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ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
ANDRÉ VALLADÃO – M.Sc.
CONTEÚDO DESTA AULA
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
Discutir conceitos como o respeito pelos recursos naturais e a
consciência ambiental em relação à Engenharia Sustentável.
A História de Engenharia
A Engenharia no Brasil.
O Engenheiro na Sociedade
O Projeto de Engenharia
Código de ética profissional.
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
A Engenharia Sustentável.
A engenharia sustentável leva os conceitos ambientais para um outro nível de 
estudo onde se observa as interações entre a técnica, o sociail e econômico e 
ecológico e evitando a transferência de problemas de uma área para outra sem a 
devida atenção.
Fonte: https://www.abms.com.br
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
A Engenharia Sustentável.
Conceitos como pensamento de ciclo de vida de produtos e ecologia industrial ​​são 
elementos muito importantes na educação e na atuação de um engenheiro 
sustentável.
Segundo Benoit Cushman-Roisin, "Engenharia no contexto, engenharia com 
consciência, engenharia para um planeta finito e o futuro indefinido“.
A engenharia sustentável deve se basear em princípios que possam apoiar ​​o 
desenvolvimento sustentável e criar uma ponte entre como fornecer uma solução 
sustentável para um problema técnico e a implementação de um produto.
Os princípios de engenharia sustentáveis ​​devem ser considerados e colocados 
antecipadamente para se garantir que o desenvolvimento e o crescimento 
tecnológico possam caminhar juntos.
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
Sendo assim, os princípios fundamentais da engenharia sustentável devem ser
levados em consideração tanto na tomada de decisões para os projetos de
pesquisa e os projetos industriais, quanto na formulação de políticas e decisões
voltadas ao financiamento de projetos e pesquisas.
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
Abaixo temos alguns dos aspectos que diferenciam algumas abordagens 
da Engenharia tradicional e sustentável.
Engenharia Tradicional Engenharia Sustentável
Considera o objeto ou processo. Considera todo o sistema no qual o 
objeto ou processo será usado.
Concentra-se em questões técnicas. Considera questões técnicas e não 
técnicas em associação.
Resolve o problema imediato. Esforça-se para resolver o problema 
para um futuro infinito.
Considera o contexto local. Considera o contexto global.
Assume que os outros lidam com 
questões políticas, éticas e sociais. 
Reconhece a necessidade de interagir 
com os especialistas em outras 
disciplinas relacionadas ao problema.
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
A Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano chamada de
Conferência de Estocolmo no ano de 1972 em Estocolmo - Suécia, foi a primeira
conferência global voltada para o meio ambiente, e é um marco histórico voltado
para novas políticas de gerenciamento ambiental.
Alguns propósitos da Conferência de Estocolmo foram de contribuir para a
integração das políticas culturais nas estratégias de desenvolvimento humano a
nível internacional e nacional e fortalecer as contribuições da Organização
Educacional Científica e Cultural das Nações Unidas para a formulação de políticas
culturais e a cooperação cultural internacional.
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
A ECO 92, vinte anos após Conferência de Estocolmo, que ocorreu em junho de
1992, foi sediada na cidade do Rio de Janeiro. Com o mesmo propósito, retomando
alguns temas, como o efeito estufa, desmatamento, contaminação das águas,
dentre outros. Ficaram estabelecidos 27 princípios básicos sobre
o desenvolvimento sustentável global e dentre eles podemos citar:
Os seres humanos têm direito a uma vida saudável e produtiva em harmonia com a
natureza; Direito dos estados de explorarem seus próprios recursos sendo
responsáveis por suas atividades de forma a não prejudicar o meio ambiente e os
outros territórios; O desenvolvimento deve ser promovido de forma equitativa para
garantir as necessidades das gerações presentes e futuras; Os Estados devem
reduzir e eliminar padrões insustentáveis de produção e de consumo;
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
As populações indígenas e outras comunidades locais têm um papel vital no
gerenciamento e desenvolvimento ambiental em função de seus conhecimentos e
práticas tradicionais; Os Estados devem reconhecer e assegurar seus direitos entre
outros.
A Carta da Terra representa um documento proposto em 1992 na Eco-92. Com foco
nas questões ambientais, os seus princípios básicos são:
I. Respeitar e cuidar da comunidade da vida;
II. Integridade ecológica;
III. Justiça social e econômica;
IV. Democracia, não violência e paz;
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
Também temos a Agenda 21, assinado por 179 países na Eco-92, cujos temas são:
O desenvolvimento sustentável; meio ambiente; ecossistemas; desflorestamento;
desertificação; pobreza; consumo;
saúde; educação; conscientização; biodiversidade e recursos naturais.
