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Ato administrativo

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Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da administração pública que, 
agindo nesta qualidade, tenha por fim imediato resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar 
direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. 
 
Ato administrativo discricionário é aquele que a Administração pratica com certa margem de 
liberdade de decisão, visto que o legislador, não podendo prever de ante-mão qual o melhor 
caminho a ser tomado, confere ao administrador a possibilidade de escolha , dentro da lei. 
 
Ato administrativo vinculado é aquele em que a Administração não possui qualquer margem de 
liberdade de decisão, visto que o legislador pré-definiu a única conduta possível do administrador 
diante da situação, sem deixar-lhe margem de escolha. 
 
 
ANULAÇÃO 
Ocorre quando há um vício no ato relativo à legalidade ou legitimidade; nunca por questões de 
mérito administrativo. Ou melhor, esse mérito não é passível de controle de legalidade; isso é a 
mesma coisa que dizer que um ato nunca será anulado por ser considerado inconveniente. 
 
REVOGAÇÃO 
Revogação é a retirada, do mundo jurídico, de um ato válido, mas que, segundo critério 
discricionário da administração, tornou-se inoportuno ou inconveniente (MARCELO & VICENTE, 
2012, p.499).A revogação é um ato discricionário e tem como critério a conveniência e 
oportunidade; aqui se tem o controle de mérito, incidindo sobre os atos válidos. Produz efeitos 
prospectivos, para frente (ex nunc), e respeita os direitos adquiridos. 
 
CASSAÇÃO 
É a extinção do ato administrativo quando o seu beneficiário deixa de cumprir os requisitos que 
deveria permanecer atendendo, como exigência para a manutenção do ato e de seus efeitos 
(ALEXANDRINO; PAULO, 2012, p.502). Funciona como uma espécie de sanção para aqueles 
que deixaram de cumprir as condições determinadas pelo ato. 
 
 
Órgão Público. De acordo com o art. 37 da CF, “Órgão público é o centro de competências, 
unidade de ação, instituído para o desempenho das funções estatais, por meio de seus agentes 
que ocupam cargos públicos, cuja conduta é imputada à pessoa jurídica de 
direito público interno a que pertencem”. 
 
 
Contratos Administrativos 
Contrato: é todo acordo de vontades, firmado livremente pelas partes, para criar obrigações e 
direitos recíprocos 
Contrato Administrativo é o ajuste que a Administração, agindo nessa qualidade, firma com o 
particular ou outra entidade administrativa para a consecução de objetivos de interesse público, 
nas condições estabelecidas pela própria Administração. 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
Consensual: acordo de vontades, e não um ato unilateral e impositivo da Administração; 
Formal: expressado por escrito e com requisitos especiais; 
Oneroso: remunerado na forma convencionada; 
Comutativo: porque estabelece compensações recíprocas; 
Intuitu Personae: Deve ser executado pelo próprio contratado, vedadas, em princípio, a sua 
substituição por outrem ou a transferência de ajuste. 
 
MODALIDADES DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
 
1. CONTRATO DE OBRA PÚBLICA: Trata-se do ajuste levado a efeito pela Administração 
Pública com um particular, que tem por objeto A CONSTRUÇÃO, A REFORMA OU AMPLIAÇÃO 
DE CERTA OBRA PÚBLICA. Tais contratos só podem ser realizados com profissionais ou 
empresa de engenharia, registrados no CREA. 
• Pela EMPREITADA, atribui-se ao particular a execução da obra mediante remuneração 
previamente ajustada. 
• Pela Tarefa, outorga-se ao particular contratante a execução de pequenas obras ou parte de 
obra maior, mediante remuneração por preço certo, global ou unitário. 
 
2. CONTRATO DE SERVIÇO: Trata-se de acordo celebrado pela Administração Pública com 
certo particular. São serviços de demolição, conserto, instalação, montagem, operação, 
conservação, reparação, manutenção, transporte, etc. Não podemos confundir contrato de 
serviço com contrato de concessão de serviço. No Contrato de Serviço a Administração recebe o 
serviço. Já na Concessão, presta o serviço ao Administrado por intermédio de outrem. 
 
3. CONTRATO DE FORNECIMENTO: É o acordo através do qual a Administração Pública 
adquire, por compra, coisas móveis de certo particular, com quem celebra o ajuste. Tais bens 
destinam-se à realização de obras e manutenção de serviços públicos. Ex. materiais de consumo, 
produtos industrializados, gêneros alimentícios, etc. 
 
