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Estagio 8º AD8T13 Para 2018

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UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências e Comunicação – ICSC
Curso de Administração
 
Juan Araujo de Oliveira
RA: C3713C-4
	
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR
TPM² (Gestão da Produtividade Total)
São Paulo
2017
ALUNO: Juan Araujo de Oliveira
RA: C3713-4
TPM² (Gestão da Produtividade Total)
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
INTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
 Relatório da disciplina de Estágio Curricular
 apresentado à Unip, Curso de Administração
 como requisito parcial de avaliação para 
 obtenção de título de Bacharel em Administração.
 Orientação: Profª Me.Sandra Castilho
São Paulo
2017
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Natura Cajamar	5
6Figura 2 Operando o equipamento de envase	�
Figura 3 Abastecimento Equipamento Frascos	11
Figura 4 Abastecimento Equipamento Tampas e Valvulas	12
Figura 5 Abastecimento Equipamento Tampas e Valvulas	12
Figura 6 Abastecimento Cartuchos e Caixa de Produtos Acabados	13
Figura 7 Montagem de Pallets de Produtos Acabados	13
Figura 8 Controle de Qualidade	14
�Figura 9 Coletor Prodwin	16
Figura 10 Estratificação Arvore de Perdas	17
Figura 11 Análise de Quebra (Brainstorming)	18
Figura 12 Plano de Ação	19
Figura 13 Etiquetas de TPM	23
Figura 14 Prioridade Etiquetas Vermelhas	23
Figura 15 Macroprocesso da Organização Parte 1	27
Figura 16 Macroprocesso da Organização Parte 2	28
Figura 17 Mapa do Processo do Setor de Trabalho	29
Figura 18 Fatores que levam o Claculo do OEE	30
Figura 19 Como Calcular o OEE	31
Figura 20 Indicador OEE da Groninger14	31
Figura 21 Indicador OTIF da Groninger 14	33
Figura 22 Desempenho Consolidado NATURA 2017	36
Figura 23 Lucro Liquído Consolidado	36
Figura 24 Ebtida Nível Brasil	37
Figura 25 Mapa Estratégico de Perspectiva para o Futuro	38
Sumário
Erro! Indicador não definido.1.	Introdução	�
21.1	Objetivo	�
2.	Apresentação da Empresa	3
Erro! Indicador não definido.3.	Organograma Simplificado	�
4.	Desenvolvimento do Tema	8
4.1	Atividades Desenvolvidas na Empresa	8
205.	Relatório Descritivo	�
205.1	Metodologia	�
205.1.1	Manutenção autônoma (MA)	�
205.1.2	Manutenção planejada (MP)	�
205.1.3	Melhoria especifica (ME)	�
205.1.4	Controle inicial (CI)	�
215.1.5	Qualidade assegurada (QA)	�
215.1.6	Educação e desenvolvimento (ED)	�
215.1.7	Segurança, Saúde ocupacional (SSO)	�
215.1.8	Custos	�
215.1.9	Meio ambiente	�
216.	Etapas da manutenção autônoma (MA)	�
226.1	Preparação etapa 0	�
226.1.1	Etapa1: Limpeza e inspeção	�
246.1.2	Etapa 2: Medidas contra fonte de sujeira e locais de difícil acesso	�
246.1.3	Etapa 3: Elaborar padrão de limpeza/ inspeção/ lubrificação	�
6.1.4	Etapa 4: Inspeção geral.	25
6.1.5	Etapa 5: Inspeção autônoma.	25
6.1.6	Etapa 6: Padronização.	26
6.1.7	Etapa 7: Gestão autônoma.	26
7.	Macroprocesso da Organização	27
7.1	Mapa do Processo do Setor de Trabalho	29
8.	Analise e Avaliação de Desempenho dos Processos	30
8.1	Análise e Avaliação de Desenvolvimento OEE e OTIF.	32
8.2	Como Calcular o OTIF.	32
8.3	Beneficios dos Indicadores OEE e OTIF.	32
8.4	Análise e Avaliação Processo Principal do Negocio da organização.	34
8.5	Nossa Estratégia.	34
8.6	Uma Visão Integrada de Desenvolvimento.	34
	Referências	39
	Considerações Finais	40
	Conclusão.	40
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Resumo
Este relatório tem como finalidade descrever o conteúdo teórico x prático absorvido no decorrer do período de estágio realizado dentro da empresa Industria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda.
Este estágio mostrará os principais conceitos do TPM (Gestão da produtividade total). 
É uma METODOLOGIA de gestão da Fábrica, que visa eliminar as perdas e falhas no processo produtivo.
A Natura tem como proposta implementar essa metodologia pelos benefícios que ela traz para o sistema produtivo: melhorar produtividade, qualidade, custos, eficiência.
De maneira resumida, o grande objetivo é: ZERO FALHAS, ZERO DEFEITOS, ZERO ACIDENTES.
Lembrando que a capacitação de colaboradores é uma parte essencial dessa metodologia.
Palavras-chave: TPM, Linha de Produção de Cosméticos.
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Introdução
O estágio é um dos momentos mais importantes para a formação de um profissional. É nesse momento que o futuro profissional tem oportunidade de entrar em contato direto com a realidade profissional no qual será inserido, além de concretizar pressupostos teóricos adquiridos pela observação de determinadas práticas específicas e do diálogo com profissionais mais experientes.
O autor desse trabalho presta serviço na Indústria e Comércio de Cosmética Natura Ltda., situada na Rodovia Anhanguera km 30,5 – Polvilho – Cajamar – SP – CEP 07750-000. 
A Empresa possui como bem ou serviço produzido a industrialização e comércio de cosméticos, fragrâncias e higiene pessoal. 
A matriz dessa empresa fica nesse endereço sendo sua filial no Pará com a fabricação de sabonetes, dentro da matriz existem várias instalações que constituem o corpo da empresa. 
A Natura é dividida em três fábricas produtivas, separadas fisicamente inclusive. São elas: 
