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ARTE E EDUCAÇAO

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CURSO: PEDAGOGIA SEMESTRE: 2º. 
	DISCIPLINA: ARTE-EDUCAÇÃO 
	PROFESSOR(A): Denize Reimão de Souza Nadyer
 Claudia Rodrigues de Almeida Santos 
ALUNA: Carolina Freitas Gonçalves Campos POLO: Santo Amaro-BA
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Questão 1 – (Valor 2,0) - A educação dos sentidos é o objetivo primordial da Arte-educação. De que maneira a arte contribui para o desenvolvimento das crianças e jovens? Escreva um texto com 15 a 20 linhas para explicar sua resposta. 
A arte é importante na vida da criança, pois colabora para o seu desenvolvimento expressivo, para a construção de sua poética pessoal e para o desenvolvimento de sua criatividade, tornando-a um indivíduo mais sensível e que vê o mundo com outros olhos. Os seres humanos são dotados de criatividade e possuem a capacidade de aprender e de ensinar. A criatividade da criança precisa ser trabalhada e desenvolvida, e é por meio do trabalho realizado com a arte nas escolas que isso será possível, pois, nas palavras de Buoro (2000, p. 39) “Arte se ensina, Arte se aprende”.
A arte é vista e sentida de maneiras diferentes por crianças e adultos. Para o adulto está associada ao belo, às exposições, a museus, à estética. Já para a criança, a arte é uma forma de se expressar, pois “a natureza da criança é lidar com o mundo de modo lúdico, fazer o que lhe dá prazer e satisfação. Por isso gosta tanto de brincar e desenhar”.
Os pais e os professores devem ficar atentos para deixar a criança se expressar livremente, evitar comentários negativos e não devem apressá-la para que saia da fase das garatujas, pois essas manifestações são importantes para o seu desenvolvimento e ações futuras. Quando a criança é reprimida pode passar a ter medo de se arriscar e, consequentemente, de se expressar. A criança se expressa através da arte com mais facilidade, pois em sua produção artística, que é sua criação, não há certo ou errado. Para Lowenfeld e Brittain (1970), a criatividade é uma ação, é um comportamento em que a criança produz e constrói continuamente.
Questão 2 - (Valo 2,0) - O teatro também é uma linguagem que deve estar presente na instituição escolar. Leia um trecho do texto Improviso com o teatro de máscaras publicado pela revista Nova Escola disponível em http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/improviso-teatro-mascaras-identidade-747095.shtml#ad-image-0 e responda: 
Qual é a importância desta linguagem no desenvolvimento das crianças?
De que maneira pode ser explorada na escola?
Improviso com o teatro de máscaras
Quando se pensa em teatro na escola, a primeira imagem que vem à mente é a daquela apresentação de final de ano, assistida por pais com máquinas fotográficas em punho. Mas o estudo dessa modalidade artística não se restringe às produções que chegam ao palco. Esse conteúdo também é útil para que as crianças aprendam a linguagem e a utilizem, por exemplo, para a compreensão de si mesmo e do outro. "O teatro é uma arte em que a ferramenta de trabalho é o próprio ser humano e que só funciona por meio de uma interação generosa entre ele e os outros", comenta Maria Paula Zurawski, atriz e mestre em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Bem longe dos palcos, o professor Flávio Gonçalves realizou as aulas do 3º ano do Colégio da Polícia Militar do Ceará General Edgard Facó, em Fortaleza. Com vários jogos dramáticos, desenhos, confecção de máscaras e muito diálogo, os alunos descobriram possibilidades de atuação com base em sua personalidade. Assim, mergulharam na criação de personagens, o "quem" do tripé do teatro conceituado pela pesquisadora norte-americana Viola Spolin (1906-1994). No livro Improvisações para o Teatro (384 págs., Ed. Perspectiva, tel. 11/3885-8388, 45 reais), a especialista explica que, além dos papéis representados pelos atores e atrizes, essa arte é formada pelos elementos "onde" (o local da cena) e "que" (a ação dramática propriamente dita). 
Para começar a refletir sobre suas características pessoais, os estudantes fizeram autorretratos com lápis de cor e listaram seus gostos e suas características psicológicas. Depois disso, o docente propôs uma prática teatral. Os desenhos feitos ficaram em uma mesa, virados para baixo. Após as explicações do professor, dois voluntários se levantavam, pegavam um desenho cada um e se retiravam da sala, um rito de passagem para entrar no personagem. Ao voltar, eles deveriam agir como a criança desenhada até que os demais descobrissem quem estava sendo interpretado. No fim da aula, todos comentaram as dificuldades encontradas. "Alguns se levantavam para demonstrar outras possibilidades de interpretação para os colegas", comenta o docente. Taís Ferreira, coautora do livro Teatro e Dança nos Anos Iniciais (com Maria Fonseca Falkembach, 136 págs., Ed. Mediação, tel. 51/3330-8105, 39 reais), ressalta que ao atuar o aluno deve construir uma realidade física para que a plateia compreenda a mensagem transmitida. E Viola acrescenta que o jogo propicia o envolvimento necessário para a experiência e é por meio dela que aprendemos.
