroforese: 
o A velocidade de migração de uma molécula em um campo elétrico depende da intensidade do campo, da carga da 
proteína e do coeficiente de atrito. 
o A mistura é dissolvida em SDS (-), que vai romper as interações não-covalentes. 
o As moléculas movem-se de acordo com a massa (quanto menor, mais rápida). 
o Quando no ponto isoelétrico, a proteína não se move (focalização isoelétrica). 
 Purificação de proteínas: 
o Pelo tamanho/volume: diálise (membrana semi-permeável com poros) 
o Solubilidade: adição de sais. 
o Carga: uso de poros com cargas, que vão se ligar a proteínas com carga contrária. Para soltar as proteínas, usa-se 
grupamento com carga mais alta, que vai competir com a proteína. 
o Afinidade de ligação: relaciona a proteína com grupamentos específicos (poros com sítios de ligação específicos para a 
proteína). 
 Ultracentrifugação: 
o Quanto menor a partícula, maior a velocidade com que ela se sedimenta. 
o A forma interfere no atrito, partículas alongadas demoram mais para sedimentar do que outras de mesma massa. 
o Quanto maior a densidade da partícula, mais rápido ela se move. 
o As proteínas se separam se acordo com seu coeficiente de sedimentação. 
 A água tensiona a superfície das proteínas, que tendem a se juntar. 
 Quanto maior o número de pontes dissulfeto e de interações hidrofóbicas, menor o volume da proteína (logo, ele não depende só 
do número de aminoácidos). Para descobrir se a proteína “engana” a massa pelo volume, deve-se usar agentes redutores (tiol) 
que vão reduzir as pontes S-S. 
 A desnaturação pode ser reversível, mas a agregação não (pois nela ocorre liberação de energia para que as proteínas alcançem 
uma posição mais estável). 
 Focalização isoelétrica: determina o pI de uma proteína 
 Eletroforese bidimensional: análise do conteúdo proteico de uma célula. Precisa de padrões internos para identificar as 
coordenadas. 
 Picroismo circular: conformação da estrutura secundária. 
 Cristalografia por raio-x: o raio vai se chocar com os elétrons do cristal. 
 Ressonância nuclear magnética: o núcleo tende a girar, a energia emitida torna-o instavel e o faz liberar radiação para voltar a 
ficar estável. 
 
ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÁCIDOS NUCLÉICOS 
 Código genético: relação entre a sequencia de bases do DNA/RNA e a sequencia de aac da proteína sintetizada. 
 Os nucleotídeos se unem por ligações fosfodiester. 
 Modelo Watson e Crick: 
o Duas cadeias compostas de nucleotídeos em forma de hélice girando em torno de um eixo comum e correndo em 
direções opostas. 
o As bases (parte variável) estão na parte de dentro da hélice. 
o O fosfato e o açucar (parte invariável) do lado de fora. 
o As bases são perpendiculares ao eixo da hélice. 
o A cada volta existem 10 nucleotídios. 
o As cadeias são mantidas por pontes de H entre AT (2) e CG (3). 
 Formas do DNA: 
o B: normal 
o A: mais compactada (desidratação) 
o Z: em zigue-zague. 
o Triplex (raro): diminui o acesso a um gene. 
 Desnaturação do DNA: 
o Adição de acido ou base: separa as cadeias pelo rompimento das pontes de H. 
o Melting: desnaturação da dupla-hélice. 
o Tm: temperatura na qual metade da molécula está desnaturada. Se a quantidade de GC é alta, a Tm é alta. Se a 
quantidade de AT é alta, a Tm é baixa. 
 Replicação do DNA: 
o DNA polimerase: catalisa a adição de nucleotídeos. Requer nucleotídeios, uma cadeioa pré existente com um 3’OH livre, 
um molde de DNA e íons Mg+. Consegue reconhecer seu próprio erro (atividade exonucleásica) 
o A replicação é semi-conservativa. 
o A síntese ocorre no sentido 5’ -> 3’ 
o Só há adição de nucleotídio se as bases forem complementares. 
o DNA primase: sintetiza o primer (pequeno fragmento de RNA) que sinaliza onde começar a replicação e tem uma ponta 
3’OH livre. 
o Polimerização descontinua de Okazaki: na fita atrasada. A primase vai colocando primers nela e a polimerase vai 
adicionando nucleotídios até onde dá, no sentido 5’ 3’. 
o Telômeros (medidores do envelhecimento): a ponta dos cromossomos é rica em repetições (solucionar o problema da 
fita trasada). A telomerase tem um primer interno com o complemento das repetições. Assim, ela complementa a fita 
atrasada. 
 RNA: moléculas responsáveis pelo fluxo da informação genética. 
o mRNA: traz as informações vindas do DNA 
o tRNA: carregam aminoácidos (anti-codon) 
o rRNA: sintetiza as proteínas. 
 Transcrição: processo de intermediação entre DNA e proteína. 
o Não tem primer. 
o Gene: o sítio de transcrição começa logo após a região promotora. 
o OFR (Janela aberta de leitura): sequência exata que codifica uma proteína. 
o RNA polimerase: se liga ao DNA e sintetiza o RNAm (a fita molde é a 3’ 5’ e a sintese é de 5’ 3’). Requer um molde de DNA, 
os 4 nucleotídeos, íons Mg e Mn. 
o A fita 5’ 3’ é a fita codificadora. 
o O RNAm é igual a fita codificadora (trocando T por U) e complementar a fita molde. 
o Diferenças pra replicação: não requer um iniciador, o molde é totalmente conservado. 
o Éxon: parte codificante. 
o Íntron: sequência não codificante. Pode ser o éxon de um outro gene. 
 