Em 1997 ocorreu o Protocolo de Kyoto na cidade de Kyoto-Japão. Foi um tratado
internacional assinado por muitos países cuja finalidade foi alertar para o aumento
do efeito estufa e do aquecimento global em sua maioria, causado pelos gases
lançados na atmosfera e, em especial o CO2 ,dióxido de carbono.
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
Engenharia Sustentável e Educação e Economia
Existe uma estreita ligação entre as engenharias e o crescimento econômico. O
papel da educação em termos de Engenharia Sustentável vem a ser uma
ferramenta eficaz para garantir a sustentabilidade e o crescimento da economia.
Nas escolas de ensino fundamental e ensino médio já ha muito tempo que se
trabalha a educação ambiental, como em disciplinas de ciências e meio ambiente.
Mas é importante também que se estimule nas escolas de Engenharia.
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
É importante que a teoria seja associada à pratica.
Sem educação ambiental não se tem resultados. Não se tem preservação
ambiental. Não se tem sustentabilidade. Não se tem mais desenvolvimento
econômico.
O desenvolvimento econômico está atrelado ao desenvolvimento ambiental,
sustentável. É responsabilidade da Engenharia manter a economia e a
sustentabilidade atrelada lado a lado.
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
A História de Engenharia, Conceito e Evolução Histórica.
A sua origem está na palavra latina ingenium que significa caráter inato, talento,
inteligência. A engenharia é o estudo e a aplicação da tecnologia. É a aplicação do
conhecimento científico, do econômico, do para inventar, construir, manter e
melhorar as estruturas, as máquinas, os sistemas entre outros. É a ciência e a
técnica da construção de obras aplicando princípios matemáticos e físicos. A
Engenharia transforma a natureza.
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
No século XVI, palavra engenheiro era usada para designar aquele que construía
engenhos militares. No século XIX, o termo era para os homens habilidosos que
fabricavam motores, inicialmente movidos à vapor. No século XVIII na França, os
engenheiros aprendem matemática nos primeiros anos de estudo. Até o final do
século XIX, o ensino da profissão era basicamente prático e oferecido por
organizações profissionais na Inglaterra, onde foram criados os primeiros cursos
universitários de engenharia mas para a formação de engenheiros para a indústria e a
iniciativa privada. Na França e no Brasil, o ensino de engenharia esteve voltado para
a formação de profissionais que trabalhavam para o Estado.
A engenharia de uma forma ou de outra esteve presente na vida dos humanos. Desde
a fabricação de utensílios para caça , pesca e uso diário, passando pelo arado e a
roda, até a construção de aquedutos e grandes construções.
No século XVIII, surgiu uma nova cultura, baseada no pensamento científico e na
busca de provas experimentais.
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
A implantaçãodo ensino de Engenharia no Brasil e sua expansão.
No Brasil em 1810, através da carta régia de D. João VI, criou a Academia Real
Militar, no Rio de Janeiro. Em 1811, a Academia Real Militar foi inaugurada com a
sua primeira aula em uma sala da chamada Casa do Trem, na ponta do Calabouço,
mais tarde Arsenal de Guerra, onde hoje funciona o Museu Histórico Nacional.
Fonte: http://rio-curioso.blogspot.com.br/
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
A implantação do ensino de Engenharia no Brasil e sua expansão.
As Escolas de Engenharia no Brasil teveram início em 1792, com a fundação da
Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, formando oficiais engenheiros.
Tempos depois foi fundada em 1874, a Escola de Minas e Metalurgia de Ouro Preto
e, até 1914, foram criadas dez escolas de engenharia no país.
O Engenheiro atualmente possui competência para resolverem problemas variados.
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
Segundo Agostinho, Márcia et all, “ ... os problemas referentes à construção de
moradias, de prédios públicos e de sistemas de saneamento e de abastecimento de
água exigem do engenheiro civil conhecimentos, por exemplo, sobre ciências dos
materiais e física dos solos. O projeto de máquinas para a indústria, ou de
automóveis e equipamentos domésticos, exige do engenheiro mecânico forte
embasamento em física.
Os problemas surgidos com a força motriz baseada na queima de derivados do
petróleo impuseram ao engenheiro químico a necessidade de domínio da
termodinâmica e da mecânica dos fluidos.”
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
Em 1880 foi fundado o Clube de Engenharia, juntando a engenharia ao progresso 
na construção de ferrovias e também na urbanização das cidades pelo Brasil. 
Fonte: https://br.pinterest.com Fonte: http://rio-curioso.blogspot.com.br/
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
No ano de 1933, foi regulamentada a profissão de engenheiro para as 
modalidades de Civil, Agronomia, Minas, Eletricista, Mecânico e Industrial. 
Na década de 1960, já existiam 99 cursos de engenharia no Brasil, oferecendo com 
diversas especialidades e foi a base para a formação industrial do Brasil.
Nas décadas de 1970 e 1980 ocorreu o choque do petróleo impactando a nossa 
economia causando uma grande estagnação econômica.
