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Aula Antimicrobianos

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*
Antimicrobianos
Faculdades de Ciências Biológicas e da Saúde
Curso de Farmácia
*
Séc XIX - Não havia medicamento capaz de impedir o avanço das bactérias; 8 em cada 10 pacientes morriam por infecções graves.
1928 - A descoberta, na Inglaterra, de uma substância antibiótica em fungo, a PENICILINA, ameaça as bactérias.
1941 - Aplicado como rotina nos feridos da Segunda Guerra, a PENICILINA consegue combater as bactérias.
1946 - Surgem potentes bactérias, capazes de competir com a PENICILINA. Surgem novas drogas.
ANOS 70 - Os antibióticos conseguem, novamente, derrotar tranquilamente toda e qualquer bactéria causadora de doenças.
ANOS 80 - As bactérias sofrem mudanças genéticas para não perder para os antibióticos que também se modernizam.
ANOS 90 - Com rapidez impressionante, as bactérias “driblam” os antibióticos, incapazes de novas manobras para alcançá-las.
*
COM BASE NA ORIGEM
Naturais (PENICILINA G)
Semi-sintéticos (AMINOPENICILINAS)
Sintéticos (CLORANFENICOL)
COM BASE NA AÇÃO BIOLÓGICA
Bactericidas: Destrói as bactérias
Bacteriostáticos: Paralisam o crescimento da bactéria 
QUANTO AO ESPECTRO DE AÇÃO
Pequeno espectro: Atingem um grupo pequeno de bactérias
Grande espectro: Atinge mais de um grupo de bactérias
Classificação dos Antimicrobianos
TOXICIDADE SELETIVA :
M-os x Hospedeiros
*
Classificação dos Antimicrobianos
COM BASE NO MECANISMO DE AÇÃO
1.Interferência na síntese de parede celular
2.Alterações na permeabilidade da membrana celular
3. Interferência na síntese protéica
4. Ação sobre a DNA girase
5. Ação sobre a RNA polimerase
6. Ação sobre o metabolismo do ácido fólico
7. Interferência no espaço periplasmático
*
*
PENICILINAS
Alexander Fleming
*
 Penicilinas 
 Cefalosporinas
 Monobactâmicos 
 Carbapenemas 
 Inibidores de betalactamases 
Antibióticos Betalactâmicos
Anel -lactâmico
 N
O
s
COOH
R
CH2
 N
O
s
COOH
R
Núcleo das Penicilinas
Núcleo das Cefalosporinas
*
Penicilinas - Classificação
 Penicilinas
 Penicilina G (Cristalina, Procaína, Benzatina) e V
 Maior atividade contra G+, cocos G- e anaeróbios não produtores de beta-lactamase.
Pouca atividade contra bastonetes G-
	1. PENICILINAS 2. PENICILINAS ANTIESTAFILOCÓCICAS 3. PENICILINAS DE ESPECTRO AMPLIADO
*
Penicilinas - Classificação
 Penicilinas Antiestafilocócicas
 Oxacilina, Nafcilina, Meticilina
 São resistentes às beta-lactamases estafilocócicas.
São ativas contra estafilococos e estreptococos, porém inativas contra enterococos, bactérias anaeróbias e cocos e bastonetes G-
*
Penicilinas - Classificação
 Penicilinas de Espectro Ampliado
 Ampicilina, Amoxicilina
Conservam o espectro da penicilina e exibem maior atividade contra G-, porém são destruídas pelas beta-lactamases
*
Penicilinas - Classificação
 Penicilinas Naturais - 1ª Geração 
 Penicilina G (Cristalina, Procaína, Benzatina)
 Penicilina V 
 Penicilinas semi-sintéticas
 Meticilina e Oxacilina - 1a Geração
 Ampicilina e Amoxicilina – 2a Geração
 Carbenicilina e Ticarcilina – 3a Geração
 Piperacilina – 4a Geração
*
*
Parede celular
*
Mecanismo de ação
Bactericidas
Inibem a formação da parede celular:
Análogos da D-Ala-D-Ala.
 Ligam-se de forma covalente na transpeptidase bloqueando a síntese de peptidoglicano
*
Farmacocinética
A absorção por via oral depende da estabilidade ácida e da ligação às proteínas.
A PENICILINA G e a METICILINA são sensíveis ao HCl, por isso não podem ser administradas por v.o.
A DICLOXACILINA, AMPICILINA e a AMOXICILINA são resistentes ao HCl, e relativamente bem absorvidas v.o.
TODAS AS PENICILINAS (EXCETO A AMOXICILINA) DEVEM SER ADMINISTRADAS 1h ANTES OU 2h APÓS A ALIMENTAÇÃO.
*
Distribuem-se amplamente nos líquidos corporais e tecidos.
As penicilinas benzatinas e procaína - IM - retardam a absorção (10 dias à semanas)
Rapidamente excretada na urina (10% por filtração glomerular e 90% por secreção tubular) – ajustar a dose na presença de insuficiência renal. 
Farmacocinética
*
Usos Clínicos
 Penicilinas – G:
Estreptococos, meningococos, enterococos, pneumococos sensíveis à penicilina, estafilococos não produtores de beta-lactamases, Treponema pallidum, Bacillus anthracis, espécies de clostrídios, Actinomyces e outros bastonetes G+ e anaeróbios G- não produtores de beta-lactamase.
Penicilinas – V:
Indicada somente para pequenas infecções, devido a sua baixa biodisponibilidade, necessidade de administração 4x/dia e espectro estreito.
