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AULA 4 - SUS

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05/03/2018
1
FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE
NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
1
Profª Ma. Jamille Costa
2
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE-SUS
????
3
REVISANDO....
Sanitarismo Campanhista: 
(até 1945): combate às endemias.
Médico-assistencialista: 
(de 20/30 até 1980): sistema previdenciário.
Modelo plural: (de 1980 até hoje): 
SUS e setor privado.
4
REVISANDO....
 8 Conferencia Nacional em Saúde-CNS (1986)
SUS solução para os inúmeros problemas relacionados ao 
atendimento a saúde da população. 
05/03/2018
2
5
REVISANDO....
 8 Conferencia Nacional em Saúde-CNS (1986)
6
REVISANDO....
 8 Conferencia Nacional em Saúde-CNS (1986)
SUS
Princípios
7
REVISANDO....
 8 Conferencia Nacional em Saúde-CNS (1986)
Em seu sentido mais abrangente, a saúde é a resultante das
condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio
ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade,
acesso e posse da terra e acesso a serviço de saúde. É, assim,
antes de tudo, o resultado das formas de organização social
de produção as quais podem gerar grandes desigualdades
nos níveis de vida. (...) A saúde não é um conceito abstrato.
Define-se no contexto histórico de determinada sociedade e
num dado momento de seu desenvolvimento, devendo ser
conquistada pela população em suas lutas cotidianas.
8
REVISANDO....
INAMPS
Saúde para 
trabalhadores 
de carteira 
assinada.
SUDS
INAMPS + 
Estaduais. 
SUS
Saúde 
direito de 
todos e 
dever do 
Estado.
1986
1987
1988
05/03/2018
3
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE-SUS
Reorganização do Sistema de 
Saúde a partir da formalização 
de um princípio igualitário e do 
comprometimento público com 
a garantia desta igualdade. 
9
“A saúde é direito 
de todos e dever do 
Estado”.
Constituição Federal 1988
10
SUS
SISTEMA COMPOSTO POR MUITAS PARTES 
Finalidade comum: cuidar e promover a saúde de 
toda a população, melhorando a qualidade de vida 
dos brasileiros. 
SISTEMA Conjunto de ações e serviços formado por
instituições nas três esferas de governo;
ÚNICO tem a mesma doutrina e filosofia de atuação;
organizado de acordo com a mesma sistemática.
SAÚDE É responsabilidade de todos (governo e sociedade),
assegurado por instituições e políticas públicas da sociedade.
11
Promoção Proteção Recuperação
SUS SUS
Regulamentação:
Constituição Federal 1988
Lei 8.080/90
Lei 8.142/90
NOB 01/91; 01/93; 01/96
NOAS 01/2001-2002
Pacto pela Saúde 2006
Decreto 7.508/2011 (Regulamenta a Lei 8.080)
12
05/03/2018
4
Lei 8.080/1990- Regulamenta o SUS
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção 
e recuperação da saúde, a organização e o 
funcionamento dos serviços correspondentes e dá 
outras providências.
13
SUS
Promoção Proteção Recuperação
 Lei 8.080: Art. 4º:
 SUS
 O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por
órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais,
da administração direta e indireta e das fundações mantidas
pelo Poder Público.
14
SUS
15
Iniciativa 
Privada
Lei 8.080: Art. 4º: 
Complementação do setor privado:
Quando for necessária a contratação de serviços privados, deve 
se dar sob 3 condições: 
1 - celebração do contrato, conforme as normas do direito
público, ou seja, o interesse público prevalecendo sobre o
particular;
2 - a instituição privada deverá estar de acordo com os princípios
básicos e normas técnicas do SUS;
3 - a integração dos serviços privados deverá se da r na mesma
lógica organizativa do SUS (regionalizada e hierarquizada).
16
SUS
Iniciativa 
Privada
05/03/2018
5
 Identificar e divulgar os fatores condicionantes e
determinantes da saúde;
 Formular política de saúde destinada a promover, nos
campos econômico e social, à redução de riscos de doenças e
de outros agravos;
 Assistir pessoas por intermédio de ações de promoção,
proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada
das ações
17
OBJETIVOS SUS PRINCIPAIS EIXOS
18
PRINCIPAIS EIXOS DO SUS
Vigilância sanitária:
Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos 
à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do 
meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação 
de serviços de interesse da saúde. 
19
PRINCIPAIS EIXOS DO SUS
Vigilância epidemiológica:
Conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a 
detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores 
determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, 
com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de 
prevenção e controle das doenças ou agravos. 
