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Resumo - Fisioterapia na Saúde do Idoso

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Resumo – Saúde do Idoso
* Senescência: alterações normais do envelhecimento (cabelo branco, caminhar devagar).
* Senilidade: alterações patológicas (doenças). Ex.: idoso acamado.
* Envelhecimento em países desenvolvidos: processo gradativo, lento. Países preparados para o envelhecimento. 
 Aumento da natalidade;
Aumento da mortalidade;
Diminui a expectativa de vida;
Doenças infectocontagiosas.
* Envelhecimento em países subdesenvolvidos: processo rápido, abrupto. Países não se preparam para o envelhecimento. 
 Diminui a natalidade;
Aumenta a expectativa de vida;
Diminui a mortalidade;
Doenças crônicas degenerativas.
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
* PELE: previne perda de água, controla temperatura corporal, recebe estímulos sensoriais (tato, pressão, temperatura, dor), função excretora e produtora.
- Se torna seca -> diminuição das glândulas sebáceas.
- Se torna espessa -> papilas dérmicas menos profundas.
- Formação de bolhas e lesões de pele;
- Derme: menor número de fibras elásticas e colágenas, formação de rugas.
- Diminuição de vascularização=palidez, diminuição da temperatura da pele.
- “Idoso é um desidratado crônico” -> porque não envelhecimento é esperado que o idoso vá perdendo grande quantidade de água para o meio externo. 
- Flacidez palpebral: superior -> limitação no campo visual lateral = quedas e acidentes; inferior -> lacrimejamento contínuo e incomodativo.
* ENVELHECIMENTO CARDIOVASCULAR: aumento da rigidez da parede arterial (artérias aumentam de diâmetro e espessura) x aterosclerose (depósito de gordura, formando placas nas artérias, comprometendo a camada íntima da artéria).
* ENVELHECIMENTO DO SIST. NERVOSO: perda do volume cerebral: 2 a 3% por década após 50 anos. 
- Gliose: acúmulo de células glias, mecanismo compensatório de proteger a função neuronal e a plasticidade.
- Leucoairose: perda de axônios, redução de mielina que cobre estes neurônios.
- Plasticidade cerebral: aumento da densidade dos dentritos e seus prolongamentos para manter a função cerebral.
- Células do corno anterior da medula diminuem e ocorre redução da mielina nos nervos sensoriais.
- Perda da sensação vibratória, tato, dor.
- Diminuição da regulação da temperatura corporal.
- Cognição: pode sofre alterações em idosos saudáveis (diminuição da velocidade de processamento da informação; menor destreza para executar movimentos finos; “problemas” com memória recente).
- Barreira hematoencefálica: espécie de filtro de tudo que transita pelo cérebro, com isso torna-se mais permeável e menos eficaz.
* SONO: marca-passo circadiano -> hipotálamo.
- Ciclo sono-vigília se modifica com o envelhecimento. 
- Tendência é dormir mais cedo e acordar mais cedo.
* ENVELHECIMENTO DO SIST. RESPIRATÓRIO: Aos 25 anos aparece os primeiros sinais.
- Pulmões mais volumosos; ductos e bronquíolos se alargam; alvéolos mais flácidos com perda de tecido septal.
- Músculos: sarcopenia (perda de massa muscular) -> piora da capacidade pulmonar pela diminuição de força e da resistência da musculatura respiratória.
* ENVELHECIMENTO DO SIST. HEMATOPOÉTICO: 70 anos: celularidade da medula óssea no osso ilíaco é 30% menor que no adulto.
- Alteração de equilíbrio.
- Surgimento da anemia.
* ENVELHECIMENTO DO SIST. URINÁRIO: 30 anos: função renal começa a diminuir, metade aos 85 anos.
- O declínio da função renal pode levar a intoxicação medicamentosa (função excretora comprometida).
- Diurese: idoso passa a eliminar água mais à noite.
* ENVELHECIMENTO DO SIST. ENDÓCRINO: diminuição de hormônios tireoidianos (T3 e T4).
- Aumento do tecido adiposo.
- Hipófise aumenta de volume.
- Níveis de melatonina diminuem.
