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PROCESSO TRABALHO I RESUMO

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PROCESSO TRABALHO I
CONCEITO PROCESSO TRABALHO
Direito Processual do Trabalho: “é o conjunto de princípios, regras e instituições destinado a regular a atividade dos órgãos jurisdicionais na solução dos dissídios (conflitos de interesses, controvérsia...), individuais ou coletivos, pertinentes à relação de trabalho.
OBS:
-Processo: é o método estatal de resolução de conflitos intersubjetivos;
- Procedimento: é o chamado rito, ou seja, é uma sequencia de atos processuais.
PRINCIPIOS DO PROCESSO DO TRABALHO
De acordo com a melhor doutrina, os princípios possuem três funções dentro do ordenamento jurídico: informativa, interpretativa e normativa.
Função informativa os princípios atuam na fase pré-legislativa, orientando os legisladores na formação da lei de modo a evitar que se criem normas (em sentido restrito) que colidam com os princípios constituídos.
Na função interpretativa, diferente da função anterior é voltada ao operador do direito. Nesta função “os princípios se prestam à compreensão dos significados e sentidos das normas que compõe o ordenamento jurídico”, conforme ensinamento de Carlos Henrique Bezerra Leite.
A função normativa, como na função interpretativa, também é voltada ao operador do direito que aplica os princípios do direito aos casos concretos que lhe são apresentados. Exemplo disso é a aplicação do princípio da norma mais favorável quando houver duas normas confrontantes a serem aplicadas no mesmo caso.
Principio da Igualdade/ isonomia:O princípio da igualdade ou isonomia está esculpido no art. 5º, caput, da CF, que assim dispõe: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...).”
Principio da Proteção:onde as regras são interpretadas favoravelmente ao empregado nos casos em que haja dúvida, no processo do trabalho tal se dá sob o aspecto do direito instrumental, Desse modo, existem certas características peculiares do Direito Processual do Trabalho, tal como a gratuidade do processo, com a dispensa do pagamento de custas, prevista no art. 790, § 3º, da Consolidação das Leis Trabalhistas.
Principio do contraditório e ampla defesa:O princípio do contraditório encontra-se estabelecido no art. 5º, LV, da CF, onde diz: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”.
Principio da ampla defesa: O princípio da ampla defesa, também esculpido no art. 5º, LV, da CF, como visto acima, é um desdobramento do princípio do contraditório.
Principio do devido processo legal:O princípio do devido processo legal encontra amparo no art. 5º, LIV da CF, in verbis: “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.”
Principio da imparcialidade:Para preservar o princípio da imparcialidade, a Constituição Federal, em seu art. 95, I a III, garante aos magistrados as garantias de vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídio.
Principio inquisitivo:O processo civil começa por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial”. Uma característica singular do processo trabalhista é a possibilidade do juiz promover a execução exofficio, conforme preconiza o art. 878, caput, da CLT, que diz: “A execução poderá ser promovida por qualquer interessado, ou exofficio pelo próprio Juiz ou Presidente ou Tribunal competente, nos termos do artigo anterior
Principio do dispositivo:tendo as partes o poder exclusivo de alegação e de levar ao processo as provas que acharem pertinentes, não cabendo a juiz de ex oficio.
Principio da Imediação:significa dizer que o Juiz do Trabalho obriga-se a ter um contato direto com as partes e a sua prova testemunhal, ou qualquer outro meio de prova para termos esclarecimentos na busca da verdade real. O princípio da imediatidade privilegia o julgamento da causa pelo juiz que presidiu a produção de prova (mediou os atos da oitiva das partes e testemunhas, por exemplo), possibilitando ao juiz avaliar a credibilidade da mesma.
Principio da Extrapetição:encontra amparo no parágrafo 4º do artigo 461 do CPC , aplicável subsidiariamente ao processo do trabalho nos termos do art. 769 da CLT . E, fato é que referido princípio autoriza o juiz a conferir, de oficio, pedidos não constituídos na inicial, mas que, pela autorização do legislador, podem ser exercidas dentro do seu poder dispositivo, sendo exemplos, a condenação em litigância de má-fé, a multa do artigo 467 da CLT , a correção monetária e os juros.
Principio da JusPostulandi: que pode ser definido como “a capacidade postulatória da própria parte, que tem o poder de agir em um processo sem a assistência de um advogado”, ou seja, em termos mais simples, ao reclamante é autorizado o comparecimento em audiência judicial sem que esteja representado por um advogado.
