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3ª Lista de Exercícios 2) Considere as seguintes premissas: Se o universo é finito, então a vida é curta. Se a vida vale a pena, então a vida é complexa. Se a vida é curta ou complexa, então a vida tem sentido. A vida não tem sentido. p : o universo é finito q : a vida é curta r : a vida vale a pena s : a vida é complexa t : a vida tem sentido 2.1) Prove usando o principio de resolução (negando a conclusão) se: a) Se o universo é finito e a vida vale a pena, então a vida tem sentido. Argumento: p→q ,r→s ,(q∨s )→t ,¬t ∣− ( p∧r )→t FNC( p→q ) p→q ≡ ¬p∨q FNC( r→s ) r→s ≡ ¬r∨s FNC( (q∨s)→t ) (q∨s)→t ≡ ¬(q∨s)∨t ≡ (¬q∧¬s )∨t ≡ (¬q∨t)∧(¬s∨t) FNC( ¬t ) ¬t Conclusão Negada FNC( ¬(( p∧r )→t ) ) ¬(( p∧r )→t) ≡ ¬(¬( p∧r )∨t ) ≡ ¬((¬p∨¬r )∨t ) ≡ ¬(¬p∨¬r )∧¬t … … ≡ p∧r∧¬t Uso de resolução com a negação da conclusão Cláusulas Comentário C1: ¬p∨q Cláusula da 1ª premissa C2: ¬r∨s Cláusula da 2ª premissa C3: ¬q∨t Cláusula da 3ª premissa C4: ¬s∨t Cláusula da 3ª premissa C5: ¬t Cláusula da 4ª premissa C6: p Cláusula da negação da conclusão C7: r Cláusula da negação da conclusão C8: ¬t Cláusula da negação da conclusão C9: q Resolvente da resolução de C1 e C6 C10: t Resolvente da resolução de C3 e C9 C11: nil Resolvente da resolução de C5 e C10 b) A vida não é curta. Argumento: p→q ,r→s ,(q∨s )→t ,¬t ∣− ¬q FNC( p→q ) p→q ≡ ¬p∨q FNC( r→s ) r→s ≡ ¬r∨s FNC( (q∨s)→t ) (q∨s)→t ≡ ¬(q∨s)∨t ≡ (¬q∧¬s )∨t ≡ (¬q∨t)∧(¬s∨t) FNC( ¬t ) ¬t Conclusão Negada FNC( ¬(¬q) ) ¬(¬q) ≡ q Uso de resolução com a negação da conclusão Cláusulas Comentário C1: ¬p∨q Cláusula da 1ª premissa C2: ¬r∨s Cláusula da 2ª premissa C3: ¬q∨t Cláusula da 3ª premissa C4: ¬s∨t Cláusula da 3ª premissa C5: ¬t Cláusula da 4ª premissa C6: q Cláusula da negação da conclusão C7: t Resolvente da resolução de C3 e C6 C8: nil Resolvente da resolução de C5 e C7 c) A vida não é complexa ou o universo não é finito. Argumento: p→q ,r→s ,(q∨s )→t ,¬t ∣− ¬s∨¬ p FNC( p→q ) p→q ≡ ¬p∨q FNC( r→s ) r→s ≡ ¬r∨s FNC( (q∨s)→t ) (q∨s)→t ≡ ¬(q∨s)∨t ≡ (¬q∧¬s )∨t ≡ (¬q∨t)∧(¬s∨t) FNC( ¬t ) ¬t Conclusão Negada FNC( ¬(¬s∨¬ p) ) ¬(¬s∨¬ p) ≡ ¬¬s∧¬¬p ≡ s∧p Uso de resolução com a negação da conclusão Cláusulas Comentário C1: ¬p∨q Cláusula da 1ª premissa C2: ¬r∨s Cláusula da 2ª premissa C3: ¬q∨t Cláusula da 3ª premissa