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UNIVERDIDADE FEDERAL DE SERGIPE-UFS CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE-CCBS DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA-DMO DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA I- 2018.1 Roteiro de Anatomia Humana I 1 Sumário Introdução....................................................................................... 3 Osteologia....................................................................................... 6 Sistema Articular ........................................................................... 30 Sistema Muscular .......................................................................... 33 Sistema Cardiovascular ................................................................. 44 Sistema Respiratório ...................................................................... 53 Sistema Digestório ........................................................................ 58 Sistema Urogenital ........................................................................ 63 Apêndice ....................................................................................... 69 2 MINHAS RECOMENDAÇÕES PARA O ESTUDO DA DISCIPLINA 1- Livros-texto: Anatomia Orientada para a Clínica- Moore; Gray’s Anatomia; 2- Atlas: Atlas de Anatomia Humana- Netter; Atlas de Anatomia Humana- Sobotta (principalmente ossos); Atlas fotográfico de Anatomia Humana- Yokochi. 3- Sites: www.auladeanatomia.com www.guiadeanatomia.com SOBRE AS AULAS PRÁTICAS 1- Sempre levar livro-texto e atlas para as aulas; 2- O aluno deve estar trajado com calça, sapato fechado e jaleco. O uso de máscara e luvas é recomendado durante o uso de peças formolizadas. SOBRE O MATERIAL O objetivo dos roteiros e dos complementos teóricos é somente guiar o estudo da disciplina. Procure achar outras estruturas não listadas nos roteiros. Por isso, é essencial que o aluno esteja acompanhado com seu atlas de anatomia humana durante a aula e as monitorias. 3 INTRODUÇÃO Cremos que anatomia humana I é a disciplina mais aguardada por vocês no primeiro período de curso. Vocês estudarão essa matéria de forma sistêmica, ou seja, o corpo será dividido em sistemas orgânicos. Passaremos pelo sistema locomotor (ossos, músculos e articulações), cardiovascular, digestório, respiratório, urinário, genital e endócrino ao longo do curso. Para iniciarmos o estudo de anatomia é preciso que alguns termos estejam bem claros. Posição anatômica Para facilitar a descrição das estruturas anatômicas adotou-se uma posição específica em que o corpo deve se encontrar, a posição anatômica: A cabeça deve estar apontada para frente e o olhar para o horizonte; Os membros superiores devem se encontrar lateralmente ao tronco e com as palmas das mãos voltadas anteriormente; O corpo deve estar em posição ortostática com os pés voltados anteriormente. Divisão do corpo humano Cabeça – crânio e face; Pescoço – une a cabeça ao tronco; Tronco – tórax, abdome e pelve; Membros superiores – ombro, braço, antebraço e mão; Membro inferiores – quadril, coxa, perna e pé. Planos anatômicos São quatro planos anatômicos: Mediano: plano vertical que corta o corpo longitudinalmente, dividindo- o em metades direita e esquerda; Sagital: plano vertical que corta o corpo longitudinalmente. São planos paralelos ao plano mediano; Frontal ou coronal: plano vertical que forma um ângulo de 90º com o plano mediano, dividindo o corpo em anterior e posterior; Transverso, axial ou horizontal: plano paralelo aos três anteriores. Divide o corpo em superior e inferior. Termos de posição Os termos de posição serão utilizados para estabelecer relações entre estruturas do corpo em posição anatômica. Anterior ou ventral: na direção da fronte. Posterior ou dorsal: na direção das costas. Superior, cranial ou cefálico: mais próximo da cabeça. Inferior ou caudal: mais próximo da planta do pé. 4 Lateral: mais distante do plano mediano. Medial: mais próximo do plano mediano. Intermédio: entre uma estrutura lateral e outra medial. Proximal: próximo à raiz do membro ou próximo ao tronco. Distal: distante da raiz do membro ou afastado do tronco. Médio: entre uma estrutura superior e outra inferior ou entre uma estrutura anterior e outra posterior. Mediano: exatamente sobre o eixo mediano. Interno: interiormente a um órgão ou cavidade. Externo: externamente a um órgão ou cavidade. Superficial: mais próximo da superfície. Profundo: mais afastado da superfície. Ipsilateral ou homolateral: do mesmo lado do corpo ou de outra estrutura. Contralateral: do lado aposto ao corpo ou de outra estrutura. OBS: É importante saber correlacionar esses nomes para localizar precisamente uma estrutura. Exemplo: posterolateral, anteromedial, superolateral... Termos de movimento Os movimentos realizados pelo nosso corpo recebem o nome de: Flexão: diminuição do ângulo entre os ossos ou partes do corpo. Extensão: aumento do ângulo entre os ossos ou partes do corpo. Adução: movimento na direção do plano mediano em um plano coronal. Abdução: movimento na direção contrária ao plano mediano em um plano coronal. Rotação medial: aproxima a face anterior de um membro ao plano mediano. Rotação lateral: afasta a face anterior de um membro ao plano mediano. Pronação: movimento do antebraço e mão que gira o rádio medialmente em torno de seu eixo longitudinal de modo que a palma da mão se volta para posteriormente. Supinação: movimento do antebraço e mão que gira o rádio lateralmente em torno de seu eixo longitudinal de modo que a palma da mão se volta para anteriormente. Eversão: movimento da planta do pé ao se afastar do plano mediano. Inversão: movimento da planta do pé em direção ao plano mediano. Oposição: movimento do polegar em direção a qualquer outro dedo da mão. Reposição: movimento de retorno do polegar à posição anatômica. 5 Elevação: elevar uma parte do corpo. Depressão: abaixar uma parte do corpo Protrusão: movimento dianteiro, como protrusão de mandíbula. Retrusão: movimento de retração, como ocorre na mandíbula. Circundação: é uma sequência de movimentos- flexão, abdução, extensão e adução. Dorsiflexão: movimento de flexão da articulação do tornozelo. Flexão plantar: extensão da articulação do tornozelo com flexão da planta do pé. Protração: movimento anterolateral da escápula. Leva ao movimento anterior do ombro. Retração: movimento posteromedial da escápula. Leva ao movimento posterior do ombro. Divisões do abdome O abdome pode ser dividido de duas formas: OBS: Essas divisões serão melhor detalhadas com o ciclo de vísceras abdominais. 6 UNIVERDIDADE FEDERAL DE SERGIPE-UFS CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE-CCBS DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA-DMO DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA I- 2018.1 Monitor: Thiago Santos Corrêa Prata Lucas Pereira Ícaro Quintela Matos Kevin Alves de Melo Roteiro de Osteologia 7 Introdução O esqueleto humano é constituído basicamente por duas partes: o esqueleto axial- ossos docrânio, da coluna e do tronco- e o esqueleto apendicular- ossos dos membros e dos cíngulos do membro superior e inferior. Os ossos são classificados de acordo com o formato em: Longos: são ossos com comprimento maior do que a largura. Eles são constituídos por com corpo (diáfise) e duas extremidades (epífise proximal e distal). Exemplo: úmero. OBS: Existe ainda a metáfise uma parte da diáfise que é mais alargada Curtos: são cuboides, possuindo comprimento e largura praticamente iguais. Exemplos: alguns ossos do carpo e do tarso. Planos ou laminares: São finos e compostos por duas lâminas de osso compacto e uma camada esponjosa entre elas, o díploe. Exemplo: parietal. Sesamoides: estão presentes no interior de alguns tendões em que a considerável fricção, tensão e estresse físico. Exemplo: patela. Irregulares: apresentam formatos “diferentões”, ou seja, não são longos, curtos, planos ou sesamoides. Exemplo: temporal. Ossos suturais: são pequenos ossos encontrados em articulações, chamadas de sutura, entre ossos do crânio. Divisão do esqueleto: O nosso esqueleto é dividido em: 1- Esqueleto axial (azul): formado pelos ossos do crânio, vértebras da coluna e ossos do tórax. 