Pouco antes do século XXI, o Brasil se viu numa era de modernização com a 
abertura para o comércio mundial bem como as artes e a educação.
A estabilização de nossa moeda fez surgir um número maior de pessoas que 
mudaram das classes C e D para a Clase B e A e, em 2010, a classe média 
brasileira fazia parte de quase 50 % da população.
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
O Engenheiro na Sociedade e sua formação.
Os cursos de Engenharia no Brasil passaram de cerca de 125.000 ingressantes no 
ano de 2010 para quase 260.000 em 2015. Em 2011, os cursos de Engenharia 
mais procurados foram: 24% Civil ; 18,6% Produção; 11,5% Mecânica; 11,3% 
Elétrica.
A formação do Engenheiro mudou e evoluiu nas últimas décadas. Novas disciplinas 
e conteúdos foram anexados nos currículos da Universidade no intuito de agregar 
valor e atualização.
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) 
nos mostra o que se espera de um Engenheiro:
“Generalista, humanista, crítica e reflexiva, com capacidade de absorver e 
desenvolver novas tecnologias, com atuação
crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando aspectos 
políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e 
humanística, em atendimento às demandas da sociedade.”
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
Para os cursos de graduação em engenharia, a Resolução CNE/CES nº 11, de 
março de 2002 elabora em seu artigo 4º:
“Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos 
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e 
habilidades gerais:”
I - Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à 
engenharia;
II - Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III - Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV - Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
V - Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
VI - Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VI - Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII -Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - Atuar em equipes multidisciplinares;
X - Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XI - Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
XII - Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
As diretrizes do Conselho Nacional de Educação - CNE elaborou que “todo curso
de engenharia, independentemente de sua modalidade, deve possuir em seu
currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos
profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a
modalidade” onde 30% da carga horária mínima como carga básica devem
contemplar conteúdos voltados para:
I - Metodologia Científica e Tecnológica;
II - Comunicação e Expressão;
III - Informática;
IV - Expressão Gráfica;
V - Matemática;
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
VI - Física;
VII - Fenômenos de Transporte;
VIII - Mecânica dos Sólidos;
IX - Eletricidade Aplicada;
X - Química;
XI - Ciência e Tecnologia dos Materiais;
XII - Administração;
XIII - Economia;
XIV - Ciências do Ambiente;
XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
Segundo o INEP,são as seguintes modalidades das Engenharias por grupo:
GRUPO I - Engenharia cartográfica, engenharia civil, engenharia de agrimensura,
engenharia de construção, engenharia de recursos hídricos, engenharia geológica e
engenharia sanitária;
GRUPO II - Engenharia da computação, engenharia de comunicações, engenharia de
controle e automação, engenharia de redes de comunicação, engenharia de
telecomunicações, engenharia elétrica, engenharia eletrônica, engenharia
eletrotécnica, engenharia industrial elétrica e engenharia mecatrônica;
GRUPO III - Engenharia aeroespacial, engenharia aeronáutica, engenharia
automotiva, engenharia industrial mecânica, engenharia mecânica e engenharia naval;
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
GRUPO IV - Engenharia biomédica, engenharia bioquímica, engenharia de alimentos,
engenharia de biotecnologia, engenharia industrial química, engenharia industrial têxtil,
engenharia química e engenharia têxtil;
GRUPO V - Engenharia de materiais e suas ênfases e/ou habilitações, engenharia
física, engenharia metalúrgica e engenharia de fundição;
GRUPO VI - Engenharia de produção e suas ênfases;
GRUPO VII - Engenharia, engenharia ambiental, engenharia de minas, engenharia de
petróleo e engenharia industrial
GRUPO VIII - Engenharia agrícola, engenharia florestal e engenharia de pesca
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
Entidades representativas:
CREA e CONFEA
A sigla CREA significa Conselho Regional de Engenharia e Agronomia e possui
entidades em todo estado do Brasil e constituem a incorporação regional do Conselho
Federal de Engenharia e Agronomia – CONFEA.
Cada Estado possui sua própria entidade do CREA e conta com os agentes fiscais
distribuídos através das regionais administrativas, onde realizam pesquisas externas e
internas e as fiscalizações de rotina pelas ruas da cidade onde atuam.
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
O CREA fiscaliza, controla , orienta e aprimora o exercício e as atividades profissionaisda Engenharia e a fiscalização se baseia em visitas dos agentes fiscais as obras, de
órgãos públicos e de empresas privadas observando o cumprimento das
responsabilidades técnicas efetuados nas áreas de Engenharia.
O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) é uma autarquia pública
federal instituída pelo Decreto nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933.
O CONFEA é regido pela Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966, tem sede em
Brasília, e possui cerca de um milhão de profissionais registrados em seu Sistema de
Informações (SIC).