20
PRINCIPAIS EIXOS DO SUS
05/03/2018
6
Saúde do trabalhador:
Conjunto de atividades que se destina, por meio das ações de 
vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e 
proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à 
recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores 
submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de 
trabalho. 
21
PRINCIPAIS EIXOS DO SUS
 UNIVERSALIDADE- “Saúde direito de todos e dever do
Estado”.
 EQUIDADE- disponibilizar recursos e serviços de acordo com
as necessidades individuais
 INTEGRALIDADE- o indivíduo é um ser integral; atenção em
quaisquer níveis de complexidade (promoção, prevenção e
tratamento).
22
UNIVERSALID AD E
INTEGRALIDADEEQUID AD E
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS
 INTEGRALIDADE
 Cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma
comunidade;
 Promoção, proteção e recuperação da saúde formam também
uma todo indivisível e não podem ser compartimentalizadas;
 As unidades prestadoras de serviço, com seus diversos graus
de complexidade, devem formar um sistema capaz de presta r
assistência integral;
 O homem é um ser integral, bio-psico-socia l, e deverá ser
atendido integralmente (promover, proteger e recuperar sua
saúde). 23
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS
Regionalização e hierarquização
Os serviços devem ser organizados em níveis de 
complexidade tecnológica crescente , dispostos numa 
área geográfica delimitada e com a definição da 
população a ser atendida.
24
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
Nível 
primário
Nível 
Secundário
Nível 
Terciário
Porta de entrada 
no SUS
05/03/2018
7
25
Regionalização e hierarquização
Nível primário
80% dos problemas de saúde
Nível secundário (15%)
Nível terciário (5%)
C
o
n
tra-re
fe
rê
n
cia
R
e
fe
rê
n
ci
a
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
26
 Regionalização e hierarquização
27
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
Nível de 
complexidade
Atividades 
Atenção Básica
 Ações enfermagem/profissionais de
saúde nível médio;
 Ações médicas básicas;
 Ações básicas em odontologia;
 Ações executadas p/outros prof issionais
nível superior;
 Procedimentos básicos em vigilância
sanitária.
 Regionalização e hierarquização
28
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
Nível de 
complexidade
Atividades 
Média 
complexidade
 Procedimentos especializados por
profissionais medicos e outros;
 Cirurgias ambulatoriais especializadas;
 Procedimentos traumato ortopédicos;
 Ações especializadas em odontologia;
 Radiodiagnóstico;
 Ultrassonografia;
 Fisioterapia;
 Demias terapias especializadas.
05/03/2018
8
 Regionalização e hierarquização
29
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
Nível de 
complexidade
Atividades 
Alta
complexidade
 Hemodinâmica;
 Terapia renal substitutiva;
 Radioterapia;
 Quimioterapia;
 Tomografia computadorizada;
DESCENTRALIZAÇÃO
Redistribuição das responsabilidades quanto às ações e serviços 
de saúde entre os vários níveis de governo. 
 Problemas que abrangem:Um município  responsabilidade do governo municipal;
Um estado ou região estadual  responsabilidade estadual; 
O território nacional responsabilidade federal. 
30
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
Quanto mais perto do fato a decisão for 
tomada, mais chance haverá de acerto.
Governo de Fernando Collor
Veta os artigos referentes à participação da comunidade
Relança o movimento sanitá rio a pressionar o poder legislativo
para uma tomada de posição → Lei nº 8.142, de 28 de dezembro
de 1990.
31
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS CONTROLE SOCIAL
CONTROLE SOCIAL- LEI 8.142/1990
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e 
sobre as transferências intergovernamentais de recursos 
financeiros na área da saúde e dá outras providências.
32
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
Participação da comunidade: 
Conselhos de Saúde
Conferências de Saúde
05/03/2018
9
 CONTROLE SOCIAL
Participação da população do processo de formulação das 
políticas de saúde e do controle de sua execução, em todos os 
níveis desde o federal até o local. 
33
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
 CONSELHOS DE SAÚDE:
 Tem caráter permanente e deliberativo;
 Atuam na formulação de estratégias e no controle da
execução da política de saúde, inclusive nos aspectos
econômicos e financeiros.