2- Esqueleto apendicular (amarelo): formado pelos ossos dos membros superior e inferior e do cíngulo do membro superior e inferior. Acidentes e formações ósseas Capítulo: cabeça articular pequena e redonda (p. ex., capítulo do úmero). Côndilo: área articular arredondada, que geralmente ocorre em pares (p. ex., côndilos lateral e medial do fêmur). Crista: crista do osso (p. ex., crista ilíaca). Epicôndilo: proeminência superior ou adjacente a um côndilo (p. ex., epicôndilo lateral do úmero). Fóvea: área plana lisa, geralmente coberta por cartilagem, onde um osso articula-se com outro (p. ex., fóvea costal superior no corpo de uma vértebra para articulação com uma costela). Forame: passagem através de um osso (p. ex., forame obturado). Fossa: área oca ou deprimida (p. ex., fossa infraespinal da escápula). Sulco: depressão ou escavação alongada (p. ex., sulco do nervo radial do úmero). Cabeça: extremidade articular grande e redonda (p. ex., cabeça do úmero). Linha: elevação linear (p. ex., linha para o músculo sóleo na tíbia). Maléolo: processo arredondado (p. ex., maléolo lateral da fíbula). Incisura: entalhe na margem de um osso (p. ex., incisura isquiática maior). Protuberância: projeção do osso (p. ex., protuberância occipital externa). Espinha: processo semelhante a um espinho (p. ex., espinha da escápula). 8 Processo espinhoso: parte que se projeta semelhante a um espinho (p. ex., processo espinhoso de uma vértebra). Trocanter: elevação arredondada grande (p. ex., trocanter maior do fêmur). Tróclea: processo articular semelhante a uma roda ou processo que atua como roldana (p. ex., tróclea do úmero). Tubérculo: proeminência pequena e elevada (p. ex., tubérculo maior do úmero). Tuberosidade ou túber: grande elevação arredondada (p. ex., túber isquiático, tuberosidade ilíaca). 9 ROTEIROS DE AULAS PRÁTICAS: ESQUELETO AXIAL I OCCIPITAL E FRONTAL OCCIPITAL Partes Parte basilar; Parte lateral; Parte escamosa. Margens Margem lambdóidea; Margem Mastóidea. Vista externa Linha nucal inferior; Linha nucal superior; Linha nucal suprema (variação); Protuberância occipital externa; Crista occipital externa; Fossa condilar ou canal condilar; Canal do nervo hipoglosso; Processo intrajugular (ant.); Incisura jugular; Processo jugular (post.); Côndilo occipital; Tubérculo faríngeo; Forame magno; Canal e fossa condilar. Vista interna Sulco do seio sagital superior; Sulco do seio transverso; Crista occipital interna; Protuberância occipital interna; Eminência cruciforme; Fossa cerebelar; Fossa cerebral; Sulco do seio sigmoide; Clivo; Sulco do seio petroso inferior; Forame magno; Forame jugular; Processo intrajugular (ant.); Incisura jugular; Processo jugular (post.); Tubérculo jugular; Canal do nervo hipoglosso; Sulco do seio occipital(direito e esquerdo); Sulco dos vasos meníngeos posteriores. FRONTAL Partes Parte nasal; Parte orbital. Margens Margem parietal; Margem supra-orbital. Vista interna Sulco do seio sagital superior; Crista frontal; Forame cego; Impressões dos giros do lobo frontal; Sulco dos vasos meníngeos anteriores; Fovéolas granulares. Vista externa Escama frontal; Túber frontal; Sutura coronal- entre o osso frontal e os dois parietais; Glabela; Arco superciliar; Espinha nasal; Processo zigomático; Espinha troclear; Fóvea troclear; Fossa da glândula lacrimal; Fossa do saco lacrimal; Incisura Etmoidal; Seio Frontal; Incisura ou forame supraorbital; Sutura frontal (sutura metópica). 10 OSSO TEMPORAL MONITOR: THIAGO PRATA Partes Parte escamosa; Parte petrosa; Parte timpânica; Parte mastoidea. Margens Margem esfenoidal; Margem occipital; Margem parietal; Vista interna Face anterior da parte petrosa; Face posterior da parte petrosa; Margem superior da parte petrosa; Ápice da parte petrosa; Eminência arqueada; Fossa subarqueda; Sulco arterial (Sulco dos vasos meníngeos médios); Sulco do seio petroso superior; Sulco do nervo petroso maior; Sulco do nervo petroso menor; Sulco do seio sigmoide; Forame mastóideo; Poro acústico interno; Abertura dos canalículos do vestíbulo; Incisura parietal; Processo intrajugular; Processo estiloide. Vista externa Processo mastoide; Processo zigomático; Processo estiloide; Meato acústico externo; Espinha suprameática; Fovéola suprameática; Fissura petrotimpânica; Fissura timpanomastóidea; Crista supramastóidea; Sulco da artéria temporal média; Incisura parietal; Tubérculo articular (ant.); Fossa mandibular; Tubérculo pós-glenoidal (post.); Incisura mastóidea; Forame mastóideo. Vista inferior Sulco da artéria occipital; Canal carótico Abertura externa do canal carótico; Canal músculotubário; Fóssula petrosa; Abertura dos canalículos da cóclea; Processo intrajugular; Fossa jugular; Bainha do processo estiloide; Forame estilomastóideo; Canalículo timpânico; Canalículo mastoideo. *Arco zigomático: processo zigomático do temporal + Processo temporal do zigomático. *O canal condilar, forame mastoideo e forame Parietal são aberturas por onde passam as veias emissárias. Como essas veias sofrem muitas variações, os forames por onde elas passam também sofreram podendo existir ou não e variar sua localização 11 OSSO ESFENOIDE Partes Corpo; Asa maior; Asa menor; Processos pterigoides. Faces Face temporal; Face orbital; Face cerebral; Face maxilar. Margens Margem zigomática; Margem escamosa; Margem parietal. Corpo- vista superior Fossa hipofisial ou Sela turca; Dorso da sela; Processo clinoidemédio; Processo clinoide posterior; Espinha etmoidal; Sulco pré-quiasmático; Sulco carotídeo; Língula; Corpo- vista inferior Rostro esfenoidal; Processo vaginal; Sulco vomerovaginal; Sulco pterigovaginal. Corpo- vista anterior Crista esfenoidal; Abertura do seio esfenoidal; Seio esfenoidal; Concha esfenoidal; Espinha etmoidal. Asa menor Canal óptico; Processo clinoide anterior; Jugo esfenoidal; Asa maior Sulco arterial A meia-lua de forames, mas o primeiro NÃO é um forame: 1- Fissura orbital superior- entre as asas menor e maior do esfenoide; 2- Forame redondo; 3- Forame oval; 4- Forame espinhoso. Crista infratemporal; Canal da tuba auditiva. Processos pterigoides Lâmina medial; o Hâmulo pterigoideo. Lâmina lateral; o Fossa pterigoidea. Incisura pterigoidea; Canal pterigoideo; Fossa escafóidea. Estruturas relacionadas com o osso Fissura orbital inferior- visualizada na órbita lateroinferiormente à fissura orbital superior. Essas Estruturas abaixo estão localizadas na fossa infratemporal, e sua visualização é facilitada depois da remoção do arco zigomática o Forame esfenopalatino; o Fissura esfenopalatina; o Fossa Pterigopalatina; 12 OSSOS PARIETAL, ZIGOMÁTICO, ETMOIDE, NASAL, PALATINO, VÔMER E LACRIMAL. PARIETAL Margens Margem frontal; Margem sagital; Margem escamosa; Margem occipital. Ângulos Ângulo frontal; Ângulo esfenoidal; Ângulo mastoideo; Ângulo occipital. Vista interna Fovéolas granulares; Sulco da artéria meníngea média; Seio sagital superior; Forame parietal; Sulco do seio sigmoide. Vista externa Linha temporal superior; Linha temporal inferior; Eminência ou tuber parietal; Forame parietal. ETMOIDE Vista superior Crista etmoidal ou crista Galli; Lamina cribriforme; Forames cribriformes. Cavidade nasal Lâmina perpendicular; Células etmoidais; Labirinto etmoidal; Concha nasal média; Concha nasal superior. Órbita Lâmina orbital. ZIGOMÁTICO Margem Margem infraorbital; Margem temporal; Margem maxilar; Margem esfenoidal; Margem posteroinferior. Face Face orbital; Face lateral; Face temporal. Vista externa Processo frontal; Processo temporal; Processo maxilar; Forame zigomaticotemporal; Forame zigomáticofacial. Vista interna Forame zigomático-orbital. NASAL Margem superior; Margem inferior; Margem medial; Margem lateral; Sutura nasomaxilar; Sutura frontonasal; Násio; Sutura internasal. PALATINO Lâmina horizontal; Lâmina perpendicular; Espinha nasal posterior; Processo piramidal; Forame palatino maior; Forame palatino menor; Sutura palatina mediana; Sutura palatina transversa; Forame esfenopalatino. VÔMER Asa do vômer; Processo Cuneiforme; Crista coanal; Sulco da artéria Esfenopalatina (sulco do Vômer); LACRIMAL Fossa do saco lacrimal; Crista lacrimal posterior. 