Fabrica do Rio da Prata: responsável pela fabricação de loções e cremes.
Fabrica do Rio São Francisco: responsável pela fabricação de perfumes, desodorantes e óleos.
Fabrica do Rio Amazonas: responsável pela fabricação de shampoo.
O autor desse trabalho presta serviço na fábrica Bacia Rio São Francisco com a fabricação de perfumes, desodorantes e óleos, fazendo parte do time dos operadores que é responsável por operar e fazer análises de quebras, análises indicadores como o OEE (eficiência global do equipamento),uma ferramenta que utilizamos para identificar a Qualidade, Performance e Disponibilidade do nosso equipamento, pequenas paradas e ajustes, e gerenciar o TPM (gestão da produtividade total) da linha em que atua. 
 Objetivo
O objetivo deste estudo é mostrar as principais atividades e a principal Ferramental, método para utilização; TPM (Gestão da produtividade total) para garantir aumento da produtividade, zero quebra, zero defeitos, zero acidentes, melhorar a qualidade e capacitar os colaboradores.
Essa metodologia visa padronizar as atividades de trabalho de cada colaborador dentro da Natura.
Apresentação da Empresa
A Natura é uma empresa brasileira que atua no setor de produção de cosméticos, tais como perfumaria, proteção solar, tratamento para o corpo, higiene oral, entre outros. Teve como fundador Antônio Luiz SEABRA no ano de 1969 em São Paulo, contando com uma pequena loja e um laboratório.
Atualmente a Natura é uma das maiores fabricantes nacionais de cosméticos, reconhecida pelo comprometimento com a qualidade de seus produtos e serviços.
Suas operações são concentradas no Espaço Natura, localizado no município de Cajamar no estado de São Paulo, na Rodovia Anhanguera Km 30,5 s/ n°, CNPJ 00.190.373/0001-72, inaugurado em 2001. Trata-se de um moderno centro integrado de pesquisa, produção e logística. 
A empresa ainda mantém 5 unidades industriais próprias 4 em Cajamar(SP) e1 Unidade em Benevides(PA), 9 Centros de distribuição no Brasil, 4 Centros de pesquisa e Inovação. 
Devido à boa aceitação da marca e o crescimento do canal de venda direta, a Natura busca investir na expansão das operações de venda na Argentina, no Chile, no Peru, no México, Venezuela e na Colômbia. Na Bolívia, a marca é intermediada por um distribuidor.
A Natura também é reconhecida pelo comprometimento com a preservação ambiental e social. No ano de 1983, a empresa foi à primeira no seu setor a introduzir refis os seus produtos inovando no modelo de sustentabilidade. Em 2007, passou a incorporar o Programa de Carbono
Neutro em seus produtos, destinados a reduzir e compensar as emissões de gases gerados do efeito estufa (GEEs), desde as atividades de extração de matérias primas até a disposição final do produto no ambiente. Também foi pioneira ao disponibilizar aos seus clientes a Tabela Ambiental, que se trata de um informativo impresso nas embalagens de seus produtos disponibilizando dados técnicos sobre formulações e embalagens, tais como percentual de ingredientes de origem vegetal renovável e quantidade recomendada.
Companhia de capital aberto desde 2004, a Natura tem suas ações listadas na governança corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), comprometendo-se a adotar práticas mais rigorosas do que as exigidas pela legislação. Detém certificações NBR ISO 14001(certificação 2004) e NBR ISO 9001(certificação 2005).
Em 2005 devido ao compromisso que a empresa tem com a sustentabilidade, como reconhecimento, as ações da Natura foram incluídas no índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bovespa cuja finalidade é reconhecer as companhias com os melhores desempenhos em todas as dimensões de atuação empresarial.
Ao final de 2014, a companhia passou a fazer parte de uma rede global de empresas que associam crescimento econômico à promoção do bem-estar social e ambiental. Empresa B é a empresa que visa como modelo de negócio o desenvolvimento social e ambiental. O sistema B corp é um movimento que pretende disseminar um desenvolvimento sustentável e equitativo através da certificação de empresas no âmbito global que possuem como objetivo solucionar problemas socioambientais.
Mais importante do que competirem para ser as melhores do mundo, as empresas B buscam ser as melhores para o mundo, transformando desafios sociais e ambientais em oportunidades de negócios que gerem impacto positivo para milhões e bilhões de pessoas no planeta.
A Natura é hoje a maior empresa do Brasil do setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos e também no segmento da venda direta. Com sede em Cajamar (SP), fábrica em Benevides (PA), tem forte presença na América Latina, com operações na Argentina, Chile, México, Peru, Bolívia, Colômbia e França. A estrutura se completa com oito centros de distribuição no país e seis nas operações internacionais que movimentam cerca de 62,3 mil pedidos de Consultores por dia.
Aproximadamente 8 mil colaboradores, 1,8 milhão de Consultoras e Consultores Natura, quase 14 mil Consultoras Natura Orientadoras e 32 comunidades agroextrativistas. Essa rede alcança mais de 100 milhões de consumidores, chegando em 58,5% dos lares brasileiros pelo menos uma vez ao ano.
Figura 1 Natura Cajamar
Fonte: Natura 2017
Figura 2 – Operando o equipamento de envase
Fonte: Autor
		