C4: ¬s∨t Cláusula da 3ª premissa C5: ¬t Cláusula da 4ª premissa C6: p Cláusula da negação da conclusão C7: s Cláusula da negação da conclusão C8: t Resolvente da resolução de C4 e C7 C9: nil Resolvente da resolução de C5 e C8 d) A vida vale a pena se e somente se a vida tem sentido. Argumento: p→q ,r→s ,(q∨s )→t ,¬t ∣− r↔ t FNC( p→q ) p→q ≡ ¬p∨q FNC( r→s ) r→s ≡ ¬r∨s FNC( (q∨s)→t ) (q∨s)→t ≡ ¬(q∨s)∨t ≡ (¬q∧¬s )∨t ≡ (¬q∨t)∧(¬s∨t) FNC( ¬t ) ¬t Conclusão Negada FNC( ¬(r↔ t) ) ¬(r↔ t) ≡ ¬((r→t)∧(t→r )) ≡ ¬((¬r∨t)∧(¬t∨r )) ≡ ¬(¬r∨t)∨¬(¬t∨r )… … ≡ (¬¬r∧¬t)∨(¬¬t∧¬r) ≡ (r∧¬t)∨(t∧¬r ) ≡ (r∨(t∧¬r ))∧(¬t∨( t∧¬r ))… … ≡ (¬¬r∧¬t)∨(¬¬t∧¬r) ≡ (r∧¬t)∨(t∧¬r ) ≡ (r∨(t∧¬r ))∧(¬t∨( t∧¬r ))… … ≡ (r∨t)∧(¬t∨¬r) Uso de resolução com a negação da conclusão Cláusulas Comentário C1: ¬p∨q Cláusula da 1ª premissa C2: ¬r∨s Cláusula da 2ª premissa C3: ¬q∨t Cláusula da 3ª premissa C4: ¬s∨t Cláusula da 3ª premissa C5: ¬t Cláusula da 4ª premissa C6: r∨t Cláusula da negação da conclusão C7: ¬t∨¬r Cláusula da negação da conclusão C8: ¬s Resolvente da resolução de C4 e C5 C9: ¬r Resolvente da resolução de C2 e C8 C10: t Resolvente da resolução de C6 e C9 C11: nil Resolvente da resolução de C5 e C10 2.2) Repita o exercício 2.1 usando a negação de toda expressão lógica. a) Se o universo é finito e a vida vale a pena, então a vida tem sentido. Argumento: p→q ,r→s ,(q∨s )→t ,¬t ∣− ( p∧r )→t Prova do argumento usando o princípio da resolução (negando todo o teorema), ou seja, negando p→q ,r→s ,(q∨s )→t ,¬t ∣− ( p∧r )→t e colocando a fórmula resultante na FNC. Tem-se, pois, que: ¬((( p→q)∧(r→s )∧((q∨s)→t)∧¬t)→(( p∧r )→t ))≡… …¬(¬(( p→q)∧(r→ s)∧((q∨s)→t)∧¬t)∨((p∧r )→t))≡… …((( p→q)∧(r→s)∧((q∨s)→t)∧¬t )∧¬(( p∧r )→t))≡… …((¬p∨q)∧(¬r∨s )∧(¬(q∨s)∨t )∧¬t )∧¬(¬( p∧r )∨t)≡… …((¬p∨q)∧(¬r∨s )∧((¬q∧¬s)∨t)∧¬t)∧(p∧r∧¬t)≡… …(¬p∨q)∧(¬r∨s)∧(¬q∨t)∧(¬s∨t)∧¬t∧p∧r∧¬t C1: ¬p∨q C2: ¬r∨s C3: ¬q∨t C4: ¬s∨t C5: ¬t C6: p C7: r C8: ¬t que são as mesmas obtidas quando da negação da conclusão. b) A vida não é curta. Argumento: p→q ,r→s ,(q∨s )→t ,¬t ∣− ¬q Prova do argumento usando o princípio da resolução (negando todo o teorema), ou seja, negando p→q ,r→s ,(q∨s )→t ,¬t ∣− ¬q e colocando a fórmula resultante na FNC. Tem-se, pois, que: ¬((( p→q)∧(r→s )∧((q∨s)→t)∧¬t)→(¬q))≡… …¬(¬(( p→q)∧(r→ s)∧((q∨s)→t)∧¬t)∨(¬q))≡… …((( p→q)∧(r→s)∧((q∨s)→t)∧¬t )∧¬(¬q))≡… …(¬p∨q)∧(¬r∨s)∧(¬(q∨s )∨t)∧¬t∧q≡… …(¬p∨q)∧(¬r∨s)∧((¬q∧¬s)∨t)∧¬t∧q≡… …(¬p∨q)∧(¬r∨s)∧(¬q∨t)∧(¬s∨t)∧¬t∧q C1: ¬p∨q C2: ¬r∨s C3: ¬q∨t C4: ¬s∨t C5: ¬t C6: q que são as mesmas obtidas quando da negação da conclusão. c) A vida não é complexa ou o universo não é finito. Argumento: p→q ,r→s ,(q∨s )→t ,¬t ∣− ¬s∨¬ p Prova do argumento usando o princípio da resolução (negando todo o teorema), ou seja, negando p→q ,r→s ,(q∨s )→t ,¬t ∣− ¬s∨¬ p e colocando a fórmula resultante na FNC. Tem-se, pois, que: ¬((( p→q)∧(r→s )∧((q∨s)→t)∧¬t)→(¬s∨¬p))≡… …¬(¬(( p→q)∧(r→ s)∧((q∨s)→t)∧¬t)∨(¬s∨¬p))≡… …((( p→q)∧(r→s)∧((q∨s)→t)∧¬t )∧¬(¬s∨¬ p))≡… …(¬p∨q)∧(¬r∨s)∧(¬(q∨s )∨t)∧¬t∧s∧p≡… …(¬p∨q)∧(¬r∨s)∧((¬q∧¬s)∨t)∧¬t∧s∧p≡… …(¬p∨q)∧(¬r∨s)∧(¬q∨t)∧(¬s∨t)∧¬t∧s∧p C1: ¬p∨q C2: ¬r∨s C3: ¬q∨t C4: ¬s∨t C5: ¬t C6: s C7: p que são as mesmas obtidas quando da negação da conclusão. d) A vida vale a pena se e somente se a vida tem sentido. Argumento: p→q ,r→s ,(q∨s )→t ,¬t ∣− r↔ t Prova do argumento usando o princípio da resolução (negando todo o teorema), ou seja, negando p→q ,r→s ,(q∨s )→t ,¬t ∣− r↔ t e colocando a fórmula resultante na FNC. Tem-se, pois, que: ¬((( p→q)∧(r→s )∧((q∨s)→t)∧¬t)→(r↔ t))≡… …¬(¬(( p→q)∧(r→ s)∧((q∨s)→t)∧¬t)∨((r→t)∧(t→r )))≡… …((( p→q)∧(r→s)∧((q∨s)→t)∧¬t )∧¬((r→t)∧(t→r )))≡… …(¬p∨q)∧(¬r∨s)∧(¬(q∨s )∨t)∧¬t∧(¬(r→t)∨¬(t→r ))≡… …(¬p∨q)∧(¬r∨s)∧(¬(q∨s )∨t )∧¬t∧(¬(¬r∨t)∨¬(¬t∨r ))≡… …(¬p∨q)∧(¬r∨s)∧((¬q∧¬s)∨t)∧¬t∧s∧p≡… …(¬p∨q)∧(¬r∨s)∧(¬q∨t)∧(¬s∨t)∧¬t∧((r∨(t∧¬r))∧(¬t∨(t∧¬r ))) …(¬p∨q)∧(¬r∨s)∧(¬q∨t)∧(¬s∨t)∧¬t∧(r∨t)∧(r∨¬r )∧(¬t∨t)∧(¬t∨¬r ) …(¬p∨q)∧(¬r∨s)∧(¬q∨t)∧(¬s∨t)∧¬t∧(r∨t)∧(¬t∨¬r ) C1: ¬p∨q C2: ¬r∨s C3: ¬q∨t C4: ¬s∨t C5: ¬t C6: r∨t C7: ¬t∨¬r que são as mesmas obtidas quando da negação da conclusão. 3) Considere as seguintes premissas: Eu não como muito ou engordo. Se chove, então a temperatura cai. Se eu engordo e a temperatura cai, então assisto TV. Assisto TV. p : eu como muito q : eu engordo r : chove s : a temperatura cai t : eu assisto TV. 3.1) Prove usando o principio de resolução (negando a conclusão) se: a) Se eu não como muito e chove, então assisto TV. Argumento: ¬p∨q , r→s,(q∧s)→t , t ∣− (¬ p∧r )→t FNC( ¬p∨q ) ¬p∨q FNC( r→s ) r→s ≡ ¬r∨s FNC( (q∧s)→t ) (q∧s)→t ≡ ¬(q∧s)∨t ≡ (¬q∨¬s )∨t ≡ ¬q∨¬s∨t FNC( t ) t Conclusão Negada FNC( ¬((¬p∧r )→t) ) ¬((¬p∧r )→t) ≡ ¬(¬(¬p∧r )∨t) ≡ ¬p∧r∧¬t Uso de resolução com a negação da conclusão Cláusulas Comentário C1: ¬p∨q Cláusula da 1ª premissa C2: ¬r∨s Cláusula da 2ª premissa C3: ¬q∨¬s∨t Cláusula da 3ª premissa C4: t Cláusula da 4ª premissa C5: ¬p Cláusula da negação da conclusão C6: r Cláusula da negação da conclusão C7: ¬t Cláusula da negação da conclusão C8: nil Resolvente da resolução de C4 e C7 b) Se a temperatura cai ou engordo, então eu não como muito. Argumento: ¬p∨q , r→s,(q∧s)→t , t ∣− (s∨q)→¬ p FNC( ¬p∨q ) ¬p∨q FNC( r→s ) r→s ≡ ¬r∨s FNC( (q∧s)→t ) (q∧s)→t ≡ ¬(q∧s)∨t ≡ (¬q∨¬s )∨t ≡ ¬q∨¬s∨t FNC( t ) t Conclusão Negada FNC( ¬((s∨q)→¬p) )¬((s∨q)→¬p) ≡ ¬(¬(s∨q)∨¬p) ≡ (s∨q)∧p Uso de resolução com a negação da conclusão Cláusulas Comentário C1: ¬p∨q Cláusula da 1ª premissa C2: ¬r∨s Cláusula da 2ª premissa C3: ¬q∨¬s∨t Cláusula da 3ª premissa C4: t Cláusula da 4ª premissa C5: s∨q Cláusula da negação da conclusão C6: p Cláusula da negação da conclusão C7: C8: 3.2) Repita o exercício 3.1 usando a negação de toda expressão lógica. a) Se eu não como muito e chove, então assisto TV. Argumento: ¬p∨q , r→s,(q∧s)→t , t ∣− (¬ p∧r )→t Prova do argumento usando o princípio da resolução (negando todo o teorema), ou seja, negando ¬p∨q , r→s,(q∧s)→t , t ∣− (¬ p∧r )→t e colocando a fórmula resultante na FNC. Tem-se, pois, que: ¬(((¬p∨q)∧(r→s)∧((q∧s)→t )∧t)→((¬p∧r )→t ))≡… …¬(¬((¬p∨q)∧(r→s)∧((q∧s)→t)∧t)∨((¬p∧r)→t))≡… …((¬p∨q)∧(r→s)∧((q∧s)→t )∧t)∧¬((¬p∧r )→t)≡… …(¬p∨q)∧(¬r∨s)∧(¬(q∨s )∨t)∧¬t∧(¬(r→t)∨¬(t→r ))≡… …(¬p∨q)∧(¬r∨s)∧(¬q∨¬s∨t)∧t∧¬ p∧r∧¬t C1: ¬p∨q C2: ¬r∨s C3: ¬q∨¬s∨t C4: t C5: ¬p C6: r C7: ¬t que são as mesmas obtidas quando da negação da conclusão. b) Se a temperatura cai ou engordo, então eu não como muito. Argumento: ¬p∨q , r→s,(q∧s)→t , t ∣− (s∨q)→¬ p Prova do argumento usando o princípio da resolução (negando todo o teorema), ou seja, negando ¬p∨q , r→s,(q∧s)→t , t ∣− (s∨q)→¬ p e colocando a fórmula resultante na FNC. Tem-se, pois, que: ¬(((¬p∨q)∧(r→s)∧((q∧s)→t )∧t )→((¬p∧r )→t))≡… …¬(¬((¬p∨q)∧(r→s)∧((q∧s)→t)∧t)∨((s∨q)→¬p))≡… …((¬p∨q)∧(r→s)∧((q∧s)→t)∧t)∧¬((s∨q)→¬p)≡… …((¬p∨q)∧(r→s)∧((q∧s)→t )∧t )∧¬((s∨q)→¬p)≡… …(¬p∨q)∧(¬r∨s)∧(¬q∨¬s∨t)∧t∧(s∨q)∧p C1: ¬p∨q C2: ¬r∨s C3: ¬q∨¬s∨t C4: t C5: s∨q C6: p que são as mesmas obtidas quando da negação da conclusão.
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