 
BIOLOGIA MOLECULAR E ENGENHARIA GENÉTICA 
 Enzimas de restrição: cortam o DNA em regiões específicas. 
 DNA ligase: enzima capaz de unir filamentos de DNA. 
 Plasmídeos: veículos da propagação. Componentes essenciais: 
o Origem de replicação 
o Gene de resistência a antibiótico 
o Promotor 
o Sítio múltiplo de clonagem 
 Métodos de separação e detecção de ácidos nucléicos: 
o Eletroforese em agarosa. 
o Sequenciamento (método de Sanger): requer DNA molde, DNA polimerase, nucleotídios, Mg. 
 
ENZIMAS 
 Catalisadores biológicos que determinam perfil de transformação química. 
 Participamna transformação de diferentes formas de energia. 
 Tem grande poder catalítico e são específicas. 
 Atuam em soluções aquosas (atividade afetada por pH e temperatura). 
 Não são modificadas no processo. 
 A maioria são proteínas globulares, com exceção das ribozimas. 
 Co-fatores (íons) e co-enzimas (moléculas orgânicas ou metalorgânicas). 
 Grupo prostético: co-enzima ou íon ligado fortemente a proteína. 
 Holoenzima: enzima + grupo prostético. 
 As coenzimas e cofatores funcionam como transportadores transitórios para grupos funcionais específicos durante a catalise. 
 
INTRODUÇÃO AO METABOLISMO 
 Uma reação termodinamicamente favorável pode ser dirigida por uma favorável acoplada a ela. 
 O ATP perde fosfato porque tem cargas negativas muito próximas e quando perde ocorre estabilização por ressonância 
(ortofosfato, mais estável livre) e hidratação (mais água se liga ao ADP e ao Pi) 
 Creatina fosfato: regenera ATP em situações de esforço muscular intenso. 
 NADH e FADH2: doadores de elétrons. FAD precisa de vitamina B2 
 Coenzima A: carreador universal de grupos acil. Precisa de B5 
 Regulação do metabolismo: controle da quantidade da enzima (velocidade de transcirção), da atividade catalítica (regulação 
alostérica e covalente) e da acessibilidade dos substratos (compartimentação) 
 Quinase: adiciona fostato. 
 Fosfatase: retira fosfato. 
 