* ENVELHECIMENTO DO SIST. GASTROINTESTINAL: principal função -> transferir substâncias nutritivas, vitaminas, mineiras e líquidos para o sangue, excretar o conteúdo não absorvido.
FISIOPATOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
* Osteoporose: desordem esquelética crônica e progressiva. Origem multifatorial.
- Caracteriza-se por resistência óssea comprometida, aumentando risco de fraturas, dores, deformidade física e incapacidade.
- Fatores de risco: idade, genética, ambiental, doenças crônicas e hormonais, características físicas do osso.
- Fraturas mais comuns: porção distal de antebraço (fratura de Colles), vértebras torácicas e lombares, fêmur proximal.
- Osteoblastos: “pedreiros” constroem a massa óssea. 
- Osteoclastos: “lixeiros” removem o que não utiliza mais da massa óssea. Tem que estar em equilíbrio.
- Osteoblastos < Osteoclastos = osteoporose.
- A fratura vertebral prévia é um excelente marcador de risco de fraturas futuras, tanto vertebrais quanto não vertebrais.
- Fraturas de punho: mais frequente por volta dos 50 anos;
- Fraturas vertebrais: mais frequente depois dos 60 anos; Fraturas vertebrais mais comuns: torácicas e lombares superiores, provocadas por mini traumas (inclinar para frente, pegar peso, pequenas quedas).
- Fraturas de fêmur: a partir dos 70 anos.
- Osteopenia: começo da osteoporose. Começa a perder massa óssea. Em algumas vezes pode ser revertida.
- Densitometria óssea: capaz de medir a quantidade de osso (conteúdo mineral) em uma área ou volume definido e definir a densidade deste osso. Padrão ouro no diagnóstico de osteoartrose!
- MEDIDAS PREVENTIVAS NÃO FARMACOLÓGICAS: Adequada nutrição; Bons hábitos de vida; Exercícios físicos; Controle do ambiente para prevenção de quedas; exercícios.
- MOBILIZAÇÃO: Movimento de: Linfa; Sangue venoso; Secreções pulmonares; Edema; Conteúdo intestinal; Conteúdo de hematomas.
Mobilização de: Fibras musculares; Massas musculares; Tendões; Pele e tecido subcutâneo; Tecido cicatricial; Aderências.
- MEDIDAS PREVENTIVAS FARMACOLÓGICAS: Finalidade medicamentosa: diminuir risco de fraturas e aumentar massa óssea; Suplementação de cálcio e vitamina D; Carbonato é o que oferece maior percentual de cálcio.
* SARCOPENIA: perda de massa muscular relacionada ao envelhecimento.
- Envelhecimento: processo contínuo e gradual.
- Após 50 anos: redução de 5% do NÚMERO de fibras musculares e cerca de 10 % no TAMANHO das fibras.
- Número de fibras = redução de 35 % (esta redução ocorre na mesma proporção entre fibras de contração lenta (tipo I) e de contração rápida (tipo II)).
- Tamanho das fibras=redução de 30 % (as fibras do tipo II diminuem mais de tamanho).
- Causas: Falta de atividade física; Baixa ingestão calórica e proteica; Modificações hormonais; Fatores genéticos, Metabolismo.
- Treinamento de exercícios resistidos em idosos: melhoram significativamente a massa, força e qualidade muscular.
- Diminuição de apetite, redução da função de órgãos sensoriais como paladar e olfato, alteração na dentição e saciedade precoce prejudicam na ingesta correta.
- Estágios: Pré-sarcopenia -> baixa massa muscular;
Sarcopenia -> baixa massa muscular, baixa força muscular ou baixo desempenho físico;
Sarcopenia grave -> baixa massa muscular, baixa força muscular, baixo desempenho físico.
- Classificação: Sarcopenia primária -> relacionada com a idade. Nenhuma outra causa identificada além do envelhecimento.
Sarcopenia segundária -> relacionada com atividade física; relacionada com doenças; relacionada com nutrição.
- As variáveis mensuráveis são: massa, força e desempenho físico. 
- Dinamômetro: avalia força muscular.
- Tratamentos: atividade física, nutrição.
POSTURA, MARCHA E QUEDAS
- O controle postural é a resultante da integração da ação dos sistemas somatosensorial, visual, vestibular e nervoso. 
