Buscar

Eliene Lopes Carvalho

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SUMÁRIO
41 INTRODUÇÃO	�
62. DESENVOLVIMENTO	�
62.1 - Primeira parte	�
72.2 Seleção de conteúdos e integração de conteúdos	�
8ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS	�
83- SEGUNDA PARTE	�
83.1 Tema da proposta: Números cantados	�
93.2 Desenvolvimento da atividade	�
12CONCLUSÃO	�
13REFERÊNCIAS	�
�
�
 1 INTRODUÇÃO
A visão que se tinha da aprendizagem da criança, com o tempo começa a ser repensada e ter mudanças, está começando a se aprimorar para atender as suas necessidades. A sociedade acadêmica e a própria família estão ficando cada vez mais cedo preocupados com o sucesso escolar de suas crianças.
Com isso as organizações e espaços escolares tem se modernizado cada vez mais e se adaptando as necessidades das crianças para bem atendê-las. É claro que esta modernidade ainda está longe em todas as organizações, nas escolas privadas esta realidade já está bem diferente, elas estão se adaptando com as necessidades de um espaço adequado e confortável para uma boa aprendizagem. Também as escolas públicas começam a ter algumas mudanças e adaptações em seus espaços e nas suas organizações. 
Com o tempo os pais começaram a entender que os seus filhos precisam cada vez mais cedo ter o acesso a um espaço educacional e poderem ter vivências com outros indivíduos que não fossem a família. Daí passou a entender que o espaço da educação infantil tem em seu objetivo cuidar e educar as crianças. Segundo Piaget (apud HORN, 2004, p.16), a representação do espaço para a criança é uma construção internalizada a partir das ações e das manipulações sobre o ambiente espacial próximo do qual faz parte.
Portanto não basta que a criança esteja em um espaço bom, organizado e adequado, ela precisa interagir com esse espaço para vivê-lo intencionalmente.
 Também não podemos nos esquecer da total importância que o professor tem neste processo de aprendizagem da criança. Ele é o elo entre a criança e o espaço escolar, e entre o ambiente e a aprendizagem. E ele está sempre buscando se especializar e se atualizar, procurando fazer com que a criança se integre e este ambiente em que ela foi inserida.
Segundo Hoffmann (2001) o professor precisa organizar e planejar as suas atividades diárias, para saber os métodos que irá aplicar e analisar os resultados de seu projeto. De acordo com o Referencial Nacional Curricular para a Educação Infantil (1998) p.196 cabe:
“[...] ao professor planejar uma sequência de atividades que possibilite uma aprendizagem significativa para as crianças, nas quais elas possam reconhecer os limites de seus conhecimentos, ampliá-los e/ ou reformulá-los”;
Um número significativo de educadores e pesquisadores vêm tentado encontrar respostas satisfatórias para questões fundamentais, relativas ao processo de ensino e aprendizagem da Matemática: o que ensinar, como ensinar, a quem ensinar, que tipo de aluno se quer formar.
Nesse contexto, a busca por caminhos metodológicos que integrem a realidade com o "fazer matemático", possibilitando uma estreita vinculação entre a estrutura lógico-formal da disciplina e sua utilização para compreender e descrever o mundo, permitindo ao aluno uma participação central e atuante no processo de ensino e aprendizagem, tem sido insistentemente perseguido por educadores comprometidos com a Educação Matemática. Geralmente as ações dos estudantes vêm motivadas por diversas situações e vivências, tanto mais interessantes quanto mais significativas e contextualizadas sejam (VIERA 1997). Para Azcarate (1997) torna-se importante aprender um conhecimento matemático escolar da vida e para a vida, embora adquirido no âmbito escolar. Para a autora, além disso, o trabalho matemático desenvolvido em um contexto escolar irreal não produz uma atividade útil para a vida.