GLICÓLISE 
 Ocorre no citoplasma, em dituações aeróbias e anaeróbias. 
 Todos os intermediários são fosforilados. 
 Rende 2 ATPs. 
 Destinos do piruvato: 
o Vira acetilCoA e entra em outras vias metabólicas 
o Vira lactato (músculo em atividade intensa). A fermentação serve para regenerar o NAD+ 
o Vira alcool (fermentação alcoolica) 
 Galactose e frutose: 
o A galactose tem uma enzima própria (galactoquinase) que a converte em galactose-1P. 
o A frutose compete com a glicose pela enzima, logo, ela segue outra via: no fígado a frutoquinase a converte em 
frutose1P, virando gliceraldeido+diidroxicetonsfosfato, continuando a via. 
o Intolerância a lactose: deficiência na lactase. 
o Galactossemia: deficiência na galactoquinase. 
 Pontos de regulação: 
o Hexoquinase: o acumulo de glicose-6P inibe por feedback. 
o Fosfofrutoquinase: por controle alostérico (ATP e citrato em excesso inibem, ADP em excesso estimula) 
o Piruvatoquinase (ativa desfosforilada): ATP e alanina inibem, frutose1,6BP estimula. 
 
CICLO DE KREBS 
 Via catabólica cíclica de oxidação da glicose a CO2. Via final comum de oxidação de várias moléculas combustíveis. 
 Só ocorre em condições aeróbias. 
 Na matriz mitocondrial. 
 Cada glicose gera 30 ou 32 ATPs 
 Complexo piruvato desidrogenase: catalisa a oxidação do piruvato a acetilCoA. 
 Cada volta gera: 3 NADH, 1 FADH2, 2 CO2, 1GTP 
 Regulação: 
o Complexo piruvato desidrogenase: covalente (ativa desfosforilada) e alostérica (muito ATP, muito NADH e muita 
acetilCoA inibem/muito ADP e muito piruvato ativam. 
o Isocitrato desidrogenase (alostérica): ativada por ADP e NAD+, inibida por ATP e NADH. 
o Alfa-cetoglutarato desidrogenase: inibida por ATP, NADH e succinil CoA. 
 Em casos de jejum extremo pode ocorrer sintese de glicose por oxaloacetato. 
 
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA 
 É a maior fonte de energia dos organismos aeróbios 
 A trasferencia de eletrons do NADH e do FADH2 para o O2 gera ATP 
 Na membrana mitocondrial interna 
 O fluxo de elétrons de da através de complexos proteicos na membrana interna, levando ao bombardeamento de protons para 
fora da matriz (gera força proto-motriz que sintetiza ATP quando os protons voltam) 
 1ª fase: cadeia transportadora de elétrons 
o O NADH e o FADH2 passam pelos complexos I, III e IV (o primeiro passa por 3 e o segundo passa por 2). 
o São necessários 4 elétrons para reduzir o O2 a H2O, sendo que sua redução parcial leva a produção de radicais livres. 
 2ª fase: síntese de ATP 
o Realizada pela ATPsintase, formada por duas partes: Fo (conduz os protons de volta para a matriz) e F1 (sintetiza ATP). 
 A regeneração do NADH citoplasmático é feita por lançadeiras (glicerol 3P no musculo e malato-aspartato no fígado e coração) 
 
GLICONEOGÊNESE 
 Síntese de glicose a partir de precursores não glicídicos (aminoacidos, lactato, glicerol) 
 Principalmente no fígado 
 Ocorre em situações de inanição, diabetes e exercício intenso 
 A glicose é formada a partir de intermediários metabólicos: piruvato, oxaloacetato ou diidroxicetona-P 
 O oxaloacetato é transformado da mitocondria para o citoplasma na forma de malato. 
 Glicode 6 fosfatase: depende de cálcio, conververte a glicose-6P em glicose + Pi 
 Ciclo de Cori (suprimento de glicose para o músculo em atividade extrema): no fígado, ocorre a gliconeogenese; a glicose é 
mandaga para o sangue, chega no músculo, é convertida em lactato, que volta para o fígado e é convertido em piruvato e 
novamente em glicose. 
 Regulação recíproca: balanço entre glicólise e gliconeogenese. 
 Glucagon: ativa a fosfoquinase A, que diminui a quantidade de frutose 2.6BP, ativando a gliconeogenese 
 
