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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS 
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS 
 
Glossário – Dendrometria Parte I 
José Porfírio de Bessa Júnior porfiriojunior@hotmail.com 
 
9 Altura total - correspondente à distância vertical entre o terreno e o ápice da 
copa. 
 
9 Altura do fuste - correspondente à distância vertical entre o terreno e a base da 
copa. 
 
9 Altura da copa - é a diferença entre a altura total e a altura do fuste. 
 
9 Altura comercial - depende da finalidade a que se destina a madeira. Pode ser 
considerada da altura de corte (toco) até os primeiros defeitos ou início da copa, 
ou ainda até um diâmetro mínimo exigido. Nas árvores com sapopemas a altura 
de corte em geral é no final destas. 
 
9 Altura dominante - altura média das 100 árvores mais grossas de um 
povoamento. 
 
9 Bifurcação – divisão de um galho em dois ramos que crescem em direções 
diferentes. Este processo altera o crescimento das árvores jovens, em árvores 
adultas ocasiona a perda da gema terminal causando prejuízos à qualidade da 
madeira extraída. 
 
9 Biomassa – (1) quantidade total de organismos vivos existentes em um 
determinado território e em dado momento. (2) Termo também utilizado para 
designar a massa de matéria vegetal existente nas florestas ou a matéria orgânica 
não fóssil de origem biológica. (3) qualquer matéria de origem vegetal, utilizada 
como fonte de energia, para adubação verde ou para proteger o solo da erosão. 
 
9 CAP – iniciais de Circunferência à Altura do Peito. Perímetro do tronco medido 
a 1,30m do solo. 
 
9 Carbono – base da química orgânica, elemento de número atômico 12, capaz de 
formar extensas cadeias de átomos, e que constitui inúmeros compostos. 
 
9 Casca – parte do vegetal constituída normalmente por tecidos fibrosos e células 
reforçadas que fica por fora do cilindro do lenho, dividida em casca interna 
(viva) e parte externa (morta). 
 
9 Caule – parte da planta, normalmente aérea, compreendida entre a raiz e os 
ramos. 
 
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FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS 
 
9 Censo florestal – é o levantamento de todas as árvores de valor comercial 
existente na área a ser explorada. Normalmente é feito de 1 (um) a 2 (dois) anos 
antes da exploração. 
 
9 Cerne – parte central, mais dura e escura do tronco das árvores, onde a 
circulação da seiva é muito reduzida. 
 
9 Certificação florestal – é o documento fornecido por instituição reconhecida no 
qual é garantido ao consumidor que os produtos florestais foram obtido 
utilizando as técnicas de manejo florestal sustentável envolvendo critérios 
ambientais, sociais e econômicos, tanto nas explorações de florestas nativas 
como nas florestas plantadas, sejam estes produtos madeireiros ou não 
madeireiros. 
 
9 Cipó – denominação genérica dada a espécies vegetais que apresentam hastes 
delgadas e flexível e que servem para atar, amarrar e/ou ligar as espécies 
vegetais permitindo movimentação da biota. 
 
9 Clareira – área desprovida de vegetação dentro de uma mata ou coberto florestal. 
 
9 Classe das copas – as copas das árvores se classificam em dominantes, co-
dominantes, dominadas e intermediárias. 
 
9 Clima – (1) conjunto das características meteorológicas que prevalecem em 
determinada região. Determina os estados da atmosfera próprios da região que, 
em contato com as massas continentais ou oceânicas, provocam fenômenos 
como a aridez, umidade ou precipitações. (2) conjunto de condições 
meteorológicas (temperatura, pressão e ventos, umidade e chuvas) características 
do estado médio da atmosfera em um ponto da superfície terrestre. 
 
9 Clímax – é o estágio final de sucessão de uma comunidade vegetal, em certa 
área, influenciada pelas condições ambientais locais, especialmente as climáticas 
e as pedológicas. 
 
9 Competição – (1) – luta dos seres vivos pela sobrevivência. (2) uso ou defesa de 
um recurso por um indivíduo, que reduz sua disponibilidade para outros 
indivíduos da mesma espécie ou de outras espécies. (3) busca simultânea, por 
dois ou mais indivíduos, de uma vantagem. (4) pretender uma coisa 
simultaneamente com outrem; disputar, concorrer. (5) disputar o mercado com 
outros produtores; concorrer. 
 
9 Composição de um povoamento – refere-se à natureza e à variedade dos 
indivíduos que integram o povoamento. Desta forma, quanto à sua composição, 
existem dois tipos básicos de povoamentos: os povoamentos puros e os 
povoamentos mistos. 
 
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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS 
 
9 Conífera – diz das árvores que se desenvolvem em forma de cone e são perenes, 
têm folhas em forma de agulha e fornecem geralmente madeira macia e de fibras 
longas como os pinheiros. 
 
9 Copa – parte superior da árvore ou de outra planta lenhosa, formada pelo 
conjunto da ramificação e da respectiva folhagem também chamada de dossel. 
 
9 Corte – operação que consiste em derrubar uma árvore ou o conjunto de árvores 
em uma área determinada. 
 
9 CO2 – Dióxido de carbono, composto Químico indispensável no processo 
fotossíntese, peso atômico 44 (C=12, O=16). 
 
9 DAB – iniciais de “Diâmetro à Altura da Base”. Medida usada para avaliar o 
tamanho de uma árvore, ou seja, é o diâmetro do tronco medido à altura da base, 
isto é, junto à superfície do solo. 
 