A elaboração de um conhecimento matemático que, além de considerar seu potencial formativo intrínseco, permita conhecer, interpretar e atuar sobre situações da realidade sociocultural conduz à necessidade da integração dos temas de relevância social ou temas transversais no ensino da Matemática.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1996), indicam que a abordagem de temas de relevância social, como diversidade cultural, cultura regional, educação ambiental, educação para o trabalho, educação para a segurança, entre outros, pressupõe o desenvolvimento do aluno como pessoa e como cidadão, com capacidade de posicionar-se frente as questões que interferem na vida coletiva, intervindo de modo responsável na comunidade na qual está inserido. Neste sentido argumenta-se que o ensino deve ser relevante para aos estudantes, entendendo-se a relevância em função do papel dos indivíduos na sociedade, de suas capacidades e do contexto em que estão inseridos (SAEZ E RIQUARTS, 1996).
Neste trabalho temos como objetivo falar sobre a necessidade da integração dos conteúdos de acordo com a vivência das crianças, sua faixa etários e meios técnicos que os professores usam para desenvolverem o seu trabalho.
Iremos falar também sobre a importância das brincadeiras e jogos na Educação Infantil, onde as crianças são estimuladas a desenvolver o seu raciocínio lógico, a concentração e a curiosidade. Como LIMA apud ARAMAN (2009, p.110) afirma: “Se alguma coisa não é possível de transformar-se em um jogo (problemas, desafios) certamente não será útil para a criança nesse momento”.
Essas brincadeiras e jogos contribuem para o coleguismo entre as crianças e a competição saudável, onde eles têm prazer na aprendizagem.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 - Primeira parte
As instituições de Educação Infantil hoje, não são apenas para dar assistência às crianças, mas também atendimentos educacionais, inserindo as crianças e suas famílias em uma vida de cidadania plena. Hoje as instituições têm a função não só de cuidar, mas também de educar.
A instituição infantil tem obrigação de cuidar fisicamente bem das crianças, e criar condições para que elas tenham um bom desenvolvimento cognitivo, simbólico, social e emocional. Para as crianças pequenas tudo é novo, onde devemos respeitar seu tempo e seu espaço. Elas ainda não são independentes e autônomas, precisando serem ajudadas com os seus cuidados pessoais e na construção de hábitos corretos e estimulações na fala e no aprimoramento de seu vocabulário.
Com isso é preciso que se tenha um bom relacionamento entre pais, educadores e crianças, onde as crianças serão inseridas na vida escolar. A instituição deve proporcionar nas crianças, crescimento, reflexão onde elas possam ser direcionadas ao aprendizado com coerência e justiça.
Dessa forma a educação deve ser prazerosa e lúdica, aproveitando as experiências da vida diária da criança e o contato que elas têm com variedades de estímulos. A partir daí começamos a pensar como trabalhar essas experiências trazidas pelas crianças, e precisamos pensar em um caminho a ser seguido, visando direcionar e organizar um trabalho educativo, de acordo com o que a instituição define (ZEPPONE, 2000). 
Com a necessidade desse direcionamento começamos a pensar sobre o currículo na Educação Infantil, onde ainda gera muitas controvérsias entre professores de creches e pré-escolas e outros educadores e profissionais afins. Para alguns educadores, a educação infantil não deveria se envolver com currículos. Por achar que este termo está associado à escolarização, por ter uma ideia de disciplinas e de matérias escolares, os educadores preferem usar a expressão ‘projeto pedagógico’ para se referir a orientação que vão dar ao trabalho com as crianças em creches ou pré-escolas.
Finalmente com a integração das creches e pré-escolas no sistema da educação formal, a Educação Infantil começa a trabalhar com o conceito de currículo, juntando-o com o projeto pedagógico. As instituições usam o projeto pedagógico para orientar as suas ações, e definir metas que se pretende alcançar para o desenvolvimento de meninos e meninas que ali são educados e cuidados. Para se alcançar essas metas às instituições organizam seu currículo, com eles, elas buscam articularas experiências e os saberes das crianças que as mesmas trazem de suas vivências diárias, onde buscam a integração do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico da sociedade.
A criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos, que se desenvolve nas interações com adultos e crianças nos contextos culturais nos quais se insere.
