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prova pedagogia espaço nao escolares (1)

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1)educação não formal / intencionalidades educativas. A educação não formal, segundo Gohn (2010), é uma área de conhecimento que envolve aprendizagens e saberes, estando presente em ações e projetos sociais da sociedade civil, em cursos universitários no campo da Educação, e em políticas sociais governamentais. É um tema fundamental na contemporaneidade, fazendo parte do processo sociopolítico, cultural e pedagógico de formação dos indivíduos para a cidadania e sua emancipação social. A educação não formal é constituída enquanto modalidade de prática educativa e se caracteriza a um processo que rompe as barreiras dos muros escolares, sendo marcada por intencionalidades, tanto educativas, quanto políticas e sociais, intencionalidades essas que permitem ao pedagogo entrar em contato com a identidade e as necessidades dos educandos atendidos, bem como da sua comunidade.
 
2) práticas educativas na educação não formal segundo a autora Mara da Glória Gohn(2010) 
Aprendizagens e saberes produzidos por instituições, associações, movimentos, via a educação não formal, são o foco de destaque, o entorno da escola. Toda mudança social que a escola não pode seguir a reproduzir por si só está ai, nos entes sociais do entorno com os quais terá de aprender a trabalhar em redes de cooperação de estrutura e duração variável. Esta difusão e presença do conhecimento fora das instituições dedicadas exclusiva a criação e transmissão pode também ser considerada como uma característica da sociedade informacional (GOHN, 2010, p.14). 
As práticas educativas realizadas na educação não formal estão relacionadas nas experiências populares, de projetos socioeducativos e, até mesmo, outras experiências educacionais de crianças e adolescentes de baixa renda. A prática educativa compõe-se de um conjunto de ações que determinam, tanto o caráter preordenado de um ambiente de aprendizagem, como a sua dimensão de construção social, constituindo, assim, um ambiente de aprendizagem desde a sua organização inicial, fundada em certa concepção de aprendizagem, até a sua realização singular.
 Ainda, Maria da Glória Gohn (2010) ressalta que o processo político-pedagógico de aprendizagem e produção dos saberes da educação não formal apresentam várias dimensões, dentre elas: a aprendizagem política dos direitos dos indivíduos como cidadãos, ou aprendizagem para a cidadania; aprendizagem dos indivíduos para atuarem no mundo do trabalho, por meio da aprendizagem por habilidades e/ou desenvolvimento de potencialidades em oficinas e laboratórios. É importante distinguir as práticas cidadãs de outras práticas que enxergam os indivíduos apenas como mão de obra para concretizar ações que o Estado não conseguiu realizar, ou ainda, para gerar renda em trabalhos sem direitos sociais regulamentados
3) Emancipação social / processos educativos que promovem a cidadania. Discorrer sobre a emancipação social remete à reflexão sobre vários temas abordados na sociedade, como os problemas sociais, os conflitos, as lutas, a violência, assim como o desejo de buscar uma outra sociedade possível, podendo analisar a emancipação, tanto como processo individual, focalizando os indivíduos propriamente ditos, ou como processo social, conjunto de práticas, ideias e relações que abrangem a sociedade. Busca-se, para este momento, compreender a emancipação social como o processo de superação de uma ordem social, de um sistema consolidado. Seria sair do estado de tutela, libertar-se. Percebe-se como foco a superação do sistema capitalista. Ninguém alcança este objetivo na individualidade, pois é um processo coletivo e, portanto, social e difícil de ser alcançado. 8 A emancipação vai muito além de promover possibilidades de escolhas para alguns indivíduos no âmbito social ou permitir a outros o acesso à medidas assistencialistas. Está mais para o libertar do ser humano, a emancipação humana das amarras da sociedade opressora, tanto no campo social, como nos campos cultural, sociopolítico e econômico. Destas instituições, a de papel mais relevante com possibilidades reais de promover esta emancipação é a educação. A Educação para ajudar a construir este novo paradigma, além de resgatar, deve implementar efetivamente esses valores voltados ao pleno desenvolvimento do indivíduo, buscando a construção da liberdade pessoal de crítica de todo indivíduo, a ser um processo de formação humana e permanente, que supere a alienação na articulação dos conceitos de individualidade e promovendo ruptura com os modelos hegemônicos de transmissão e regulação do conhecimento e formação de subjetividades. A educação para emancipação deve ser vista não apenas como uma meta futura, um desenho, mas também como uma prática social que deve ser iniciada hoje, aqui e agora. A educação (formal, não formal e informal), pelo seu papel formador, é o campo prioritário para o desenvolvimento de valores. E um dos valores importantes que a emancipação necessita é o da resistência, visto como capacidade de força de resistir e enfrentar adversidades, mas também como capacidade de recriar, refazer, retraduzir, ressignificar as condições concretas de vivência cotidiana a partir de outras bases, buscando saídas e perspectivas novas (GOHN, 2010, p. 58).