Principio da Razoável duração do processo:a própria CF exige certa celeridade para que o processo seja julgado. Com a promulgação da EC 45/04 que acrescentou o inciso LXXVIII, ao art. 5º, da CF/88, foi instituído um novo princípio em nosso sistema processual, segundo o qual, a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e aos meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
Principioda Simplicidade: este principio esta ligado ao do jus postulandi, devendo o processo ser mais simples e menos burocrático.
Principio da Demanda ou dispositivo: é o principio que dá ao interessado a faculdade em provocar ou não o poder judiciário .
Principio da Subsidariedade: Na seara processual trabalhista no art. 769 da CLT dispõe que “ em casos que a CLT for omissos o direito processual comum será fonte subsidiaria do processo do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível. ( Requisitos: A CLT for omissiva e a norma tem que ser compatível).
Princípio da Conciliação: antes de qualquer coisa, tem que tentar a conciliação. O Princípio da Conciliação sempre se encontrou expressamente em todas as Constituições Brasileiras. Na CF / 88, encontra-se no art. 114, e, na CLT, no art. 764.
FORMAS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS TRABALHISTAS
Defesa ou autotutela: 
Na autodefesa as próprias partes defendem seus interesses, aplicada no Direito do trabalho através das greves, já que o lockout é expressamente proibido no Brasil conforme Art. 17. da Lei LEI Nº 7.783, DE 28 DE JUNHO DE 1989, que dispõe sobre o exercício do direito de greve em que diz: “ Art. 17
Auto composição:Forma de solucionar um conflito a partir do consentimento em sacrificar o interesse próprio, em todo ou em parte, em favor do interesse de outrem buscando a resolução de um conflito.
A auto composição é a negociação direita entre as partes interessadas sem a intervenção de um terceiro. “Este é, realmente, o melhor meio de solução dos conflitos, pois ninguém melhor do que as próprias partes para solucionar suas pendências, porque conhecem os problemas existentes em suas categorias, através de negociação coletiva e outros...
Heterocomposição: É o meio utilizado para solucionar os conflitos decorrentes da relação de trabalho em que as partes utilizando-se de suas prórias forças não conseguem dirimi-lo, e utiliza-se, para resolução dos mesmos, de um   órgão ou um agente externo e desinteressado a lide que irá solucioná-lo e sua decisão será imposta às partes de forma coercitiva. Utiliza-se para o bom entendimento sobre heterocomposição a divisão didática apontada por Sérgio Pinto Martins, como sendo subdividida em mediação, arbitragem e jurisdição
- Mediação/Conciliação: A mediação é conduzida por um terceiro, estranho às tratativas interrompidas. Sua atribuição é mover as partes da posição em que se encontram, fazendo-as afunilar para uma proposta aceitável. 
O conciliador não tem as mesmas possibilidades de iniciativa busca simplismente a aproximação das partes, enquanto o mediador propõe sempre um meio,um rumo para a resolução do impasse.
- Arbitragem: A arbitragem é forma de solução dos conflitos , feita por um terceiro estranho a relação e imparcial (árbitro) ou um órgão previamente escolhido pelas partes para solucionar o conflito de forma definitiva. É uma forma voluntária de terminar o conflito, isto é, não obrigatória, diante do princípio da inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, XXXV, da Constituição Federal).
-Jursdição: A jurisdição é a função estatal exercida pelos Juízes e tribunais, encarregada de dirimir, de forma imperativa e definitiva, os conflitos de interesses, aplicando o direito a um caso concreto, pacificando o conflito, ou seja, a interferência do poder judiciário.
4) COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PREVIA( não existe mais)
a) Conceito: é um meio extrajudicial de solução de conflitos individuais entre empregados e empregadores. Tem como objetivo autocomposiçãoe desafogar o poder judiciários.
Tendo previsão legal no art. 625-Aa H da CLT ( lei 9958/00), caso no local exista a comissão o empregado é obrigado a passar por ela antes de ir ao judiciário.
OBS: O STF ( Marco Aurelio) decidiu que a passagem pela comissão é facultativa ao empregado, se não violaria o principio do acesso a justiça.
b) Criação/ Instituição: As empresas e os sindicatos podem instituir Comissões de Conciliação Prévia, de composição paritária, com representantes dos empregados e dos empregadores, com a atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais do trabalho.
As Comissões referidas poderão ser constituídas por empresa, grupos de empresas, por sindicato ou ter caráter intersindical (no âmbito de mais de um sindicato).
c)Composição:  Comissão instituída no âmbito da empresa será composta por representante dos empregados e dos empregadores devendo ser paritária ( mesmo numero de mebros), no mínimo, dois e, no máximo, dez membros e conciliará exclusivamente conflitos que envolvam trabalhadores pertencentes à categoria profissional e à base territorial das entidades sindicais que as tiverem instituído. Já quando criada no âmbito do sindicato (s) será definido na ACT/CCT.