13 MANDÍBULA E MAXILA MANDÍBULA Partes Corpo; Alveolar Ramo; o Processo condilar(posterior); o Processo coronoide(anterior). Corpo- vista anterior Protuberância mentual; Tubérculo mentual; Forame mentual; Base da mandíbula Corpo- vista posterior Toro mandibular; Fóvea submandibular; Linha milo-hióidea Fóvea sublingual; Espinha geniana; Fossa digástrica; Forame lingual; Sínfise da mandíbula. Ramo- vista externa Linha oblíqua- divide corpo e ramos; Tuberosidade massetérica; Ângulo da mandíbula; Processo coronoide; Processo condilar; Incisura da mandíbula- entre os procc. Coronoide e condilar. Ramo- vista interna Local de fixação da rafe pterigomandibular; Processo coronoide; Processo condilar; Incisura da mandíbula; Língula da mandíbula; Forame da mandíbula; Sulco milo-hióideo; Tuberosidade pterigoidea; Ângulo da mandíbula; Fossa digástrica. Parte alveolar Arco alveolar; Eminências alveolares; Septos interalveolares; Processo alveolar. MAXILA Faces Infratemporal; Nasal; Orbital; Anterior. Margens Lacrimal; Infraorbital; Vista anterolateral Sutura intermaxilar; Processo zigomático; Processo frontal; Processo alveolar; Forame infraorbital; Incisura nasal; Espinha nasal anterior; Fossa canina; Fossa incisiva; Crista zigomaticoalveolar; Eminências alveolares; Septos interalveolares; Túber maxilar; Forames alveolares. Vista da face orbital Sulco infraorbital; Crista lacrimal anterior; Incisura lacrimal. Vista da face nasal Processo palatino; Crista conchal; Sulco lacrimal; Seio maxilar; Crista Nasal. Vista inferior Processo palatino; Forame incisivo; Canal incisivo; Fossa incisiva Sutura palatina mediana; Sutura palatina transversa; Sulcos e espinhas palatinas. 14 BASE DO CRÂNIO – VISTA INTERNA Frontal Impressões dos giros Sulco do seio sagital superior Crista frontal (focal de fixação da foice do cérebro Forame cego (entre as cristas frontal e etmoidal) Etmoide Crista etmoidal Lâmina cribriforme Forames da Lâmina Cribriforme Esfenoide Asa maior o Fissura orbital superior (entre a asa maior e menor) o Forame redondo o Forame Oval o Forame espinhoso o Espinha do esfenoide Asa menor o Canal óptico o Sulco pré-quiasmático o Processo clinoide anterior Corpo o Processo clinoide médio o Processo clinoide posterior o Dorso da sela o Fossa hipofisial o Língula esfenoidal o Sulco carótico Temporal Sulco arterial Parte escamosa Parte petrosa Sulco do seio sigmoide Sulco do nervo petroso maior (esfenoide e temporal) Sulco do nervo petroso menor (esfenoide e temporal) Sulco do seio petroso superior Poro acústico interno Face anterior da parte petrosa Face posterior da parte petrosa Margem superior da parte petrosa Eminência Arqueada (na face anterior da parte petrosa) Fossa subarqueada (na face posterior da parte petrosa) Forame Mastóideo Occipital Parte basilar o Clivo Parte lateral o Sulco do seio petroso inferior o Canal do nervo hipoglosso o Tubérculo jugular o Forame Magno Parte escamosa o Eminência cruciforme o Protuberância occipital interna o Crista occipital interna o Sulco do seio sigmoide o Sulco do seio transverso o Sulco do seio sagital superior o Fossa cerebelar o Fossa cerebral Acidentes ósseos entre ossos Forame jugular (entre os ossos occipital e temporal) Forame Lacerado (entre os ossos esfenoide, temporal e occiptal) Fissura esfenopetrosa Suturas Sutura esfenofrontal Sutura esfenoescamosa Sutura Occiptomastóidea Sutura escamosa Sutura lambdóidea Sutura parietomastóidea 15 BASE DO CRÂNIO – VISTA EXTERNA Zigomático Processo temporal* Maxila Forame incisiva Processo palatino Sutura palatina mediana Sutura palatina transversal Processo zigomático do palatino Palatino Lâmina horizontal do osso palatino o Espinha nasal posterior o Forame palatino maior o Processo piramidal o Sutura palatina mediana o Sutura palatina transversal Vômer Asas do vômer Esfenoide Processo pterigoide o Lâmina medial o Lâmina lateral o Hâmulo pterigóideo (L. medial) o Incisura pterigóidea o Fossa pterigóidea o Fossa escafóidea Forame espinhoso Forame oval Crista infratemporal Temporal Processo zigomático* Meato arcústico externo Processo estiloide Processo mastoide Forame mastóideo Incisura mastóidea Canal carótico Forame estilomastóideo Fossa mandibular Tubérculo articular Occipital Côndilo occipital (articular com Atlas) Canal/Fossa condilar Canal do nervo hipoglosso Tubérculo faríngeo Crista occipital externa Protuberância occipital externa Linha nucal inferior Linha nucal superior Linha nucal suprema (variação anatômica) Acidentes ósseos entre ossos Forame lacerado Forame jugular Fissura orbital inferior (entre a maxila e o esfenoide) *Processo temporal do zigomático + Processo zigomático do temporal = Arco zigomático 16 OBSERVAÇÕES DAS ESTRUTURAS CRANIANAS Crânio de recém-nascido (RN) Os crânios de RN são marcados pela presença de fontículos ou fontanelas. Fontículo anterior; Fontículo posterior; Fontículo anterolateral; Fontículo posterolateral; O osso frontal também se encontra separado pela sutura frontal em crânios de RN. Caso persista, passará a se chamar de sutura metópica. Alguns pontos craniométricos Bregma; Ptério- ponto de união entre parietal, frontal, esfenoide e temporal; Astério- ponto de união ente occipital, temporal e parietal; Glabela; Vértice; Ínio; Násio; Pogônio- ponto mais anterior do queixo; Gônio- ângulo da mandíbula. Ossos suturais Algumas suturas Sutura coronal; Sutura sagital; Sutura lambdoide; Sutura Escamosa; Além de ter uma visão dos ossos separados, é preciso também estudá-los articulados! Procurar ver em algum atlas ou livro-texto as estruturas neurais e vasculares que passam pelos forames, fissura, canais e canalículos. (Sobotta- 23ª edição- páginas 16 e 17). As estruturas vasculares que passam pelos forames serão melhor estudadas no ciclo de circulatório; As estruturas neurais que passam pelos forames são os ramos ou os próprios nervos cranianos. (Rápido resumo de nervos cranianos no complemento teórico ou no livro Anatomia Orienta para a Clínica a partir da página 1040 em sua 7ª edição) 17 COMPLEMENTO TEÓRICO: OSSOS DO CRÂNIO O crânio é a caixa óssea que tem por função primária proteger todo o nobre tecido nervoso encefálico e as membranas que o revestem: a dura-máter, com os seus seios venosos; aracnoide-máter; e pia-máter. Os ossos do crânio são unidos por articulações imóveis, chamadas de suturas. Os únicos ossos que não se articulam por meio de ligamento sutural são a mandíbula e o temporal. Estes se ligam por meio da articulação temporomandibular (ATM), que é uma articulação móvel. Os ossos do crânio são constituídos de duas lâminas de ossos compacto, lâminas externa e interna. O díploe é uma camada de ossos esponjoso que se interpõe as duas camadas de osso compacto. O crânio é coberto internamente e externamente por periósteo. O periósteo interno é a lâmina externa da dura-máter que não possui função osteogênica. O crânio pode ser divido em base do crânio, inferior, e calvária, superiormente. Há também a divisão em os ossos do crânio propriamente dito, o neurocrânio, e o esqueleto da face, viscerocrânio. Ossos do neurocrânio: osso frontal (1); ossos parietais (2); osso occipital (1); ossos temporais (2); osso esfenoide (1); osso etmoide (1). Ossos do viscerocrânio: ossos zigomáticos (2); maxilas (2); ossos nasais (2); ossos lacrimais (2); vômer (1); ossos palatinos (2); conchas inferiores (2); mandíbula (1) A base do crânio está dividida em três fossas: 1- Fossa anterior a. Limites: Lâmina interna do frontal à borda anterior da asa menor do esfenoide b. Ossos: Frontal, esfenoide e etmoide. 2- Fossa média a. Limites: Borda posterior da asa menor do esfenoide à borda superior da porção petrosa dos ossos temporais. b. Ossos: Esfenoide e temporal. 