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Fibras Alimentares: Importância e Classificação

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FIBRAS 
FIBRA ALIMENTAR 
- Pertence ao grupo dos CHO 
- Presentes na alimentação habitual. 
- Processo de industrialização dos alimentos e mudança no estilo 
de vida do homem moderno  ↓ consumo de fibras 
- Dieta com baixo teor de fibras  surgimento de diversas 
doenças 
- Movimento de promoção de alimentação saudável, com 
incentivo de consumo de alimentos com fontes de fibras 
alimentares 
- Consumo adequado de fibras na dieta  ↓ do risco de doenças 
cardiovasculares, alguns tipos de CA, DM tipo II ... 
- Importante p/ manutenção da função normal do TGI e da saúde 
CONCEITO 
 É a parte comestível das plantas ou análogas aos CHO 
que são resistentes à digestão e absorção pelo intestino 
delgado humano, com fermentação parcial ou total no 
intestino grosso; promovem efeitos fisiológicos, laxativos 
e/ou atenuação do colesterol plasmático e da glicose 
sanguínea. 
(Association of Official Analytical Chemists, USA) 
COMPOSIÇÃO 
 São compostas por: 
polissacarídeos; oligossacarídeos; 
lignina e substâncias associadas de 
plantas (fitatos, cutina, suberina, 
oxalatos). 
CLASSIFICAÇÃO – Quanto à estrutura 
 
 A maioria das fibras faz parte do grupo de 
polissacarídeos, e estes diferem entre si pelas suas 
propriedades físicas e químicas. Muitas fibras são definidas de 
acordo com sua estrutura física nos alimentos. 
 
a) Polissacrídeo amídico ou amiláceo: 
Parte do amido não digerida encontrada no cólon, atualmente 
conhecido como “Amido Resistente”. 
 
b) Polissacarideo não amídico ou não amiláceo: 
Contém monossacarídeo do tipo glicose, com ligações 
diferentes das existentes no amido (tipo beta e não do tipo alfa), 
ou monossacarídeo diferente da glicose, como xilose, 
arabinose, frutose, manose, entre outros. Ex.: celulose, 
hemicelulose, gomas, mucilagens, pectina. 
CLASSIFICAÇÃO – Quanto à solubilidade 
 
SOLÚVEIS: 
 São oligossacarídeos, incluindo a polidextrose, goma 
arábica, frutooligossacarídeo (FOS), inulina, pectina 
mucilagens, goma guar, beta glucan, psyllium. 
 
Características: 
• Fermentáveis; 
• Produtora de AGCC; 
• Maior viscosidade do conteúdo gástrico; 
• Retardamento do esvaziamento gástrico; 
• Prevenção e auxílio no tratamento de pacientes diabéticos 
(↓ velocidade de absorção da glicose). 
 
CLASSIFICAÇÃO – Quanto à solubilidade 
 
INSOLÚVEIS: 
São fibras do tipo: celulose, hemicelulose, amido resistente e 
lignina. 
 
Características: 
• Baixa fermentação; 
• Absorção de água; 
• Aumentam o volume e maciez das fezes; 
• Aceleram o transporte intestinal. 
 
Obs: A Academia Nacional de Ciência Americana passou a 
recomendar que os termos “Solúveis e Insolúveis” sejam 
substituídos respectivamente por “Benéficos e Específicos”. 
TIPOS DE FIBRAS → FOS e Inulina 
• São encontrados em uma grande variedade de plantas (ex: 
aspargo, cebola, alho, alcachofra, alho poro, trigo e chicória); 
• São fermentadas completamente no cólon; 
• São consideradas fibras solúveis, porém não viscosas. 
 
Efeitos benéficos: 
• Proliferação de bactérias intestinais benéficas (bífido 
bactérias); 
• ↓ das bactérias patogênicas; 
• Função de prebióticos; 
• ↓ da demanda de insulina pós-prandial e glicose plasmática; 
• ↓ de ac. graxos através da inibição de enzimas lipogênicas; 
• Regulação do trânsito intestinal (diarréia/ constipação). 
TIPOS DE FIBRAS → Amido resistente 
• Refere-se a substâncias (amido e produtos de amido) que não 
são absorvidos no intestino delgado. 
 
• 10 a 35% do amido ingerido não é digerido pelas enzimas 
digestivas, ocasionado por fatores tais como: 
 
 
 
 
• Possui efeitos fisiológicos semelhantes à Inulina e FOS - parte 
dele é fermentado no cólon e outra é excretada pelas fezes 
sem sofrer fermentação, mas contribui para o aumento do 
peso das fezes, tornando-as macias e volumosas. 
- estrutura física própria 
- tempo de trânsito; 
processamento de alimento 
(cozimento, fritura ...) 
 
- mastigação 
- amilase 
- pH 
 
TIPOS DE FIBRAS → Goma arábica 
• São consideradas parte não estrutural das plantas, porém 
possuem alta capacidade de formação de gel; 
• Utilizada na indústria alimentícia com objetivo de emulsificar ou 
estabilizar os alimentos; 
• Utilizada, também, em preparações cosméticas. 
 