34
Representantes do governo, 
prestadores de serviço, 
profissionais de saúde (50%) 
Usuários (50%) 
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
 CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE ARACAJU:
- Reuniões: olhar datas no site da prefeitura
35
Representantes do governo: 20 
Trabalhadores: 20 
40 usuários
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE- CES:
Representação de órgãos governamentais, de profissionais 
de saúde e de prestadores de serviços de saúde: 
1- (01) da Secretaria de Estado da Saúde;
2- (01) do Governo Federal, indicado pelo Ministério da Saúde;
3- (01) do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde;
4- (01) dos prestadores de serviços de saúde Entidades 
Filantrópicas/Privadas;
5- (01) do sindicato dos Trabalhadores da saúde do Estado de Sergipe;
6- (01) do Conselho Regional de Medicina;
7- (01) do Conselho Regional de Enfermagem;
8- (01) do Conselho Regional de Odontologia.
36
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
05/03/2018
10
CONTROLE SOCIAL
 CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE- CES:
Representação de Usuários:
1- (01) de entidade sindical representativa de trabalhadores rurais;
2- (01) de entidade representativa de Associações de Moradores do 
Estado de Sergipe;
3- (01) do Conselho Estadual de Defesa do Consumidor;
4- (01) do Ministério Público Estadual;
5- (01) da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa;
6- (01) da Pastoral da Saúde;
7- (01) de entidade representativa de portadores de deficiências;
8- (01) de entidade representativa de portadores de patologias.
37
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
 ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DE SAÚDE
Participação:
 Nas Conferências Nacional e Estadual de Saúde (4-4 anos) e
Municipal (2-2 anos);
 Na elaboração das diretrizes gerais da política de saúde;
 Na formulação de estratégias de implementação dessa 
política;
 No controle sobre a utilização de recursos;
 No controle sobre a execução;
 Na mobilização da população.
38
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
39
 RESOLUBILIDADE 
Quando um indivíduo busca o atendimento ou quando surge um 
problema de impacto coletivo, o serviço está capacitado para 
enfrentá-lo e resolvê-lo até o nível da sua competência.
40
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
05/03/2018
11
41
Ministério da Saúde + CNS + Comissão Tripartite
Objetivos: 
1. Definir a competência das esfera do governo e as condições
necessárias para implantação do SUS;
2. Definir critérios para que Estados e municípios se habilitem a
receber recursos do Fundo Nacional de Saúde para seus
respectivos fundos de saúde;
3. Definir novos objetivos estratégicos, prioridades, diretrizes e
movimentos tático-operacionais;
4. Regular as relações entre seus gestores;
5. Normatizar o SUS.
SUS
NOBS 
91
NOBS 
96
NOAS 
01/02
NOBS 
93
NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS 
DO SUS- NOBS
GERÊNCIA E GESTÃO 
42
Gerência - administração de uma unidade ou órgão de saúde
(ambulatório, hospital, instituto, fundação, etc); que se
caracterizam como prestadores do Sistema.
X
Gestão: como a atividade e responsabilidade de comandar um
sistema de saúde (municipal, estadua l ou naciona l) exercendo as
funções de coordenação, articulação, negociação, planejamento,
acompanhamento, controle, avaliação e auditoria;
GESTÃO E GERÊNCIA
43
Fornecer instruções aos responsáveis pela implantação e 
operacionalização, controle, acompanhamento e fiscalização da 
aplicação dos recursos do Sistema Único de Saúde – SUS.
Gestão do SUS ainda muito centralizada no nível federal 
(INAMPS, extinto em 93);
a) financiamento da atividade ambulatorial proporcional à
população;
b) recursos transferidos na forma de AIHs a cada unidade
executora, proporcional à população;
c) custeio da máquina administrativa do INAMPS/MS;
d) custeio de Programas Especiais em saúde.
NOBS 
91Resolução do INAMPS nº 273, de 17 de julho de 1991
NOBS 91
44
Nova política de financiamento do SUS, o orçamento do INAMPS
a) financiamento da atividade ambulatorial proporcional à
população;
b) recursos transferidos na forma de AIHs a cada unidade
executora, proporcional à população;
c) custeio da máquina administrativa do INAMPS/MS;
d) custeio de Programas Especiais em saúde.
NOBS 
91Resolução do INAMPS nº 273, de 17 de julho de 1991
NOBS 91
05/03/2018
12
45
Processo de municipalização: gestão com habilitação dos
municípios nas condições de gestão criadas (incipiente, parcial e
semiplena);
 Cria transferência regular e automática (fundo a fundo) do teto 
global da assistência para municípios em gestão semiplena;
Habilita municípios como gestores, criando a terceira instância
gestora do SUS;
São constituídas as Comissões Intergestores Bipartites (de âmbito
estadual) e Tripart ite (nacional), como importantes espaços de
negociação, pactuação, articulação, integração, entre gestores. NOBS 
93Portaria GM/MS nº 545, de 20 de maio de 1993.