- Representante dos empregados: Serão eleitos em uma votação “ escrutínio secreto”, sendo eleito os titulares e suplentes, que terão estabilidade desde da posse do mandato a 1 anos após o mesmo;
- Representante dos empregadores: serão escolhidos e não terão estabilidade;
- Presidente da comissão: será um representante do empregador;
d) Procedimento/Funcionamento: A requerimento do empregado será agendado uma pauta ( reunião), dentro de 10 dias, sendo este prazo improrrogável.
e) Acordos ( art. 625 –E da CLT): Sendo o acordo feito não poderá o empregado requerer no judiciário, salvo se feito com ressalvas. Pois o acordo tem caráter liberatório.
5) ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
Evolução Histórica:
Na constituição de 1934, tivemos a primeira referencia da Justiça do trabalho que na época era considerado parte do Poder Executivo;
Em 1937 o STF reconheceu a natureza jurisdicional da justiça do trabalho;
E foi na Constituição de 1946, que o TST passou a integrar o poder judiciário. Nesta constituição existia 3orgão sendo: TST, TRT e JCJ ( junta de conciliação e julgamento) este que equivalia com a 1ª instancia de agora, sendo extinta a JCJ em 1999 por uma emenda constitucional.
Na atual constituição 1988, são órgão da justiça do trabalho o TST, TRT e juiz do trabalho ( art. 111 da CR/88.
Composição da Justiça trabalho:
	Órgão 
	Função
	Composição e Jurisdição
	Forma de ingresso
	TST – Tribunal Superior do Trabalho
	Sendo o órgão máximo da cúpula trabalhista.
Tendo função jurisdicional ( julgar recursos de revista, agravos...) e função administrativa ( organizar concursos, regimentosinternos....)
	-Composto: 27 ministro
- Sediado: na capitão da republica;
- Jurisdição: atua em todo território nacional
	- Indicado pelo Presidente da republica, dentre os brasileiros com notório saber jurídico, mais de 35 anos e menos de 65, após aprovação da maioria absoluta dos senadores.
- um quinto constitucional dentre os advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade e membros do MP.
	TRT – tribunal Regional do Trabalho 
( 2ª instancia)
	É um órgão subdividido emregiões, ou seja, regional.
Função: apreciando recursos ordinários e agravos de petição, mas detêm competências originárias de julgamento, em casos de dissídios coletivos, ações rescisórias, mandados de segurança, entre outros e sua administrativa de seus próprios regimentos internos.
	- Composto: por no mínimo 7 juízes 
( desembargadores), portanto podendo ser mais, a depender da necessidade de cada região;
- Sediado: em 24 regiões, cada qual tem sua própria numeração.
-Jurisdição: Fica restrito a região de atuação.
	- Nomeados pelo presidente da republica, escolhido se possível nas respectivas regiões, dentre os brasileiros com mais de
30 anos e menos de sessenta e cinco.
- um quinto constitucionalde membros oriundos do MP, da OAB e pela nomeação de juízes mediante a promoção por antiguidade e merecimento.
	Juiz do Trabalho
( 1ª Instancia)
	Atua nas varas, é dada a competência para solucionar causas trabalhistas conforme dispõe o art. 114 da Constituição Federal
	- Composto: pelo Juiz de Trabalho, na fata desde o Juiz de direito ( somente se não tiver na localidade uma vara Trabalhista);
	O ingresso se da por meio de concurso publico de provas e títulos ( art. 112 da CR/88)
OBS: vara do trabalho não é um órgão da Justiça do Trabalho.
6) JURISDIÇÃO E COMPETENCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO
( art. 114 da CR/88 – EC 45/04 - art. 651, Caput da CLT)
Competência: É a limitação do exercício da jurisdição atribuída a cada órgão ou grupo de órgãos jurisdicional.
A Justiça do Trabalho é um órgão no âmbito da Justiça federal Especial.
	Competência 
	Em razão 
	Consequência 
	ABSOLUTA
	- Matéria 
- Pessoa
- Função
	- É improrrogável;
- pode ser declarada de oficio ou a requerimento;
- Trata-se de matérias de ordem publica
	RELATIVA
	- Valor da causa
- Território 
	Pode ser prorrogada
 Para fins legais:
- Trabalhador é toda a pessoa natural que prestar serviços a tomador.
- A relação de emprego é espécie da relação de trabalho.
-Relação de Trabalho é a relação entre o trabalhador e o tomador de serviços, que pode ser física ou intelectual, com ou sem remuneração;
a) COMPETÊNCIA EM RAZÃO DAS PESSOAS
 A Justiça do Trabalho tem competência para dirimir conflitos entre trabalhadores e empregadores, que farão parte, respectivamente, do pólo ativo e passivo da reclamação trabalhista. Desta forma, toda matéria trabalhista e decorrente de emprego será processada e julgada perante a Justiça Labor.