9 DAP – iniciais de “Diâmetro à Altura do Peito”. Parâmetro utilizado na cubagem 
de árvores e povoamentos, que consiste no diâmetro do tronco medido a 1,30m 
do solo. 
 
9 DAP mínimo – é o menor diâmetro predefinido para o abate de árvores 
(diâmetro de referência). 
 
9 Densidade – (1) peso ou massa por unidade de volume de uma substância 
expresso em gramas. (2) em atividades florestais, representa o número de 
árvores existentes numa determinada área. A densidade média consiste no 
número de indivíduos por hectare, da espécie que se quer avaliar. 
 
9 Densidade de população – razão entre o número de indivíduos e a área em que 
vivem. Também é utilizada para o cálculo da densidade de um conjunto de 
indivíduos de uma mesma espécie. 
 
9 Dossel – parte formada pela copa das árvores que formam o estrato superior da 
floresta. 
 
9 Espécie – (1) unidade básica de classificação dos seres vivos. (2) conjunto de 
indivíduos originário de um mesmo tronco, de aparência e estrutura semelhante 
e que podem se reproduzir ilimitadamente entre si. 
 
9 Erros compensantes - independem do operador e é mais comum quando se usa 
aparelhos de menor exatidão. 
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Ex: se estivermos usando uma suta de precisão em cm, cometeremos um erro 
compensante maior do que se estivermos usando uma suta graduada em mm, já 
que não precisaríamos fazer arredondamentos. 
 
9 Erros de estimação - são os erros cometidos quando se utiliza amostragem para 
estimar a população. Na prática florestal, utiliza-se muito o limite de confiança, 
que não dá valores médios exatos, mas dá um espaço limitado onde o valor real 
deverá se enquadrar. 
Ex: altura média da população = 18,7 ± 1,8 m, o que quer dizer que a altura 
média deve estar entre 16,9 m e 20,5 m, a uma probabilidade determinada. 
 
9 Erros sistemáticos - são os mais comuns, em geral causados por defeitos nos 
instrumentos ou pela inabilidade do operador em manuseá-los. Repetem-se por 
excesso ou falta. 
Ex: uso de uma suta com braço móvel desajustado, o que poderá fornecer 
sempre um diâmetro menor do que o real. 
 
9 Floema – sistema vascular responsável pela condução da seiva na planta. Ver 
líber. 
 
9 Floresta Amazônica – formada por mata densa, alta, com folhagem sempreverdes e bem estratificada, representa 40% da área do país. 
 
9 Floresta nativa – floresta que se desenvolver em um local de forma natural e 
espontânea, e que não tenha sofrido intervenção humana direta anteriormente, ou 
seja, é um ecossistema original. 
 
9 Folhosa – (1) espécie florestal de madeira dura e de fibra curta. (2) espécie de 
hortaliça em que as folhas são as partes comestíveis. 
 
9 Hectare – medida de superfície equivalente a 10.000 (dez mil) metros quadrados 
e a 100 ares. 
 
9 Hipsómetro – instrumento que permite a medição da altura de objetos com base 
no princípio trigonométrico da resolução de triângulos retângulos ou no da 
semelhança de triângulos pela medição de ângulos e da distância ao objeto. 
 
9 Indivíduo – exemplar representante de uma determinada espécie vegetal ou 
animal; ao seu conjunto denomina-se população. 
 
9 Inventário amostral permanente – é o levantamento periódico de uma parte da 
floresta feito, normalmente a cada 3 (três) a 5 (cinco) anos com objetivo de 
monitorar o desenvolvimento da floresta quanto ao crescimento, mortalidade, 
regeneração e danos ecológicos causados pela exploração. 
 
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9 Inventário amostral único – é o levantamento realizado antes da exploração em 
uma pequena fração da área a ser manejada para avaliar de forma rápida o 
potencial madeireiro existente na área. 
 
9 Lenho – (1) termo utilizado para designar o conjunto de vasos condutores por 
onde circula a seiva bruta (xilema). (2) material lenhoso retirado, sobretudo, do 
tronco das árvores. 
 
9 Medida direta - refere-se às medidas feitas diretamente sobre a árvore, como o 
DAP, a CAP, o comprimento de toras, a espessura de casca, e outras. Estamos 
nesse caso fazendo uma determinação, que é diferente de estimação que implica 
em medição indireta ou estimativa. 
 
9 Medida indireta - são medidas que estão fora do alcance do medidor, muitas 
vezes feita com auxílio de instrumentos óticos, como a altura da árvore em pé, a 
área basal e o diâmetro a várias alturas, usando o relascópio de Bitterlich, e 
outras. 
 
9 Medida estimada - são medidas baseadas em métodos estatísticos, feitas na 
árvore ou no povoamento. É bastante usada, pelo fato de ser econômica e de 
ganhar tempo, pois são feitas em amostras, que estimam o todo, através de 
curvas, equações e tabelas. 
 
9 Nó da madeira – (1) zona da inserção dos ramos das árvores, que fica assinalada 
na madeira por uma mancha arredondada e escura. (2) ponto de inserção de um 
ramo ou pernada no tronco de uma árvore. Nesse lugar, as fibras sofrem um 
desvio de direção. Porção de um ramo contida numa peça de madeira, por ele ter 
ficado incluído no lenho durante o crescimento. (3) em uma peça, é a área de 
tecido lenhoso resultante do desenvolvimento de um ramo, cujas características 
e propriedades são diferentes da madeira circundante. 
 
