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·	A LC 123/06 , no tocante a empréstimo e capitalização.
A Lei Complementar nº 123 de 14 de dezembro de 2006, que instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, revogou a Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e a Lei nº 9.841 de 5 de outubro de 1999, entrando em vigor em 1º de julho de 2007. O Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte estabeleceu normas gerais referentes ao tratamento diferenciado, favorecido e simplificado, para as empresas de menor porte, em relação a outras empresas de maior porte. Reduzindo a carga tributária, a lei objetivou melhorar as condições concorrenciais e aumentar a permanência das ME e EPP no mercado atual e competitivo. Preocupou-se ainda, em reduzir a informalidade e gerar empregos registrados, melhorando a qualidade das empresas no cumprimento de suas obrigações sociais e na garantia dos direitos dos trabalhadores. A apuração e o recolhimento dos impostos e contribuições de todas as esferas, União, Estados, Distrito Federal e Municípios passaram a ser realizados mediante regime único de arrecadação, inclusive no cumprimento de obrigações acessórias, inovando com relação à legislação anterior, que não abrangia necessariamente as esferas Estaduais e Municipais, que participavam no sistema facultativamente, mediante convênio com a União. O tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às ME e EPP passou a ser administrado pelo Comitê Gestor de Tributação das Microempresas e Empresas de Pequeno porte, vinculado ao Ministério da Fazenda e ao Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.
Muitos dispositivos de leis e programas de governo têm buscado garantir a ME e EPPcondições mais favoráveis de crédito e encargos financeiros menos onerosos com maioresprazos através de entidades de fomento e desenvolvimento como o BNDES, por exemplo.
Na lei 123/06 há previsão no seu artigo 57 que: “o Poder Executivo federal proporá, sempreque necessário, medidas no sentido de melhorar o acesso das microempresas e empresas depequeno porte aos mercados de crédito e de capitais garantindo seu estímulo e apoio à inovação”.
Para Luiz Antônio Guerra “quanto ao estímulo ao crédito e à capitalização, o Poder Público Federal proporá, sempre que necessário, medidas no sentido de melhorar o acesso dos micros e pequenos empresários aos mercados de créditos e de capitais, objetivando o custo de transação, elevação da eficiência alocativa, o incentivo ao ambiente de concorrência e a qualidade do conjunto informacional".
Baseado na LC 123/06 O Poder Executivo federal tem por função propor, sempre que necessário, medidas no sentido de melhorar o acesso das microempresas e empresas de pequeno porte aos mercados de crédito e de capitais, objetivando a redução do custo de transação, a elevação da eficiência alocativa, o incentivo ao ambiente concorrencial e a qualidade do conjunto informacional, em especial o acesso e portabilidade das informações cadastrais relativas ao crédito. 
Sendo assim os bancos com carteiras comercia, assim como a Caixa Econômica Federal manterão linhas de créditos ativas no intuito de prestar assistência as micros e pequenas empresas, fazendo os bancos agentes fomentadores dos empréstimos exercendo como um braço do Governo Federal.
A mundança que houve nesse sentido foi que antes de 01/01/2018, os bancos não tinham o compromisso de darem o tratamentos desburocratizado nas concessões de crédito ao MPE e apresentarem e apresentarem justificativas para o eventual desempenho negativo na aplicação do recurso. Com as alterações na lei os bancos tem que desburocratizar e justificar a não utilização dos recursos, dessa forma é um avanço positivo para a abertura do mercado e incentivo para retirada das empresas em situações de crise.
Os bancos públicos e privados não poderão contabilizar, para cumprimento de metas, empréstimos realizados a pessoas físicas, ainda que sócios de empresas, como disponibilização de crédito para MPE, fatos esse que antes da mundança da lei os bancos, para cumprirem suas metas, têm privilegiado o crédito para pessoas físicas.
Fundos garantidores de crédito com participação da união deverão dar tratamento diferenciado às MPE, sempre que possível. 
REFERÊNCIA
GUERRA, Luiz Antônio. Temas de direito empresarial. Brasília: Brasília Jurídica, 2007
TAVARES, André Ramos. Direito Constitucional Econômico. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011.

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