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Inclusão de Pessoas com Deficiência na Escola

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
VIVIANI CRISTINA RODRIGUES MARONEZ RU: 2178906
PORTFÓLIO
LETRAS
MÓDULO A – FASE I
PEDERNEIRAS-SP
2018
Inclusão: um caminho a ser conquistado
O objetivo deste diário de campo é reparar na lei brasileira de Inclusão da Pessoa com deficiência (o Estatuto da Pessoa com Deficiência) que foi sancionada no dia 6 de junho de 2015, o qual garante aos portadores de necessidades especiais os direitos de exercer a cidadania em nossa sociedade, e se está sendo devidamente aplicada no âmbito escolar.
É de fundamental importância que a inclusão seja iniciada nos primeiros anos de vida escolar do aluno, promovendo a sua autonomia, o seu conforto e a sua segurança, desenvolvendo-se positivamente no processo ensino- aprendizagem, porém compete á escola oferecer ao aluno um ambiente amplamente estruturado e organizado para que possa atendê-lo de acordo com suas necessidades, é pensando na legitimidade desta lei a qual é vigente em todo o território nacional que verifiquei na escola do município de Pederneiras - SP se ela está sendo aplicada conforme o parâmetro aqui citado.
Primeiramente pedi autorização da Diretora Daiane da Silva que direciona e coordena o Centro de Educação Infantil: CMEI Maria do Carmo Covielo Pereira localizado no Núcleo Habitacional Vicente Juliano Minguili Rua Juscelino Campos, n° 3099 complemento Oeste Pederneiras SP, a permissão de esta observando a rotina da escola, desde a entrada das crianças até a sua saída.
Antes de adentrar na escola, logo percebi que a guia rebaixada, a qual possibilita a travessia de pessoas com cadeira de rodas estava danificada, dificultando o acesso á escola. Outro ponto importante que encontrei é que não há piso tátil direcional, para guiar os alunos com deficiência visual até suas receptíveis salas de aluas entre outros espaços como: refeitório, banheiros, secretária, parque e o pátio da escola, ficando a mercê de ajuda de outrem para ser guiados, não promovendo autonomia de ir e vir no âmbito escolar.
Continuei minha observação, agora nas salas de aluas nas quais faltam contraste de cor entre piso, parede e móveis. Carteiras com dimensões que não permitem a aproximação de cadeiras de rodas e também inadequadas para crianças obesas ou com estrutura diferente do grupo da sala de aula. Espaço muito estreito entre a lousa e a carteira dificultando a passagem de um possível caderante. Não há na escola uma sala multifuncional para atender crianças com alguma deficiência cognitiva ou as demais deficiências.
Segundo a gestora da escola já teve uma criança com deficiência cognitiva, a qual a mãe não aceitava a condição de seu filho de ter Transtorno de Décifit de Atenção/Hiperatividade (TDAH), sua violência extrema sobrevinha mediante á crises repentinas, sem falar de sua falta de atenção e hiperatividade dentro da sala de aula, gerando dificuldade para o professor desenvolver atividades dentro da sala de aula e atrapalhando o desenvolvimento dos demais alunos.
 Com 28 anos de magistério, a professora Cibele Dias Lopes Alba que atualmente leciona no ensino básico/fundamental e infantil, diz que para a inclusão seja de fato bem sucedida não basta apenas a escola incluir o aluno portador de necessidades especiais no ensino regular, cabe aos responsáveis do mesmo exigir do poder publico melhorias, não apenas na infra-instrutora das escolas, mas também profissionais capacitados.
“Acredito que para a inclusão acontecer de fato, os responsáveis tem que saber de seus direitos e seus deveres, pois a escola sozinha não é capaz de incluir o indivíduo sem que os responsáveis também cobrem do Poder Públicos os seus direitos, e cumpra seus deveres para com o mesmo. O que vemos hoje é um descaso ainda por parte do Poder Público e um descaso da família que muitas vezes acha que a escola é responsável por todo o processo de seu filho, e isso acaba atrapalhando, e muito, o desenvolvimento do trabalho pedagógico. Quanto ao conhecimento, é indispensável que os profissionais envolvidos tenham o conhecimento das deficiências e de como desenvolver o trabalho aliando o conhecimento à prática (práxis pedagógica). Precisamos de profissionais capacitados para atender as necessidades do individuo para que ele avance em seu aprendizado e uma equipe multidisciplinar dando o suporte quanto às verdadeiras necessidades do aluno, pois muitas vezes por falta desse apoio o processo fica comprometido e não avança trazendo muitas frustrações tanto para os profissionais quanto ás famílias.”
Num olhar mais atento percebi que a inclusão ainda anda á passos lentos, e para desenvolver um trabalho com excelência, de acordo com as leis que regem esse país, exige a participação não apenas da escola, mas também dos pais envolvidos e da comunidade local, exigindo e cobrando principalmente dos órgãos públicos, melhorias para propiciar a esses alunos uma qualidade igualitária no desenvolvimento ensino-aprendizagem no ambiente escolar.

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