Todos trabalhadores domésticos;Trabalhadores avulsos; voluntario, estagiário, Autônomo;A Súmula 158 do Tribunal Federal de Recursos discorre da mesma maneira: “Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar reclamação contra empresa privada, contratada para a prestação de serviços a administração pública;De funcionários de fundações e autarquias de direito público estadual ou municipal será de competência da Justiça do Trabalho solucionar suas reclamações, mas somente se adotarem o regime celetista;
b) COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA
Só cabe à Justiça do Trabalho solucionar as causas de cunho trabalhistas que envolvam relação de trabalho.
Antes da EC 45/04- não competia a Justiça Laboral decidir sobre causas decorrentes de relação de trabalho, mas de vínculos empregatícios, de tal forma que só seriam avaliados os processos se constatados os elementos: pessoalidade, não eventualidade, subordinação e onerosidade. A Emenda Constitucional nº 45/2004 ampliou a competência do Juiz do Trabalho.
Compete a Justiça Trabalhista, no âmbito material, processar e julgar: 
- As ações que envolvam exercício do direito de greve; 
- As ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direitopublico externo e da adm. Publica direta e indireta da união, dos estados, DF e dos Municípios;
- As ações sobrerepresentação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores e entre sindicatos e empregadores; 
- Os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data quando o ato questionado envolver matéria de sua jurisdição; 
- Os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado os conflitos de competência entre os tribunais superiores e qualquer outro tribunal; 
-As ações de indenização por dano moral ou patrimonial decorrentes da relação de trabalho; 
-As ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; 
-As execução de ofício, das contribuições sociais arrecadadas pelos empregadores sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho, bem como das contribuições dos segurados para custeio da Seguridade Social; 
-Outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho na forma da lei.
*ADIN nº 3395 -6 :suspendeu em parte a eficácia do inciso I do art.114 da Constituição da República, que atribuía à Justiça do Trabalho competência para processar e julgar ações envolvendo entidades de Direito Público e seus respectivos servidores.
* ADIN nº 3684 – 0 : entendeu que a Justiça do Trabalho não tem competência CRIMINAL
c) COMPETÊNCIA EM razao ao territorio 
O art. 651 da Consolidação das Leis Trabalhistas traz a regra geral a ser aplicada para definir a competência territorial, de acordo com esse dispositivo a reclamação trabalhista deve ser proposta no último local de prestação de serviços, mesmo que o empregado tenha sido contratado em outro local ou no exterior. O principal intuito da norma é impedir que o empregado tenha gastos desnecessários com a demanda, bem como tenha condições de colher as melhores provas no local onde por último trabalhou.
No entanto, essa regra disposta na constituição para privilegiar a parte hipossuficiente da relação, o empregado, comporta três exceções, a saber: 
Quando o empregado for agente ou viajante comercial: Entende-se por viajante comercial, o empregado que presta serviço de vendas em mais de um local, agindo em nome do empregador, sem se fixar em um local. Nessa hipótese, terá competência para resolver a lide, a vara da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e, na falta será competente a Vara da localidade em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima.
Quando o empregado brasileiro estiver trabalhando no estrangeiro: competência das varas trabalhistas brasileiras estende-se nas situações onde ocorram dissídios em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja tratado internacional dispondo o contrário
Quando o empregador promove realização de atividade fora do lugar do contrato ( concomitante): as empresas que promovem atividades fora do lugar do contrato estão sujeitas ao ajuizamento, pelos empregados, de reclamações trabalhistas no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços a escolha do trabalhador.
COMPETENCIA RESIDUAL:
Se na localidade não existir justiça Trabalhista, caberá o Juiz de Direito dirimir o litigio, e em cabimento de recurso será em caminhado para o TRT e consequentemente TST.
No surgimento de vara especializada Trabalhista na localidade, os autos serão imediatamente remetidos para o juiz do Trabalho imediatamente.
7) CAPACIDADE
O instituto da capacidade divide-se em três esferas, sendo:
Capacidade de ser parte ou capacidade de direito: diz a respeito da pessoa que pode se apresentar em juízo ocupando um dos polos em do processo ( art. 1ºCC)
Capacidade Processual ou capacidade de fato: toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo.
Sendo:
Plena: idade igual ou maior de 18 anos
Assistencial: igual a 16 anos e menor de 18 anos
Representação: menor de 16 anos ( absolutamente incapazes)
Quem pode representar o assistir por ordem:
1º Representantes Legais 
2º Ministério Publico do Trabalho, para os incapazes, índios.....