VIA DAS PENTOSE-FOSFATO 
 Via metabólica que utiliza os elétrons das moléculas combustíveis para fazer biossintese (poder redutor), ao invés de entrega-lo 
para o O2. 
 O NADPH é a moeda que disponibiliza esse poder redutor. 
 Ocorre no citoplasma da célula. 
 Ribose 5P: componente do ATP, da CoA, do NAD+, do FAD, do RNA e do DNA 
 Fases: 
o Oxidativa: a glicose 6P é oxidada, gerando a ribose 5P e NADPH. O controle é feito na enzima glicose 6P desidrogenase 
(mto NADP ativa, mto NADPH inativa). A deficiencia dessa enzima causa anemia (pois as hemacias usam o NADPH para 
reduzir a glutationa, importante para a proteção contra o estresse oxidativo na membrana do eritrócito) 
o Não-oxidativa: ocorre interconvenção de açucares entre 3 e 7 carbonos. 
 O fluxo de glicose 6P depende das necessidades da célula de NADPH, ATP e ribose 5P 
o Células em divisão precisam de mais ribose 5P do que de NADPH: ocorre a reação inversa da fase não-oxidativa. 
Transformando 2 frutoses6P e 1 gliceraldeido3P em ribose5P. 
o Se a célula precisa de quantidades iguais de NADPH e ribose5P, ocorre só a fase oxidativa. 
o Se a célula precisa de mais NADPH do que de ribose5P (síntese de lipídios), a glicose 6P vai ser completamente oxidada a 
CO2, gerando 12 NADPH. 
o E se a célula precisa de NADPH e ATP, a glicose 6P é convertida em piruvato. 
 
METABOLISMO DE GLICOGÊNIO 
 O glicogênio é a forma prontamente mobilizavel de glicose, armazenado no fígado e no músculo. 
 É um polímero grande e ramificado de resíduos de glicose, com ligações Alfa-1,4 (linear) ou Alfa-1,6 (ramificação). 
 Hormônios que aumentam a síntese: insulina 
 Hormônios que aumentam a degradação: glucagon, epinefrina 
 A regulação hormonal é mediada por mensageiros como o AMPc e o PIP3 (insulina) 
 Degradação do glicogênio: 
o A glicogênio fosforilase faz a remoção sequencial de resíduos de glicose da ponta com um 4’OH livre. Ela só quebra as 
ligações lineares. Esse processo é uma fosforolise e gera glicose 1P. 
o Uma transferase bifuncional move a ramificação, tornando a cadeia retilinea. 
o A fosfoglicomutade converte a glicose 1P em glicose 6P. 
o Rendimento: 1 ATP para cada ligação Alfa-1,4 
o Destinos da glicose 6P: ela pode virar glicose p/ manter a glicemia, ir para o músculo e ser convertida em piruvato ou 
seguir para a via das pentoses, virando ribose e NADPH. 
o Regulação: alostérica ( ATP inibe – T - e AMP ativa – estado R) ou por fosforilação (uma fosforilase B sem P é convertida 
em uma fosforilase A fosfatada). 
o Glucagon: liberado entre as refeições, ativa a glicogenio fosforilase. 
o Epinefrina: liberadana atividade muscular, ativa a glicogenio fosforilase. 
o Forma mais ativa da glicogênio fosforilase: Estado R fosfatada 
o Forma menos ativa: estado T sem fosfato 
o Forma intermediária: R sem fosfato ou T fosfatada. 
 
 Síntese do Glicogênio: 
o A glicogenina catalisa a adição de 7-8 glicoses a sua tirosina. 
o A síntese da ligação alfa-1,4 é feita pela glicogênio sintase. 
o A fosfoglicomutase isomerisa a glicose 6P p/ glicose 1P, mas a ligação de glicose 1P é altamente desfavoravel, então ela é 
convertida em UDP glicose (o UTP vem do ATP, logo, há gasto de energia) 
o A ramificação é feita pela enzima Alfa-1,4-1,6 transglicosilase, que transfere um bloco de resíduos para formar a 
ramificação. 
o Regulação da glicogênio sintase (ativa desfosforilada): a insulina estimula a síntese, ativando a proteina fosfatase 1, que 
estimula a glicogenio sintase (ela é fosforilada pela PKA) 
 