- Quando um sistema não funciona bem, afeta os demais sistemas.
- Alterações posturais devidas a idade: aumento da curvatura cifótica da coluna torácica; deslocamento anterior da cabeça; inclinação do tronco para frente; deslocamento para trás da articulação coxofemoral; aumento da flexão dos joelhos; olhar para baixo; encurtamento torácico.
- Tipos de postura: Cifose torácica e tóracolombar; Hipercifose torácica (corcundo): alteração mais frenquente, impede ritmoescapular; Hipercifose tóracolombar: inclinação do sacro e pelve para frente. 
- Etiologia das alterações posturais: Fraturas de coluna devido a osteoporose 
-> causa mais frente de hipercifose em idosos; diminuição da atividade física: redução da massa óssea -> propensão a fraturas, desvio postural.
- Alterações da marcha no idoso: redução da velocidade da marcha.
- Alterações cinemáticas: diminuição da ADM de tornozelos devido a menor amplitude de flexão plantar; diminuição da extensão dos joelhos; dificuldade na dorsiflexão no inicio da marcha.
- Alterações cinéticas: adaptações motoras -> aumentar o período de permanência na fase de sustentação da marcha; limitações: ação muscular eficiente, mobilidade articular reduzida, condicionamento físico e integridade sensorial e proprioceptiva.
- Quedas: evento acidental cujo resultado é a mudança de posição do indivíduo para um nível mais baixo. Incapacidade de correção em tempo hábil, com ou sem perda de consciência ou lesão.
- Fator mais preditivo para uma queda: queda anterior. 
- Fatores de risco intrínsecos: equilíbrio, mobilidade, fraqueza muscular, instabilidade postural, medicações, doenças cardiovascular.
- Fatores de risco extrínsecos: iluminação, superfícies instáveis, degraus, mobília, obstrução do caminho. 
- Equilíbrio corporal: os neurônios mandam informações para o SNC, selecionam os ajustes necessários, e envia a resposta pelo sistema efetor para o sistema musculoesquelético, acontecendo assim, a marcha. 
- A ineficiência na recepção das informações sensoriais contribui para: instabilidade, alteração na qualidade da marcha e risco de quedas.
- Cognição: planejamento e autocontrole: possuem papel primordial na execução da marcha. 
- Intervenção fisioterapêutica: avaliação gerontológica, anamnese, exame físico (avaliar força muscular, trofismo, ADM passiva e ativa, avaliação da marcha); teste de equilíbrio, avaliar se há histórico de quedas. Exercícios devem contemplar: fortalecimento, mobilizações articulares, treino de equilíbrio, treino de marcha, análise ergonômica (evitar tapetes, evitar mesas de centro, não pegar objetos com auxílio de tamboretes, pisos antiderrapantes, uso de calçados adequados, utilizar barras que auxiliem no banho, uso do vaso sanitário...)
SÍNDROME DA IMOBILIDADE
- Complexo de sinais e sintomas resultantes da supressão de todos os movimentos articulares e, por conseguinte da incapacidade da mudança postural.
- A capacidade de mobilização é um indicador do nível de saúde da pessoa idosa e da qualidade de vida, pois determina seu grau de independência.
- O sistema musculoesquelético é o sistema mais acometido pelo imobilismo, as limitações funcionais podem prejudicar as transferências, posturas e movimento no leito e em cadeiras de rodas, dificultar as AVDs e AVIs, alterar o padrão da marcha e aumentar o risco de formação de úlceras de pressão. Além de osteoporose, atrofia, fraqueza muscular e contraturas.
- Sistema muscular: diminuição acentuada do número de unidades motoras excitáveis, o que gera grande perda de fibras de contração rápida (tipo II) e em menor proporção de fibras tipo I de contração lenta; A perda do estímulo nervoso causa alteração na disposição actina/miosina levando a contratura muscular.
- Sistema articular: a imobilização prolongada causa reabsorção óssea, cistos ósseos subcondrais devido a falta de sobrecarga articular. Características posturais comuns aos pacientes de síndrome da imobilidade: flexão de joelhos, quadril, cotovelos e punhos. Prevenção: mobilização articular e posicionamento no leito. 