3º Sindicato da categoria
4ºMPE
5º Curador nomeado pelo juízo
Capacidade postulatória: Trata-se da capacidade de postular em juízo.
IUS POSTULANDI ( art. 791): a própria parte pode postular em juízo, ou seja, sem o auxilio de um profissional.Sumula 425 do TST: limita a capacidade iusPostulandi, dizendo que somente é possível nas vas e nos TRT.... para postular no TST somente mediante a um adogado.
ADVOGADO: é a capacidade exercida por um profissional, mediante a uma procuração ( Mandato).
Podendo este mandato ser: 
- Expresso: Podendo ser verbal ou escrito
-Tácito: ocorre quando a praticas de atos ( proibido o substabelecimento)
-A pud Acta:na ata da audiência, não e prevista em lei.
Poderes do Mandato:
- Geral ou ad Judicial
- Especial ou Ad Extra Judicial (fazer acordo, desistência, renuncia, alvará, requerer gratuidade da justiça...)
8) SUCESSÃO PROCESSUAL
De partes: somente nos casos previstos em lei( morte ou incapacidade)
De Advogado: A parte pode cassar o poder que foi outorgado ao advogado ( lei 8.906 /94), mas arcará com o percentual dos honorários. Também o advogado poderá renunciar a qualquer momento.
9) ASSISTENCIA JUDICIARIA ( LEI 5584/70)
Na Justiça do Trabalho, a assistência judiciária a será prestada pelo Sindicato da categoria profissional a que pertencer o trabalhador( podendo o trabalhador ser sindicalizado ou não).
Requisitos:
- A assistência é devida a todo aquele que perceber salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal, ficando assegurado igual benefício ao trabalhador de maior salário, uma vez provado que sua situação econômica não lhe permite demandar, sem prejuízo do sustento próprio ou da família.
- A situação econômica do trabalhador será comprovada em atestado fornecido pela autoridade local do Ministério do Trabalho e Previdência Social, mediante diligência sumária, que não poderá exceder de 48 (quarenta e oito) horas, hoje basta declaração pessoal ou do próprio advogado com poderes especiais.
Benefícios da assistência:
- Benefício da justiça gratuita, incluída a isenção do pagamento das custas processuais;
- Assistência jurídica gratuita, ou seja, advogado atuante do sindicato gratuitamente;
OBS: 
- Fundado no principio do acesso a justiça e da hipossuficiência ( art.5ºXXXV da CR/88)
- Os honorários sucumbenciais da demanda, serão devidos ao sindicato no percentual de 10 a 20 % conforme o NCPC e sumula 219, V do TST. 
10) DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA:
Antes da Reforma: Ser pobree receber até 2 salários mínimos;
Depois da Reforme: Receber salario igual ou inferior a 40% do limite máximo dos benefícios do RGPS ( atualmente esta em R$ 5.531,51), ou se for considerado pobre no sentido legal.
OBS: Na gratuidade da Justiça os honorários periciais antes da reforma era pago pela união (art. 790 – B da CLT e sumula 457 do TST), apos a reforma é obrigado ao pagamento das custas periciais, salvo se não receber um credito significativo.
11) HONORARIOS SUMCUBENCIAIS
Trata-se do é o princípio pelo qual a parte perdedora no processo é obrigada a arcar com os honorários do advogado da parte vencedora.
Antes da reforma: havia duas correntes
1ª: Minoritária:Defendia que a presença do advogado era uma figura essencial com base no art. 133 da CR/88, art. 22 da Lei 8906/94 que se refere aos pagamentos dos honorários e NCPC art. 85.
2ª: Majoritária: defendia que a figura do advogado não se faz necessários, em baseado no principio iuspostulandi( art. 791 da CLT) e que os honorários sucumbências somente era devido em caso de assistência judicial.
Após a reforma: e devido os honorários sucumbenciais ainda que o advogado atue em causa própria, sendo o percentual de mínimo de 5% e máximo de 15%.
12) ATOS, TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS
a) Atos Processuais:
Conceito:É todo ato oriundo da vontade humana, praticado pelos sujeitos do processo, gerando efeitos jurídicos, dentro do processo.
São em regra públicos: O art. 770 da Consolidação das Leis Trabalhistas inicia o assunto dizendo que os atosprocessuais são públicos, salvo quando o interesse social permitir o contrário.
os atos deverão ser praticados entre as 6 e as 20 horas, em dias úteis. Portanto, LEMBRE-SE: para a prática de ATOS PROCESSUAIS, SÁBADO É DIA ÚTIL MAS PARA A CONTAGEM DE PRAZOS, SÁBADO NÃO É CONSIDERADO DIA ÚTIL
-Dias Uteis para os atos processuais: Segunda a Sábado 
-Horários: 6h00 as20h00 em geral, para as audiências 8 as 18h00.