3- Fossa posterior a. Limites: Borda superior da parte petrosa do temporal até a lâmina interna do osso occipital b. Ossos: Temporal e occipital 18 COMPLEMENTO TEÓRICO: 12 PARES DE NERVOS CRANIANOS Há 12 pares de nervos cranianos, que deixam o encéfalo e atravessam os forames e fissuras cranianas. Todos os nervos serão responsáveis pela inervação de estruturas da cabeça e do pescoço, exceto o X par que suprira a demanda nervosa no tórax e abdome. Como esse assunto será bastante aprofundado em Anatomia Humana II, vamos nos deter nas funções básicas do nervo e por qual abertura eles deixam a caixa craniana. NERVOS CRANIANOS Número Nome Função Abertura no crânio I Olfatório Olfato – sensitivo Forames cribriformes II Óptico Visão – sentitivo Canal óptico III Oculomotor Movimentação dos músculos extrínsecos do bulbo do olho - motor Fissura orbital superior IV Troclear Movimentação dos músculos extrínsecos do bulbo do olho - motor Fissura orbital superior V Trigêmeo Nervo misto – sensitivo e motor V1 Divisão oftálmica do nervo trigêmeo Sensibilidade da córnea, pele da fronte, couro cabeludo, pálpebras e nariz; também mucosa dos seios paranasais e cavidade nasal. Fissura Orbital superior V2 Divisão maxilar do nervo trigêmeo Sensibilidade da pele da face sobre a maxila; dentes maxilares, mucosa do nariz, seio maxilar e palato. Forame redondo V3 Divisão mandibular do nervo trigêmeo Sensibilidade da pele da bochecha, pele sobre a mandíbula e lado da cabeça, dentes mandibulares e ATM; mucosa da boca e parte anterior da língua. Motricidade dos músculos da mastigação. Forame oval VI Abducente Movimentação dos músculos extrínsecos do bulbo do olho Fissura orbital superior VII Facial Motricidade dos músculos da expressão facial e couro cabeludo; também supre o músculo estapédio da orelha média, músculos estilo-hióide e ventre posterior do Músculo digátrico. Paladar nos 2/3 anteriores da língua e do palato. Inervação parassimpática das glândulas salivares submandibular e sublingual, glândula lacrimal e glândulas do nariz e do palato. Poro acústico interno; Forame estilomastóideo; Canal do nervo facial (não é visualizado nas peças disponíveis até o momento). VIII Vestibulococlear Sensibilidade vestibular dos ductos semicirculares, utrículo e sáculo Poro acústico interno 19 relacionada com a posição e os movimentos da cabeça. Audição a partir do órgão espiral. IX Glossofaríngeo Motricidade do M. estilofaríngeo (auxilia na deglutição). Inervação parassimpática da glândula parótida. Sensibilidade visceral da glândula parótida, dos glomo e seio caróticos, da faringe e da orelha média. Paladar do 1/3 posterior da línguaSensibilidade cutânea da orelha externa. Forame jugular X Vago Inervação da laringe e da faringe. Inervação autônoma das vísceras torácicas e abdominais. Forame jugular XI Acessório Motricidade dos músculos esternocleidomastóideo e trapézio. Forame jugular XII Hipoglosso Motricidade para os músculos intrínsecos e extrínsecos da língua (exceto o M. palatoglosso) Canal do nervo hipoglosso 20 ROTEIROS DE AULAS PRÁTICAS: ESQUELETO AXIAL II VÉRTEBRAS MONITOR: THIAGO PRATA Cervicais (CIII-CVI) Corpo vertebral: o Processo uncinado (ou unco do corpo); o Face intervertebral. Arco vertebral: o Pedículo vertebral; o Lâmina do arco vertebral; o Processo articular superior: Face articular superior. o Processo articular inferior: Face articular inferior. Processo transverso: o Tubérculo anterior; o Tubérculo posterior; o Forame transversário; o Sulco do nervo espinal; Processo espinhoso; Forame vertebral. Torácicas Corpo vertebral: o Epífise anular; o Face intervertebral; o Fóvea costal superior; o Fóvea costal inferior. Arco vertebral: o Processo articular superior: Face articular superior. o Processo articular inferior: Face articular inferior. o Pedículo vertebral; o Lâmina do arco vertebral; o Incisura vertebral inferior; o Incisura vertebral superior; Processo transverso: o Fóvea costal do processo transverso. Processo espinhoso; Forame vertebral. Lombares Corpo vertebral: o Epífise anular; o Face intervertebral; o Forame da veia basivertebral; Arco vertebral: o Pedículo vertebral; o Lâmina do arco vertebral; o Processo articular superior: Face articular superior; Processo mamilar. o Processo articular inferior: Face articular inferior. Processo transverso: o Processo acessório. Processo espinhoso; Forame vertebral; Incisura vertebral superior; Incisura vertebral inferior. Sacro Face posterior: o Face auricular (ant.); o Tuberosidade sacral (post); o Face articular superior; o Canal sacral; o Crista sacral mediana; o Crista sacral medial; o Crista sacral lateral; o Hiato sacral; o Corno sacral; o Ápice do sacro; o Forames sacrais posteriores. Face pélvica: o Promontório; o Base do sacro; o Asa do sacro; o Forames sacrais anteriores; o Parte lateral; o Linhas transversas. Cóccix Corno coccígeo. 21 VÉRTEBRAS ATÍPICAS, ESTERNO E COSTELA ATLAS (CI) Massa Lateral: o Processo Articular Superior: Face Articular Superior. o Processo Articular Inferior: Face Articular Inferior. o Tubérculo Para o Lig. Transverso do Atlas Processo Transverso: o Forame Transversário. Forame Vertebral: Arco Anterior do Atlas: o Tubérculo Anterior; o Fóvea do Dente. Arco Posterior do Atlas: o Tubérculo Posterior; o Sulco Para a Artéria Vertebral. ÁXIS (CII) Corpo vertebral; Dente do áxis: o Ápice do dente; o Face articular anterior; o Face articular posterior. Processo articular superior: o Face articular superior. Processo articular inferior: o Face articular inferior. Processo transverso: o Forame transversário. Arco vertebral; Pedículo; Forame vertebral. Esterno Manúbrio do esterno; Ângulo do esterno; Ângulo infraesternal ou subcostal; Sínfise manubriesternal; Corpo do esterno; Sínfise xifoesternal; Processo xifoide; Forame do processo xifoide; Incisura jugular; Incisuras claviculares; Incisuras costais; Cartilagens costais*; Sincondrose da primeira costela; Cristas transversais; Fossa supraxifoide. Costelas típicas Cabeça da costela: o Face articular da cabeça da costela; o Crista da cabeça da costela. Colo da costela: o Crista do colo da costela. Tubérculo da costela: o Face articular do tubérculo da costela. Ângulo da costela; Corpo da costela: o Sulco da costela (inferior). Costela atípica- 1ª Costela Cabeça da costela: o Face articular da cabeça da costela (Sem separação por crista). Colo da costela; Tubérculo da costela: o Face articular do tubérculo da costela (lisa) e face não articular (rugosa). Ângulo da costela; Corpo da costela: o Sulco da veia subclávia (anterior); o Tubérculo do M. escaleno anterior (médio); o Sulco da artéria subclávia (posterior). Costela atípica- 2ª Costela A única estrutura atípica nessa costela é a: Tuberosidade do músculo serrátil anterior. 22 OBSERVAÇÕES TEÓRICAS SOBRE AS VÉRTEBRAS Vértebra Cervical Torácica Lombar Forame vertebral Grande e triangular Circular e menos que o das vertebras cervicais (por que ele é menor? Descubra) Triangular, maior que a das vértebras torácicas contudo menor do que as cervicais Corpo vertebral Pequeno, mais largo latero- lateralmente do que anteroposteriormente , Face superior côncava e inferior convexa Formato de coração (Own!) Grande; reniforme (forma de feijão) Processos articulares Faces articulares superiores se direcionam Faces articulares bem verticalizadas, as superiores são voltadas para posterior e as inferiores voltadas para anterior Faces articulares superiores voltadas posteromedialmente e inferiores voltadas anterolateralmente, e os processos articulares superiores apresentam o processo mamilar Processos Transversos Presença de forames transversários para a passagem da artéria vertebral e plexos venoso e simpático acompanhantes Apresentam fóvea costal, devido sua articulação com as costelas Longos e delgados, e na face posterior apresentam o processo acessório Processos Espinhosos Curtos (CIII-CV), bífidos (CIII-CVI), CVI e CVII longos, sendo o de CVII o mais longo, denominado de vértebra proeminente Longos, as extremidades inferiores se estendem até o nível do corpo vertebral abaixo Curtos e espessos, apresentam forma de machadinho Mobilidade Maior Liberdade de movimento Maior Liberdade de rotação Maior liberdade de Flexão e extensão 23 ROTEIROS DE AULAS PRÁTICAS: ESQUELETO APENDICULAR I CLAVÍCULA E ESCÁPULA CLAVÍCULA O posicionamento anatômico de uma clavícula isolada em relação a um lado do corpo não é simples. Observa-se que a extremidade esternal é mais abaulada, enquanto a