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Trabalho AV2 ATIVIDADE FISICA PARA GRUPOS DE ONCOLOGIA E HIV

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
RAPHAEL DEZZE DE FREITAS 
ATIVIDADE FISICA PARA O GRUPO DE ONCOLOGIA E HIV
Rio de Janeiro
2017
ATIVIDADE FISICA PARA O GRUPO ONCOLOGIA
INTRODUÇÃO
	A palavra câncer vem do grego karkínos, que quer dizer caranguejo, e foi utilizada pela primeira vez por Hipócrates, o pai da medicina.
Atualmente, câncer é o nome geral dado a um conjunto de mais de 100 doenças, que têm em comum o crescimento desordenado de células, que tendem a invadir tecidos e órgãos vizinhos.
As células normais que formam os tecidos do corpo humano são capazes de se multiplicar por meio de um processo contínuo que é natural. A maioria das células normais cresce, multiplica-se e morre de maneira ordenada, porém, nem todas as células normais são iguais: algumas nunca se dividem, como os neurônios; outras – as células do tecido epitelial – dividem-se de forma rápida e contínua.
EPIDEMIOLOGIA
No Brasil, as estimativas para o ano de 2012 serão válidas também para o ano de 2013 e apontam a ocorrência de aproximadamente 520 mil casos novos de câncer (INCA, 2012).
São esperados um total de 257.870 casos novos para o sexo masculino e 260.640 para o sexo feminino.
Os tipos mais incidentes no Brasil são os cânceres de: Melanoma, câncer de próstata, câncer de mama, câncer de pulmão, câncer de intestino, câncer de bexiga e câncer uterino (útero).
Principais patologias:
Melanoma (Câncer de pele)
É uma doença que acomete mais as populações de pele clara;
Tumores de crescimento lento, localmente invasivos e raramente resultam em metástase a distância;
Bom prognóstico, com altas taxas de cura se tratado de forma adequada;
Câncer de próstata 
62% dos casos no mundo acometem homens com 65 anos;
É aproximadamente 1,6 vezes mais comum em homens negros do que em homens brancos.
Bom prognóstico se diagnosticado e tratado oportunamente.
Câncer de mama 
As taxas de incidência aumentam rapidamente até os 50 anos e, posteriormente é mais lenta
Bom prognóstico, com altas taxas de cura se tratado de forma adequada;
DIAGNOSTICO:
O diagnostico será através de exames complementares, e por laudo medico.
Os parâmetros laboratoriais e de imagem são importantes, pois o programa de exercício deve basear-se nas características individuais de cada paciente e levar em conta a avaliação clinica e os resultados críticos dos exames laboratoriais.
ATIVIDADES FÍSICAS COMO TRATAMENTO:
Atividade física deve ser prescrita, orientada, acompanhada por um profissional da área de saúde, de preferência pelo Profissional de Educação Física, e o paciente deve ser reavaliado com frequência.
Embora haja muitas razões para ser fisicamente ativo durante o tratamento do câncer, o programa deve ser baseado no que é seguro, eficaz e agradável para cada paciente. O programa deve levar em conta os programas anteriores de exercícios que o paciente já costumava seguir antes da doença e também seus novos limites. Portanto, o programa de exercícios deve ser adaptado aos seus interesses e necessidades, iniciando sempre de forma lenta e através de exercícios leves.
Inúmeros estudos demonstram que os mecanismos de regulação e de defesa do corpo que lutam contra o câncer podem ser estimulados pela atividade física. Alguns exemplos:
Reduz a quantidade de tecido adiposo - principal local de estocagem de toxinas cancerígenas;
Reduz o excesso de estrógenos e de testosterona;
Reduz a taxa de açúcar no sangue, consequentemente, a secreção de insulina e IGF;
Atua no sistema imunológico, alem dos benefícios já conhecidos por todos, como melhora do humor, da disposição e consequentemente melhora da qualidade de vida.
O tratamento oncológico não impede a realização de uma atividade física e pode ser iniciada desde o começo do tratamento, levando sempre em consideração as características individuais de cada paciente. A indicação do melhor momento, ira depender das condições clínicas atuais. Se o paciente estiver se sentindo bem, com exames controlados, é importante conversar com a equipe médica sobre o inicio da atividade física e, se não houver qualquer problema clínico, o paciente poderá iniciar. É até importante, para:
Manter ou melhorar sua capacidade física.