OBS: a penhora poderá ocorrer no domingo ou feriados, mediante a uma decisão/ autorização judicial.
Forma de comunicação: 
- Entre juízo e partes: Notificação ( equivale a Citação, pois na JT não se utiliza da nomenclatura Citação) e a intimação.
- Entre Juízos: Por meio de Carta Precatória ( quando não existe uma hierarquia entre os juízos), Carta de ordem ( Quando existe um hierarquia entre os juízos) e Carta Rogatória ( Existe uma soberania / países)
b) Termos
Conceito: é a expressão do ato processual, expressa, escrita, a redução a escrita do termo processual, a reprodução gráfica de um ato processual, levar para o papel aquilo que é dito. Ex: no setor de alternação, a parte comparece para ajuizar uma reclamação, e o que é dito oralmente pelo reclamante, é reduzido a termo.
Os arts. 771 a 773 da CLT tratará sobre os termos.
A saber, atos diferem-se de termos, pois O TERMO É A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM ATO.
Art. 771 - Os atos e termos processuais poderão ser escritos a tinta, datilografados ou a carimbo.
Art. 772 - Os atos e termos processuais, que devam ser assinados pelas partes interessadas, quando estas, por motivo justificado, não possam fazê-lo, serão firmados a rogo, na presença de 2 (duas) testemunhas, sempre que não houver procurador legalmente constituído.
Art. 773 - Os termos relativos ao movimento dos processos constarão de simples notas, datadas e rubricadas pelos secretários ou escrivães.
Prazos Processuais:
Conceito: é lapso de tempo destinado à prática de um ato processual. Ex: prazo para o recurso ordinário é de oito dias.
Contagem: 
- O art. 775 estabelece que os prazos serão contados com EXCLUSÃO DO DIA DO INÍCIO E INCLUSÃO DO DIA DO VENCIMENTO
	- Inicio do prazo: ocorre no momento em que o interessado é notificado, ou seja, toma ciência;
- Inicio da contagem: a contagem inicia-se no dia útil subsequente ao inicio da contagem do prazo
- Se a intimação foi publicada no diário oficial, a data da publicação é o início do prazo e o primeiro dia útil subsequente é o início da contagem do prazo.
-Se a intimação foi enviada pelo correio, o início do prazo será 48 horas após a expedição (Súmula 16 TST) e a contagem o primeiro dia útil subsequente Ex: se é expedida a notificação postal em uma 4ª. Feira, presume-se que o destinatário recebeu na 6ª. (que será o dia do início do prazo). Logo o início da contagem ocorre na segunda-feira(art. 775 / Súmula 310 do STF);
- Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cago da parte (NCPC)
- As pessoas jurídicas de direito público têm prazo em quádruplo para contestar e em dobro para a interposição de qualquer recurso. (DL 779/69, art. 1º, III).
- O Prazo no caso de litisconsorte e contato de forma simples no processo do trabalho ( OJ no. 310 da SDI-I TST – Litisconsortes. Procuradores distintos. Prazo em dobro. Art. 191 do CPC. Inaplicável ao processo do trabalho. A regra contida no art. 191 do CPC é inaplicável ao processo do trabalho, em face da sua incompatibilidade com o princípio da celeridade inerente ao processo trabalhista)
- Alguns prazos trabalhistas:
	HIPOTESES
	FUNDAMENTO LEGAL
	PRAZO
	Envio da petição inicial ao reclamado
	Art. 841 CLT
	48h00
	Embargo de declaração
	Art. 897-A da CLT
	5 dias
	Recurso ordinário
	Art. 895 CLT
	8 dias
	Recurso de Extraordinário
	Art. 102, III, CF/88
	15 dias
Dentre vários outros estabelecidos em lei....
11) NULIDADES PROCESSUAIS: 
Conceito: a nulidade do ato processual ocorre quando falta requisitos que a lei prescreve como sendo necessário para sua validade.
Nulidade Absoluta e Relativa: A nulidade absoluta: será declarado toda vez que o ato processual viciado violar noras de interesse publico, podendo ser declarado de oficio pelo magistrado. Já a nulidade relativa ou anulabilidade o ato processual viola normas de interesse privado , esta não pode ser declarada de oficio somente com a representação do legitimado.