extremidade acromial é mais plana. Além disso, a convexidade na extremidade esternal é direcionada anteriormente. Extremidade acromial: o Face articular acromial. Extremidade esternal: o Face articular esternal. Corpo da clavícula; Linha trapezóidea (lateral); Tubérculo conoide (medial); Sulco do Músculo Subclávio; Impressão do ligamento costoclavicular. ESCÁPULA O posicionamento anatômico de uma escápula isolada em relação ao corpo é simples: a cavidade glenoidal dela deve ser posicionada lateralmente e a espinha da escápula posteriormente. Margens, ângulos e faces o Margem superior; o Margem medial; o Margem lateral; o Ângulo superior; o Ângulo inferior; o Ângulo lateral; o Face costal; o Face posterior. Vista anterior oFossa subescapular; o Processo coracoide; o Incisura da escápula; o Colo da escápula; o Acrômio; o Face articular da clavícula; Vista posterior o Fossa supraespinal; o Espinha da escápula; o Fossa infraespinal; o Acrômio; o Ângulo do acrômio; o Face articular da clavícula; o Incisura conectando as fossas supraescapular e infraescapular; o Sulco dos vasos circunflexos da escápula; Vista lateral o Cavidade glenoidal o Colo da escápula o Tubérculo supraglenoidal o Tubérculo infraglenoidal 24 ÚMERO E ULNA ÚMERO O posicionamento anatômico do úmero isolado em relação a um lado do corpo é facilmente reconhecido com a orientação da cabeça do úmero, direcionada medialmente, e pela fossa do olécrano, direcionada posteriormente. Epífise proximal Cabeça do úmero; Colo anatômico; Colo cirúrgico; Tubérculo menor (medial); Tubérculo maior (lateral); Crista do tubérculo menor; Crista do tubérculo maior; Sulco intertubercular. Diáfise Tuberosidade deltoidea (com o formato de uma letra V); Corpo do úmero; Sulco do nervo radial; Forame nutrício. Epífise distal Margem medial; Face anteromedial; Crista supraepicondilar medial; Epicôndilo medial; Margem lateral; Face anterolateral; Crista supraepicondilar lateral; Epicôndilo lateral; Côndilo do úmero: Capítulo do úmero; Sulco capítulo-troclear; Tróclea do úmero. Fossa coronóidea; Fossa radial; Face posterior; Fossa do olecrano; Sulco do nervo ulnar. ULNA O posicionamento da ulna isolada em relação a um lado do corpo é possível com a orientação da incisura radial, direcionada lateralmente. O processo estiloide e o olécrano são estruturas que se encontram posteriormente nesse osso. Margens e faces Margem interóssea (voltada para lateral); Face posterior; Margem posterior; Face medial; Margem anterior; Face anterior. Epífise proximal Olécrano; Incisura troclear; Processo coronoide; Incisura radial da ulna; Tuberosidade da ulna; Crista do músculo supinador; Fossa do músculo supinador. Diáfise Forame nutrício. Epífise distal Cabeça da ulna; Circunferência articular; Processo estiloide da ulna. 25 RÁDIO E OSSOS DA MÃO RÁDIO O posicionamento do rádio isolado em relação a um lado do corpo é possível devido à orientação na posição do processo estiloide do rádio, dirigido lateralmente. A incisura ulnar, por sua vez, está orientada medialmente. O rádio articula-se superiormente com o úmero, medialmente com a ulna e com os ossos do carpo escafoide, inferolateralmente, e semilunar, inferomedialmente. Margens e faces do rádio Margem anterior; Face anterior; Margem interóssea; Face posterior; Margem posterior; Face lateral. Epífise proximal do rádio Cabeça do rádio: o Fóvea articular; o Circunferência articular. Colo do rádio; Tuberosidade do rádio; Diáfise Forame nutrício. Epífise distal do rádio Processo estiloide do rádio; Incisura ulnar do rádio; Face articular carpal do osso escafoide (lateralmente); Face articular carpal do osso semilunar (medialmente); Epífise distal- sulco dos m. extensores de lateral para medial Área dos músculos extensor curto do polegar e abdutor longo do polegar*; Sulco dos músculos extensores radiais longo e curto do carpo*; Tubérculo dorsal; Sulco do músculo extensor longo do polegar*; Sulco dos músculos extensor dos dedos e extensor do indicador*; OSSOS DA MÃO A mão está dividida em carpo, metacarpo e dedos. Os dedos são compostos por falanges. O carpo é composto por 8 ossos divididos em duas fileiras, distal e proximal. Carpo – 1ª fileira de lateral para medial Escafoide (com forma de “S”): o Tubérculo do escafoide. Semilunar (com forma de meia-lua); Piramidal (com forma de pirâmide, fatia de torta); Pisiforme (com forma de ervilha). Carpo- 2ª fileira de lateral para medial Trapézio (casa, sela de cavalo): o Tubérculo do trapézio. Trapezoide (com formato de bota); Capitato (parece ter uma cabeça/ maior osso do carpo, formato de geloco); Hamato (com Formato de gancho, pato): Hâmulo do hamato. Metacarpo Metacarpais I-V. Dedos Falange proximal; Falange média- ausente no primeiro dedo; Falange distal. Observações: *Sulcos e cristas ósseas para os tendões dos músculos extensores. 26 ROTEIROS DE AULAS PRÁTICAS: ESQUELETO APENDICULAR II OSSO DO QUADRIL Osso do quadril O osso do quadril é composto por três porções: ílio, ísquio e púbis. O ílio (superior) forma a asa do ílio, enquanto o ísquio (posteroinferior) e o públis (anteroinferior) formam o anel ósseo em torno do forame obturado. A face auricular atua como face articular para a articulação sacroilíaca. Na face sinfisial, o disco interpúblico da sínfise se encontra interposto aos dois púbis. Ílio Asa do Ílio; Fossa Ilíaca; Espinha Ilíaca anterossuperior; Espinha Ilíaca anteroinferior; Espinha Ilíaca posterossuperior; Espinha Ilíaca posteroinferior; Crista Ilíaca: o Lábio Interno; o Lábio Externo; o Linha Intermédia; o Tubérculo Ilíaco. Face Sacropélvica: o Tuberosidade Ilíaca; o Face Auricular. Corpo do Ilio; Eminência Iliopúbica; Linha Arqueada; Sulco supra-acetabular; Tuberosidade do Músculo glúteo máximo; Face Glútea: o Linha Glútea Posterior; o Linha Glútea Anterior; o Linha Glútea Inferior. Ísquio Corpo do Ísquio; Ramo do Ísquio; Incisura Isquiática Maior; Espinha Isquiática; Incisura Isquiática Menor; Forame Obturado; Sulco Obturatório; Túber Isquiático. Púbis Corpo do Púbis; Ramo Superior do Púbis; Ramo Inferior do Púbis; Linha Pectínea do Púbis; Face Sinfisial; Crista Púbica (medial); Tubérculo Púbico (lateral). Acetábulo Limbo do Acetábulo; Incisura do Acetábulo; Face Semilunar; Fossa do Acetábulo. 27 FÊMUR MONITOR: THIAGO PRATA O posicionamento anatômico de um fêmur isolado é simples. Você pode se localizar pela cabeça do fêmur está voltada medialmente e pela fossa intercondilar que é uma estrutura posterior. Epífise proximal Cabeça do fêmur; Fóvea da cabeça do fêmur; Colo da cabeça do fêmur; Trocanter maior (lateral); Trocanter menor (posteromedial); Linha intertrocantérica (entre o trancanter maior e menor anteriormente); Crista intertrocantérica (entre o trocanter maior e menor posteriormente); Tubérculo quadrado; Esporão (calcar); Forames retinaculares; Fossa trocantérica; Linha Pectínea; Forames retinaculares. Diáfise Linha pectínea (medial); Tuberosidade glútea (lateral); Linha áspera: o Lábio medial; o Lábio lateral. Forame nutrício; Linha supracondilar lateral; Linha supracondilar medial; Face poplítea. Epífise distal o Côndilo lateral; o Linha intercondilar; o Fossa intercondilar; o Côndilo medial; o Epicôndilo medial; o Epicôndilo lateral; o Tubérculo do adutor (medial); o Face patelar;o Fossa poplítea; o Sulco poplíteo. 