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Propedêutica- Resumo Sistema Locomotor

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Propedêutica- Sistema locomotor
Introdução:
Os constituintes desse sistema são os músculos e sua inervação, tendões e ligamentos, ossos e a associação entre essas estruturas caracterizadas pelas articulações, limitadas por capsula articular e banhadas para o liquido sinovial. Sua função é de sustentação e de movimentação do corpo, homeostase de alguns minerais contidos nos ossos, como cálcio, fosforo, magnésio entre outros.
Aparelho de Apoio: Ossos, Cápsulas Articulares, Ligamentos Colaterais.
Aparelho de Elevação: Músculos, Tendões, Articulações e Ligamentos.
o Aparelho de Apoio: Ossos, Cápsulas Articulares, Ligamentos Colaterais. 
o Aparelho de Elevação: Músculos, Tendões, Articulações e Ligamentos.
Relembrando o aparelho locomotor:
Exploração clínica do aparelho locomotor:
1-Diagnóstico das claudicações
1.1)anamnese
a)Começo e duração: Quanto tempo tem esse problema, se a claudicação é crônica, se começa logo após o exercício ou se tem que fazer um exercício mais pesado para aparecer...
b)Contínua/intermitente: Se ocorre o tempo inteiro, se há lesão efetiva limitante ou se sofre pausas...
c)Exercício: Tem relação com exercício?
d)Ocorrência anterior
e)Ferrado: Se o animal foi ferrado recentemente, pois as vezes não se coloca bem o cravo e este fica pinçando o casco do animal. O diagnóstico é fácil, deve-se bater com o martelinho em cada cravo.
2-Inspeção
(Animal em Estação)
a) Postura e atitude
b) Simetria
c) Aprumo 
(Teste do Movimento Pacífico: Pega-se o animal de lado e puxa a pata com suspeita de problema para fora/Ruptura de ligamento redondo).
(Animal em Movimento)
a) Cabeça: Cabeça baixa para aliviar a pressão de peso nos membros posteriores. Normalmente a cabeça segue o mesmo eixo quando o animal se movimenta. Quando há indicativo de lesão em membros torácicos, o animal levanta a cabeça para deslocar o centro de gravidade para trás.
b) Passo
c) Trote: Intensificação do movimento para demonstrar claudicação leve.
d) Círculos: Aparelho de apoio e aparelho de elevação. Existem estruturas que estão relacionadas diretamente a esses aparelhos. Essa divisão proporciona claudicações distintas, ou seja, relacionadas com um dos dois aparelhos. 
Quando não for possível observar anomalias destes tipos numa marcha em linha, colocar o animal para andar em círculos. Se tiver lesão no aparelho de elevação do membro pélvico esquerdo, na hora que andar no sentido horário, irá forçar o membro onde há claudicação, aumentando essa claudicação. Quando o círculo for invertido, o animal para de claudicar ou diminui bastante.
Se a lesão no aparelho de elevação for localizada em estruturas mais altas, o animal acaba dando passos mais curtos, pois dói menos (uma vez que a amplificação do passo vai gerar maior desconforto). Se a lesão é no aparelho de apoio, esta se dá em estruturas mais baixas, gerando passos mais longos, pois quanto menos se toca o chão, menos dor. Deve-se colocar o animal para andar para ambos os lados. 
Na execução do círculo, o membro do lado de fora força o aparelho de elevação e o de dentro, o aparelho de apoio.
e) Cavalgando: O peso adicional do cavaleiro vai intensificar a claudicação do animal que, sem estar montado, poderia não estar mostrando aquela claudicação.
Defini-se claudicação como a anormalidade do andar, relacionadas a lesões dolorosas, incoordenação, defeitos específicos de nervos ou rigidez articular, não associados à dor.
Claudicação de apoio ou de elevação:
Claudicação de apoio: Dificuldade para apoiar o membro, claudicação de apoio (o passo será mais longo – quanto menos tempo apoiar o membro no chão, melhor).
-Claudicação de elevação: Dificuldade para elevação do membro, o passo será mais curto.