Organograma Simplificado 
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 Organograma Simplificado
 Fonte: Autor
 Desenvolvimento do Tema
 Atividades Desenvolvidas na Empresa
	O processo de estágio na Natura foi realizado na área de produção, na fabrica Rio São Francisco, assim tendo como atuação nas responsabilidades de organização e montagem de linha, onde é necessário para a montagem da linha sete (7) colaboradores para serem divididos entre os equipamentos que necessita de abastecimento manual. O 1º posto é observado conforme a figura 3. Abastecimento de Frascos. O Abastecedor de frascos ficará no seu posto realizando o abastecimento de equipamento. Realizamos a solicitação do material no almoxarifado, através do sistema SAP, com o código do material. O material será levado até o posto de trabalho, através da eletro-paleteira. Com o material em linha, confirmamos o código com a ordem de produção para não haver a contaminação cruzada. Realizamos a abertura das dez caixas que vem por pallet, com as caixas abertas realizaremos o abastecimento do equipamento, sempre renovando o abastecimento quando for necessário, ou seja, sempre que o material for acabando. Nesse posto permanecemos por uma hora após completar uma hora, realizamos a troca para o segundo posto, lembrando: Que em qualquer equipamento não devemos deixar faltar material em momento algum, pois isso afetará bruscamente a entrega do turno e impactará na entrega para as consultoras e consequentemente para o cliente final. O 2º Posto é observado conforme a Figura 4 e Figura 5. Abastecimento de tampas e Válvulas. Neste posto realizamos o abastecimento das tampas e válvulas e a troca do rotulo se necessário. O abastecimento desses materiais ocorrerá mediante o material em linha, devemos solicitar esses materiais também ao almoxarifado através de solicitação via SAP, com o código dos materiais, solicitando a quantidade necessária para a produção da ordem de produção atual da linha. O abastecimento neste posto tem variação de acordo com os produtos que utilizamos na linha, em nossa linha rodamos tanto desodorantes Natura como os Refis de desodorante Natura. Lembrando que sempre realizaremos o abastecimento dos equipamentos conforme a necessidade, este abastecimento é realizado na medida em que for consumindo, sempre teremos que realizar os mesmos para que não venha parar o nosso equipamento e não trazer consequências negativas com nossos indicadores de entrega. Neste posto permaneceremos também por uma hora, após o período realizamos a troca para o terceiro posto. 
 O 3º Posto é observado conforme a Figura 6. Abastecimento de cartuchos e Caixas para produtos acabados. Neste posto, também verificamos a quantidade necessária para rodar esse produto, aqui devemos solicitar a quantidade necessária ao almoxarifado, através do código do material, junto ao SAP. Com o material em linha realizamos o abastecimento do equipamento com os cartuchos, e na medida em que o equipamento for consumindo o material, iremos realizar o reabastecimento. Também neste posto realizamos o abastecimento de caixas de produtos acabados. Neste equipamento devemos abastecer com caixas na medida em que for necessário, o almoxarifado realizará o abastecimento automático de pallet’s com caixas para serem utilizadas com os produtos acabados. Este posto também é revezado entre nós, os colaboradores no período de uma hora, após este posto iremos abastecer o quarto posto. 
O 4º Posto é observado conforme a Figura 7. Montagem de Pallet de PA (Produto Acabado). Neste posto realizamos a retirada das caixas com o produto final, essas caixas serão preenchidas conforme os produtos forem passando pela esteira e a maquina for abastecendo com o robô, e liberadas no final do equipamento com a quantidade adequada na qualidade adequada, após o pallet completo com a quantidade especifica, iremos solicitar através do colaborador(a) que estiver realizando o controle em processo, uma Guia de PA, está Guia tem a função de gerar para aquele pallet que estiver finalizado a localização que terá no almoxarifado central, para cada pallet existe uma identificação com localização diferente para cada um. Após isso realizamos a retirar do pallet de produtos acabados do elevador que serve como suporte para o pallet que será completo e deixamos o pallet na área de retirada pelo almoxarifado. Está área fica localizada ao lado da nossa linha de produção, após a colocação os colaboradores da área do almoxarifado realizará a retirada dos pallet’s e seguirá até o elevador que guiara este pallet com os produtos, através de um carrinho automático, chamado eletromonovia, ele levará por volta de 10 minutos até chegar no local de destino, AV (Armazém Vertical).Todos os abastecimentos realizados é feito uma rotatividade a cada (1) uma hora, este é um procedimento da natura visando a qualidade de vida e a preocupação com a ergonomia evitando o LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e DORT (Doenças Osteoarticulares Relacionadas ao Trabalho).
 O 5º Posto: é observado conforme a Figura 8. Controle de Qualidade. Neste posto realizaremos o controle de qualidade. Aqui faremos a verificação da documentação do produto
que é a Ordem de produção mais a ficha de Envase, com a programação de materiais para serem rodados na linha, com mais alguns documentos exigidos pela empresa através de normas e procedimentos que atendem a ANVISA. Iniciando o processo de controle da qualidade, realizamos a comparação do produto que está rodando com o que está programado para rodar, olhando na documentação e conferindo com um padrão que a área da qualidade total da Natura prepara para termos um modelo do que deve ser feito, com ele verificamos o Lote que nos serve não só para localização como também para rastreabilidade no modo geral, olhamos a data de fabricação do Bulk, que é a matéria prima que será envasado para a fabricação dos desodorantes, e seguimos preenchendo todos os campos que comprovamos através daquelas informações, a qualidade certa. Com a documentação teremos que pegar uma amostra do material no inicio da linha e uma amostra do material no final da linha e preencher o documento, após isso realizamos o controle que é um check list feito através do sistema SAP. Este controle é um check list para liberar o produto para ser produzido. No check list, preenchemos informações como: Equipamento limpo e sanitizado, materiais conforme padrão, código conforme padrão, cor conforme o padrão, viscosidade conforme o padrão, Teste olfativo, entre outros, depois realizaremos controles a cada trinta (30) minutos durante toda produção para garantir que o produto está conforme o esperado, estes controle é o Controle em Processo, que é feito teste de vedação, e funcionalidade e o Controle Estatístico de processo, que é feito comparando algumas amostras verificando o peso, a densidade e o torque, e todas essas informações é jogada no sistema que é armazenado como um documento, além de ser uma comprovação para futuras auditorias de qualidade, realizada pela ANVISA e demais órgãos. O 6° e o 7° Posto são postos de operadores, essa responsabilidade é transferida para todos os colaboradores da linha, para que tenhamos uma rotatividade nas atividades, não causando movimentos repetitivos, e fazendo com que todos envolvidos venham exercer todas as funções, chamando a responsabilidade a todos, isso também no traz maior autonomia nos processos, capacitando todos a cada dia.
 