9 Nó de madeira (Tipos) – existem mais de 50 qualidades de nós, que podem ser 
reunidos nos sete grupos seguintes: 
 
Quanto à forma: alongado, cambado, circular, comprido, deitado, diagonal, 
elíptico, oval, redonda e transverso; 
 
Quanto à inserção (aderência): aderente, branco, cadente, cego, em relha, firme, 
fixo, morto, negro, nó de cair, seco, soltadiço, solto e vivo; 
 
Quanto à localização na peça: incluso, de aresta, de canto, de cara, nó de face, de 
junta, de margem, de ponta e repassado; 
 
Quanto à sanidade do lenho: apodrecido e podre. 
 
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Quanto ao agrupamento: agrupado, alongados duplos, bigode, deitados duplos, 
isolado, ninho de nós, nós em orelha de lebre, nós ramosos e verticilados 
(pinho); 
 
Quanto ao diâmetro: muito grande, grande, médio, pequeno e muito pequeno; 
 
Quanto ao estado de sua superfície: fendido, lascado, rachado e resinoso. 
 
9 Peso específico – relação entre o peso e o volume. Também denominado de 
densidade relativa, é o número que indica quantas vezes um certo volume de 
material é mais pesado do que um mesmo volume de água destilada a 4oC. • 
Povoamento – (1) conjunto bem delimitado de plantas arbóreas plantadas numa 
determinada área. (2) conjunto de indivíduos da mesma espécie. 
 
9 Produto florestal certificado – é o produto de origem florestal, seja beneficiado 
ou in natura, retirado de floresta nativa ou plantada, que tenha na madeira uma 
de suas fontes de matéria-prima e possua autorização para uso de um selo que 
garanta sua origem. Existem também produtos florestais que utilizam processos 
extrativistas, principalmente os não madeireiros (como palmito, açaí, babaçu, 
borracha, castanha-do-pará etc.), que também são comercializados com o selo de 
certificação que garantem sua exploração sustentável. 
 
9 Raiz – porção do eixo das plantas superiores que cresce para baixo, em geral 
dentro do solo, e cuja função fundamental é fixar o organismo vegetal e retirar 
do substrato os nutrientes e a água necessários à vida da planta. 
 
9 Resíduo – (1) parte insolúvel depois da filtração ou parte que resta de qualquer 
substância. (2) resultado de processos de diversas atividades da comunidade de 
origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e ainda 
da varrição pública. Os resíduos apresentam-se nos estados sólido, semi-sólido e 
líquido. Incluem-se nesta definição tudo o que resta dos sistemas de tratamento 
de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, 
bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu 
lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d’água, ou aqueles líquidos 
que exijam para isto soluções técnicas e economicamente viáveis de acordo com 
a melhor tecnologia disponível. 
 
9 Sapopema – raiz tubular, que faz saliência fora da terra e forma em torno do 
tronco grandes cristas. 
 
9 Suta de braços – instrumento concebido para a medição de diâmetros das 
árvores, constituído por uma barra graduada com um braço fixo e outro móvel. 
 
9 Suta digital – variante da suta de braços que permite a digitalização direta das 
medições efetuadas. 
 
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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS 
 
9 Volume individual – volume total de determinada árvore. 
 
9 Volume por hectare – volume médio de material lenhoso existente por hectare. 
 
9 Volume principal – volume total de material lenhoso retirado no corte final. 
 
9 Volume secundário – volume de material lenhoso retirado em desbastes e cortes 
secundários. 
 
9 Volume total – volume total de material lenhoso existente em um povoamento, 
parcela ou talhão. 
 
9 Xilema – principal tecido condutor de água e sais minerais da espécie vegetal 
vascular, caracterizado pela presença de elementos traqueais. Também pode ser 
considerado um tecido de armazenamento e sustentação, especialmente no caso 
do xilema secundário. 
 
 
 
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Glossário – Dendrometria Parte II 
Noeli Aline Particcelli Moreira noeli_ftal@homail.com 
 