4. CONTRATO DE GESTÃO: é o ajuste celebrado pelo Poder Público com órgão ou entidade da 
Administração Direta, Indireta e entidades privadas qualificadas como ONG’s 
 
5. CONTRATO DE CONCESSÃO: Trata-se de ajuste, oneroso ou gratuito, efetivado sob 
condição pela Administração Pública, chamada CONCEDENTE, com certo particular, o 
CONCESSIONÁRIO, visando transferir o uso de determinado bem público. É contrato precedido 
de autorização legislativa. 
 
 
Poderes da Administração 
Os poderes de que dotada a Administração Pública são necessários e proporcionais às funções à 
mesma determinados. Em outras palavras, a Administração Pública é dotada de poderes que se 
constituem em instrumentos de trabalho. 
 
Poder hierárquico 
Poder hierárquico é o de que dispõe o Executivo para organizar e distribuir as funções de seus 
órgãos, estabelecendo a relação de subordinação entre o servidores do seu quadro de pessoal. 
 
Poder disciplinar 
Faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores, o poder disciplinar é 
exercido no âmbito dos órgãos e serviços da Administração. É considerado como supremacia 
especial do Estado. 
 
Poder regulamentar 
Poder regulamentar é o poder dos Chefes de Executivo de explicar, de detalhar a lei para sua 
correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda 
não disciplinada por lei. É um poder inerente e privativo do Chefe do Executivo. É, em razão disto, 
indelegável a qualquer subordinado. 
 
Poder de polícia 
MEIRELLES conceitua: "Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública 
para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício 
da coletividade ou do próprio Estado".(4) Explica o autor que poder de polícia é o 
mecanismo de frenagem de que dispõe a Administração Pública para conter os abusos do direito 
individual. 
 
 
AS AUTARQUIAS PODEM EXERCER ATIVIDADE ECONÔMICA? 
Sendo a autarquia um prolongamento do Estado, não pode ela explorar atividade econômica. 
A atividade econômica é própria das empresas públicas e das sociedades de economia mista. A 
Caixa Econômica Estadual do Rio Grande do Sul é uma autarquia criada pela Lei Estadual nº 
3.914/60. 
 
OS ORGÃOS PÚBLICOS SUPERIORES, AUTÔNOMOS, INDEPENDENTES E SUBALTERNOS 
Independentes: Têm suas competências definidas pelo texto constitucional e são representativos 
dos três poderes do Estado. São considerados o mais alto escalão do governo, sem qualquer 
subordinação hierárquica ou funcional e sujeitos apenas ao controle constitucional de um sobre o 
outro. Entram nessa categoria as Casas Legislativas, a Chefia do Executivo (tendo seus agentes 
inseridos por meio de eleições) e os Tribunais. 
Autônomos: estão localizados na cúpula da administração e gozam de autonomia administrativa, 
técnica e financeira, estando subordinados diretamente à chefia dos órgãos independentes. São 
exemplos: os Ministérios, o Serviço Nacional de Informações e o Ministério Público. 
Superiores: são órgãos de direção, controle e comando, porém sujeitos à subordinação e ao 
controle hierárquico de suas chefias. Além disso, não possuem autonomia administrativa nem 
financeira. É o caso das coordenadorias, gabinetes e departamentos. 
Subalternos: exercem atribuições de mera execução e possuem reduzido poder decisório. Eles 
encontram-se subordinados hierarquicamente aos órgãos superiores de decisão. São exemplos 
as seções de expediente,de material, de portaria etc. 
 
 
O CONTRATO DE FORNECIMENTO CONTÍNUO PODE SER PRORROGADO? 
Deve ser analisado cada caso em particular, onde serão reconhecidas as situações de 
fornecimento contínuo, nas quais poderá haver uma interpretação extensiva do artigo 57, inciso II, 
da Lei de Licitações; 
 
 
O ATO ADMINISTRATIVO PODE SER IMPERFEITO, VALIDO E INEFICAZ? 
O ato administrativo pode ser perfeito, valido e eficaz (concluído; de acordo com a lei e apto a 
produzir efeitos); pode ser perfeito valido ineficaz (concluído; de acordo com a lei, mas não é apto 
a produzir efeitos); pode ser perfeito, invalido e eficaz (concluído; não esta de acordo com a lei, 
mas é capaz de produzir efeitos, pois ainda não foi extinto do mundo jurídico); pode ser perfeito, 
invalido e ineficaz. (concluído; não esta de acordo com a lei e ser revogado);

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