Graus de claudicação- Vão do 1 ao 5:
1- Leve ou discreto, observado mais após exercícios;
2- Moderado, observa-se claudicação ao caminhar;
3- Pronunciado;
4- Grave (perda de função);
5- Extremamente grave (decúbito)
A claudicação é classificada em a frio, que acontece no começo do exercício, característico de lesão aguda, ou a quente, que acontece só depois do exercício, característico de uma lesão crônica. Para exacerbar a claudicação pode variar o solo, em solo duro fica mais perceptivo a claudicação de apoio (gera mais impacto) e em solo macio (arenoso), a claudicação de elevação (fazer mais força).
Luxação- É o deslocamento repentino e duradouro, parcial ou completo de um ou mais ossos de uma articulação. Sucede quando uma força atua diretamente ou indiretamente numa articulação, empurrando o osso para uma posição anormal. Ele pode ser confundido com entorse.
Entorse- É a perda momentânea da congruência articular, cápsula articular e/ou ligamento de uma articulação. Também pode ser definida como uma lesão traumática de uma articulação, com alongamento, arrancamento ou ruptura de um ou mais ligamentos, sem deslocamento das superfícies articulares.
3-Alterações
Manqueiras: 
-A quente- Depois do animal ter se exercitado;
-A frio- Animal já apresenta claudicação sem se exercitar;
-Elevação;
-Apoio
b) Aumento de Volume
c) Feridas
4-Palpação- Direta ou indireta
Direta
a) Localização da Lesão
b) Flexão
c) Temperatura
d) Sensibilidade
e) Pulsação- Pulsação das artérias digitais que normalmente são muito sutis e, quando há lesão próxima aos cascos, causando inflamação, essa pulsação fica evidente, mostrando que há maior fluxo de sangue para aquela região.
Indireta
a) Pinça de Casco
b) Estilete/Sonda de botão
Testes diagnósticos em articulações de cães:
1) Coxo-femoral
Propedêutica- Sistema locomotor
-Hiperextensão (comprimento membros);
-Compressão trocantérica (instabilidade coxo-femoral). Finalidade: sub-luxações e luxações;
-Crepitação
2) Articulação femorotibial
-Instabilidade patelar (subluxações ou luxações)
-Teste de gaveta (distensão ou ruptura):
•Instabilidade ligamentos cruzados cranial e caudal
•Deslocamento cranial com ou sem crepitação (em caso positivo, lesão no ligamento cranial)
•Deslocamento posterior (em caso positivo, lesão ligamento caudal)
3)Articulação umero-radio-ulnar (luxação)
-Flexão e extensão
-Restrição do movimento, crepitação, rotação medial de rádio e ulna.
4)Articulação escapuloumeral
-Flexão e extensão / abdução e adução / rotação
-Dor – luxação (menos frequente) e osteocondrite dissecante úmero (crepitação)
As causas mais comuns da claudicação em equinos são: Pedra entre a ferradura e a sola; cravo mal pregado; desgaste com ferimento da sola em animais desferrados; ferraduras encostando-se à sola; necrose da ranilha ou casco com broca; doença do osso navicular; laminite ou aguamento; calcificações, estiramento de tendões e ligamentos e feridas em geral.
Um ponto crucial da inspeção em equinos é a análise do ângulo do casco. O equino pode ter um encastelamento (diminuição da pinça e aumento do talão, angulação >55) ou achinelamento (aumento da pinça e diminuição do talão, angulação <50).
Alguns testes em equinos:
1- Teste do esparavão: Em caso de suspeita de lesão na articulação, sendo um teste de flexão. Depois de alguns minutos da flexão, observa-se o animal caminhando.
2- Teste da prancha: Identifica a doença no osso navicular, colocando uma prancha longa de forma que o talão a encoste, levantando a prancha com o possível membro afetado.
3- Sonda abotonada: Pode ser usada para saber a profundidade da lesão e identificá-la, é uma espécie de agulha de ponta romba, inserida na lesão do casco.
Laminite- É um processo inflamatório agudo ou crônico das estruturas sensíveis do casco, que resulta em claudicação e deformidades permanentes do casco. Acomete todas as espécies de animais domésticos que possuem cascos, sendo mais comum em eqüinos.
É rara a ocorrência dessa afecção em bovinos, acometendo-os, especialmente, os animais confinados, em conseqüência das condições de alimentação as quais estes são submetidos. Quando o animal ingere uma quantidade excessiva de grãos, há um aumentoda produção de ácidos láctico no trato digestivo, havendo destruição de um número elevado de bactérias e conseqüente liberação se suas toxinas. A acidose ruminal resulta em uma lesão da mucosa do rúmen, com conseqüente aumentando de sua permeabilidade, causando uma endotoxemia e acidose sistêmica, que leva à vasoconstrição periférica, com diminuição do fluxo sanguíneo nas lâminas do casco.