Princípios norteadores da Nulidade:
- Princípios da instrumentalidade das formas ou da finalidade: O juiz considerara valido o ato se realizado em conformidade, ou se realizado de outra forma, lhe alcançar a finalidade;
- Principio da Transcendência ou do prejuízo: haverá nulidade quando resultar dos atos apresentar manifesto prejuízo ao litigante, ou seja, se não houver prejuízo os atos não serão nulos;
- Principio da convalidação ou da preclusão:se a parte não suscitar o ato invalido este se tornará valido ( 795 da CLT);
- Principio da Aproveitamento da utilidade: este principio impõe ao máximo o aproveito dos atos processuais posteriores, desde que não sejam atingidos pelo ato inquinado.
12) PRECLUSÃO:
Conceito: é a perda do direito de agir nos autos em face da perda da oportunidade, conferida por certo prazo. Assim, se a parte não recorre da sentença a ela desfavorável no prazo legal, perde o seu direito. 
Espécies: 
- Consumativo: uma vez praticado o ato este não será mais repetido, mesmo que pratica antes do prazo;
-Logica: ocorrência logica entre os atos processuais;
- Temporal: após praticados dentro dos prazos previstos no processo;
- Pro judicato: são os prazos dirigidos ao juiz ( para decisão....)
-Máxima: são as coisas julgadas, sendo um prazo imutável e indiscutível.
13) PEREMPÇÃO:
Conceito: é a perda definitiva ou temporária da ação.
Na Justiça do Trabalho a perempção ocorre de duas formas, uma delas é a prevista pelo artigo 731 da CLT, dispondo que "aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do artigo 786, à Junta ou Juízo para fazê-la tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de seis meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho".
Outra hipótese é a prevista pelo artigo 732 da CLT, quando o reclamante por 2 (duas) vezes seguidas dá causa ao arquivamento da reclamação, em decorrência de falta à audiência inaugural. Neste caso o reclamante também ficará impedido de pleitear direitos na Justiça do Trabalho pelo prazo de 6 (seis) meses
OBS: ficará temporariamente impedido de postular nova demanda por 6 meses, somente contra o mesmas partes e mesma causa de pedir.
Na hipótese de não comparecimento da reclamada (empregador) à audiência inaugural, não será caracterizada a perempção, instituto que só ocorre com o autor, todavia será caracterizada a revelia da reclamada e a confissão da matéria de fato, conforme o artigo 844 da CLT .
Já na hipótese do pleito de desistência da reclamação trabalhista antes da audiência inaugural, por exemplo: O reclamante ajuíza reclamação trabalhista e antes da audiência inaugural protocola junto à Vara do Trabalho pedido de desistência. Neste caso não será caracterizada hipótese de perempção, uma vez que o reclamante informou ao juízo sua desistência e não foi inerte no tocante á audiência inaugural, não dando causa ao arquivamento por não comparecimento, pois desistiu da ação.
14) DISSIDIO 
a)Conceito: conflito de interesses ou opiniões; controvérsia, divergência. Podendo ocorrer na justiça trabalho o dissidio individual ( entre entregado e empregador) ou Dissidio Coletivo ( sindicatos).
b) Procedimento comum: é o rito “comum” ou “padrão” dos processos trabalhistas. Subdivide-se em ordinário, sumário e sumaríssimo.
- Rito Sumario: Dentre os ritos processuais, este recebe inúmeras críticas pelo fato de ofender o princípio constitucional do duplo grau de jurisdição (uma vez que é cabível a esse procedimento apenas um pedido derevisão, não um recurso em si). Está disciplinado no art. 2º, § 3º e 4º da Lei nº 5.584/70.
Quanto ao valor da causa, será não excedente a dois salários mínimos para fins de alçada, salvo se versarem sobre matéria constitucional, não caberá nenhum recurso das sentenças nos dissídios de alçada (LEITE, 2015). Nesse sentido, a Súmula n. 356 do TST dispõe: o art. 2º, § 4º, da Lei nº 5.584, de 26.06.1970, foi recepcionado pela CF/1988, sendo lícita a fixação do valor da alçada com base no salário mínimo.
- RitoSumaríssimo: conformidade com o disposto no art. 852-A, acrescido à CLT pela Lei n. 9.957/2000, o procedimento sumaríssimo só pode ser observado no dissídio individual, sendo, por via de consequência, vedada a sua adoção nos dissídios coletivos”.
O principal objetivo deste rito é o atendimento ao princípio da celeridade processual, que pode ser evidenciado pela redução das formalidades, das provas, além da maior liberdade do magistrado na condução do processo, visando de tal modo, a solução do litígio o mais breve possível.
esse procedimento não é admitido para as demandas que sejam partes a Administração Pública direta, autárquica e fundacional, no entanto, pode ser aplicado às empresas públicas e sociedades de economia mista, De acordo com o disposto no art. 852-A, parágrafo único, da CLT.