NOBS 93 NOBS 96
46
Fortalecimento da responsabilidade dos municípios pela gestão 
do SUS;
Implantação do Piso da Atenção Básica (PAB): valor per capita 
para financiamento das ações de Atenção Básica. 
 Programação Pactuada (entre gestores) e Integrada (entre as
instâncias de governo) – PPI, como instrumento de organização;
 Habilita os municípios em 2 tipos de gestão: plena da atenção
básica e plena do sistema municipal;
Estabelece vínculo entre o cidadão e o SUS: cadastramento e
adscrição da clientela NOBS 
96
NOBS 96
47 48
 PROGRAMAÇÃO PACTUADA INTEGRADA- PPI:
Traduz as responsabilidades, objetivos, metas, referências inter
municipais, recursos e tetos orçamentários e financeiros, em todos
os níveis de gestão.
A elaboração deve ser ascendente, com base municipal
respeitando a autonomia de cada gestor.
Garantia de acesso universal aos serviços de saúde, diretamente,
ou por referência a outro município, sempre por intermédio da
relação gestor-gestor.
NOBS 
96
NOBS 96
05/03/2018
13
49
A presente Norma Operacional da Assistência à 
Saúde 01/2002 – NOAS-SUS 01/02 resulta do 
contínuo movimento de pactuação entre os três 
níveis de gestão, visando o aprimoramento do 
SUS 
NOAS 
01/02
NORMAS OPERACIONAIS DE 
ASSISTÊNCIA A SAÚDE-NOAS
50
OBJETIVO
 Promover maior equidade na alocação de recursos e no acesso
da população às ações e serviços de saúde em todos os níveis
de atenção.
 Estabelece o processo de regionalização como estratégia de
hierarquização dos serviços de saúde.
 Regionalização: Integração entre sistemas municipais,ficando o
Estado com o papel de coordenador e mediador. NOAS 
01/02
NORMAS OPERACIONAIS DE 
ASSISTÊNCIA A SAÚDE-NOAS
Os três níveis de governo são responsáveis pela gestão e 
financiamento do SUS, de forma articulada e solidária.
Quem são?
Entidades encarregadas de fazer com que o SUS seja implantado
e funcione adequadamente dentro das diretrizes doutrinárias,
da lógica organizacional e dos princípios organizativos do SUS.
51
Governo 
federal
Governo 
estadual 
Governo 
municipal
GESTÃO SUS
52
GESTÃO SUS
05/03/2018
14
Governo Federal 
• Promover, junto aos estados, o conjunto
de ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde, identificando riscos
e necessidades nas diferentes regiões.
• Planejar, financiar, e fornecer cooperação
técnica e controle do SUS.
• Formular, coordenar e controlar a política
nacional de saúde;
• Corrigir as distorções existentes.
53
GESTÃO SUS
Principais responsabilidades
54
Governo estadual
• Coordenar, (re)planejar e avaliar as ações de saúde
em nível estadual;
• Executar apenas as ações que os municípios não
forem capazes de desenvolver e/ou que não lhes
couberem;
• Promover junto aos municípios o desenvolvimento
das ações de promoção, proteção e recuperação da
saúde e corrigir as distorções existentes.
GESTÃO SUS
Principais responsabilidades
55
Governo Municipal
• Coordenar, (re)planejar e avaliar as ações de
saúde em nível municipal;
• Executar as ações de atenção básica;
• Co-responsabilidade de assistência de
atenção à saúde de média e alta
complexidade;
• Promover o desenvolvimento das ações de
promoção, proteção e recuperação da saúde;
• Responsabilidade pelos S istemas de
Informações.
GESTÃO SUS
Principais responsabilidades
56
GOVERNO 
MUNICIPAL
Porta de 
entrada
Ações federais
Ações estaduais
Grau de complexidade
Quem é responsável pelo 
atendimento do paciente?
05/03/2018
15
57
 Um dos maiores sistema de saúde do mundo...
Sergipe (DEZ/2015):
Nº Famílias: 340.132 (1.198.311 pessoas)
Aracaju (DEZ/2015):
Nº UBS: 43
Nº Famílias: 151.288 (559.827 pessoas)
FINANCIAMENTO DO SUS
58
FINANCIAMENTO DO SUS
59
CONSTITUIÇÃO FEDERAL- Art.º 198:
“ Parágrafo Único: O SUS será financiado, nos termos do art. 195,
com recurso do orçamento da seguridade socia l da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras
fontes” .
