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FACULDADE INTEGRADA DE SANTA MARIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
DCG ADOLESCÊNCIA CLÍNICA E CULTURA
 
JULIANA BAMBERG
Santa Maria, RS, Brasil
2017
A automutilação atualmente é um fator preocupante em nossa sociedade, pois tem acometido principalmente nossos adolescentes, e essa prática tem se mostrado nas clinicas e consultórios, com fator de risco ao suicídio. Desse modo nos propomos a partir da teoria Psicanalítica buscar compreender dessas práticas a partir dos antigos escritos de Freud, a respeito das pulsões, pulsão de vida e de morte, sadomasoquismo. A automutilação estaria a serviço de algum desejo não resolvido, inconsciente do sujeito, autoerotismo? ( compulsão a repetição) Se sim, quais? ( somente o sujeito poderá responder a partir de sua fala, portanto a escuta clínica é de suma importância) O ato de automutilar-se é um ato patológico ?(psicofarmacologia é necessária, quando.) ou um meio pela qual o sujeito encontrou para comunicar o que não conseguiu através da palavra? (não houve inscrição afetiva do outro ) é um modo de obter satisfação de sua pulsão? ( sadomasoquismo a dor, o desprazer- prazer)
Segundo Ericson existe na adolescência uma mudança que é fundamentalmente crítica e que caracteriza-se por três estágios no processo evolutivo que sintetiza em criança, adolescente e adulto. Piaget chamou de crise, e destaca que cada unidade destas corresponde a crise maior e quando por qualquer razão, uma crise tardia é severa, revivem-se as crises anteriores.
Dessa forma levando em conta o critério evolutivo da psicologia a adolescência mais do que uma etapa estabilizada, é processo, desenvolvimento e por tanto deve se admitir compreender a sua aparente patologia para situar seus desvios no contexto da realidade humana que nos rodeia.
O adolescente passa por desiquilíbrios e instabilidades extremas em nosso meio cultural mostrando períodos de elação, de introversão, alternando com audácia, timidez, descoordenação, urgência, desinteresse ou apatia, que se sucedem ou são concomitantes com conflitos afetivos, crises religiosas nas quais podem oscilar entre o ateísmo anárquico ao misticismo fervoroso, intelectualização e postulações filosoficas , ascetismo, condutas sexuais dirigidas para o heteroerotismo e até a homossexualidade ocasional.
O autor chama este processo de entidade semipatológica ou “ uma síndrome normal da adolescência. Segundo J.A Merloo quando se refere a uma personalidade bem integrada, esta não é aquela melhor adaptada mais equivale aquela que tem força interior para haver-se com as circunstância do processo as crises desta passagem.
As lutas e rebeliões externas do adolescente não são mais do que reflexos de conflitos de dependência infantil que intimamente persistem, levando a atuações de caráter defensivas psicopáticas, fóbico ou contrafóbico, maníaco ou esquizoparanóide conforme o indivíduo e suas circunstância.
Assim o adolescente é fruto das suas relações sócio-econômica, política, cultural e seu processo natural de desenvolvimento. O processo de individuação, ou seja, seu ego(eu) sua personalidade segundo o autor pode ser considerado uma verdadeira patologia normal da adolescência, no sentido que está tem como características exteriorizar, conflitos de acordo com a sua estrutura e suas experiências.
A normalidade esta em adaptar-se ao meio, não significando submeter-se ao mesmo mas capacidade de utilizar dispositivos existentes para o alcance de satisfações básicas do in divíduo, numa interação permanente que procura modificar o desagradável ou inútil através do alcance de substituições para o indivíduo e comunidade. 
Bibliografia
Mauricio Knobel

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