Abate: Consiste no corte de árvores que serão usadas em um processo de formação ou 
para geração de energia. Geralmente é feito o mais rente possível ao solo impedindo 
assim o rebrotamento. 
Abundancia: Número de indivíduos de cada espécie em uma comunidade. A 
combinação das abundâncias de todas as espécies define a distribuição de abundândia 
da comunidade, utilizada na determinação da equabilidade. 
Abundancia: Refere-se à quantidade de indivíduos de determinada espécie encontrada 
em um determinado espaço físico;Altura comercial: Comprimento do fuste a partir do solo ou da altura de corte até um 
ponto acima definido por um diâmetro mínimo de uso, ou alguma limitação para uso 
comercial, tais como bifurcações, galhos, defeitos e tortuosidade. Na maioria das 
espécies arbóreas tropicais crescendo em condições de floresta nativa, a altura comercial 
representa o comprimento do tronco útil para serraria. Em algumas espécies, a altura da 
primeira bifurcação pode ser tão baixa que os vários fustes existentes são úteis para 
serraria e, para fins de medição, devem ser tratados como árvores individuais. Na 
medição da altura comercial deve-se ficar atento aos defeitos do tronco, principalmente 
em florestas tropicais, pois devem ser descontados, já que representam uma parte do 
fuste que não poderá ser utilizada. Altura do fuste com melhor aproveitamento 
tecnológico para o qual se destina a árvore. Tal altura é realizada pela medição total da 
árvore subtraindo-se a medida da parte aérea. Geralmente finaliza até a primeira 
bifurcação dos galhos. 
Altura dominante: Representa a média das alturas das árvores mais grossas por hectare, 
de um povoamento. 
Altura Média: Conceitualmente, é a altura média das árvores mais altas da floresta. A 
definição operacional mais utilizada é a de Assmann: média aritmética da altura das 100 
árvores de maiores DAP por hectare. É freqüentemente designada apenas por altura das 
árvores dominantes. Altura da árvore de área seccional média. 
Área Basal: Parte de uma área florestal ocupada pelos fustes que compõem a floresta. 
Geralmente expressa em unidade de área, para facilitar a comparação de informações 
entre florestas. É uma informação importante na condução de desbastes. Para se chegar 
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a um valor de área basal é feita a soma das áreas transversais das árvores que compõem 
a amostra e essa soma é expressa em unidade de área. 
Área Transversal: Área da secção transversal do tronco de uma árvore à altura de 1,3m 
da base do tronco, é calculada à partir do DAP, assumindo que a secção transversal do 
tronco é um círculo. A importância biológica da área transversal se fundamenta na sua 
relação com a superfície no tronco destinada à translocação de seiva e, portanto, possui 
relação direta com a superfície foliar e a \termo{área de projeção da copa que significa a 
ocupação do espaço de crescimento pela árvore. 
Biomassa: Massa total ou massa dos componentes das árvores ou florestas, 
considerando-se teor de umidade de 0% (massa seca). Os componentes são geralmente 
definidos em termos de lenho (tronco e ramos grossos), galhos finos, folhas e sistema 
radicular. Geralmente se refere à biomassa acima do solo (above ground biomass). A 
medição de biomassa possibilita que seja quantificado não o volume de madeira, mas 
sim o peso de madeira existente na população florestal. 
Crescimento: Aumento do tamanho da árvore com o correr do tempo. Pode se referir a 
diferentes partes ou dimensões da árvore: crescimento em diâmetro, em área transversal, 
em altura, em volume, em biomassa, em largura de copa, etc., sendo geralmente medido 
na forma de incremento. O crescimento também pode se referir ao aumento do valor da 
árvore no decorrer do tempo. 
Cubagem: Fórmulas definidas a partir do estudo de sólidos de revolução utilizadas para 
determinar, de modo aproximado, o volume de toras de madeira. As principais fórmulas 
de cubagem são denominadas pelos nomes de seus proponentes: Smalian, Huber e 
Newton. Método para definir o volume de toras baseado na experiência prática ou numa 
convenção, gerando resultados aproximados. No Brasil, as regras de cubagem em uso 
são a regra de Francon e a regra da alfândega de Paris. Diferem das fórmulas de 
cubagem por não representarem aproximações do volume de sólidos geométricos. 
DAP mínimo: Valor mínimo de DAP para inclusão de árvores numa amostra. É 
determinado de acordo com o objetivo do levantamento, por exemplo, para amostrar 
apenas indivíduos arbóreos adultos o DAP mínimo geralmente é de 5 centímetros. É o 
menor diâmetro predefinido para o abate de árvores; 
DAP: Diâmetro à Altura do Peito. Medida tomada a 1,3m da base do tronco podendo 
ser obtida diretamente com suta (compasso florestal) ou indiretamente com fita métrica 
ou fita diamétrica, assumindo-se que a secção transversal do tronco é um cí-rculo para 
fazer a conversão da medida de circunferência em diâmetro. Em alguns casos, 
principalmente em florestas tropicais, não é possível medir o DAP na altura 
convencionada. Nessas situações geralmente mede-se 30cm acima da área com 
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deformidade ou raí-zes, lembrando que é importante anotar na ficha de campo a altura 
em que o DAP foi tomado. 
Dendrometria: Disciplina fundamental da Ciência Florestal que estuda os equipamentos 
e métodos de medição das dimensões das árvores. É objetivo da dendrometria a 
determinação do diâmetro, altura, volume, peso, forma do tronco, idade e crescimento 
das árvores. A maioria das outras disciplinas florestais e dos trabalhos científicos na 
área utiliza-se de conceitos e métodos da dendrometria. Palavra composta pelos radicais 
gregos dendron - árvore e metron medida. 
Densidade : A densidade da madeira é geralmente definida em termos de densidade 
básica ou gravidade específica, a qual é determinada pela razão da massa da madeira 
seca em estufa (massa seca) pelo volume da madeira saturada de água (volume verde), 
isto é, umidade superior a 30% (base seca) que é aproximadamente o ponto de saturação 