Lei 8.080- Art.º 31- Orçamento da Seguridade Social destinará
ao SUS.
FINANCIAMENTO DO SUS
60
TRANSFERÊNCIA É AUTOMÁTICA E REGULAR
Recursos fundo a fundo financiam:
1. Atenção básica dos municípios em Gestão Plena da Atenção
Básica;
2. Assistência de média e alta complexidade realizada por
estados e municípios habilitados na Gestão Plena do Sistema;
3. Pagamento direto aos prestadores de serviços da rede
cadastrada do SUS nos estados e municípios não habilita dos
em Gestão Plena de Sistema. Feito mediante apresentação de
fatura calculada com base na tabela de serviços do SIA e SIH.
FINANCIAMENTO DO SUS
05/03/2018
16
Para receberem os recursos os Municípios, os Estados e o
Distrito Federal deverão contar com:
• I - Fundo de Saúde; 
• II - Conselho de Saúde, com composição paritária; 
• III - Plano Municipal ou Estadual de saúde; 
• IV - relatórios de gestão que permitam o controle financeiro; 
• V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo 
orçamento (mínimo de 10%); 
• VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e 
Salários (PCCS). 
Le i 8 .1 4 2 d e 2 8/1 2 /1 9 9 0 
61
FINANCIAMENTO DO SUS
62
Transferência é automática e regular
Repasse dos recursos é rea lizado de acordo com o cronograma
físico-financeiro aprovado com parte do Plano de Trabalho e com
a disponibilidade financeiro do concedente.
FINANCIAMENTO DO SUS
63
MUNICIPAL ESTADUAL
FEDERAL
(Fundo Nacional 
da Saúde) 
ORÇAMENTO 
NACIONAL
ORÇAMENTO 
ESTADUAL
ORÇAMENTO 
MUNICIPAL
U
N
ID
A
D
ES 
B
Á
SIC
A
S 
D
E 
SA
Ú
D
E
CONSELHOS DE SAÚDE- Fiscalização 
FINANCIAMENTO DO SUS
64
Os ESTADOS devem considerar as seguintes fontes de
arrecadação:
-ITD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação);
-ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviço);
-IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores);
-Adicional de IR (Imposto de Renda);
-FPE (Fundo de Participação dos Estados).
FINANCIAMENTO DO SUS
05/03/2018
17
65
Os MUNICÍPIOS devem considerar as seguintes fontes de arrecadação: 
-IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana);
-ITBI (Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos, a Qualquer Título,
por Ato Oneroso, de Bens Imóveis, por Natureza ou A cessã o Física, e de
Direitos Reais sobre I móveis e xceto os de Garantia, bem como a Cessão de
Direitos à sua Aquisição);
-IVVC (Imposto sobre Vendas e Varejo de Combustíveis líquidos e Gasosos);
-ISS (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza);
-FPM (Fundo de Participação dos Municípios);
-IPI-Exportação (Imposto sobre Produtos Industrializados);
-Quota-parte ITR (Imposto sobre Propriedade Territorial Rural);
-ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviço);
-IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores).
FINANCIAMENTO DO SUS
66
Critérios para transferência de valores aos estados e
municípios:
I – perfil demográfico da região;
II – perfil epidemiológico da população a ser coberta;
III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde 
na área;
IV – desempenho técnico, econômico e financeiro no período
anterior;
V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos
estaduais e municipais;
FINANCIAMENTO DO SUS
67
PAB FIXO
Financia as ações 
básicas de saúde.
R$ 23,00 a 28,00/hab/ano
PAB VARIÁVEL 
Incentiva o custeio de ações
especiais da atenção básica
(funci ona na forma de
programas).