4) Movimentos sociais articulados nas lutas por direitos e no processo de cidadania. Logo, levanta-se a interrogação das concepções sobre o que é Pedagogia e o que é Cidadania. Para a pedagogia, algumas palavras-chave surgem para trilhar o caminho da intervenção, entre elas: prática educativa, gestão escolar, ensino, administração e atuação em outros espaços que não os da escola-instituição, os não formais. Quanto a cidadania, as terminologias “direitos”, “deveres’, “participação”, “coletivo” e “consciência”, compõem o cenário conceitual provisório. Cidadania significa o conjunto de direitos e deveres pelo qual o cidadão, o indivíduo, está sujeito no seu relacionamento com a sociedade em que vive. Pressupõe direitos e deveres a serem cumpridos pelo cidadão que será responsável pela sua vivência em sociedade. Para Demerval Saviani (1996), ser cidadão significa ser sujeito de direitos e deveres: “Cidadão é, pois, aquele que está capacitado a participar da vida da cidade e, extensivamente, da vida da sociedade”. É importante lembrar que as mudanças na economia e na sociedade beneficiaram mais algumas categorias sociais do que outras. A participação de cidadãos (as) nas últimas décadas, no Brasil, tem ocorrido basicamente via quatro formas, a saber: movimentos sociais, ONGs, fóruns e assembléias, e em estruturas colegiadas institucionalizadas, como os conselhos de direitos ou conselhos das áreas sociais ou semi-institucionalizadas, como os OPs (Orçamentos Participativos) (GOHN, 2010, p.64). Já a noção de cidadania como estratégia política, conforme afirma Dagnino (1994, p. 103): (...) expressa e responde hoje a um conjunto de interesses, desejos e aspirações de uma parte sem dúvida significativa da sociedade, mas que certamente não se confunde com toda a sociedade, as aspirações e crescente banalização desse termo não só abrigam projetos diferentes no interior da sociedade, mas também certamente tentativas de esvaziamento do seu sentido original e inovador. LEITURAOBRIGATÓRIA 10 Quanto a Pedagogia, na Grécia Antiga, esta era a denominação da atividade que o escravo exercia, conduzindo as crianças aos locais de estudo, onde os preceptores forneceriam a instrução, o estudo. A Pedagogia, desde a sua origem, possui relação com a ação educativa, com os objetivos e as maneiras de ensinar, com a finalidade de contribuir com a formação cidadã dos indivíduos para que estes possam atuar em contextos sociais. Portanto, Libâneo (1998, p.22), apresenta a Pedagogia como: [...] o campo do conhecimento que se ocupa do estudo sistemático da educação, isto é, do ato educativo, da prática educativa concreta que se realiza na sociedade como um dos ingredientes básicos da configuração da atividade hu¬mana. Nesse sentido, educação é o con¬junto das ações, processos, influências,estruturas, que intervém no desenvolvi¬mento humano de indivíduos e grupos na sua relação ativa com o meio natural e social, num determinado contexto de relações entre grupos e classes sociais. Já Arroyo (1991, p. 74-75), ao discutir sobre a educação e a cidadania afirma que: (…) é fundamental captar se a cidadania se constrói através de intervenções externas, de programas e agentes que outorgam e preparam para o exercício da cidadania, ou ao contrário, a cidadania se constrói como um processo que se dá no interior da prática social e política das classes.