Figura 3 – Abastecimento do equipamento de Frascos
Fonte: Autor
Figura 4 – Abastecimento do equipamento de Tampas e Válvulas
Fonte: Autor
Figura 5 – Abastecimento do equipamento de Tampas e Válvulas
Fonte: Autor
Figura 6 – Abastecimento de Cartucho e Caixas de Produtos Acabados
Fonte: Autor
Figura 7 – Montagem de Pallet de Produtos Acabados 
Fonte: Autor
 Figura 8 – Controle de Qualidade
 Fonte: Autor
Além destes controles e analise dos processos de fabricação já mencionados anteriormente, conforme atividades que realizamos na linha de produção, também têm que realizar analise de quebra falha do equipamento com dados reais de cada situação decorrente do processo, setups, que é a troca de ferramentais para mudança de produtos, exemplos: Quando rodamos o Desodorante Corporal e vamos trocar para rodar na linha o Refil, temos que mudar todos os equipamentos ajustar parâmetros, trocar ferramental e etc. reuniões de manutenção autônoma com a planejada que é a interface entre a nossa área de operação com a área da manutenção, a fim de solucionar as anomalias dos nossos equipamentos, realização de ciclo de melhoria, elaboração e atualização de indicadores de produtividade, utilização de ferramentas TPM (Gestão da produtividade total), CAP DO, 5´S, 5W/1H, CGMP, diagrama de causa e efeito (Ishikawa) e obtendo conhecimento interpessoal com segurança no trabalho e meio ambiente.
	 Metodologia TPM² (Gestão da Produtividade Total), onde nos encontramos dentro do pilar de MA (manutenção autônoma) tenho como responsabilidade uma linha de perfumes chamada Groninger 14, composta por oito equipamentos sendo eles uma abastecedora, uma codificadora, uma envasadora, uma rosqueadeira, uma rotuladeira, um robô, uma encartuchadeira e uma encaixotadeira onde a equipe de MA (manutenção autônoma) fica incumbida de acompanhar e detectar qualquer anomalia nos equipamentos e sendo detectada qualquer divergência é realizada a abertura de etiquetas sendo elas verdes relacionada à segurança e vermelhas para anomalias com prazo de prioridade e o problema a ser resolvido.
Então fica a nossa total responsabilidade as aberturas de etiquetas, análises dos problemas detectados durante operação tais como anomalias, risco de segurança e melhorias.
Acompanhamos também os indicadores de produtividade do equipamento que estão relacionados diretamente à manutenção e através da estratificação da árvore de perdas onde é detectado o que causou maior impacto nas paradas da linha é feito análise de quebras com a utilização de ferramentas como, Ishikawa (Diagrama de Causa e Efeito), 5 Porquês, ciclo PDCA, 5W/1H e através de todas estas análises, com a utilização destas ferramentas é criado um plano de ação com data de resolução e responsável e cria-se assim um histórico para que se caso ocorra um mesmo evento tenha a possibilidade de uma resposta mais rápida no problema.
O processo de análise de quebra falha objetiva a eliminação completa do problema evitando sua reincidência. A reincidência, em qualquer tempo, demonstra que o processo foi ineficaz por uma das possíveis causas: 
Erros na determinação da causa raiz;
Erros na determinação das ações para a eliminação da causa raiz.
Figura 9 – Coletor Prodwin
Fonte: natura 2017
				
	 			 			 
	
	
	Através de um sensor instalado no equipamento temos um coletor de dados chamado prodwin, onde informamos tudo que ocorre na linha de produção como os tipos de paradas do equipamento, quebras, pequenas paradas, ajustes das maquinas, todas as ocorrências da linha, o operador que esta operando, quantidade de produto a ser produzida, quantidade de perdas dos insumos. 
É também através desse coletor que é medido o OEE (eficiência global do nosso equipamento) que significa o quão bem o nosso equipamento é utilizado quando estão disponíveis para produzir tendo como base para calculo a “disponibilidade”, “produtividade” e “qualidade”. A interface desse coletor funciona através de uma tela alfanumérica instalada nele e de cabos de rede ligados em um dos servidores da natura onde podemos acompanhar pela internet todos os dados informados por todas as linhas de produção. Com isso fica mais fácil coletar os resultados para fazer as analises. Abaixo a estratificação das paradas.
Figura 10 – Estratificação Arvore de Perdas
Fonte: Natura 2017
			