- Sistema respiratório: diminuição do reflexo de tosse e do movimento ciliar, diminuição da elasticidade da parede torácica, diminuição do movimento diafragmático. Essas alterações dificultam a eliminação de secreção e criam um terreno propício para infecções e atelectasia. Pneumonia é a principal causa de morte. Ficar atento para confusão mental, desidratação, hipotensão.
- Sistema nervoso e sensorial: piora das funções cognitiva: desorientação tempo/espacial, diminuição da concentração, incoordenação motora, inversão do ritmo do sono, delírio. 
- Sistema cardiovascular: a imobilidade causa várias alterações no sist. cardiovascular, destacando-se a hipotensão postural e a TVP.
- Sistema tegumentar: úlceras de pressão estão relacionadas a exposição a pressão, idade, umidade, desnutrição, edema, alterações sensoriais, efeito de forças de fricção, fragilidade da pele; escoriações e equimoses; dermatites.
- Sistema gastrointestinal: constipação intestinal: ocorre devido a diminuição do peristaltismo, hipotonia e hipotrofia muscular e pela desidratação; fecaloma (acúmulo de fezes); disfagia (dificuldade de engolir); desnutrição.
- Sistema genitourinário: incontinência, infecção urinária (não pode fazer fisio.)
- Objetivos específicos do tratamento: atuar na prevenção de úlceras de pressão, prevenir contraturas musculares, prevenir osteoporose, promover a mobilidade articular, estimular o aumento da ADM, trabalhar alongamento muscular, estimular condicionamento cardiorrespiratório, desenvolver coordenação motora, recuperar a função resp., proporcionar qualidade de vida. Cinesioterapia: mobilização passiva, ativo-assistida, ativa; alongamento muscular, contrações isométricas. Estimulação sensorial, massoterapia, termoterapia, eletro, fisioterapia resp., posicionamento no leito, treino de mudanças posturais e transferências, treino de AVDs. 
- A prevenção é o objetivo principal. 
SÍNDROME DA FRAGILIDADE
- Idoso frágil: idoso com dependência em vários graus. 
- Tripé da fragilidade: sarcopenia (diminuição da massa muscular), desregulação neuroendócrina (desequilíbrio hormonal), disfunção imunológica (imunidade baixa).
- Conceito: síndrome clínica, multifatorial, caracterizada pela redução das reservas de energia e pela resistência diminuída aos estressores, resultando em declínio acumulativo dos sistemas fisiológicos. 
- Fenótipo de fragilidade: perda de sono não intencional, baixo nível de atividade física, lentidão da velocidade da marcha, exaustão, diminuição da força de preensão palmar. Frágil: 3 ou mais critérios, pré-frágil: 1 ou 2 critérios.
- Idosos frágeis: maior taxa de hospitalização, sofrem mais quedas, piora nas AVDs, maior mortalidade. 
- Diversos fatores contribuem para a síndrome: doenças agudas e crônicas, quedas, alterações próprias do envelhecimento, efeito de medicamentos. 
- Fisiopatologia: desnutrição crônica, baixo gasto energético total, baixa atividade física, baixa velocidade de caminhada, baixa taxa de metabólica de repouso, baixa força e potência, baixo VO2 máx., baixa massa muscular sarcopenia.
- Fragilidade: quadro de instalação lenta, multissistêmico, vulnerabilidade da regulação homeostática.
- Incapacidade: pode se instalar de maneira aguda e compromete um ÚNICO sistema. 
- Um portador de incapacidade pode não ser portador de fragilidade. 
- Intervenção fisioterapêutica: atividade física.
DEMÊNCIAS
- Cognição: habilidade mental (perceber, lembrar, tomar decisões, planejar)
- Demência: declínio cognitivo.
- As síndromes demenciais são caracterizadas pela presença de declínio progressivo na função cognitiva, com maior ênfase na perda de memória, e interferência nas atividades sociais e ocupacionais.
* Transtorno cognitivo leve - TCL (pré-demência): caracterizado por sintomas cognitivos, mas nenhum desses sintomas é de tal gravidade que possa conduzir ao diagnóstico de demência ou de delírio. 
- Critérios de diagnóstico de TCL: queixa de memória, ausência de demência, atividades funcionais intactas.