Gonçalves listou com a turma quais aspectos caracterizam uma pessoa, como peso, altura, cor dos olhos, estilo do cabelo e os modos de andar e falar. E um novo jogo começou. Desta vez foram grupos de quatro participantes. Três saíam da sala, enquanto um ficava e escolhia, junto com os demais, uma personalidade conhecida por todos. "Tivemos de Michael Jackson (1958-2009) a Max Steel", conta o docente. O objetivo daquele que representava a celebridade era fazer com que os outros três descobrissem sua identidade sem que ele dissesse seu nome ou se descrevesse com palavras. No fim, os alunos comentaram a diferença entre imitar um colega de classe e alguém famoso. Perceberam que, apesar de todo mundo saber como as celebridades são fisicamente, conhecem muito mais as características psicológicas do colega. Então, é muito mais fácil imitá-lo.
Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/improviso-teatro-mascaras-identidade-747095.shtml#ad-image-0
A arte é necessária, é uma linguagem que mostra o que há de mais natural no homem; através da qual é possível verificar, até mesmo, que o homem pré-histórico e o pós-moderno não estão distantes um do outro quanto o tempo nos leva a imaginar. A arte é baseada numa noção intuitiva que forma nossa consciência. Não precisa de um tradutor, de um intérprete. Isso é muito diferente das línguas faladas, porque você não entenderia o italiano falado há quinhentos anos, mas uma obra renascentista não precisa de tradutor. Ela se transmite diretamente. E essa capacidade da arte de ser uma linguagem da humanidade é uma coisa extraordinária 
(OSTROWER, 1983).
Trabalhar com o teatro na sala de aula, não é apenas fazer os alunos assistirem as peças, mas representá-las, inclui uma série de benefícios alcançados: o aluno aprende a improvisar, desenvolve a oralidade, a expressão corporal, aprende a se entrosar com as pessoas, desenvolve o vocabulário, trabalha o lado emocional, aumenta as habilidades para as artes plásticas (pintura corporal e montagem de cenário), oportuniza a pesquisa, desenvolve a redação, trabalha a cidadania, ética, sentimentos, interdisciplinaridade, incentiva a leitura, propicia o contato com obras clássicas, fábulas, ajudam os alunos a se desinibirem-se e adquirirem autoconfiança, desenvolve habilidades adormecidas, estimula a imaginação e a organização do pensamento. 
 O teatro estimula o indivíduo no seu desenvolvimento mental e psicológico
Podemos explorar esse lado, instalando teatro nas escolas, e dando aberturas aos alunos, de montar uma historinha, e eles próprios desenvolverem, cada aluno conta suahistória, e passa a vez para que o coleguinha continue, trabalhando assim sua criatividade, e sua socialização em sala de aula.
A proposta de realização do teatro na escola, de estudos sobre as significações históricas do teatro e de seus papéis sociais, pode contribuir para o aluno compreender a importância da atividade teatral e ampliar sua capacidade de estudo e reflexão sobre a produção de sentido no teatro. 
Em resumo, o teatro contribui para o desenvolvimento da expressão e comunicação e beneficia a produção coletiva de conhecimento da cultura, seja ele no valor estético ou educativo. 
 Questão 3 - (Valor 1,5) - Analise a atividade abaixo e justifique por que esta proposta não é pertinente para uma ação pedagógica com foco no desenvolvimento de um olhar sensível e na construção de conhecimentos significativos. 
Disponível em http://www.ensinar-aprender.com.br/2011/06/modelos-de-atividades-para-educacao.html
Nos primeiros anos de vida, as crianças estão mergulhadas no universo das imagens. Começam a perceber que podem agir sobre papéis ou telas provocando mudanças e produzindo algo para ser visto. Oferecer diferentes materiais é uma maneira de expandir a capacidade de expressão deles e o conhecimento que têm do mundo. A experiência artística da criança será mais rica se ela tiver acesso a tintas, pincéis, lápis e canetas. É necessário que a criança possa se desenvolver por se só, criar suas próprias ideias, e desenvolver suas próprias habilidades, analisando essa proposto de atividade, onde a criança deverá pintar as partes do desenho associando cada espaço, com as cores, assim damos a ela limite, essa é uma atividade totalmente mecânica, onde o professor estipula as cores e o local onde deve ser pintado, quando na realidade a criança necessita de explorar as cores e até mesmo os lugares onde elas querem pintar, usando a sua própria imaginação, e desenvolvendo assim seus próprios interesses.
Questão 4 - (Valo 1,5) – Elabore uma atividade para substituir a proposta apresentada na questão anterior (questão 3) com foco nas artes-visuais, visando o desenvolvimento infantil e um olhar sensível.
	Atividade
	Pintar e despintar
	Faixa etária
	1 a 2 anos
	Objetivo
	Explorar e reconhecer o corpo como produtor de marcas; perceber e reconhecer as características do vidro (transparência, dureza e frieza); e observar e perceber as transformações, movimentos, formas e cores por meio da luz que atravessa o vidro.
	Metodologia
	Antes de começar a pintura, estimule as crianças a observar a superfície e suas características (lisa, fria, transparente). Brinque de fazer caretas do outro lado do vidro, de pôr a mão atrás dele para a criança tentar pegar e de amassar o rosto contra ele. Depois, as crianças podem espalhar a tinta e observar que onde está pintado não há mais transparência. Proponha que elas pintem com o dedo e observem que a transparência volta por onde o dedo passa. 
	Recursos
	Um vidro grosso (janela, porta de vidro ou outra superfície transparente, desde que bem fixa, para garantir segurança), tinta guache, pincel, esponja ou as mãos.
	
Sucesso!
Denize Reimão

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