Melhorar o equilíbrio, diminuindo o risco de quedas e ossos quebrados.
Evitar o atrofiamento dos músculos.
Diminuir o risco de doença cardíaca.
Diminuir o risco de osteoporose.
Melhorar o fluxo sanguíneo.
Tornar o paciente independente para suas atividades cotidianas.
Melhorar a autoestima.
Diminuir o risco desenvolver depressão.
Diminuir as náuseas.
Melhorar o humor e o relacionamento social.
Evitar a fadiga.
Pacientes no pós cirúrgico se beneficiam com a atividade física desde que não tenham nenhuma contra indicação medica, o paciente poderá usufruir dos benefícios da atividade física. Porem, neste momento a atividade de escolha deve ser muito leve, como por exemplo, uma caminhada em ritmo lento, duas vezes na semana.
Os profissionais de Educação Física deverão ter atenção ao prescrever a atividade física para o paciente oncológico, principalmente com número baixo de plaquetas, de hemoglobina, o profissional deverá estar sempre verificando estes exames para adaptar as atividades de acordo com as condições do aluno/paciente.
Precauções para iniciar a atividade física:
Certifique-se que seus níveis sanguíneos estão adequados.
Não faça exercícios físicos se estiver com anemia.
Não pratique atividades físicas se o nível dos minerais no sangue, como sódio e potássio, não estiverem normais.
Se você se sente cansado e sem vontade de praticar exercícios físicos, tente pelo menos fazer 10 minutos de alongamento diariamente.
Evite exercícios que provoquem muita tensão nos ossos, se você tem osteoporose, metástase óssea, artrite e lesões nos nervos.
Se você tem problemas de equilíbrio, prefira a bicicleta ergométrica à esteira.
Avise seu médico se ganhar peso sem motivo aparente, tiver falta de ar ao mínimo esforço, tontura, dores, inchaços e visão turva.
Observe a ocorrência de sangramentos, especialmente se estiver tomando anticoagulantes.
Se você estiver usando um cateter, evite esportes aquáticos e outros riscos que podem causar infecções. Evite também treinos de resistência que exercitem os músculos na região do cateter.
ATIVIDADE FISICA PARA O GRUPO HIV
INTRODUÇÃO
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi reconhecida em meados de 1981, nos EUA, a partir da identificação de um número elevado de pacientes adultos do sexo masculino, homossexuais e moradores de São Francisco ou Nova York, que apresentavam sarcoma de Kaposi, pneumonia por Pneumocystis carinii e comprometimento do sistema imune, o que levou à conclusão de que se tratava de uma nova doença, ainda não classificada, de etiologia provavelmente infecciosa e transmissível.
EPIDEMIOLOGIA
Desde início da epidemia, em 1980, até junho de 2012, foram registrados no Brasil 656.701 casos de AIDS, na condição em que a doença se manifestou. Em 2011, foram notificados 38.776 casos da doença e a taxa de incidência neste ano no Brasil foi de 20.2 casos por 100 mil habitantes.
Tendo em vista um panorama da AIDS no Brasil, pode-se relatar que ocorre em média, cerca de 36 mil novos casos por ano e aproximadamente 1,5 mil óbitos por ano, de acordo com dados publicados em dezembro de 2012 Segundo o boletim epidemiológico onde foi analisada a taxa de incidência por região do país, em um período de 10 anos, 2001 a 2011). Observou-se que essa taxa caiu na região Sudeste de 2,9 para 21,0 casos por 100 mil habitantes.
Nas outras regiões, ouve um aumento nas taxas de incidência da doença: 27,1 para 30,9 no Sul; 9,1 para 20,8 no Norte; 14,3 para 17,5 no Centro-Oeste; e 7,5 para 13,9 no Nordeste. Sendo a região Sudeste a que apresenta um maior número de casos acumulados (56%).
Atualmente, nota-se que ainda há prevalência da doença entre os homens em relação as mulheres, porém essadiferença vem diminuindo. Além disso, a transmissão do homem para a mulher é mais comumente documento, do que a transmissão da mulher para o homem.