28 TÍBIA E FÍBULA TÍBIA Epífise proximal Tuberosidade da tíbia Tubérculo de “Gerdy” Face articular fibular Linha oblíqua Sulco para inserção do tendão do músculo semimembranáceo Epífise proximal- vista superior Côndilo lateral Côndilo medial Tubérculo intercondilar medial Tubérculo intercondilar lateral Área intercondilar posterior Área intercondilar anterior Área de fixação do corno do menisco lateral Área de fixação do corno do menisco medial Área de fixação do ligamento cruzado posterior Área de fixação do ligamento cruzado anterior Diáfise Linha do músculo sóleo Forame nutrício Margem anterior Face medial Margem medial Face posterior Margem interóssea Face lateral Epífise distal Maléolo medial Incisura fibular Sulco maleolar Epífise distal- vista inferior Face articular do maléolo medial Face articular inferior da tíbia FÍBULA Para posicionar a fíbula isolada as faces articulares da cabeça da fíbula e a face articular do maléolo devem estar voltadas em direção medial. Margens e faces Margem posterior Face lateral Margem anterior Face medial Margem interóssea Face posterior Epífise proximal Cabeça da fíbula o Ápice da cabeça da fíbula o Face articular da cabeça da fíbula Colo da fíbula Crista medial Epífise distal Maléolo lateral o Face articular do maléolo lateral o Fossa do maléolo lateral Sulco maleolar 29 OSSOS DO PÉ Ossos do tarso 1. Tálus Cabea do tálus o Face articular navicular Colo do tálus Tróclea do tálus o Face articular maleolar medial o Face articular malelolar lateral Processo posterior o Tubérculo medial o Tubérculo lateral Processo lateral do tálus Sulco do tendão do músculo flexor longo do hálux Face articular calcânea anterior Face articular calcânea média Sulco do tálus Face articular calcânea posterior 2. Calcâneo Face articular talar anterior Face articular talar média Sulco do calcâneo Face articular talar posterior Face articular cubóidea Sustentáculo do tálus Sulco do tendão do músculo flexor longo do hálux Tróclea fibular Sulco do tendão do músculo fibular longo Tuberosidade do calcâneo o Processo lateral da tuberosidade do calcâneo o Processo medial da tuberosidade do calcâneo 3. Navicular Tuberosidade do navicular 4. Cuboide Sulco do tendão do m. fibular longo Face articular calcânea Tuberosidade cuboide 5. Cuneiforme medial 6. Cuneiforme intermédio 7. Cuneiforme lateral Ossos do metatarso Metatarsal I-V O Quinto osso metatarsal apresentam uma tuberosidade na sua extremidade proximal lateral Falanges Falange proximal Falange média Falange distal Observações: 1. O hálux possui 2 falanges (proximal e distal). 2. Seio do tarso é formado pela união do sulco do tálus e sulco do calcâneo. 3. Pode haver a presença de ossos sesamoides 30 UNIVERDIDADE FEDERAL DE SERGIPE-UFS CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE-CCBS DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA-DMO DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA I- 2018.1 Monitor: Thiago Santos Corrêa Prata Ícaro Quintela Matos Roteiro de Articulações 31 ROTEIRO – ARTICULAÇÕES GERAL Articulação do joelho Extracapsular Tendão do músculo quadríceps femoral Ligamento da patela Ligamento colateral tibial Ligamento colateral fibular Ligamento Poplíteo oblíquo Ligamento Poplíteo arqueado Intracapsular Ligamento cruzado anterior Ligamento cruzado posterior Ligamento meniscofemoral posterior Ligamento transverso do joelho Ligamento coronário Coxim adiposo Prega sinovial infrapatelar Menisco medial Menisco lateral Articulação do Quadril Ligamento sacroilíaco anterior Ligamento iliolombar Ligamento sacroccígeo anterior Ligamento sacrotuberal Ligamento sacroespinal Ligamento púbico superior Ligamento púbico inferior Sínfise púbica Ligamento Inguinal Ligamento Lacunar Ligamento Pectíneo Membrana Obturadora Articulação coxofemoral Ligamento da cabeça do fêmur Ligamento transverso do acetábulo Lábio do acetábulo Ligamento iliofemoral o Parte transversa o Parte Oblíqua Ligamento pubofemoral Ligamento isquiofemoral Coluna vertebral, costelas, clavícula, manúbrio -Disco intervertebral: Anel fibroso; Núcleo pulposo; Articulação da coluna Ligamento longitudinal anterior Ligamento longitudinal posterior Ligamento interespinal Ligamento supraespinal Disco intervertebral Articulação do ombro Extracapsular Ligamento coracoacromial Ligamento Coraco-clavicular o Ligamento Trapezoide (lateral) o Ligamento conoide (medial) Ligamento Transverso do Úmero Capsula Articular acromioclavicular Ligamento Transverso Superior da escápula Recesso Axilar Intracapsular Tendão da cabeça longa do bíceps braquial Ligamentos glenoumerais superior, médio e inferior (só é visualizável o superior) Articulação do cotovelo Ligamento anular da cabeça do rádio Corda oblíqua Membrana interóssea ATM -A mandíbula e o osso temporal então articulados num articulação sinovial do tipo gínglimo. Essa articulação permite os movimentos seguintes movimentos: Protrusão e retrusão de mandíbula; Adução e abdução de mandíbula. -Estruturas da ATM: Capsula articular; Disco articular -Ligamentos da ATM: Ligamento temporomandibular lateral; Ligamento esfenomandibular; Ligamento estilomandibular; 32 -Ligamentos da coluna: Ligamento longitudinal anterior; Ligamento longitudinal posterior; Ligamento amarelo (ou flavo); Ligamento supra-espinal; Ligamento interespinal; - Ligamentos associados a clavícula e esterno Ligamento costoclavicular Ligamento interclavicular Ligamento esternocostal radiado Ligamento esternoclavicular anterior Ligamento esternoclavicular posterior -Ligamentos associados as costelas e vértebras Ligamento Radiado da cabeça da costela Ligamento Intertransversário (não visualizável) Ligamento costotransversário Ligamento costotransversário superior (não visualizável) Ligamento costotransversário lateral (não visualizável) Bons estudos, minha gente! Roteiro feito com base no que pode ser visto nas peças de disponíveis no DMO. 33 UNIVERDIDADE FEDERAL DE SERGIPE-UFS CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE-CCBS DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA-DMO DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA I- 2018.1 Monitor: Thiago Santos Corrêa PrataÍcaro Quintela Matos Roteiro de Sistema Muscular 34 MÚSCULOS DA FACE E OLHO Músculos da Face Os músculos da face podem ser divididos em dois grupos: Músculos da face e Músculos da mastigação, sendo que os músculos da face ainda podem ser divididos em quatro grupos: músculos do couro cabeludo(1), músculos extrínsecos da orelha(2), músculos das pálpebras(3), músculos do nariz(4) e músculos da boca(5). São músculos superficiais, em sua maioria originam-se dos ossos do crânio e se fixam na pele. Os músculos da face raramente permaneceram distintos por todo o seu comprimento, suas fibras costumam se misturar com a de músculos vizinhos. 1. Músculos do Couro cabeludo M. occipitofrontal o Ventre Frontal o Ventre Occipital M. Temporoparietal Aponeurose Epicrânica (gálea aponeurótica), situada entre o ventre frontal e occipital e medialmente aos mm. Temporoparientais 2. Músculos extrínsecos da orelha M. auricular anterior M. auricular superior M. auricular posterior 3. Músculos das pálpebras M. corrugador do supercílio M. orbicular do olho o Parte orbital o Parte palpebral Lig. Palpebral medial Lig. Palpebral Lateral 4. Músculos do Nariz M. Prócero M. Nasal o Parte Transversa o Parte Alar M. abaixador do septo nasal 5. Músculos da Boca M. Levantador do lábio superior e da asa do nariz M. Levantador do lábio superior M. Zigomático menor M. Zigomático maior M. Risório M. Mentual M. abaixador do lábio inferior M. abaixador do ângulo da boca M. Bucinador M. orbicular da boca Obs: Comissura labial: junção dos lábios superiores com inferiores Rima da boca: abertura da boca 6. Músculos da Mastigação M. Temporal M. Masseter M. Pterigóideo medial M. Pterigóideo lateral Músculos do Olho MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DO OLHO M. reto superior; M. oblíquo superior; M. reto medial; M. reto lateral; M. reto inferior; M. oblíquo inferior. Outras estruturas Anel tendíneo comum; M. levantador da pálpebra superior; Tróclea; Pálpebra superior; Pálpebra inferior; Rima palpebral; Comissura palpebral medial; Comissura palpebral lateral. 