* Demências reversíveis
- Hidrocefalia de pressão intermitente do adulto: composto por uma tríade: demência, ataxia (incoordenação de movimento) e incontinência urinária.
- Deficiência de vitamina B12: caracterizada por disfunção cognitiva, lentidão mental, perda de memória, dificuldade de concentração. 
- Hipotireoidismo: lentidão mental, perda de memória e irritabilidade.
- Pelagra: deficiência do ácidonicotínico, que afeta os neurônios do córtex cerebral, núcleos da base, tronco encefálico, cerebelo e corno anterior da medula. Sintomas: diarreia, anemia, lesões cutâneas. Pode produzir demência, psicose, estados confusionais, sinais cerebelares extrapiramidais.
- Hematoma subdural: consequência de um trauma. 
- Demência por traumatismo craniano: amnésia pós-traumática está presente. Sintomas: afasia, problemas de atenção, ansiedade, depressão, apatia.
* Transtornos neurocognitivos progressivos – demência degenerativa
- Doença de Alzheimer: causas-> mutação nos genes presenilina (I e II) e no gene da proteína percussora da amiloide (afetando o metabolismo da amiloide e propiciando o acúmulo de substância amiloide); acúmulo de beta-amiloide, causa o surgimento de placas amiloides no tecido central e morte celular.
Alterações histopatológicas: placas senis que contém a proteína beta-amiloide; emaranhados, neurofibrilares (proteína tau), perda neural, gliose. Acúmulo de placas amiloides e de proteína tau dificultam a transmissão nervosa. 
- Doença de Levy: demência de pelo menos 6 meses de duração com declínio cognitivo flutuante, acompanhada por períodos de confusão, alucinações, quedas frequentes, sinais extrapiramidais. Parte cognitiva e motora alteradas.
- Atrofia de múltiplos sistemas: declínio cognitivo + parkinsonismo + ataxia + instabilidade autonômica.
- Demência vascular: áreas cerebrais vão morrendo (micro infartos)
- Doença frontotemporal: afeta o comportamento
- Doença devido à doença HIV: destruição difusa e multifocal de substância branca e de estruturas subcorticais. Sintomas: esquecimento, lentidão, fraca concentração e dificuldades em resolução de problemas. Apatia, retraimento social, às vezes delírios e alucinações. Tremor, desequilíbrio, ataxia, hipertonia, hiperreflexia.
- Depressão maior e demência: pacientes com depressão podem ter um desempenho pior de memória e apresentar falhas cognitivas. A demência associada com depressão pode ser reversível.
Estudo Dirigido
1) Explique a neuropatologia (processo) da Doença de Alzheimer.
-> Mutação nos genes presenilina (I e II) e no gene da proteína percussora da amiloide (afetando o metabolismo da amiloide e propiciando o acúmulo de substância amiloide); acúmulo de beta-amiloide, causa o surgimento de placas amiloides no tecido central e morte celular.
2) Cite quais características compõem o fenótipo de fragilidade. Como se classifica o idoso frágil?
-> As características: perda de sono não intencional, baixo nível de atividade física, lentidão da velocidade da marcha, exaustão, diminuição da força de preensão palmar. Frágil: 3, 4 ou 5 dos critérios; Pré-frágil: 1 ou 2 critérios.
3) O que são senescência e senilidade?
-> Senescência: alterações normais do envelhecimento (cabelo branco, caminhar devagar). Senilidade: alterações patológicas (doenças). Ex.: idoso acamado.
4) Qual a diferença entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos em relação a pirâmide etária?
-> Desenvolvidos: baixa taxa de mortalidade, baixa taxa de natalidade, alta expectativa de vida. Doenças crônicas degenerativas.
Subdesenvolvidos: alta taxa de mortalidade, alta taxa de natalidade, baixa expectativa de vida. Doenças infectocontagiosas.
5) Explique como alterações posturais podem desencadear quedas.
-> As alterações posturais podem desencadear quedas por vários motivos, articulações podem estar comprometidas e não conseguir fazer suas AVDs e amplitudes de movimento total, pode apresentar alterações musculares como fraquezas musculares ou encurtamentos e o eixo de gravidade encontra-se também deslocado dificultando a estabilidade.

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