DIAGNOSTICO:
O diagnóstico da infeção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue. No Brasil, existem exames laboratoriais e testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em até 30 minutos, colhendo uma gota de sangue da ponta do dedo. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento – CTA. Os exames podem ser feitos inclusive de forma anônima. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, antes e depois do teste, para facilitar a correta interpretação do resultado pelo paciente.
A infecção pelo HIV pode ser detectada com, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso, devido ao método do exame, que busca por anticorpos contra o HIV no sangue. Esse período é chamado de janela imunológica. Dentre os testes realizados para diagnosticar a AIDS , os principais são: o teste Elisa; o Western Blot; o teste de imunofluorescência indireta para o HIV-1; e o teste rápido.
ATIVIDADES FÍSICAS COMO TRATAMENTO
Com avaliação e acompanhamento médico, a prescrição, por um profissional de Educação Física, o portador de HIV/AIDS só tem a ganhar, não apenas em termos objetivos de melhoria do estado geral de saúde, como também em aspectos subjetivos de qualidade de vida e integração social.
Os exercícios físicos indicados para os portadores de HIV/AIDS, de modo geral, são os aeróbicos e de resistência muscular localizada. Por este motivo, a Musculação é considerada a modalidade mais recomendada para os portadores da síndrome, até mesmo pela própria facilidade de monitoramento das condições gerais do praticante. Devem ser associados também exercícios de alongamento e flexibilidade, bem como exercícios que objetivem o incremento do equilíbrio e da percepção e inteligência cinestésicas.
Para os soropositivos, o programa de exercícios deve ser sempre individualizado, com metas e limites claramente definidos, associado a um monitoramento constante e igualmente. Também a observação da relação carga e repouso devem ser extremamente respeitados, pois o portador de HIV/AIDS não pode se sujeitar aos indesejáveis efeitos do sobretreinamento (overtraining).
Em alguns casos, o uso de esteroides anabólicos para portadores do HIV, associado à prática de exercícios tem sido recomendado, desde que prescritos exclusivamente através de critério médico e, mesmo assim, ainda há carência de estudos que indiquem até que ponto os benefícios podem justificar a adoção de tal medida, explica o Profissional. Caso o praticante soropositivo estiver sofrendo de vertigens ou mal estar, a carga deve ser diminuída até que os sintomas também diminuam. Se houver a presença de febre, deve-se suspender o treinamento até que a mesma desapareça.
No que tange a desportos em geral, deve-se apenas evitar a prática de esportes que possam mais facilmente provocar lesões, cortes e traumatismos, pois qualquer acidente é sempre arriscado para o soropositivo. De todo modo, desde que se observem as devidas medidas de segurança e que sejam respeitadas as limitações relativas à intensidade e à duração das sessões de treinamento, não há esportes contraindicados para os soropositivos, à exceção do Boxe, devido à grande possibilidade de sangramentos e ao constante contato físico dos lutadores.
Objetivos:
Ganho de força muscular: 
Aumento da massa magra, gerando ganho de peso pela hipertrofia muscular e melhor proporção estética.
Aumento do Apetite e consequente melhoram na digestão.
Melhora nos padrões de sono
Melhora na aptidão cardiovascular
Combate à síndrome da lipodistrofa: O coquetel de medicamentos utilizado no combate ao vírus provoca, como efeito colateral, uma redistribuição da gordura corporal, conhecida como Lipodistrofa.
Fortalecimento do sistema imunológico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABC.AIDS. Associação Brasileira de Cuidados da AIDS. Você sabia. Disponível em: http://www.abcaids/vcsabia.com.br Acesso em: 09/ 05/2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Política Brasileira. Brasília: MS, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Boletim Epidemiológico, AIDS e DST. Brasília: MS, 2012.
Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais. Disponível em: http://w.aids.gov.br/pagina/aids-no-brasil Acesso em: 15/11/2017.
PORTO, C.C.; PORTO, A.L. Vademecum de clínica médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Koogan, 2007.
Conselho Federal de Educação Física. Disponível em: http://www.confef.org.br/confef/ Acesso em 15/11/2017.
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Disponível em: http://www.inca.gov.br/estimativa/2012/ Acesso em 15/11/2017.

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