O conhecimento científico hoje disponível autoriza a visão de que desde o nascimento a criança busca atribuir significado a sua experiência e nesse processo volta-se para conhecer o mundo material e social, ampliando gradativamente o campo de sua curiosidade e inquietações, mediada pelas orientações, materiais, espaços e tempos que organizam as situações de aprendizagem e pelas explicações e significados a que ela tem acesso (Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Brasília 2013, p.86).
Com isso entendemos que cada criança faz amizades, brinca de faz-de-conta, aprende, observa, experimenta, faz questionamentos e constrói sobre o mundo sua identidade pessoal e coletiva. Cada criança tem a sua forma própria de fazer essas descobertas e cada uma tem o seu tempo. E para fazer essas descobertas elas precisam ser estimuladas e mediadas por parceiros mais experientes. Nesse processo precisamos considerar que as crianças aprendem ciosas significativas quando através das brincadeiras interagem com companheiros da infância e com adultos.
2.2 Seleção de conteúdos e integração de conteúdos
O conteúdo é um conjunto de referência e conhecimentos, atitudes, hábitos etc. O conceito de conteúdo não é simplesmente adquirir informações e sim entender o que deseja passar.
O professor tem a flexibilidade para selecionar os conteúdos mais adequados as suas crianças, porém tendo a responsabilidade na montagem, e não deixando de lado a qualidade, a quantidade, os conhecimentos e interesses das suas crianças.
Um conteúdo pode ser trabalhado de várias maneiras e em diversos momentos do ano. A seleção dos conteúdos a serem trabalhados em sala de aula, devem favorecer situações de aprendizagem e progressiva autonomia da criança.
Na Educação Infantil trabalhamos com as experiências e a realidade das crianças. Para que possamos aproveitar melhor esses instrumentos precisamos trabalhar os conteúdos de forma integrada, relacionadas entre si.
Essa integração nos auxilia na possibilidade de usarmos essa realidade de diversos aspectos. É importante ressaltar que, na Educação Infantil, os conteúdos devem estar correlacionados entre si e integrar todos os eixos temáticos propostos no documento (RCNEI).
A preservação do meio ambiente passa, indiscutivelmente, pela mudança de mentalidade e essa pode ser alcançada através da educação, trabalhando esses conceitos na escola, a qual é um polo divulgador e um dos responsáveis pelas mudanças de atitudes. Conforme afirmam Gil, Furió e Carrascosa (1996) apesar de, em muitas ocasiões, surgirem dúvidas sobre os efeitos positivos que podem ter os comportamentos individuais, as pequenas mudanças nos costumes e o que cada um pode fazer para a preservação do meio ambiente, advindos de um processo educativo, fica claro que essas pequenas mudanças de atitudes, multiplicadas por milhões de pessoas, no mundo todo, transformam-se em significativas ações de preservação ambiental.
É necessário desenvolver conceitos que permitam um diálogo fecundo com o mundo, sem criar desequilíbrios, desenvolvendo alternativas que criem condições para uma sociedade com qualidade de vida. Tais objetivos só serão alcançados através de uma educação continuada e da introdução de tópicos e conteúdos relacionados com os fatores que interferem nessa problemática envolvendo aspectos econômicos, sociais, políticos e ecológicos. Somente através da aquisição do conhecimento o indivíduo poderá comprometer-se com a proteção e o controle do meio ambiente.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Em uma sequência didática, não há uma cronologia a ser seguida, o professor tem total autonomia para colocá-lo em prática, considerando sempre o momento vivido por seu grupo.
O professor, ao adquirir novos conhecimentos provoca situações para que seu grupo de crianças descubra o que ele próprio descobriu. Há, nestes momentos, o que chamamos de “prazer em conhecer”.
3- SEGUNDA PARTE
3.1 Tema da proposta: Números cantados
Resumo do livro: Os três porquinhos
Era uma vez, três porquinhos que saíram da casa de sua mãe. Cada um construiria a sua própria casa. Seguiram caminhos diferentes.