das fibras. Essa definição se faz necessária pois a madeira é um material higroscópico, 
isto é, altera a sua umidade conforme a umidade do ambiente muda, e sofre contração 
dimensional quando sua umidade é reduzida abaixo do ponto de saturação das fibras. 
Assim, a densidade de uma peça de madeira se altera à medida que a umidade do 
ambiente muda, mas a sua densidade básica ou gravidade específica permanece 
constante. 
Diâmetro: A medida mais comum do diâmetro das árvores medida na altura de 1,30m, 
isto é, a medição realizada a altura do DAP. 
Diâmetro: Numa circunferência, o diâmetro é o comprimento de qualquer corda que lhe 
passe pelo centro. 
Freqüência: Refere-se ao número de locais onde os indivíduos de uma determinada 
espécie são encontrados dentro de um espaço físico determinado. 
Incremento: Crescimento de árvores e florestas medido em intervalo regulares de 
tempo. Em florestas plantadas, onde a idade é conhecida, utiliza-se geralmente o ano 
como intervalo de tempo e os incrementos são chamados de anuais. Em florestas 
nativas, manejadas sob sistema seletivo, não há uma clara definição da idade dos 
povoamentos florestais, portanto, a medição do crescimento se faz em referência a uma 
dada intervenção silvicultural no povoamento, em geral a colheita seletiva. O 
incremento é então chamado de periódico, isto é, medido no período desde a última 
intervenção. 
Parabolóide: Família de sólidos geométricos de base circular cujo diâmetro da secção 
transversal aumenta segundo uma parábola à medida que se desloca do topo para a base 
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do sólido. O fator de forma absoluto é sempre maior que um terço, no caso do 
parabolóide quadrático (ou ordinário) o fator é exatamente um meio. 
Parcela amostral: Parcelas podem ser de área fixa ou variável. As parcelas de área fixa 
mantém a mesma área e forma em todo levantamento. As parcelas de área variável são 
baseadas em pontos de amostragem, onde a inclusão de indiví-duos não é definida por 
uma área pré-estabelecida, mas por algum atributo como por exemplo proximidadedo 
centro da parcela, como no método de Prodan. Todos os eventos de interesse 
encontrados em seu interior são amostrados. O conjunto de parcelas forma a amostra 
que será analisada. 
Parcela: Parcelas podem ser de área fixa ou variável. As parcelas de área fixa mantém a 
mesma área e forma em todo levantamento. As parcelas de área variável são baseadas 
em pontos de amostragem, onde a inclusão de indiví-duos não é definida por uma área 
pré-estabelecida, mas por algum atributo como por exemplo proximidade do centro da 
parcela, como no método de Prodan. Todos os eventos de interesse encontrados em seu 
interior são amostrados. O conjunto de parcelas forma a amostra que será analisada. 
Ponto amostral: Geralmente definido como o centro de uma parcela de área variável 
como, por exemplo, no método de Prodan, ou como o centro de uma unidade amostral 
não-superficial, como no método de quadrantes e na amostragem por enumeração 
angular. Um ponto amostral pode ser também um local onde se faz uma avaliação 
qualitativa, como por exemplo, classificar a ecounidade de um ponto na floresta. 
População: No ponto de vista de amostragem existem dois conceitos de população: (1) 
População Alvo é o objeto de estudo, podendo ser uma população biológica ou uma 
área de estudo, (2) População Estatística é um conjunto matemático, formado por 
valores numérico ou categóricos, relativo a todas as unidades amostrais. O tamanho da 
população estatística pode ser finito ou infinito. 
População: No ponto de vista de amostragem existem dois conceitos de população: (1) 
População Alvo é o objeto de estudo, podendo ser uma população biológica ou uma 
área de estudo, (2) População Estatística é um conjunto matemático, formado por 
valores numérico ou categóricos, relativo a todas as unidades amostrais. O tamanho da 
população estatística pode ser finito ou infinito. 
Povoamento: É uma área contígua que contêm um número de árvores relativamente 
homogêneo ou tem uma série de características em comum. Os povoamentos florestais 
são caracterizados pela espécie (puros ou mistos), pela idade (coetâneo ou disetâneo) e 
pelo regime de manejo (alto fuste e talhadia). Definido também , como o conjunto de 
indivíduos da mesma espécie em um determinado espaço, por exemplo, em uma 
amostra ou parcela florestal. 
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Povoamento: É uma área contígua que contêm um número de árvores relativamente 
homogêneo ou tem uma série de características em comum. Os povoamentos florestais 
são caracterizados pela espécie (puros ou mistos), pela idade (coetâneo ou disetâneo) e 
pelo regime de manejo (alto fuste e talhadia). 
Regime de alto fuste: tipo e regime utilizado na renovação de um povoamento florestal 
que consiste na continuidade do povoamento através da regeneração sexuada na 
germinação de sementes ou plantas. 
Relação hipsométrica: Relação entre o DAP e a altura de uma árvore, sendo utilizada 
para predizer a altura de árvores que tiveram apenas o DAP medido em campo. O uso 
da relação hipsométrica permite que apenas algumas árvores tenham sua altura medida 
no campo, aumentando a velocidade dos levantamentos e reduzindo seus custos. Por 
representar um padrão biológico, diversos fatores influenciam a relação hipsométrica: 
estrutura da floresta; idade da floresta; espécie/material genético; qualidade do sítio. 
Relascópio de espelho: pequeno instrumento manual criado pelo austríaco Walter 
Bitterlich e que tem muitas utilidades praticas nos meios florestais. Suas funções 
principais consiste na determinação de área basal em metros quadrados por hectare, na 
medição de altura a partir de escalas fixas de distancia e na determinação de diâmetros 
a nível superiores ao DAP. 
Volume: É a função somente do diâmetro das árvores. É aplicado somente para 
pequenas áreas florestais onde a correlação entre diâmetro (D) e altura (H) é onde muito 
forte, ou seja, onde há bastante homogeneidade no desenvolvimento em altura de 
árvores do mesmo diâmetro. O Volume é em função do diâmetro e da altura. 
 