Figura 11 – Análise de Quebra (Brainstorming)
Fonte: Natura 2017
			
			
Figura 12 – Plano de Ação
Fonte: Natura 2017
				
 Relatório Descritivo
 Metodologia
Nos capítulos que seguem veremos o objetivo dos pilares da metodologia TPM² (Gestão da Produtividade Total).
Manutenção autônoma (MA)
Este pilar tem como objetivo treinar e capacitar os colaboradores e operadores para que estes sintam-se responsáveis pelas máquinas e equipamentos e sejam capazes de cuidar dos mesmos. Desta maneira conseguiremos aumentar a produtividade, a segurança, a eficiência e diminuir as quebras, acidentes e defeitos/refugos.
Manutenção planejada (MP)
Este pilar tem como atribuição planejar e sistematizar todo o esquema de manutenção da fábrica.
Melhoria especifica (ME)
O objetivo deste pilar é conseguir melhoramentos específicos, com a diminuição dos tempos sem valor agregado, organizando a fábrica, aumentando a produtividade total, diminuindo os estoques entre os processos com a utilização de ferramentas básicas e avançadas na busca da perda ZERO.
Controle inicial (CI)
Este pilar cria um sistema que utiliza uma série de técnicas, conhecimentos e ferramentas para prever,
ainda na fase de projeto, os problemas potenciais do equipamento/produto/instalação e saná-los preventivamente.
Qualidade assegurada (QA)
Este pilar desenvolve atividades que se destinam a definir as condições do equipamento para que estes não produzam bens defeituosos, ou seja, eliminar completamente as ocorrências de defeitos.
Educação e desenvolvimento (ED)
Este Pilar é responsável por identificar e desenvolver as habilidades e os conhecimentos de todos na organização.
Segurança, Saúde ocupacional (SSO)
Este pilar tem como objetivo eliminar os acidentes e desta forma aumentar a segurança dos trabalhadores.
Custos 
Valoriza as perdas dos processos, possibilitando identificar a potencialidade de ganhos no custo de transformação.
Meio ambiente 
Este pilar tem como missão tratar da Eco responsabilidade da empresa, reduzindo os impactos ambientais e os custos
Etapas da manutenção autônoma (MA)
Etapa 0: Preparação.
Etapa 1: Limpeza e inspeção.
Etapa 2: Medidas contra fontes de sujeira e locais difíceis.
Etapa 3: Elaborar padrão de limpeza/ inspeção/ lubrificação.
Etapa 4: Inspeção geral.
Etapa 5: Inspeção autônoma. 
Etapa 6: Padronização.
Etapa 7: Gestão autônoma.
 Preparação etapa 0
Técnica japonesa dos 5S:
Senso de Utilização (Seiri), separar os materiais necessários ao seu trabalho dos desnecessários.
Senso de Organização (Seiton), cada coisa em seu lugar.
Senso de Limpeza (Seiso), mais importante que limpar é não sujar, significa muito mais que manter as coisas limpas. Significa inspecionar, detectar problemas e eliminar causas.
Senso de padronização (Seiketsu), todos sabem como fazer da mesma maneira, manter tudo o que você já melhorou, criar padrões para todas as atividades desempenhadas.
Senso de Autodisciplina (Shitsuke), disciplina para manter e praticar corretamente aquilo que está determinado.
Etapa 1: Limpeza e inspeção 
Objetivos da 1º etapa: manter o equipamento em suas condições básicas de uso através da colocação de etiquetas e gerenciamento dos prazos de resolução, implementar padrão de limpeza para prevenir as perdas e a deterioração do equipamento por falta de limpeza, ter senso de propriedade sobre a linha, aprender identificar fontes de sujeira e locais de difícil acesso.
 Figura 13 – Etiquetas de TPM
Fonte: Natura 2017
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Figura 14 – Prioridade Etiquetas Vermelhas
Fonte: Natura 2017
Etapa 2: Medidas contra fonte de sujeira e locais de difícil acesso 
Fonte de Sujeira (FDS) é todo lugar onde a sujeira é gerada e não o local onde a sujeira está acumulada.
Local de Difícil Acesso (LDA) é todo lugar onde encontramos dificuldades para limpar, inspecionar, fazer lubrificação, etc.
Objetivo: Desenvolver habilidades para realizar e implantar melhorias, sentir satisfação de ter realizado melhorias a partir de suas ideias, conhecer o funcionamento do equipamento e manter o trabalho desenvolvido na etapa anterior. 
Reparo das deteriorações: Atendimento das etiquetas vermelhas, ações rápidas de reparo e reforma. Elaboração de lições ponto a ponto (LPP). Criação de área de treinamento visando a manutenção e orientar melhorias. 
Cumprimento das condições básicas: Confecção e orientação de controle visual. Treinar sobre mecanismos e funções dos equipamentos. Melhorias em relação a limpeza, inspeção, lubrificação e locais de difícil acesso. Eliminar ambientes que provocam deterioração forçada: executar melhorias individuais em pontos de relevância. Orientar medidas contra fontes através da MA, Estudar as circunstâncias dos Ajustes e identificar as suas causas raízes.
Etapa 3: Elaborar padrão de limpeza/ inspeção/ lubrificação 
Aplicar métodos corretos de lubrificação, tais como: locais de lubrificação, tipos de lubrificantes, método de aplicação, quantidade correta a ser aplicada, etc.
Criar padrões de lubrificação, aprovar os padrões determinados pela operação e indicar com clareza a rotina de limpeza/lubrificação/inspeção. 
Atitudes a serem tomadas: estudo da teoria da lubrificação, estruturar equipe de lubrificação, anexar a lubrificação ao padrão de limpeza provisório, criar controle visual de lubrificação/inspeção de fácil realização, estabelecer padrão de limpeza/lubrificação/inspeção, criar folha de rotina que possibilite procedimentos segundo o padrão e procurar reduzir o tempo de trabalho (medindo o tempo de observação das condições básicas de trabalho).
Etapa 4: Inspeção geral
Implementar as contramedidas e monitorar os resultados, planejar a eliminação física das causas raízes dos Ajustes, implementar as ações, fixar os objetivos e monitorar os resultados, eliminar todos os ajustes repetitivos restantes.
 Determinar um sistema que mantenha o nosso sucesso e ao mesmo tempo evite a recorrência de ajustes.
Definir um plano de ação, determinar as responsabilidades individuais e fixar prazos.
Adquirir capacitação através dos manuais de verificações; localizar e reparar pequenos defeitos através da inspeção;
Preparar padrão experimental para inspeção autônoma, Implementação de qualificação de líderes; Acompanhamento de cursos de qualificação; 
Preparação dos manuais de verificação.
Etapa 5: Inspeção autônoma 
Definir um sistema para manter os resultados obtidos, reexaminar os padrões de inspeção, limpeza e lubrificação, além de todos os padrões operativos, incluir todos os melhoramentos provenientes dos resultados da análise dos 5 porquês, manter a nova situação: zero ajustes repetitivos.
 	Operador é capacitado para detectar os problemas antes que ocorram o alvo e a implementação da inspeção através do manual de padrões de inspeção.
Deve ser realizada dentro de períodos pré-determinados (por ex: etapas de 5 min.) e os itens a serem verificados devem ser controlados em relação a carga e a necessidade, com a divisão de um processo, se necessário.
 Adotar medidas que permitam inspeções visuais e fáceis.
As ferramentas e métodos de inspeção devem ser usados de forma criativa.
A localização e os itens inspecionados devem ser claramente indicados.
A inspeção deve ser feita de forma confiável, sem a ajuda de formulário de verificação.
As pessoas devem ser treinadas para inspeções.
Os operários da produção devem receber treinamento para que possam executar a inspeção autônoma.
Os operários devem aprender o porquê da necessidade da inspeção, o que acontece se ela não for feita e o que acontece quando surgem condições anormais.
A prevenção da deterioração deve receber ênfase maior do que a inspeção. 
Durante a inspeção, retire a sujeira e a poeira e aperte imediatamente o que estiver solto.
A importância da detecção precoce de problemas deve sempre ser ressaltada.
Etapa 6: Padronização
Organização, a ordem e a efetivação do controle de manutenção através de padronização, revisão dos itens a serem controlados no local de trabalho e revisão do controle feito visualmente. 
Etapa 7: Gestão autônoma
Até aqui foram atribuídas as qualificações necessárias ao operador. Desta maneira o operador deverá ter a capacidade de trabalhar com espirito de autonomia.
O principal item é a utilização das habilidades adquiridas nas etapas anteriores para analisar-se:
Os dados sobre quebra/falha, técnicas de melhorias, aumento de eficiência do equipamento e capacitação técnica para pequenos ajustes.
 7. Macroprocesso da Organização
Nossa empresa a Natura procura a integração de todos estes processos citados abaixo e para que possamos garantir, termos maior competitividade no mercado nacional e mundial. Unimos diversas áreas com diversos departamentos e pessoas envolvidas garantindo a eficiência e a eficácia nos nossos processos. 
Estes são os principais processos na estrutura organizacional e sua operação tem impacto significativo no modo como a organização funcionar. Quando se trata de empresas como a natura, temos enraizados
todas as características possíveis, devidamente consideradas e alinhadas. Nossa preocupação com o impacto positivo aos nossos consumidores, clientes, publico alvo e meio ambiente. São fatores críticos de sucesso. 
Figura 15 – Macroprocesso da Organização
Fonte: Natura 2017
 