35 MÚSCULOS DO PESCOÇO Músculos do pescoço 1. Músculos superficiais do pescoço Platisma Esternocleidomastóideo Trapézio o Parte ascendente o Parte transversa o Parte descendente 2. Músculos da região cervical anterior supra-híodeos Milo-hióideo Gênio-hióideo Estilo-hióideo Digástrico 3. Músculos da região cervical anterior infra-hióideo Esterno-hióideo Omo-hióideo Esternotireóideo Tireo-hióideo 4. Músculos da região cervical lateral Trapézio Esternocleidomastóideo 5. Músculos da região vertebral lateral Escaleno Anterior Escaleno Médio (obs: o plexo braquial se encontra entre o escaleno anterior e médio) Escaleno Posterior M. Levantador da escápula 6. Músculos da região vertebral anterior Longo da cabeça (mais lateral que o longo do pescoço e se estende até o nível de C VI) Longo do pescoço (se estende até o nível de TIII) Reto Anterior da cabeça (não visualizável) Reto Lateral da cabeça (não visualizável) 7. Músculos da região posterior do pescoço Esplênio da cabeça Semiespinal da cabeça Reto posterior da cabeça menor (medial) Reto posterior da cabeça maior Oblíquo superior da cabeça Oblíquo inferior da cabeça 36 MÚSCULOS DO BRAÇO E OMBRO OMBRO M. deltoide; M. supraespinhal; M. infraespinhal; M. redondo menor; M. redondo maior; M. subescapular. OBS: Músculos do manguito rotador: M. supraespinhal; M. infraespinhal; M. redondo menor; M. subescapular. A função dos músculos do manguito é manter a cabeça do úmero na cavidade glenoidal da escápula, reforçando a cápsula articular. BRAÇO –Vista anterior M. bíceps braquial o Cabeça longa; o Cabeça curta (ou lateral). M. braquial; M. coracobraquial; M. Braquiorradial. BRAÇO- Vista posterior M. tríceps braquial o Cabeça curta; o Cabeça longa; o Cabeça medial. 37 MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO POSTERIOR – MÚSCULOS EXTENSORES Camada superficial: Músculo extensor radial longo do carpo; o Extensão do punho e abdução da mão (desvio radial). Músculo extensor radial curto do carpo; o Extensão do punho. Músculo extensor dos dedos; o Extensão de Punho, articulação metacarpofalângica, articulações interfalângicas proximal e distal do 2º ao 5º dedos. Músculo extensor do dedo mínimo; o Extensão do 5º dedo. Músculo extensor ulnar do carpo; o Extensão do punho e adução da mão (desvio ulnar). Músculo ancôneo. o Extensão do cotovelo. Camada profunda: Músculo supinador; o Supinação do antebraço. Músculo abdutor longo do polegar; o Abdução da mão e do polegar. Músculo extensor curto do polegar; o Extensão do polegar. Músculo extensor longo do polegar; o Extensão do polegar. Músculo extensor do indicador. o Extensão do 2º dedo. ANTERIOR- MÚSCULOS FLEXORES 1ª camada Músculo braquiorradial*; o Flexão do cotovelo, pronação de antebraço e supinação até o ponto neutro. Músculo pronador redondo; o Pronação do antebraço e auxiliar na flexão do cotovelo. Músculo flexor radial do carpo; o Flexão do punho e abdução da mão (desvio radial). Músculo palmar longo; o Flexão do punho, tensão da aponeurose palmar e retináculo dos flexores. Músculo flexor ulnar do carpo. o Flexão de punho e adução da mão (desvio ulnar). 2ª camada Músculo flexor superficial dos dedos; o Flexão de punho e da articulação interfalângica proximal – 2º ao 5º Dedos. 3ª camada Músculo flexor profundo dos dedos; o Flexão de punho, articulações interfalângicas proximal e distal do 2º, 3°,4° e 5º dedos. Músculo flexor longo do polegar. o Flexão da articulação interfalângica do polegar. 4ª camada Músculo pronador quadrado. o Pronação. *Tome o músculo braquiorradial como referência para separar os músculos do complexo dos flexores- anteriormente- do complexo do extensores- posteriormente. 38 MÚSCULOS DA MÃO Os músculos da palma mão são agrupados em três regiões: Região Palmar Lateral (ou Tenar) Região Palmar Medial (ou Hipotenar) Região Palmar Média Região Tenar M. abdutor curto do polegar; M. flexor curto do polegar; M. oponente do polegar; M. adutor do polegar. Nessa região podemos observar as seguintes estruturas: Tendão do M. flexor longo do polegar (ventre no antebraço) Região média M. lumbricais; M. interósseos palmares (I, II e III); M. interósseos dorsais (I, II, III e IV). Pode ser visualizado ainda: Tendões do M. flexor profundo dos dedos; Tendões do M. flexor superficial dos dedos. Região Hipotenar M. palmar curto; M. abdutor do dedo mínimo; M. flexor curto do dedo mínimo; M. Oponente do dedo mínimo. Estruturas visualizadas no dorso da mão Tendãodo M. extensor ulnar do carpo Tendão do M. extensor do dedo mínimo Tendões do M. extensor dos dedos Tendão do M. extensor do indicador Tendão do M. extensor longo do polegar Tendão do M. extensor radial curto do carpo Tendão do M. extensor radial longo do carpo Tendão do M. extensor curto do polegar Tendão do M. abdutor longo do polegar 39 ROTEIRO - MÚSCULOS DO ABDOME E DO TÓRAX Tórax 1. Músculos da parede torácica Intercostal interno (mão no peito) Intercostal externo (mão no bolso) Intercostal íntimo (semelhantes ao interno só que mais profundos Subcostal (são variáveis e costumam cruzar um ou dois espaços intercostais Serrátil anterior Serrátil posterior Transverso do tórax (região interna é radiado e sofre muitas variações anatómicas) 2. Músculos toracoapendiculares Peitoral Menor Peitoral Maior Serrátil Anterior Abdome Músculo oblíquo externo Músculo oblíquo interno Músculo transverso do abdome Músculo reto do abdome o Interseções tendíneas Bainha do músculo reto do abdome o Lâminas anterior o Lâmina posterior Linha arqueada Linha semilunar Linha alba Anel umbilical (Na região posterior e do abdome ainda podemos notar o m. quadrado do lombo) Diafragma Partes: o Costal o Esternal o Lombar Pilar direito Pilar esquerdo Centro tendíneo Forame da veia cava inferior. * (Na peça disponível, vê-se a veia cava inferior. Existe uma peça com o forame, mas não foi encontrada) Hiato esofágico* Trígono esternocostal* Trígono lombocostal* Ligamento arqueado medial Ligamento arqueado lateral 40 ANEXO: MÚSCULOS DO TÓRAX E ABDOME 41 MÚSCULOS DO DORSO Músculos extrínsecos São divididos em duas camadas: 1. Superficial- ligam o esqueleto do apendicular superior ao esqueleto axial: Músculo trapézio o Ascendente o Transversa o Descendente Músculo levantador da escápula Músculo romboide maior Músculo romboide menor Músculo latíssimo do dorso 2. Intermédia Músculo serrátil posterior superior Músculo serrátil posterior inferior Músculos intrínsecos Responsáveis pela manutenção da postura e do movimento do esqueleto axial. São divididos em três camadas: 1. Superficial: Músculo esplênio da cabeça Músculo esplênio do pescoço 2. Intermédia- essa camada é formada pelos músculos eretores da espinha: Músculo iliocostal (lateral) o Pescoço o Lombo Torácica Lombar Músculo longuíssimo (médio) o Cabeça o Pescoço o Tórax Músculo espinal (medial) o Pescoço o Tórax 3. Profunda: Músculo semiespinal o Cabeça o Pescoço o Tórax Músculos multífidos Músculos Rotadores* o Longo (para o processo espinhoso da vértebra superior) o Curto (para o processo espinhosa da vértebra de mesmo número) Músculo levantador da costela o Longo o Curto Músculo interespinal Músculo intertransversário* 42 MÚSCULOS DA COXA E PERNA COXA Região anterior M. Sartório; M. Quadríceps femoral o Vasto medial; o Vasto intermédio; o Vasto lateral; o Reto femoral. Região lateral M. tensor da fáscia lata; Trato iliotibial. Região Posterior M. semitendíneo; M. semimembranéceo; M. bíceps femoral. o Cabeça longa; o Cabeça curta. Região Medial M. grácil; M. adutor longo; M. adutor curto; M. adutor magno. PERNA Região anterior M. tibial anterior; M. extensor longo do hálux; M. extensor longo dos dedos; M. fibular terceiro (variação anatômica). Região lateral Fibular longo; Fibular curto. Região posterior superficial M. gastrocnêmio; o Cabeça medial; o Cabeça lateral. M. sóleo; M. plantar. Região posterior profunda M. poplíteo* M. flexor longo dos dedos; M. flexor longo do hálux; M. tibial posterior. 43 MÚSCULOS DE PÉ E QUADRIL Músculos do Pé 1. Face Dorsal M. extensor curto dos dedos M. extensor curto do hálux M. Interósseos Dorsais(peniformes) 2. Face Plantar 1ª Camada M. abdutor do Hálux M. flexor curto dos dedos M. flexor curto do dedo mínimo M. abdutor do dedo mínimo 3. Face Plantar 2ª Camada M. lumbricais M. quadrado plantar 4. Face Plantar 3ª Camada M. interósseos plantares(semipeniformes) M. adutor do Hálux o Cabeça oblíqua o Cabeça transversa M. flexor curto do Hálux o Cabeça Medial o Cabeça Lateral M. flexor curto do dedo mínimo Obs: o osso cuboide é um osso muito importante na mecânica do movimento, inúmeros músculos se fixam nele Músculos do Quadril Camada superficial M. glúteo máximo; M. glúteo médio; M. Glúteo mínimo. Camada profunda M. piriforme; M. gêmeo superior; M. obturador interno; M. gêmeo inferior; M. quadrado femoral. 