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Glossário – Dendrometria Parte III 
Rosiane Martins Moreira rosi.ane_mm@hotmail.com 
 
1. Altura Comercial 
Comprimento do fuste a partir do solo ou da altura de corte até um 
ponto acima definido por um diâmetro mínimo de uso, ou alguma limitação 
para uso comercial, tais como bifurcações, galhos, defeitos e tortuosidade. 
Na maioria das espécies arbóreas tropicais crescendo em condições de 
floresta nativa, a altura comercial representa o comprimento do tronco útil 
para serraria. Na medição da altura comercial deve-se ficar atento aos 
defeitos do tronco, principalmente em florestas tropicais, pois devem ser 
descontados, já que representam uma parte do fuste que não poderá ser 
utilizada. 
 
2. Altura dominante 
É a altura média das árvores mais altas de um povoamento. Tem sido 
usada principalmente para identificar a capacidade produtiva de terrenos 
florestais. Por serem pouco afetadas por tratamentos silviculturais, as árvores 
dominantes refletem melhor a qualidade do local, por isso têm sido muito 
usadas na construção de curvas de índice de sítio. 
 
3. Altura do Peito 
Altura, convencionada em 1,3 m, para se medir o diâmetro de árvores 
(DAP). As razões para a escolha dessa altura foram: padronização de modo 
que não dependa da altura do observador; a essa altura a posição de medição 
é cômoda; nessa altura o tronco geralmente não apresenta mais influência de 
dilatações na base ou sapopemas. Embora seja uma altura convencionada, 
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em paí¬ses que não adotam o sistema métrico a altura fica um pouco 
diferente (Ex., EUA 1,35m; Inglaterra 1,29m, Japão 1,25m), podendo 
acarretar pequenas diferenças no cálculo de área transversal, dificultando a 
comparação entre trabalhos. 
 
4. Amostra 
Subconjunto ou parte da população constituída de indivíduos que são 
analisados a fim de se fazer uma inferência sobre a população estatística. 
 
5. Amostragem aleatória simples 
Uma amostra aleatória simples é selecionada de uma população, 
considerando que cada indivíduo da população tem a mesma chance de ser 
sorteado como elemento, ou seja, cada elemento tem a mesma chance de ser 
escolhido independentemente dos demais. 
 
6. Área basal 
Refere-se ao grau de ocupação da unidade de área (hectare) pelos 
fustes das árvores, ou seja, a somatória das áreas de secção transversal de 
todas as árvores do povoamento. 
Através do seu conhecimento podem ser efetuadas avaliações 
econômicas e potenciais da floresta nativa ou artificial. 
 
7. Área transversal 
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 Refere-se a área da seção transversal (perpendicular ao eixo da 
árvore) no ponto de medição do diâmetro. A área transversal em árvores em 
pé, geralmente, refere-se ao Dap. 
 
8. Biomassa 
Compreende o peso seco de toda a matéria viva, galhos, folhas, 
raízes, casca. O uso da densidade de biomassa é uma medida útil para avaliar 
mudanças na estrutura das florestas e estimativa do conteúdo de carbono. 
Através dela pode-se comparar atributos funcionais e estruturais para 
ecossistemas florestais por uma gama de condições ambientais. 
 
9. CAP 
Circunferência à altura do peito. É a medida tomada com fita métrica 
do tronco de árvores, para posteriormente ser convertida em diâmetro, 
bastando para isso dividí-la por pi, assumindo-se que a secção transversaldo 
tronco é um círculo. 
 
10. Crescimento 
Aumento do tamanho da árvore com o correr do tempo. Pode se 
referir a diferentes partes ou dimensões da árvore: crescimento em diâmetro, 
em área transversal, em altura, em volume, em biomassa, em largura de 
copa, etc., sendo geralmente medido na forma de incremento. O crescimento 
também pode se referir ao aumento do valor da árvore no decorrer do tempo. 
 
11. Cubagem 
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Termo que designa os diferentes métodos e técnicas que visam medir 
o volume de árvores, troncos e toras. 
 
12. Densidade 
É o número de indivíduos de cada espécie ou do conjunto de espécies 
que compõem uma comunidade vegetal por unidade de superfície, 
geralmente hectare. Portanto, é uma medida quantitativa de um povoamento 
em termos de área basal, número de árvores ou volume por hectare. 
 
13. DAP 
Diâmetro à Altura do Peito. Medida tomada a 1,3m da base do tronco 
podendo ser obtida diretamente com suta ou indiretamente com fita métrica 
ou fita diamétrica, assumindo-se que a secção transversal do tronco é um cí-
rculo para fazer a conversão da medida de circunferência em diâmetro. Em 
alguns casos, principalmente em florestas tropicais, não é possível medir o 
DAP na altura convencionada. 
 
14. Distribuição diamétrica 
A distribuição diamétrica das árvores de um povoamento florestal 
representa a estrutura de tamanho das árvores, sendo normalmente 
apresentada na forma de tabela de freqüência de classes de diâmetro, na 
forma de histograma ou na forma de um modelo de distribuição estatística 
ajustada aos dados. 
 
15. Diâmetro médio 
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Atributo de um povoamento florestal, é o valor do diâmetro de um 
indivíduo representativo do povoamento. É obtido pela média aritmética dos 
diâmetros medidos. 
 