Figura 16 – Macroprocesso da Organização
Fonte: Natura 2017
 7.1 Mapa do Processo do Setor de Trabalho
Este é um modelo de mapa do processo em nossa área de trabalho. Nesse mapa encontra-se toda área de interface, atividades que se interagem continuamente;
 Figura 17 – Mapa do Processo de Trabalho
 Fonte: Autor
 8. Análise e Avaliação de desempenho dos processos
Um dos principais indicadores da nossa área de trabalho é o OEE. Ele serve para avaliar se algum processo é eficiente ou não. Tradicionalmente em programas de TPM (Total Productive Maintenance) utiliza-se muito o indicador OEE (Overall Equipment Effectiveness). O OEE tem como objetivo responder a três perguntas importantes: Com que frequência os meus equipamentos ficam disponíveis para operar? O quão rápido estou produzindo? Quantos produtos foram produzidos que não geraram refugos?
Como podemos perceber, a resposta a estas três perguntas nos fornecem um panorama geral da operação em qualquer tipo de negócio e, por este motivo, o OEE é considerado tão importante na indústria. Essa maneira demonstrada a seguir mostra como calcular a eficiência global dos equipamentos através do índice OEE, e como a integração dos sistemas pode contribuir para o aumento da eficiência da indústria.
Figura 18 – Os fatores que levam o calculo do OEE
Fonte: Prodwin Tecnologia/ Natura 2017
Figura 19 – Como Calcular o OEE
Fonte: Prodwin Tecnologia/ Natura 2017
Figura 20 – Indicador OEE da linha Goninger14
Fonte: Autor/ Natura 2017
 8.1 Análise e avaliação do desempenho OEE e oTIF
Além do OEE, existe em nossa área de produção outro principal indicador, de grande importância, é o OTIF. OTIF – On Time In Full – é um indicador de desempenho usado para monitorar a qualidade de entrega de produtos e serviços. É o produto certo, na quantidade certa com a qualidade certa. O objetivo principal da utilização deste indicador é o aumento da satisfação dos clientes. Ele estabelece o nível de serviço que a empresa entrega. Esse indicador é verificado através dos itens de entrega, exemplo: Durante a semana tivemos na programação de produção dez itens, desses dez itens entregamos apenas 9 itens o outro faltante, deixamos de entrega por motivos de quebra de equipamento, ou qualquer outro motivo que nos impeça de realizar a produção. No caso da explicação, foi alcançado 90% de entrega, 90% de OTIF.
Entenda:
 
On Time
Os produtos e/ou serviços têm data e horário, ou janela de horas e local pré-determinados juntamente com o cliente.
 