Alterações decorrentes da palpação:
a) Pulso da Artéria Digital- Quando estiver muito evidente, possível sinal de anormalidade.
b) Cálculos Ósseos- Engrossamento numa área que deveria ser mais delgada, deformidade óssea.
c) Ovas- Aumento do volume de uma articulação que fica bem mais arredondada que o normal.
d) Inflamação de cascos, unhas e coxim plantar.
Uso da anestesia para diagnóstico de claudicações:
1)Bloqueio Nervoso- Bloqueio sempre de baixo para cima. Nervo digital palmar do membro direito, da unha direita. Espera fazer efeito e coloca o animal pra andar. Ver se parou de claudicar. Se tiver parado, a lesão está ali. Se não, deve-se repetir em outro local. Chega um ponto onde não tem mais divisão e segue-se com o bloqueio de baixo para cima.
2)Intra-articular- Se a desconfiança é de uma lesão dentro da articulação.
3)Infiltração- Achando que é em partes moles, faz-se infiltração numa área maior e o anestésico local se espalha. (Sempre anestésico local e sem efeito vaso constritor, para não causar isquemia. Nunca se usa vasoconstritor em extremidades).
Exames complementares:
Radiografia 
2.6 Ultrassonografia 
 
2.7 Cintilografi
Radiografia 
2.6 Ultrassonografia 
 
2.7 Cintilografi
-Radiografia 
-Ultrassonografia
-Cintilografia: Radioisótopos. Utilização:
a) Local Preciso da Lesão
b) Diagnóstico Precoce
c) Diferencia imagem anormal sintomática de assintomática.
Limitações: Mata ao longo de tempo de utilização?
-Termografia: Mostra temperatura superficial, não tem relação nenhuma com temperatura retal. Princípio: Registra temperatura cutânea com câmera sensível a raios infravermelhos. Limitações: Prejudicada pelas variações locais de circulação.
-Ecografia: Exame de lesões tendinosas e ligamentares.
Alterações do Sistema Locomotor
1-Rigidez Nas Atitudes e Movimentos:
-Dor muscular;
-Miosites;
-Esgotamento;
-Traumatismos
2-Parasitoses:
-Cisticercose;
-Sarcosporidiose
3-Degenerações Musculares
-Azotúria;
-Atrofia muscular;
-Fadiga
4-Inflamações articulares
-Ovas
-Poliartrite
5-Inflamações ósseas
-Osteomielite
-Espondilose
6- Lesões nos cascos, unhas e coxim plantar
7- Flexão permanente de articulação
Enfermidades dolorosas em:
-Articulações
-Ossos
8- Decúbito permanente
-Isquemia muscular
-Fraturas
Displasia Coxo-Femural
A displasia coxofemoral é uma afeição de cães e gatos definida como uma doença hereditária, biomecânica, representada pela disparidade entre a massa muscular primária e o rápido crescimento ósseo, levando a uma instabilidade na articulação coxofemoral. Pode acometer cães de todas as raças, mas principalmente raças grandes e gigantes de crescimento rápido, é muito improvável que cães de menos de 12 kg sejam acometidos, e é uma doença rara em gatos. As raças com maior incidência de displasia coxofemoral são: Rottweiler, Pastor Alemão, Labrador Retriever, Golden Retriever, Pit Bull, Akita Inu e Akita Americano (Grande Cão Japonês) e Fila brasileiro.
-Inspeção: Comparar os dois lados, ver se tem aumento de volume, avaliar o animal em movimento e observar se ele apresenta claudicação.
-Palpação: Teste de Bardens nos mais jovens ou teste de ortolani, onde coloca-se uma das mãos na articulação e movimenta para avalizar uma possível crepitação, etc.
-Auscultação: Para confirmar o arranhar da articulação achado na palpação.
Radiografia: Ângulo de Norberg. Com o animal em decúbito dorsal, faz-se uma extensão dos membros, faz-se o raio x e depois o sobrepõe na radiografia, com a régua de Norberg para classificar o grau, espaço entre acetábulo e cabeça do fêmur (displasia coxo-femoral). Classifica-se desde HD- que é negativo até HD3+, onde a distância é muito grande.

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