 
METABOLISMO DE AMINOÁCIDOS 
 Os aminoácidos são fonte de nitrogênio para sintese de compostos nitrogenados e blocos estruturais para a formação de 
proteínas. Eles não podem ser armazenados e nem excretados, então o excesso de aminoácidos é utilizado como fonte de energia. 
 Degradação e ciclo da uréia: 
o A amina é removida e transformada em amônia e depois em uréia (ciclo da uréia no fígado), sendo excretada. 
o O esqueleto carbonado restante é transformado em moléculas que podem gerar energia: acetilCoA, acetoacetilCoA, 
piruvato ou um dos intermediários do CAC. 
o A partir dos aminoácidos, podem se formam acidos graxos, corpos cetônicos e glicose. 
 Ubiquitina: se liga a proteínas velhas ou mal-traduzidas, marcando-as para a degradação. Essa marcação faz com que a enzima 
entre no proteossomo, liberando a ubiquitina e gerando peptídeos. 
 Doença de Huntington: proteína defeituosa que não consegue ser degenerada e forma agregados. 
 Hiperamonemias (defeitos no ciclo da uréia): causa letargia e vômitos, podendo evoluir para coma e lesão cerebral. 
o Carência de arginino succinase: restrição de arginina na dieta. Ocorre acumulo do arginino succinato, que vai ser 
excretado. 
 Alcaptonúria: ausência da enzima hemogentisato oxidase, levando ao aumento do homogentisato (intermediário da degração da 
fenilalanina a tirosina). De pouca gravidade, leva ao acumulo do homogentisato na urina, que fica escura. 
 Fenilcetonúria: deficiência ou ausência da fenilalanina hidroxilase ou se seu co-fator, levando a não-conversão da fenilalanina em 
tirosina e acumulo de fenilalanina, que gera fenilpiruvato (tóxico) e fenillactato (sai na urina) 
 Cetoacidúria de cadeia ramificada: aumento do nivel de valina, isoleucina e leucina na urina e no sangue, pelo bloqueio da 
descarboxilação oxidativa desses aminoácidos. Leva ao retardamento mental e físico e esses aminoácidos tem q ser diminuidos na 
dieta. 
 Biossíntese de aminoácidos: 
o Fonte de N: microorganismos fixadores de N 
o Fonte de C: glicólise, via das pentoses, CAC 
o O glutamato é sintetizado a partir de amonio e alfa-cetoglutarato, pela ação da glutamato desidrogenase. 
o A arginina é sintetizada pelo ciclo da uréia. 
o O aspartato é sintetizado a partir do oxaloacetato e do glutamato. 
o A alanina é sintetizada a partir do pirvutato e do glutamato. 
o A asparagina é sintetizada a partir do aspartato e da glutamina (gasta ATP) 
 
METABOLISMO DE LIPÍDIOS 
 Triacilglicerois: fontes prontamente mobilizaveis de acidos graxos que são oxidados para suprir as necessidades energéticas da 
célula. São apolares e armazenados de forma menos hidratada nos adipócitos. 
 Degradação: 
o 1ª etapa: obtenção exógena (digestão) ou endógena (glucagon -> AMPc -> triacilglicerol lipase fica fosfatada e ativa -> 
converte o triacilglicerol em diacilglicerol -> lipases convertem em ac. Graxos e glicerol, que saem da célula). O glicerol vai 
virar glicose pela gliconeogenese, enquanto que os ácidos graxos são degradados a acetilCoA e corpos cetônicos. 
o 2ª etapa (ativação e transporte para dentro da mitocôndria): a ativação é feita pela Acil CoA sintase (transforma o ac 
graxo em acilCoA) e o transporte é feito pela carnitina (enzimas carnitina acil transferase I – catalisa a formação de 
acilcarnitina – e II – faz o inverso, além da translocase que faz o transporte) 
o 3ª etapa (oxidação): o acido graxo é oxidado pela introdução de uma dupla -> depois é introduzido um O por uma 
hidratação -> o grupamento alcool é oxidado a cetona -> a CoA cliva um fragmentos de 2C, gerando acetilCoA. Se tiver 
uma dupla ligação cis, uma isomerase muda a conformação. Se o acido graxo for impar, na utlima rodada se gera 
acetilCoA + propionilCoA (depende de vit B12) 
o Rendimento da quebra: cada 2C gera um acetilCoA (1 acetilCoA = 10 ATP), 1 NADH (2,5 ATP) e 1 FADH2 (1,5 ATP), mas 2 
ATPs devem ser descontados da ativação. 
 Biossíntese: 
o Ocorre no citoplasma 
o Intermediários ligados a ACP 
o Enzimas unidas no complexo ac.graxo sintase 
o Em um ciclo ocorrem reações de condensação, redução, desidratação e redução 
o As cadeias são sintetizadas pela adição sequencial de 2C derivados da acetilCoA 
 Controle (enzima acetilCoA carboxilase): 
o Regulação global: é ativada pela insulina (é ativa desfosforilada) por diminuição do AMPc. É inibida pelo glucagon e pela 
epinefrina, pelo aumento dos níveis de AMPc. 
o Regulação local: o citrato ativa (sinaliza abundância de energia) e é inbida pelo palmitilCoA (indica excesso de ac graxos), 
pelo AMP (indica falta de energia) e pela malonilCoA (inibe a carnitina transferase I, inibindo a degradação) 
 