In Full
Os produtos e/ou serviços precisam estar dentro das especificações combinadas com o cliente (qualidade, quantidade, dimensões etc.).
 
 8.2 Como calcular o OTIF?
Para mensurar o verdadeiro nível de serviço com este conceito de pedido perfeito, e necessário que o desempenho de cada elemento seja monitorado separadamente. Depois, eles devem ser multiplicados nas porcentagens alcançadas de cada elemento.
 
Imagine que o desempenho dos pedidos da sua empresa tenham os seguintes índices:
On Time: 0,95%
In Full: 0,87%
O indicador de alcance do pedido perfeito, neste caso será:
OTIF = 0,95% x 0,87% = 0,8265 = 82,73%
 8.3 Benefícios dos Indicadores OTIF e OEE
Modifica a cultura de entrega da empresa, para melhor;
Melhora a performance de entrega;
Gera mais satisfação ao cliente;
Melhora a percepção do cliente quanto à eficiência de entrega da empresa;
Provoca melhorias no processo;
Aumento da sincronia entre os processos, buscando sempre um ciclo enxuto;
Maior Disponibilidade, com menos para não programadas;
Melhor e maior desempenho, no que diz respeito a velocidade do equipamento;
Com alta qualidade no final da linha, com produto acabado da melhor qualidade possível.
 Figura 21 – Indicador OTIF da linha Goninger14
Fonte: Autor/ Natura 2017
 
