Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SÍNDROME DA IMOBILIDADE NO LEITO FISIOTERAPIA PREVENTIVA Profa. Ms. NILDE BUROCCHI RIBAS D’AVILA SÍNDROME DA IMOBILIDADE NO LEITO Def: alterações indivíduo acamado / período prolongado. Independe condição inicial que motivou decúbito. SÍNDROME EVOLUI P/ PROBLEMAS: •Circulatórios •Dermatológicos •Respiratórios •Psicológicos % morbidade e mortalidade (paciente restrito ao leito) } advém complicações músculo-esqueléticas e viscerais. Antigamente: repouso parte dos tratamentos Metade do século XX (II Grande Guerra) avanços tratamentos Idéia de mobilização precoce de pacientes acamados FISIOTERAPEUTA: importante na unidade hospitalar retirada precoce, do paciente do leito, evitando complicações SÍNDROME DA IMOBILIDADE NO LEITO CLASSIFICAÇÃO DOS PERÍODOS DE REPOUSO E IMOBILIDADE Período de repouso – 7 a 10 dias Imobilização – 12 a 15 dias Decúbito de longa duração – mais de 15 dias CONSIDERAÇÕES VIDA É MOVIMENTO! SER HUMANO: PRÓPRIO P/ O MOVIMENTO 40% ORGANISMO MÚSCULO ESQUELÉTICO DEPENDEMOS ATIVIDADE FÍSICA: • P/ MANUTENÇÃO MUSCULAR •MELHOR FUNÇÃO DOS ÓRGÃOS INTERNOS REABSORÇÃO ÓSSEA: FEITA ATRAVÉS DA PRESSÃO E TRAÇÃO CONSEQUÊNCIAS DA IMOBILIDADE SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO • atrofia muscular e descondicionamento • contraturas • osteopenia e osteoporose • deterioração articular • deformidades • perda da função articular CONSEQUÊNCIAS DA IMOBILIDADE FUNÇÃO VISCERAL ALTERAÇÃO NO SISTEMA RESPIRATÓRIO a) trabalho perda ventilação pulmonar b) volume e capacidade pulmonares c) Estase de muco infecções pulmonares d) Atelectasias e) Dificuldade para tossir CONSEQUÊNCIAS DA IMOBILIDADE FUNÇÃO VISCERAL ALTERAÇÃO NO SISTEMA CARDIO-VASCULAR a) Volume de distribuição dos fluidos corporais b) Descondicionamento cardíaco c) Trombose venosa profunda d) Tromboembolismo pulmonar CONSEQUÊNCIAS DA IMOBILIDADE FUNÇÃO VISCERAL ALTERAÇÃO NO SISTEMA URINÁRIO a)Estase da urina b) Cálculo renal c) Infecções d) incontinência CONSEQUÊNCIAS DA IMOBILIDADE FUNÇÃO VISCERAL ALTERAÇÃO NO SISTEMA GASTRO-INTESTINAL a) Perda do apetite b) Incontinência fecal c) Fecaloma d) Constipação e obstrução ÚLCERAS POR PRESSÃO ÚLCERA POR PRESSÃO, ÚLCERA DE DECÚBITO, ÚLCERA ISQUÊMICA OU ESCARA. •PROCESSO DESTRUTIVO OCLUSÃO DA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA PESSOAS ACAMADAS OU SENTADAS. ÚLCERAS Saliência óssea comuns: nádegas, calcanhares e laterais da coxa. Falta de controle urinário e fecal e má alimentação agravar. PACIENTES lesão medular debilitados ou inconscientes áreas analgésicas ou paralisia FATORES DE FORMAÇÃO PRESSÃO: resultante da ação da gravidade FRICÇÃO: esfregar da pele no leito ESCORIAÇÃO: pressão + fricção Fatores de risco pressão prolongada mobilidade comprometida desnutrição umidade alterada da pele ÚLCERAS DE DECÚBITO: 4 ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO 1 Estágio epiderme e derme lesadas (não destruídas) 2º Estágio epiderme e derme destruídas (perigo de lesão subcutânea) 3º Estágio subcutâneo destruído (presença de pequena cavidade local) 4º Estágio úlcera extensa (penetração muscular e/ou óssea) Medidas Preventivas • Pele limpa assim que sujar evitar ressecamento • Evitar massagem proeminências ósseas hiperemia hematoma e bolhas • Incontinência usar fraldas e trocar rapidamente • Complemento alimentar MEDIDAS PREVENTIVAS Evitar cabeceira da cama elevada: pressão nádegas MEDIDAS PREVENTIVAS •ALMOFADA DE AR, ÁGUA OU GEL / NUNCA COM ORIFÍCIO •CONSIDERAR ALINHAMENTO POSTURAL Cadeirante: ALTERAR PESO A CADA 15’ MEDIDAS PREVENTIVAS No leito: Mudança de decúbito sem arrastar (mínimo 2 hs) Terapias coadjuvantes laser em baixa intensidade acelera o processo de cicatrização de úlceras por pressão em tempo reduzido. Ozônio através do aparelho de alta frequência(reparação tecidual, bem como seu efeito bactericida, fungicida e antisséptico).
Compartilhar