O primeiro porquinho construiu a sua casa com palha. Logo ficou pronta e ele foi dormir. Chegou um lobo que queria comer o porquinho e disse: -- Abra a porta ou derrubarei esta casa com um sopro só!
O porquinho não abriu. O lobo soprou e derrubou a casa. O porquinho fugiu.
O segundo porquinho fez a sua casa com galhos de árvore. Logo ficou pronta e ele foi dormir. Outra vez veio o lobo.
- Porquinho, abra a porta ou vou assoprar e derrubar tudo. O porquinho não abriu, o lobo assoprou e derrubou a casa. Mas o porquinho fugiu e se escondeu, e o lobo queria saber:
Onde se meteu este porquinho?
O terceiro porquinho construiu a sua casa com tijolos. Para lá, foram os seus irmãos e o lobo também. Mas, desta vez, o lobo soprou até cansar e não derrubou a casa.
O lobo resolveu descer pela chaminé, mas a lareira estava acesa e ele saiu pegando fogo. O lobo foi embora e os porquinhos ficaram muito felizes, morando na casinha de tijolos.
3.2 Desenvolvimento da atividade
Objetivos: 
Estimular a criatividade, sensibilidade e imaginação;
Promover o hábito da leitura;
Trabalhar conceitos matemáticos e sensoriais;
Estimular a linguagem oral;
Linguagem Oral e Escrita: Livro “Os três porquinhos”
Ler a história completa dos três porquinhos explorando imagens. Usar imagens grandes dos porquinhos e das casinhas, tudo bem colorido.
Após a leitura, conversar com as crianças por que os três porquinhos precisavam de uma moradia.
Depois de ouvir respostas comente que moradia é um importante lugar onde convivemos com nossos parentes e amigos, descansamos, dormimos, comemos, enfim, onde realizamos inúmeras atividades. É um dos primeiros espaços onde aprendemos a conviver em grupo.
Falar sobre a importância do trabalho realizado com capricho e dedicação, estimar o valor de ajudar os amigos e ser grato pelo cuidado que recebemos uns dos outros.
Linguagem Musical: Música três porquinhos
Com palha eu faço a casa
Pra não me esforçar
Na minha casinha 
Eu toco a flautinha
Podem rir, dançar e brincar
Que não vou me aborrecer
Mas não vai ser brincadeira
Quando o lobo aparecer
Quem tem medo do Lobo mau, Lobo mau, Lobo mau------------ Bis.
Quem tem medo do Lobo mau, Lobo mau, Lobo mau------------ Bis.
Filme: “Os Três Porquinhos”.
Geralmente  o enredo do filme é diferente do livro, conversar com os alunos  verificando as semelhanças e as diferenças entre o filme  e o livro.
Seriação:
Explorar figuras dos porquinhos em tamanhos diferentes (pequeno, médio e grande).
Distribuir porquinhos feitos de garrafa pet, colocar na mesa, deixar a criança manipular, ordenar e brincar com eles.
Solicitar que pegue a figura grande... média...pequena.
Contagem e Recitação de Números:
Distribuir os três porquinhos na mesa e pedir para a criança contar.
Contar os porquinhos (individualmente).
 Educação Sensorial Tátil:
Explorar através do tato, as diferentes texturas das casinhas.
Observação: Os alunos brincaram com as casinhas e os porquinhos, colocando em porquinho para cada casinha (correspondência um a um).
Avaliação:
Medir a compreensão da relação do signo numeral com sua quantificação de 1 a 3 e observar a afetividade entre as crianças da turma, sua capacidade de reconhecimento e gratidão. A avaliação será feita através de registros e observações. Onde o professor irá observar a criatividade das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano e fazer os registros.
Materiais Utilizados:Livros; Lápis de cor, hidrocor, giz de cera; Cola; Tesoura; Garrafa pet; Rádio; CD; Papelão; Televisão; Pendrive; Palito de picolé; Folhas secas;
CONCLUSÃO
As vivências que as crianças têm na Educação Infantil tornam-se de fato a base para o seu desenvolvimento cognitivo, motor, verbal e mental. Passando a serem sujeitos de suas ações, começam a construir sua autonomia, sua cidadania, sua educação, sua socialização e seus conhecimentos através da interação. Com situações lúdicas e nos momentos em que elas brincam, constroem seus conhecimentos, de uma maneira única e prazerosa.