Efeitos fisiológicos importantes: 
• Metabolização no cólon; 
• Não é laxativo (devido ao seu alto peso molecular); 
• Boa tolerância (com dose de até 50g); 
• Totalmente fermentada pela microflora intestinal; 
• Fermentação lenta (s/ provocar inchaço ou distensão abdominal); 
• Produção de AGCC. 
TIPOS DE FIBRAS → Polissacarídeo de soja 
• É obtido da parede interna do grão de soja, mistura de 
componentes celulósicos e não-celulósicos 
(não-celulósicos → maior fração); 
 
• É considerado fibra do tipo insolúvel e possui aproximada-
mente 5 à 10% de fibra solúvel 
 
Efeitos fisiológicos: 
• semelhantes às fibras insolúveis. 
TIPOS DE FIBRAS → Celulose 
• Ela faz parte da estrutura das plantas. 
 
Características: 
• Insolúvel; 
• Reter água nas fezes; 
• ↑ volume e peso das fezes; 
• Favorecer peristaltismo colón; 
• ↓ tempo de trans. colônico; 
• ↑ nº de evacuações. 
FERMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DE AGCC 
PELAS FIBRAS ALIMENTARES 
• Todas as fibras sofrem fermentação pelas bactérias da 
microflora colônica saudável; 
• A fermentação não depende apenas do tipo de fibra, mas 
também da velocidade pela qual realiza-se o trânsito no 
trajeto do colón; 
• Os produtos finais da fermentação são gases (CO2, H2 e 
CH4) e AGCC (acetato, butirato, propionato); 
• AGCC  absorvidos pelo epitélio do colón  energia  
combustível para os colonócitos. 
FERMENTAÇÃO AO LONGO DO CÓLON 
PRODUÇÃO DE AGCC 
PRODUÇÃO DE GÁS 
PRODUÇÃO DE AGCC X GÁS 
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO AGCC 
• Nutição para os colonócitos (butirato a fonte preferencial); 
• Regulação da proliferação e diferenciação das células 
epiteliais na mucosa colônica; 
•  circulação colônica; 
• pH colônico; 
• Estimulação da secreção pancreática e outros hormônios 
intestinais; 
• Promoção da absorção de sódio e água; 
• Influência na motilidade intestinal; 
• Multiplicação da microflora saudável; 
•  bactérias no colón  peso das fezes   excreção de 
produtos tóxicos   riscos e danos da parede do colón. 
FIBRAS x CONSTIPAÇÃO 
Indivíduos constipados → 2 ou + critérios (Comitê de Roma): 
• Dificuldade de defecar; 
• Sensação de evacuações incompletas; 
• Fezes duras ou caprinas em 25% ou mais evacuações; 
• Menos de 3 evacuações semanais. 
 
Conduta dietoterápica: 
• Introduzir fibras solúveis e insolúveis em pequenas quant. 
FIBRAS x DIARRÉIA 
• A diarréia é multifatorial (medicamentosa, 
cirúrgica, radioterapia, ressecção...). 
 
Conseqüências: 
• Altera microflora intestinal e a integridade intestinal; 
• Afeta a resposta imune pelas células intestinais; 
• Alterações hidroeletrolíticas. 
FIBRAS x DIABETES 
• Digestão e absorção lenta dos carboidratos; 
• Controle glicêmico a longo prazo; 
• ↓demanda de insulina; 
• ↑ da sensibilidade à insulina; 
 
Mecanismo de ação: 
• ↑ viscosidade do conteúdo gástrico; 
• Efeito protetor dos carboidratos à ação das enzimas; 
• Modificação dos hormônios intestinais (glucagon). 
FIBRAS x DIABETES 
Resposta glicêmica e insulinêmica: 
 
• ↓ dos níveis de glicose e insulina sanguínea; 
• ↓ da velocidade do esvaziamento gástrico 
(↑ viscosidade) 
FIBRA x DOENÇASCARDIOVASCULARES 
• Dietas ricas em fibras (23 g/dia) → redução em até 23% dos 
riscos de doenças cardiovasculares. 
 
Mecanismo de ação: 
• ↓ concentração sérica de colesterol 
• Absorção de gordura diminuída 
FIBRAS x OBESIDADE 
•  saciedade; 
• Retarda o esvaziamento gástrico; 
• Modificação dos hormônios intestinais (GLP-1 e YY); 
•  GLP-1 na concentração plasmática  anorexigênico e anti-
diabetogênico; 
• Peptídeo YY  aumenta a saciedade. 
 
Recomendação: 
• 20g/dia de fibras, em duas porções de 10 gramas (Boletim 
SBNPE, ano VI, Nº 35- Set-Out, 2001). 
FIBRAS x DISLIPIDEMIAS 
• Ação sobre a hipercolesterolemia; 
• Fibras solúveis  colesterol total e LDLc; 
•  excreção de ácidos biliares  conversão de colesterol 
do sangue em ácidos biliares, ↓ o colesterol sérico; 
•  absorção de lipídeos. 
FIBRAS x 
BIODISPONIBILIDADE DE MINERAIS 
 
• Efeitos negativos em grandes volumes, na forma isolada e na 
presença de fitatos; 
• Considera-se que indivíduos que não ingerem mais de 
50g/dia, não estão expostos a nenhum desequilíbrio 
nutricional. 
 
RECOMENDAÇÕES 
• OMS  27-40g/dia; 
• FDA  25g/ 2.000 kcal/dia; 
• Am. Dietetic Association: 
 - 20-35g/dia ou 10-13g/ 1.000 kcal 
 - Crianças maiores de 2 anos = idade + 5g/dia 
 - idosos = 10-13g/1000kcal

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