16. Diâmetro médio quadrático 
Atributo de um povoamento florestal, corresponde ao diâmetro da 
árvore de área transversal média. O diâmetro médio quadrático de um 
povoamento é sempre maior que o diâmetro médio, e essa diferença depende 
do desvio padrão dos diâmetros. 
 
17. Dominância 
Predominância de uma dada espécie em uma comunidade devido ao 
tamanho, abundância ou cobertura. Em estudos fitossociológicos a 
dominância geralmente é definida como a área basal para espécies arbóreas. 
 
18. Fator de forma 
Compõe-se da razão entre o volume da árvore e o volume de um 
cilindro que possua um diâmetro igual ao dap da árvore. Este fator portanto, 
só pode ser conhecido após a determinação do volume real da árvore, 
podendo-se empregar para isto qualquer método de cubagem. 
 
19. Freqüência 
Expressa o número de ocorrências de uma determinada espécie nas 
diferentes parcelas alocadas; pode ser freqüência absoluta, quando obtida 
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pela porcentagem das parcelas em que a espécie ocorre, ou freqüência 
relativa, obtida pela soma total das freqüências absolutas, para cada espécie. 
 
20. Incremento 
Refere-se a um período de tempo durante o qual ocorre o crescimento 
de uma árvore ou povoamento. 
Incremento corrente anual- expressa o crescimento ocorrido entre o 
início e o fim da estação de crescimento, em um período de 12 meses. 
Incremento periódico- expressa o crescimento em um período de 
tempo determinado. 
Incremento médio anual- expressa a média anual do crescimento para 
qualquer idade. 
Incremento periódico anual- expressa a média do crescimento para 
um determinado período de anos. 
 
21. Ingresso 
Refere-se às árvores que ingressaram na amostra no período entre 
duas medições de uma parcela permanente. Todo levantamento florestal 
define um DAP mínimo a partir do qual se mede as árvores, geralmente 5 ou 
10cm, e as árvores com DAP menor que o mínimo são ignoradas. Numa 
parcela permanente, medida várias vezes, pode acontecer que algumas 
árvores que tinham DAP abaixo do mínimo numa dada medição apareçam 
com DAP acima do mínimo na medição subsequente. Essas árvores 
constituem o ingresso, o qual pode ser definido tanto em termos do número 
de árvores que ingressaram, quanto em termos da área basal, volume, 
biomassa, etc. 
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22. Mediana dos diâmetros 
Mediana em um conjunto de dados é o valor numérico da observação 
que se situa exatamente na metade de uma sequência em ordem crescente. 
Corresponde ao valor numérico do diâmetro que divide a sequência 
ordenada em ordem crescente, em duas partes com igual número de árvores 
para cada lado do dm. 
 
23. Parcela (unidade amostral) 
Parcelas podem ser de área fixa ou variável. As parcelas de área fixa 
mantém a mesma área e forma em todo levantamento. As parcelas de área 
variável são baseadas em pontos de amostragem, onde a inclusão de 
indiví¬duos não é definida por uma área pré-estabelecida, mas por algum 
atributo como por exemplo proximidade do centro da parcela, como no 
método de Prodan. Todos os eventos de interesse encontrados em seu 
interior são amostrados. O conjunto de parcelas forma a amostra que será 
analisada. 
 
24. Povoamentos equiâneos 
São povoamentos que se originam dentro de um curto período de 
tempo, estando as árvores enquadradas dentro de uma única classe de idade. 
 
25. Povoamentos inequiâneos 
São povoamentos constituídos de árvores de diferentes idades e 
tamanhos. As árvores são originadas mais ou menos continuamente 
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apresentado indivíduos desde a fase de plântula/semente ate árvores em 
estado de senescência. 
 
26. Quociente de forma 
É definido como a razão entre dois diâmetros, enquanto, fator de 
forma é a razão entre dois volumes. A aplicação do quociente de forma é a 
mesma dada ao fator de forma, ou seja, serve de fator de redução para o 
volume do cilindro. 
 
27. Relação hipsométrica 
Relação entre o DAP e a altura de uma árvore, sendo utilizada para 
predizer a altura de árvores que tiveram apenas o DAP medido em campo. O 
uso da relação hipsométrica permite que apenas algumas árvores tenham sua 
altura medida no campo, aumentando a velocidade dos levantamentos e 
reduzindo seus custos. Por representar um padrão biológico, diversos fatores 
influenciam a relação hipsométrica: estrutura da floresta; idade da floresta; 
espécie/material genético; qualidade do sítio. 
 
28. Sítio 
Conceito que engloba todos os fatores abióticos do ambiente que 
determinam a qualidade de um dado local para sustentar o crescimento de 
árvores e, portanto, que condicionam a produção florestal de um dado 
povoamento. É geralmente descrito quantitativamente pelo índice de sítio. 
 
29. Suta 
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É um instrumento usado para medir diâmetro, principalmente de 
árvore em pé. Consiste de uma régua graduada, conectada a dois braços 
perpendiculares, sendo um fixo e outro móvel. A graduação da escala, 
normalmente é de 1 em 1 cm, com os submúltiplos em milímetros. 
 