Sua missão é atuar eficiente e eficazmente como a instância superior da
verificação, da fiscalização e do aperfeiçoamento do exercício e das atividades
profissionais de engenheiros, agrônomos, geólogos, geógrafos, meteorologistas,
técnicos e tecnólogos, sempre orientado para a defesa da cidadania e a promoção
do desenvolvimento sustentável.
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
Código de Ética do Profissional da Engenharia, da Agronomia, 
da Geologia, da Geografia e da Meteorologia
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia CREA possui um código de Ética 
Profissional a saber em ser parágrafo 3º:
3 – Dos princípios éticos
Artigo 8º – A prática da profissão é fundada nos seguintes princípios éticos aos quais o 
profissional deve pautar sua conduta:
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
Do objetivo da profissão
I – A profissão é bem social da humanidade e o profissional é o agente capaz de 
exercê-la, tendo como objetivos maiores a preservação e o desenvolvimento 
harmônico do ser humano, de seu ambiente e de seus valores;
Da natureza da profissão
II – A profissão é bem cultural da humanidade construído permanentemente pelos 
conhecimentos técnicos e científicos e pela criação artística, manifestando-se pela 
prática tecnológica, colocado a serviço da melhoria da qualidade de vida do homem;
Da honradez da profissão
III – A profissão é alto título de honra e sua prática exige conduta honesta, digna e 
cidadã;
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
Da eficácia profissional
IV – A profissão realiza-se pelo cumprimento responsável e competente dos 
compromissos profissionais, munindo-se de técnicas adequadas, assegurando os 
resultados propostos e a qualidade satisfatória nos serviços e produtos e observando a 
segurança nos seus procedimentos;
Do relacionamento profissional
V – A profissão é praticada através do relacionamento honesto, justo e com espírito 
progressista dos profissionais para com os gestores, ordenadores, destinatários, 
beneficiários e colaboradores de seus serviços, com igualdade de tratamento entre os 
profissionais e com lealdade na competição;
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
Da intervenção profissional sobre o meio
VI – A profissão é exercida com base nos preceitos do desenvolvimento sustentável na 
intervenção sobre os ambientes natural e construído e da incolumidade das pessoas, 
de seus bens e de seus valores;
Da liberdade e segurança profissionais
VII – A profissão é de livre exercício aos qualificados, sendo a segurança de sua prática 
de interesse coletivo.
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
Projetos de Engenharia:
O Engenheiro de Projetos de Engenharia:
O engenheiro de projetos ou projetista deve possuir conhecimento tecnológico em
uma ou mais áreas específicas.
Ele irá realizar na forma de projetos de produtos, serviços e processos, o que a
sociedade necessita.
Elabora e executa os projetos de engenharia, organizando especificações técnicas de
execução e todos os recursos necessários para executar a construção, montagem,
funcionamento, manutenção e reparo de instalações bem como equipamentos
diversos.
O Engenheiro de projetos deve estar sempre atualizado e atento aos mínimos
detalhes do que envolve um projeto além de estar atento às questões de
sustentabilidade.
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
Qual a importância de um bom projeto?
Os projetos nos mostram todos os fatores e as variáveis no que se refere a estudos
que podem ser tanto estratégicos como gerenciais buscando a tomada de decisão
mais acertada. Como exemplos os projetos podem ser de um produto, ou um serviço.
Eles podem ser projetos privados ou públicos. No projeto privado o objetivo é principal
é o lucro, buscando novos produtos e processos, melhoria e modernização das
instalações industriais ou logística.
Para os projetos públicos, os objetivos são os benefícios da sociedade vai adquirir tais
como a melhoria dos sistemas de saneamento, eletricidade, estradas e outras obras
para o bem estar da população.
Os projetos possuem várias definições. Eles podem ser um empreendimento
temporário com o objetivo de criar um produto ou serviço único ou, um conjunto de
atividades temporárias, realizadas em grupo, destinadas a produzir um produto ou
serviço.
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
As principais etapas de um projeto contemplam:
1. A identificação de uma necessidade privada ou pública;
2. Definição do problema a se resolver; 
3. Levantamento de dados e análise dos mesmos; 
4. Criação de uma ou mais soluções; 
5. Especificação da solução;
6. Apresentação do projeto.
O projeto pode ser dividido em fase para melhor organização e entendimento dos 
que trabalham nele e chamamos de subprojetos e subfases.
ENGENHARIA SUSTENTÁVEL
Referências bibliográficas.
Woiler. S.; Mathias. W.F. Projetos: Planejamento, elaboração e análise. São Paulo: 
Atlas, 2013.
AGOSTINHO, Marcia; AMORELLI, Dirceu; BARBOSA, Simone. Introdução à
Engenharia. 1. Rio de Janeiro:: Lexicon, 2015.
http://www.confea.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=906
https://www.ibge.gov.br/
http://www.un.org/en/index.html

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