 8.2 Análise e avaliação do desempenho do processo principal do negócio da organização.
 8.3 Nossa Estratégia
Depois de dois anos de consolidação das bases para o novo ciclo de prosperidade, acelerar a implantação da estratégia é o principal da Natura em 2017. Temos 
à frente seis direcionadores estratégicos. Quatro deles são dedicados a recuperação da nossa presença de mercado no Brasil.
Os direcionadores são:
Revitalização da venda direta;
Reposicionamento da Marca Natura;
Revisão estratégica da arquitetura das marcas;
Experiência de compra multicanal;
Fortalecer nossa posição na America Latina;
Expansão para mercados desenvolvidos e em desenvolvimento.
 8.4 Uma visão integrada de Desenvolvimento
O desenvolvimento econômico da Natura em 2016 foi influenciado pela queda da receita no Brasil, especialmente no terceiro trimestre, as oscilações ambientais na America latina, que acabaram por reduzir o impacto positivo do crescimento de operações internacionais. Apesar do ambiente econômico ainda desafiador, com retração da renda, que levou os consumidores a buscar opções de produtos com menor preço, obtivemos uma melhora no quarto trimestre, impulsionados pela nossa estratégia de Natal. 
No segundo trimestre de 2017, a receita bruta consolidada da Natura foi de R$ 2.801,6 milhões (-0,5% vs.2T16). O EBITDA consolidado foi de R$ 298,6 milhões (-13,4% vs. 2T16) e o lucro líquido, de R$ 163,5 milhões(+79,8% vs. 2T16), registrando um aumento de R$ 72,6 milhões. A geração de caixa livre foi de R$ 225,5milhões, contra R$ 96,3 milhões no 2T16.
No primeiro semestre de 2017, nossa receita bruta consolidada foi de R$ 5.197,5 milhões, com crescimento de 1,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto a receita líquida foi de R$3.754,4 milhões (+1,1% sobre o 1S16). O EBITDA foi de R$ 663,2 milhões, 18,1% maior do que no primeiro semestre de 2016, enquanto o lucro líquido foi de R$ 352,5 milhões, acréscimo de R$ 330,7 milhões sobre o ano anterior. A geração de caixa no semestre foi de R$ 242,0 milhões, contra um consumo de caixa de R$ 71,5 milhões em 2016.
Na visão consolidada, os destaques positivos do período foram o capital de giro, a geração de caixa e o endividamento. A forte geração de caixa de R$ 225,5 milhões (R$ 96,3 milhões no 2T16) foi impulsionada pelo maior lucro líquido e pela redução do capital de giro, em função principalmente da gestão mais eficiente de contas a pagar e do rigoroso controle dos estoques e dos recebíveis. Esse resultado foi obtido ao mesmo tempo em que aumentamos os nossos investimentos em crescimento. No Brasil, investimos 7,4% a mais em marketing e vendas. Nosso endividamento líquido ficou em 1,20 vez o EBITDA, contra 1,43 no 2T16.
No Brasil, o resultado do segundo trimestre foi influenciado por fatores externos, como o consumo ainda retraído (afetado pelo contexto macroeconômico, com impacto sobre a inadimplência) e um mês de abril com menos dias úteis. Com relação a fatores internos, tivemos o ajuste do nosso calendário comercial, que antecipou parte da campanha do Dia das Mães para o primeiro trimestre, e o início do novo modelo de Venda por Relações, que trouxe ajustes ao canal de venda direta. Diante desse cenário, no Brasil, a receita bruta do segundo trimestre de 2017 retraiu 3,0% sobre o mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, a receita bruta ficou estável (+0,3% vs. 1S16). 
O lançamento do novo modelo de Venda por Relações, em maio, mostrou resultados iniciais animadores. Observamos o crescimento da produtividade das consultoras, além da boa performance de categorias chave, que são
indicativos muito positivos dessa renovação do canal, em linha com nossos planos. Em produtos, seguimos investindo no fortalecimento de Corpo, Perfumaria e Presentes, que têm trazido retornos alinhados às nossas expectativas.
Na América Latina, tivemos um crescimento saudável da receita bruta, de 15,6% em moeda local, no segundo trimestre de 2017. Em BRL, o crescimento de 3,0% da receita bruta no trimestre foi resultado da valorização da moeda brasileira sobre a cesta de moedas da região. Em termos reais, nosso crescimento na região continua robusto. Em termos nominais, a taxa de crescimento refletiu a redução da inflação na Argentina. Já o Peru tem enfrentado desafios políticos e econômicos, após as catástrofes climáticas que atingiram o país.
A Aesop, por sua vez, reportou um forte crescimento de 30,6% em AUD, impulsionado pelo aumento das vendas mesmas lojas de 12% e pela inauguração de 33 lojas exclusivas. Em BRL, o crescimento foi de 20,3%, em função da valorização da moeda brasileira no período.
A Natura celebrou, em maio, sua recertificação como B Corp (ou Empresa B), e segue sendo a maior empresa do setor industrial a fazer parte desse movimento global, que reúne companhias que priorizam a geração de impacto ambiental e social positivo. Em junho, todas as comunidades agroextrativistas com quem a Natura se relaciona obtiveram a certificação UEBT (União para o BioComércio Ético), garantindo a verificação da sustentabilidade e do comércio ético na cadeia produtiva. E, no primeiro semestre de 2017, o programa Educação CN obteve 14.649 novas matrículas são consultoras e seus familiares que retomaram os estudos, por meio de cursos presenciais e à distância. 
Abaixo segue nosso resultado consolidado:
 Figura 22 – Desempenho Consolidado Natura 2017
 Fonte: Natura 2017
Figura 23 – Lucro Liquido Consolidado
Fonte: Natura 2017
 Figura – 24 Ebtida Nível Brasil
Fonte: Natura 2017
Com uma visão de grande expansão para os próximos anos, a Natura elaborou um Mapa, esse Mapa estratégico demonstra as perspectivas para o futuro da organização.
Figura 25 – Mapa Estratégico de Perspectiva para o futuro
Fonte: Natura 2017
 Referências
Revista Interna Natura (edições: 13 e 14)
Natura Intranet: Portal do Colaborador Natura, Natura.doc (Portal de Informações, Documentos Natura “Exclusivo para colaboradores”)
IT – Instruções de Trabalho de processos da Natura (Natura/ANVISA)
PR – Procedimentos de trabalhos em Processos da Natura (Natura/ANVISA)
PO – Políticas de Trabalhos de processos da Natura (Natura/ANVISA)
NM – Normas de Trabalhos de Processos da Natura (Natura/ANVISA)
http://www.naturacampus.com.br (Programa, lançado em 2006, é a materialização das Redes de Inovação da Natura com a comunidade)
http://natu.infoinvest.com.br (Site de relacionamento com investidores)
http://www2.natura.net/Web/Br/relatorios_anuais/src/estrategia_gestao.asp
http://www.econ.pucrio.br/uploads/adm/trabalhos/files
http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/17/cosmeticos.html
http://www.prodwin.com.br/solucao/
http://www.natura.com.br/sites/default/files/ra2015_cadernoindicadores_natura.pdf
http://www.natura.com.br/sites/default/files/ra_natura_2016_1_.pdf
 https://www.natura.com.br/a-natura/sustentabilidade/natura-b-corp
https://www.bcorporation.net/
Considerações Finais
9.1 Conclusão
A implantação e utilização da metodologia do TPM (gestão da produtividade total) exige um conhecimento apurado dessas práticas e envolve um grande esforço por parte dos envolvidos para se adaptar aos novos desafios e ao futuro que a Natura almeja buscar nos próximos anos com a sua Internacionalização.
Caso contrário, podem surgir resultados negativos, podendo assim haver custos desnecessários gerando assim altos prejuízos e grande impacto negativo para a empresa.
 Toda essa experiência que adquiri durante quase meia década de experiência como colaborador, pude realizar grandes realizações pessoais e profissionais. Na preocupação de realizar uma excelente avaliação de estágio foi de grande importância, pois ampliei meus conhecimentos na área da Indústria, na Manufatura e outras áreas da empresa. Valores éticos e morais também foram atribuídos a esse relatório, com o respeito, a dedicação e a importância como profissionais que ao longo do tempo me aperfeiçoei, no próprio dia a dia de trabalho, pelas conquistas das minhas habilidades e as técnicas perfeitas para a realização de um trabalho eficiente e eficaz.
Muitas matérias que estudei no curso de Logística, e neste curso de Administração me ajudaram a ser mais preciso, coerente e técnico nas atividades que realizei durante o meu estagio como, por exemplo, tempos, métodos e arranjos físicos, organização do trabalho, metrologia, visão estratégica, etc. Tudo que foi estudado para elaboração deste relatório foi informações que me ajudarão nos próximos anos na realização das minhas atividades na linha de produção ou quem sabe, em uma oportunidade de promoção, uma nova experiência, poder no futuro adquirir mais e mais conhecimentos na área de cosméticos, disseminando todo conteúdo,conhecimento e experiência absorvidos no estudado em sala de aula.
Diretor
Gerente
Coordenador de manufatura
Coordenador de planejamento
Analista de turno
Operação 
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