Requisitos basilares deste rito (852-B, da CLT), dentre eles: 
*O pedido pode ser certo ou determinado, mas sempre líquido (indicará o valor correspondente). Não será admitido pedido genérico (como permite o CPC). Nesse sentido, argumenta Almeida (2015, p. 162-163) “certo é o pedido que define, desde logo, a pretensão do reclamante, delineando-lhe a qualidade e quantidade. Determinado, é o pedido que põe em relevo a providência jurisdicional solicitada”. Verifica-se, assim, que não é admitido nesse rito o denominado pedido genérico; 
*Deve ser indicado o nome e endereço do reclamado, pelo fato de não ter citação por edital, será por carta de aviso de recebimento. Assim, discorre Almeida (2015, p. 167) “na eventualidade de o reclamante estar, de antemão, em local incerto e não sabido, poderá o advogado optar pelo procedimento comum, obviamente desde que o valor da pretensão seja adequado ao limite de quarenta salários mínimos”; 
*A apreciação da reclamação deverá ser feita em no máximo 15 dias do ajuizamento.
- Rito Ordinário: é considerado o procedimento mais completo e complexo, sendo aplicável quando não couberem os demais procedimentos e/ou a demanda tiver valor da causa que ultrapasse quarenta salários mínimos. Trata-se de um formato procedimental em que a instrução processual ocorre de maneira mais sólida e dilatada.
As características mais importantes desse rito são: a oitiva de até três testemunhas de cada polo da reclamação, a possibilidade de produção de prova pericial sem vedação expressa, a ocorrência, em regra, de audiência inicial e de audiência de prosseguimento, é admitida a citação por edital em caso de reclamada que esteja em local incerto ou não sabido, e, por fim, de podem figurar como reclamadas as entidades públicas, o que é vedado nos demais procedimentos trabalhistas.
	PARAMENTROS
	SUMARIO
	SUMARISSIMO
	ORDINARIO
	Previsão legal
	Lei 5584/70
	Antes da reforma- 852A – 852H da CLT
	Art. 840 e 55 da CLT
	Valor da causa
	Até2 salários mínimos
	Até 40 salários mínimos
	Mais de 40 salários 
	Pedido 
	Certo e determinado
“liquidado”
*Há não liquidação, o proc. Sera arquivado e o autor condenado a pagar as custas processuais ( 2% do valor da causa)
	Certo e determinado
“Liquidado”
*Há não liquidação, o proc. Sera arquivado e o autor condenado a pagar as custas processuais ( 2% do valor da causa)
	- Antes da Reforma: liquidação parcial;
- Após a reforma: Certo e determinado.
*Há não liquidação, o proc. Sera arquivado e o autor condenado a pagar as custas processuais ( 2% do valor da causa
	Provas
( Testemunhas)
	2 testemunhas
	2 testemunhas
	3 testemunhas
	Parte
	Todos menos, contra Adm. Publica direta, fund. Publicas...)
	Todos menos, contra Adm. Publica direta, fund. Publicas...)
	Todas pessoas ( publica, privada, autarquias...)
	Endereçamento
	Tem que ser completo
*Caso não contenha o endereço completo, a demanda será arquivada e o autor pagará as custas processuais ( coisa julgada formal – processual), podendo o autor ajuizar uma nova demanda.
	Tem que ser completo
*Caso não contenha o endereço completo, a demanda será arquivada e o autor pagará as custas processuais ( coisa julgada formal – processual), podendo o autor ajuizar uma nova demanda.
	Pode ser parcial,mas preferencialmente completo.
	Sentença
	- Relatório ( este e dispensado) 
-Fundamentada
- Dispositivo / conclusão
	Deve conter:
- Relatório( este e dispensado) 
-Fundamentada
- Dispositivo / conclusão
	Deve conter:
- Relatório
-Fundamentada
- Dispositivo / conclusão
	Citação 
	Não é permitido por edital
*Na fase de conhecimento não é permitido citação por edital, mas na fase de execução é permitido.
	Não é permitido por edital
*Na fase de conhecimento não é permitido citação por edital, mas na fase de execução é permitido.
	É permitido por edital
	Equidade 
	Art. 852 –I,paragrafo 1º da CLT
Pode ter julgamento por Equidade
	Art. 852 –I,paragrafo 1º da CLT
Pode ter julgamento por Equidade
	Art. 140, Único do CPC/15
Pode ter julgamento por Equidade, somente nos casos previsto em Lei
OBS:
- Provas/testemunhas: na ação de inquérito para apuração de falta grave ( Prod. Especial) cada parte terá direito a 6 testemunhas;
- Julgar com equidade é julgar com justiça já julgar com equidade é somente quando a lei permitir.

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