PACS
PSF
NASF
AFB
Aracaju
R$ 13.517.123,04 (ano)
R$ 1.126.426,92 (mês)
PORTARIA Nº 1.409, DE 10 DE JULHO DE 2013
FINANCIAMENTO DO SUS
68
PORTARIA Nº 1.409, DE 10 DE JULHO DE 2013
PAB FIXO
-Consultas médicas em especialidades básicas/Atendimento odontológico básico; 
-Atendimento básico por outros profissionais de nível superior e médio; 
-Visita/atendimento ambulatorial e domiciliar por membro da ESF;
-Vacinação / Atividades educativas e grupos na comunidade/ Pequenas cirurgias; 
-Atividades dos agentes comunitários de saúde;
-Orientação nutricional e alimentar ambulatorial e comunitária 
-Assistência ao parto domiciliar por médico do PSF 
-Pronto atendimento em unidade básica de saúde 
Exemplos de despesas: 
- Diárias, ajuda de custo e treinamento de pessoal lotado nas USF;
- Material de consumo; medicamentos básicos; material radiológico; material de 
laboratório; material de expediente; Material de limpeza; Roupas de cama e mesa; 
oxigênios, combustíveis, gás 
- Outros serviços de terceiros: água, luz, telefone, correios, serviços de limpeza e 
conservação; 
FINANCIAMENTO DO SUS
05/03/2018
18
69
O valor do incentivo financeiro na Modalidade 1:
ESF: R$ 10.695,00/ mês/ equipe;
ESB: R$ 2.230,00/mês/equipe;
O valor do incentivo financeiro na Modalidade 2:
ESF: R$ 7.130,00/ mês/ equipe;
ESB: R$ 2.980,00/mês/equipe;
Fixar em R$ 1.014,00 /ACS/mês o valor do incentivo f inanceiro
referente Estratégias de Agentes Comunitários de Saúde e de
Saúde da Família.
FINANCIAMENTO DO SUS
70
71SIOPS, 2012
FINANCIAMENTO DO SUS
72
SIOPS (http://s iops.datasus.gov.br) – Sistema de Informações
sobre Orçamentos Públicos em Saúde, formalizado pela
porta ria interministerial 1163/00, é um instrumento de
acompanhamento, fiscalização e controle da a plicação dos
recursos vinculados em ações e serviços públicosde saúde.
Relatório Resumido da Execução Orçamentária.
FINANCIAMENTO DO SUS
05/03/2018
19
73
 Reforma institucional pactuado pela três esferas de governo
juntamente com o CNS, para rediscutir a organização e o
funcionamento do SUS.
Objetivo principal: avançar na implantação dos princípios
constitucionais referentes à saúde no Brasil.
Criado em 2006.
Áreas:
1. Pacto pela vida
2. Pacto pela Defesa do SUS
3. Pacto pela gestão do SUS
PACTO PELA SAÚDE PACTO PELA VIDA
74
Estabelece um conjunto de prioridades sanitárias a serem 
assumidas pelos gestores das três esferas.
PACTO PELA VIDA
PACTO PELA VIDA
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PRIORIDADES:
1. Implantar a política nacional da pessoa idosa;
2. Controle do câncer de colo de útero e de mama;
3. Redução da mortalidade materna e infantil;
4. Fortalec er a capacidade de resposta às doenças Emergentes endemias
(dengue, hanseníase, tuberculose, Malária e influenza);
5. Instituir a política nacional de promoção da saúde, com ênfase na
adoção de hábitos saudáveis: responsabilidade individual da prática d e
atividade física regular, alimentação saudável e combate ao tabagismo.
6. Fortalecimento da atenção primária à saúde - consolidar e qualificar a
ESF como modelo de atenção primária à saúde.
PACTO PELA VIDA PACTO EM DEFESA DO SUS
76
Envolve ações concretas e articuladas pelos três níveis federativos no 
sentido de reforçar o SUS como política de estado; e de defender os 
princípios basilares dessa política pública, inscritos na constituição 
federal.
OBJETIVOS:
1. Implementar u m projeto permanente de mobilização social com a
finalidade de: mostrar a saúde como direito de cidadania;
regulamentação da EC 29; incremento de recursos orçamentários.
2. Elaborar e divulgar a carta dos direitos dos usuários do SUS.
PACTO EM DEFESA DO SUS
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PACTO EM GESTÃO
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Estabelece as responsabilidades de cada ente federativo de forma a 
diminuir as competências concorrentes e a tornar mais evidente quem 
deve fazer o quê, contribuindo com o fortalecimento da gestão 
compartilhada e solidária no SUS.
OBJETIVOS:
1. Definir de forma inequívoca a responsabilidade sanitária de cada
instância gestora do SUS: federal, estadual e municip al, superando o
atual processo de habilitação;
2. Estabelec er as diretrizes para a gestão do SUS , com ênfase na
descentralização; regionalização ; financiamento; PPI; regulação ;
Participação social; planejamento; gestão do trabalho e Educação na
saúde.
PACTO EM GESTÃO

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