44 UNIVERDIDADE FEDERAL DE SERGIPE-UFS CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE-CCBS DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA-DMO DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA I- 2018.1 Monitor: Ícaro Quintela Matos Roteiro de Sistema Cardiovascular 45 Coração Vista Externa Faces do coração Face anterior ou esternocostal: Ventrículo direito na sua maioria uma parte do átrio esquerdo e ventrículo esquerdo Face Diafragmática: Maior parte do ventrículo esquerdo e uma parte do direito Face Pulmonar Direita: Átrio Direito Superfície Pulmonar esquerda: Ventrículo Esquerdo principalmente e forma a impressão cardíaca no pulmão esquerdo Camadas do coração Endocárdio Miocárdio Epicárdio (corresponde a lâmina visceral do pericárdio seroso) Pericárdio Fibroso Seroso o Lâmina parietal o Lâmina visceral (epicárdio) Átrio direito Aurícula direita Ventrículo direito Cone arterial Átrio esquerdo Aurícula esquerda Vascularização Artéria Coronária Esquerda R. interventricular anterior o Ramos interventriculares septais o Ramo Lateral R. circunflexo o Ramo Marginal Esquerdo o Ramo posterior do ventrículo esquerdo Artéria Coronária Direita R. do nó sinoatrial R. do cone arterial R. marginal direito R. posterolateral direito R. do nó atrioventricular R. interventricular posterior o Ramos interventriculares septais Drenagem Seio coronário V. cardíaca magna V. cardíaca parva V. posterior do ventrículo esquerdo 46 Coração Vista Interna Átrio Direito Músculos Pectíneos- na parede anterior do átrio direito Crista terminal – no teto do AD, anterior ao óstio da veia cava superior Fossa oval- no septo interatrial Limbo da fossa oval Válvula da veia cava inferior Óstio do seio coronário Válvula do seio coronário Forame das veias cardíacas mínimas Ventrículo Direito Crista Supraventricular Trabéculas cárneas Músculos papilares o Anterior o Posterior o Septal (menor) Cordas tendíneas Trabécula septo marginal (ligando o septo até o m. papilar anterior Anel fibroso Valva atrioventricular direita (tricúspide) o Válvula anterior o Válvula septal o Válvula posterior Valva do tronco pulmonar o Válvula semilunar anterior o Válvula semilunar direita o Válvula semilunar esquerda o As válvulas semilunares ainda apresentam: nódulo, comissura e seio Átrio Esquerdo Assoalho da fossa oval Válvula do forame oval Óstio das veias pulmonares Septo interatrial Ventrículo Esquerdo Trabéculas cárneas M. papilares o Anterior o Posterior Anel fibroso Valva atrioventricular esquerda (mitral) o Válvula posterior o Válvula anterior Valva da aorta o Válvula semilunar posterior o Válvula semilunar direita Óstio da artéria coronária direita o Válvula semilunar esquerda Óstio da artéria coronária esquerda o As válvulas semilunares ainda apresentam: nódulo, comissura e seio Parte muscular do septo interventricular Parte Membranácea do septo interventricular o Parte interventricular o Septo atrioventricular 47 Principais Artérias do tórax, pescoço e abdome Principais Artérias do tórax e pescoço Aorta ascendente A. coronária direita A. coronária esquerda Arco da aorta Tronco Braquiocefálico o A. carótida comum direita o A. subclávia direita A. Carótida comum esquerda Seio carotídeo o A. carótida externa A. tireóidea superior o A. carótida interna A. subclávia esquerda o A. vertebral o A. torácica interna A. intercostais anteriores o Tronco tireocervical A. tireóidea inferior A. cervical transversa A. supraescapular Aorta descendente parte torácica A. intercostais posteriores A. frênicas superiores Principais Artérias do abdome Aorta descendente parte abdominal A. frênicas inferiores (TXII) Tronco celíaca (TXII) o A. esplênica o A. gástrica esquerda o A. hepática comum A. gastroduodenal A. pancreáticoduodenal superior posterior A. pancreáticoduodenal superior anterior A. gástrica direita A. hepática própria A. hepática direita o A. cística A. hepática esquerda A. mesentérica superior (LI) o A. pancreaticoduodenal inferior o A. cólica média o A. cólica direita o A. ileocólica o Aa. Jejunais e ileais Alças anastomóticas Artérias retas A. suprarrenal (LI) A. renal (LII) A. gonadal (LII) A. mesentérica inferior o A. cólica esquerda o A. sigmóideas o A. retal superior A. lombar (LI- LIV) A. Sacral mediana posterior Em LIV a aorta descendente se divide em A. ilíaca comum A. Ilíaca Comum A. ilíaca interna A. ilíaca externa 48 Principais Veias do tórax, pescoço e abdome Principais veias do tórax e pescoço Veia Cava Superior Veia ázigo o V. hemiázigo acessória o V. hemiázigo o V. intercostais posteriores V. braquiocefálica o V. jugular interna o V. subclávia V. jugular externa o V. torácica interna V. intercostal anterior Principais veias do abdome Veia cava inferior V. frênica inferior V. gonadal direita (a esquerda desagua na veia renal) V. renal Vv. lombares A veia cava se bifurca em veias ilíacas comum Veia Ilíaca comum o V. ilíaca interna o V. ilíaca Externa Veia Porta Veia esplênica o Veia mesentérica inferior Veia mesentérica superior 49 Principais Vasos dos membros superior e inferior Principais artérias do membro superior A. subclávia A. axilar (quando passa pela margem inferior do m. redondo maior ela troca seu nome para a. braquial) o A. toracoacromial o A. subescapular A. braquial o A. Radial o A. Ulnar A. interóssea comum A a. radial e a. braquial juntas formam o Arco palmar superficial o Arco Palmar profundo Principais veias do membro superior Veias superficiais V. cefálica (lateral) V. basílica (medial) V. intermédia do cotovelo Rede venosa dorsal Veias profundas V. braquial Arco venoso superficial Arco venoso profundo Principais artérias do membro inferior A. femoral o A. femoral profunda A. circunflexa femoral medial A. circunflexa femoral lateral Ramos perfurantes A. femoral irá continuar com a. poplítea A. poplítea o A. tibial anterior A. arqueada o A. tibial posterior o A. fibular Principais veias do membro inferior Veias superficiais V. safena magna V. safena parva Arco venoso dorsal do pé Na região do hiato safeno podemos notar algumas veias superficiais: o V. epigástrica superior o V. pudendo externa superficial o V. circunflexa ilíaca superficial Veias profundas V. femoral V. poplítea V. tibial anterior V. tibial posterior V. fibular 50 Esquemas de Vascularização do membro inferior 51 Esquemas de Vascularização do membro superior 52 53 UNIVERDIDADE FEDERAL DE SERGIPE-UFS CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE-CCBS DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA-DMO DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA I- 2018.1 Monitor: Ícaro Quintela Matos Roteiro de Sistema Respiratório 54 Cavidade Nasal e Faringe Cavidade Nasal 1.0 Concha Nasal Superior Meato Superior Abertura das células etmoidais posteriores Abertura das células etmoidais posteriores FORA DO MEATO NASAL SUPERIOR, superiormente posterior notamos a abertura do seio esfenoidal 2.0 Concha Nasal Médio Meato Médio Bolha Etmoide Processo Uncinada Hiato Semilunar: delimitado superiormente pela bolha etmoidal e inferiormente pelo processo uncinado Abertura das células etmoidais médias: localizado na bolha etmoidal Abertura das células etmoidais anteriores: localizado no hiato semilunar Infundíbulo etmoidal: Afunilamento do processo etmoidal Abertura do seio maxilar 3.0 Concha Nasal Inferior Meato interior Abertura do ducto lacrimonasal: liga o saco lacrimal (localizado na parte medial da orbita) até a cavidade nasal Obs: Limites da cavidade nasal: Limite superior: A mucosa que recobre os ossos esfenoide, etmoide e frontal. Limite inferior: palato duro, que é composto pelo processo palatino da maxila e pela lamina horizontal do palatino. Limite Mediano: o Septo nasal que é composto pela lâmina vertical do etmoide, processo cuneiforme do vômer e crista nasal do palatino e da maxila. Limite lateral: Pelas conchas nasais superior e inferior, além disso os outros ossos que recobrem esse assoalho são a maxila (processo frontal), palatino (lamina perpendicular) e o esfenoide (lâmina medial do processo pterigoideo) Faringe A Faringe pode ser dividida em 3 partes: nasofaringe, orofaringe, laringofaringe 1.0 Nasofaringe Prega salpingofaríngea Prega salpingopalatina
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