METABOLISMO DO COLESTEROL 
 Pode ser obtido na dieta ou sintetizado no fígado. 
 Todos os 27C derivam da acetilCoA. 
 Estágios: 
o Síntese de isopentilpirofosfato a partir de acetilCoA (gasta 3ATP p cada isopentilpirofosfato) 
o Condensação das moléculas até chegar no escaleno (18 ATP gastos) 
o Ciclização do escaleno + 19 reações, formando o colesterol 
 Controle: HGM-CoA redutase 
o A sua velocidade de trasncrição (síntese do RNAm) é controlada por um fator de transcrição 
o A velocidade de tradução do RNA é inibida pelo colesterol exógeno 
o Ocorre quebra da enzima em resposta a alta de colesterol 
o O glucagon incentiva a fosforilação da enzima, diminuindo sua atividade. 
 
METABOLISMO DE NUCLEOTÍDEOS 
 Via “de novo”: a partir do zero; as bases são formadas a partir de compostos mais simples 
o Pirimidinas: primeiro sintetiza-se o anel, que depois de liga a ribose. Ocorre a sintese de carbamil fosfato a partir do 
bicarbonato (carbamil fosfato sintase), que depois é convertido em carbamilaspartato (aspartato transcarbamilase, ponto 
de regulação) que sofre a ação das enzimas pirimidina foforibosil transferase e orotidilato descarboxilase. 
o Purinas: são montadas já ligadas ao anel, que é montado a partir de bicarbonato e aminoácidos. 
 Via de recuperação: bases pré-formadas são recuperadas e reconectadas a uma unidade de ribose ativada (PRPP). Ambas as vias 
levam a síntese de ribonucleotídeos, os desoxiribonucleotídeos são sintetizados a partir da redução dos ribonucleotídeos 
correspondentes. 
o A citosina não pode ser recuperada, pois parte do UTP 
 O timidilato (TMP) é formado pela metilação do desoxiriuridilato. 
o Enzima timidilato sintase: alvo de medicamentos para cancer, inibindo a sintese de TMP 
 Regulação: 
o Aspartato transcarbamilase: ATP ativa e CTP inibe 
o Púricos: regulação retroativa na glutamina fosforibosil amidotransferase e na GMP sintase 
o Desoxiribonucleotídeos (regulação da ribonucleotídeo redutase): ATP (substrato) ativa e dATP (produto) inibe 
 O catabolismo de purinas leva a formação de xantina, que é convertida pela enzima xantino oxidase em ácido úrico, que por sua 
vez vira urato e é excretado.o Gota úrica: alterações na atividade da xantino oxidase, levando ao aumento do nível de urato no soro, que se cristaliza 
nas articulações e nos rins. O tratamento é feito pela administração de olopurinol, que se liga a enzima e passa a ser um 
inibidor suicida. Também deve-se evitar dieta rica em purina. 
o Insuficiência grave combinada: deficiência da adenosina desaminase -> criança “bolha” 
o Síndrome de Lesch-Nyhan: ausencia quase total da hipoxantina-guanina fosforibosil transferase, elevando a quantidade 
de PRPP, aumentando a tava de biossintese de purinas e superprodução de urato. Causa calculos renaie e gota, além de 
deficiência mental. 
 
 
 
 
 
Clara Pacheco Santos – MED UFES 87

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