Além da interação, a brincadeira, o brinquedo e o jogo proporcionam mecanismo para desenvolver a memória, a linguagem, a atenção, a percepção, a criatividade e habilidade para melhor desenvolver a aprendizagem. Nessa perspectiva, as brincadeiras, os brinquedos e os jogos vêm contribuir significativamente para o importante desenvolvimento das estruturas psicológicas e cognitivas da criança.
Assim também a organização dos espaços na educação infantil tem também uma grande contribuição para o desenvolvimento integral da criança, desenvolvendo suas potencialidades e propondo novas habilidades sejam elas: motoras, cognitivas ou afetivas. A criança que vive em um ambiente construído para ela e por ela vivência emoções que a farão expressar sua maneira de pensar, bem como a maneira como vivem e sua relação com o mundo. 
Quando o professor trabalha seguindo a orientação do Referencial Curricular através do lúdico, ele consegue de forma, mas interessante e dinâmica o desenvolvimento do raciocínio lógico, memorização, capacidade de estratégia e, desta forma, formar alunos expressivos e capazes de argumentar. O RCNEI defende a ideia de que o aprendizado da Matemática ajuda na formação dos seres independentes e com facilidade para se expressarem, sendo capazes de solucionar seus problemas e obstáculos. Deixa claro também que ensinar Matemática por meio da memorização e repetição é um erro, pois os alunos não entendem a lógica e apenas decoram.
Concluímos então que o professor precisa criar situações em que a aprendizagem, conversas, brincadeiras orientadas seja uma troca entre as crianças, de forma que elas possam se comunicar e se expressar demonstrando seus modos de agir, de pensar e de sentir em um ambiente acolhedor.
REFERÊNCIAS
ARAMAN, E. M. de O. Ensino de Matemática na Educação Infantil. São Paulo: Pearson
AZCÁRATE, Pillar. Que matemáticas necessitamos para comprender el mundo actual? Investigación en la Escuela. 1997, 32, 77 – 86.
BRASIL- Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Brasília 2013. <http://portal.mec.gov.br/index. (acesso em 12/12/2016).
HOFFMANN, Jussara. Avaliação: Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001. 
HORN, Maria da Graças Souza. Sabores, cores, sons, aromas: a organização dos espaços na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004;
KISHIMOTO, Tizuco Morchida. Jogo, Brinquedo, Brincadeiras e a Educação. 4ª Ed. São Paulo, Editora Cortez: 2000.
RCNEI- Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf. Acesso em 20 de set/2016.
SAEZ, M. J. e RIQUART, k. El Desarrollo Sostenible y el Futuro de la Enseñanza de las Ciencias. Enseñanza de Las Ciencias, 1996, 14 (2), 175-182.
VIERA, A M. Matemática y medio. Sevilla: Díada, 1997.
ZEPPONE, Rosimeire M. O. Educação ambiental: teoria e práticas escolares. São Paulo: J M editora, 2000.
https://bebeatual.com/historias-os-tres-porquinhos_53
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA
 Eliene Lopes Carvalho
EDUCACÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA- 
Educação Ambiental e Matemática
Cabo Frio 
2018
Eliene Lopes Carvalho
EDUCACÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA- 
Educação Ambiental e Matemática
Trabalho interdisciplinar apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de: Ética, Política e Cidadania; Políticas Públicas na Educação Básica; Educação e Diversidade Psicologia da Educação e da Aprendizagem; Práticas Pedagógicas: gestão da aprendizagem. Professores: Okçana Battini; Natalia Germano Gejão Diaz; Natália Gomes dos Santos; Márcio Gutuzo Saviani; Mayra Campos Frâncica
Mari Clair Moro Nascimento.
 
Cabo Frio 
2018

Outros materiais