5) pesquisa qualitativa na educação. A pesquisa qualitativa é típica das ciências humanas e sociais, por oposição às ciências naturais que utilizam, quando necessário, pesquisas experimentais. Duas possibilidades sobre a concepção de pesquisa qualitativa pode ser levantada, de acordo com Chizzoti (1991, p.79): a primeira, dos cientistas que adotam a pesquisa qualitativa, pois as ciências humanas e sociais apresentam especificidade (o comportamento humano) e a segunda, de que a abordagem qualitativa parte do fundamento de que existe uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, uma interdependência viva entre o sujeito e o objeto, um elo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito, ou seja, o objeto não é um dado inerte e neutro; este apresenta significados e relações que sujeitos concretos criam em suas ações. A atitude qualitativa enquanto abordagem de pesquisa em Educação, não invalida a quantidade como abordagem. LEITURAOBRIGATÓRIA 9 Para o pesquisador, Richardson (1985, p. 38): O método qualitativo difere, em princípio, do quantitativo à medida que não emprega um instrumental estatístico como base do processo de análise de um problema. Não pretende numerar ou medir unidades ou categorias homogêneas.
Contudo, existem situações que exigem estudos com características tipicamente qualitativas, como no caso de situações em que se evidencia a importância de uma abordagem qualitativa para efeito de compreender aspectos psicológicos cujos dados não podem ser coletados de modo completo por outros métodos devido a sua complexidade.
6) Pesquisa quantitativa na educação. Já a pesquisa quantitativa, compreende os estudos estatísticos que se destina a descrever as características de uma determinada situação, medindo numericamente as hipóteses levantadas a respeito de um problema de pesquisa, cujas informações são colhidas por meio de um questionário estruturado com perguntas claras e objetivas. Isso garante a uniformidade de entendimento dos entrevistados.
7) educação socialA Educação Social como uma educação que tem como objetivo, o desenvolvimento social do indivíduo, torna-se um conceito em que o adjetivo “social” se refere a um objetivo da educação: o desenvolvimento social da pessoa. É, portanto, uma definição que parte de critérios psicológicos, uma vez que a Psicologia é uma ciência que estuda as dimensões da personalidade dos indivíduos. LEITURAOBRIGATÓRIA 9 2. A Educação Social como uma educação que tem como destinatários os indivíduos que se encontram em risco social. Nesta definição, trata-se de um conceito que é remetido para as questões e os problemas sociais dos indivíduos, fazendo parte, portanto, de um critério sociológico (psicossocial). 3. A Educação Social como uma educação não formal. Nesta terceira definição, o ponto principal está articulado diretamente aos agentes que se encontram nos contextos sociais. É possível comparar essa educação não formal com a educação escolar. Neste caso, a base é fundamentalmente pedagógica, isto é, uma vez que segue alguns critérios da educação formal, da educação não formal, e da educação informal. Ressalta-se ainda que a educação social, como visto nos temas anteriores, é um processo de formação humana, ou de hominização, como diria Paulo Freire. É de natureza social e sofre interferência das condições existenciais que demarcam os aspectos subjetivos, culturais, materiais, históricos, dentre outros, em que cada indivíduo se constitui humano.
8) pedag ogia socialA Pedagogia Social corresponde à disciplina científica com caráter teórico e prático que fornece as ferramentas para a intervenção prática com e sobre os indivíduos por meio da Educação Social. A Pedagogia Social implica no conhecimento do indivíduo para melhor poder atuar sobre ele, seja em uma situação normalizada, ou em uma situação de conflito ou de necessidade
9) pesquisem o que Covre (1991) fala sobre como os indivíduos podem refletir sobre a possibilidade de reinvindicar seus direitos.  ) é preciso haver uma educação para a cidadania (...) é preciso criar espaços para reivindicar os direitos, mas é preciso também estender o conhecimento a todos, para que saibam da possibilidade de reivindicar.

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