30. Volume comercial 
É definido por um diâmetro mínimo de topo com casca, também 
chamado de diâmetro ou limite para um dado uso.UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS 
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Glossário – Dendrometria Parte IV 
 
Paulo Renato da Silva Vieira paulo_cn2@hotmail.com 
 
 
1) Altura das árvores 
 
1.1) Altura total: é a distância vertical ao longo do eixo da árvore compreendida 
entre o nível do solo e o seu ápice, ou extremidade superior da copa. 
 
1.2) Altura do fuste: é a distância vertical ao longo do eixo da árvore definida 
entre a superfície do solo e a base da copa , ou a primeira bifurcação. 
 
1.3) Altura comercial: é a distância vertical ao longo do eixo da árvore, entre o 
nível do solo e a porção superior utilizável do tronco. Esta porção é 
determinada por bifurcação, galhos de grande porte, tortuosidade, forma 
irregular, defeitos ou por um diâmetro mínimo utilizável. 
 
1.4) Altura dominante: é a altura média das árvores mais altas de um 
povoamento. Que terá diferentes formas de cálculo e interpretação. 
 
1.5) Altura do toco: é a distância entre a superfície do solo e a porção do tronco 
deixada no campo após o corte da árvore. 
 
1.6) Comprimento comercial: é a distância, ao longo do eixo da árvore, entre a 
altura do toco e a última porção utilizável do tronco. 
 
2) Área basal: é a parte de uma floresta ocupada pelos fustes das árvores que 
compõe a floresta. 
3) Área transversal (g): é calculada a partir medição do diâmetro ou da 
circunferência, sendo calculada em função do raio. 
 
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4) CAP (circunferência à altura do peito): Circunferência à altura do peito. É a 
medida tomada com fita métrica do tronco de árvores, para posteriormente ser 
convertida em diâmetro, bastando para isso dividí-la por pi (π), assumindo-se 
que a secção transversal do tronco é um círculo. 
 
 
 
5) Cubagem: Termo que designa os diferentes métodos e técnicas que visam medir 
o volume de árvores, troncos e toras. 
 
5.1) Cubagem por Smalian: método de cubagem que secciona a árvore em n 
secções (toras). A fórmula de Smalian mede os diâmetros ou as circunferências nas 
extremidades de cada secção e calculada. 
 
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 V = ((g1 . g2)/2)l 
 
 
 
 
5.2) Cubagem por Huber: um método de cubagem que prevê a medição do 
diâmetro ou da circunferência. 
 
 
 
6) Dendrometria: é a parte da ciência florestal que trata do estudo, pesquisa e 
desenvolvimento de métodos e técnicas para, determinação das dimensões das 
árvores, estudar da forma e das relações dendrométricas a nível de árvore e 
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povoamento florestal, bem como a determinação da idade, crescimento e 
produção da árvore e da floresta. 
 
7) Diâmetro das árvores: consiste na medida de comprimento de uma linha reta que, 
passando através do centro de um circulo ou esfera, termina ao atingir seus limites 
extremos. 
 
8) Diâmetro médio quadrático (dg): corresponde ao diâmetro da árvore de área 
transversal média ( ) de todas as árvores do povoamento ou das parcelas 
usadas como representativas. 
 
 
9) Diâmetro dominante: entende-se por diâmetro dominante (ddom) à média dos 
diâmetros das árvores situadas nas classes acima de 1,5 s. 
 
 
 
10) Distribuição diâmetrica: representa a estrutura de tamanho das árvores, sendo 
normalmente apresentada na forma de tabela de freqüência de classes de diâmetro, 
na forma de histograma ou na forma de um modelo de distribuição estatística 
ajustada aos dados. 
 
 
11) DAP (diâmetro à altura do peito): é uma medida tomada a 1,3m da base do 
tronco podendo ser obtida diretamente com suta (compasso florestal) ou 
indiretamente com fita métrica ou fita diamétrica, assumindo-se que a secção 
transversal do tronco é um círculo para fazer a conversão da medida de 
circunferência em diâmetro. 
 
12) HECTARE: Conhecido também como hectômetro quadrado [símbolo: hm²]) é 
uma unidade de medida de área equivalente a 100 ares (unidade de medida de 
área) ou a um quadrado cujo lado é igual a cem metros. 
 Portanto, um hectare é equivalente a: 
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• 10.000.000.000 mm² 
• 100.000.000 cm² 
• 1.000.000 dm² 
• 10.000 m² 
• 100 ares ou dam² 
• 0,01 km² 
• 1 hm² 
  
13) Volumetria: 
 
13.1) Volume cilíndrico: volume de uma árvore considerando um cilindro 
hipotético cuja altura é igual à altura total ou comercial da árvore, e o diâmetro igual 
ao seu DAP.Volume que exclui o atributo de forma das árvores,representando, 
geralmente, apenas um cálculo intermediário para se obter o volume sólido. 
 
13.2) Volume comercial: é a produção de madeira de árvores e povoamentos 
florestais que é apropriada a uma ou várias formas de utilizações da madeira. 
Geralmente, as toras das árvores são consideradas apropriadas para uma dada 
utilização quando o menor diâmetro da tora é maior que o diâmetro mínimo de 
utilização. 
 
13.3) Volume laminável: é o volume de uma tora que pode se laminável, a 
quantidade e fator dependente do comprimento e principalmente da forma da tora. 
 
13.4) Volume empilhado: representação da produção de madeira de árvores ou 
povoamentos florestais através do volume das pilhas de madeira. Inclui não só o 
volume efetivo das toras, como também o espaço vazio entre elas.

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