Com frequência usa-se AMOXICILINA no lugar da Penicilina V
*
Usos Clínicos
 Penicilinas Antiestafilocócicas
Estafilococos produtores de beta-lactamases
 Penicilinas de Espectro Ampliado
Apresentam maior atividade contra bactérias G-, devido a maior capacidade de penetrar na membrana externa
São administrados por via oral no tratamento das infecções das vias urinárias, sinusite, otite e vias aéreas
Exibem maior atividade contra pneumococos resistentes à penicilinas
*
Penicilinas - Efeitos Colaterais
1 – Irritativos
 Via IM: dor, abscessos
 Via IV: flebites 
 Via Oral: náusea, vômitos, diarréia, pirose 
2 – Tóxicos
 SNC: penicilina G cristalina, ampicilina e carbenicilina em doses elevadas IV em idosos, insuf.renal, doença cerebral, pós-op de cirurgia cardíaca - parestesias, coma, convulsões, hiperreflexia.
*
Penicilinas - Efeitos Colaterais
	3 – Alérgicos
0,7 a 10% dos pacientes – penicilina G
Reação cruzada entre as penicilinas
Reação cruzada com cefalosporinas: 5-10%
Reação cruzada entre betalactâmicos
	4 – Relacionados a alterações na microbiota 
Diarréia associada a antibióticos: amox-clav
Superinfecções: diarréia por C. difficile
	5 – Disturbios hidroeletrolíticos de Na e K 
Penicilina G, carbenicilina e ticarcilina
*
Penicilinas - Efeitos Colaterais
 Imediatas – 30 min (IV IM); 2 horas (VO): 
Anafilaxia, edema de Quincke, urticária
 Aceleradas – 30 min a 48-72 horas:
Urticária, doença do soro, broncoespasmo
 Tardias – após 72 horas
Alérgicos
*
 Benignos
urticária, rash, eosinofilia, febre, edema de Quincke, eritema nodoso e polimorfo, rinite, prurido, reação semelhante a doença do soro, icterícia colestática e fotosensibilização.
 Graves
- edema de glote, choque anafilático, hemólise, vasculite generalizada, dermatite esfoliativa, púrpura, síndrome de Stevens-Johnson, S. de Lyell, nefrite intersticial, broncoespasmo.
Penicilinas - Efeitos Colaterais
Alérgicos
*
 Penicilinas 
 Cefalosporinas
 Monobactâmicos 
 Carbapenemas 
 Inibidores de betalactamases 
CEFALOSPORINAS
Anel -lactâmico
 N
O
s
COOH
R
CH2
 N
O
s
COOH
R
Núcleo das Penicilinas
Núcleo das Cefalosporinas
*
Mecanismo de Ação
*
São mais estáveis do que as penicilinas as muitas beta-lactamases.
São hidrossolúveis e relativamente estáveis a mudanças de pH e temperatura.
Podem ser classificadas em 4 gerações, dependendo do espectro
Não são ativas contra enterococos e Listeria monocytogenes.
*
Cefalosporinas da 1a geração
Aplicação parenteral
 Cefalotina, Cefazolina, Cefacetrila, Cefapirina, Cefaloridina
 Aplicação oral
 Cefalexina, Cefadroxil
Aplicação oral e parenteral
 Cefadrina
*
Não são ativas contra cepas de estafilococos resistentes à METICILINA (MRSA).
São ativas contra Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis. São pouco ativas contra P. aeruginosa, Proteus indol-positivo, Enterobacter, Serratia marcescens, Citrobacter e Acinetobacter.
São muito ativas contra G+, incluindo pneumococos, estreptococos e estafilococos
*
São absorvidas em grau variável pelo intestino. São bem distribuídas, mas na maioria os tecidos as concentrações são inferiores as do soro. A excreção é efetuada principalmente por filtração glomerular e secreção tubular.
FarmacocinéticaUsos Clínicos
Podem ser utilizadas em infecções das vias urinárias, pequenas lesões estafilocócicas ou pequenas infecções polimicrobianas, como celulite ou abscesso de tecidos moles. A CEFAZOLINA é de escolha para profilaxia cirúrgica; e não penetra no SNC.
*
Cefalosporinas da 2a geração
Aplicação parenteral
 Cefuroxima, Cefoxitina, Cefamandol, Cefmetazol, Cefonicida, Ceforanida, Cefotetana
 Aplicação oral
 Cefaclor, Cefprozila, Axetil-Cefuroxima
Mostram-se ativas contra microorganismos afetados pelas de primeira geração, mas possuem cobertura ampliada contra microorganismos G-
*
As Klebisiellae (incluindo as resistentes à cefalotina) são habitualmente sensíveis.
Nenhuma é ativa contra enterococos ou P.aeruginosa.
USOS CLÍNICOS
Por via oral mostram-se ativas contra H. influenzae ou Branhamella catarrhalis produtoras de beta-lactamases, e têm sido empregadas no tratamento de sinusite, otite ou infecções das vias áereas. A CEFUROXIMA atravessa a BHE, mas é menos eficaz do que a CEFTRIAXONA ou a CEFOTAXIMA na meningite.
*
Cefalosporinas da 3a geração
Sem ação anti-pseudomonas
 IV: Ceftriaxona, Cefotaxima, Cefodizima, 			 Cefminox, Ceftizoxima 
VO: Cefatamet-pivoxil, Cefixima, 						 Ceftibufeno, Proxetil-cefpodoxima 
Com ação anti-pseudomonas
 Ceftazidima, Cefoperazona – IV 
*
Cobertura ampliada (exceto a CEFOPERAZONA) contra microorganismos G- e na capacidade de algumas delas em atravessar a BHE.
A CEFTAZIDIMA e a CEFOPERAZONA apresentam atividade contra Pseudomona aeruginosa.
A CEFTRIAXONA e a CEFIXIMA são de primeira escolha par tratamento da gonorréia resistente à penicilina. Podem ser utilizadas no tratamento da meningite.
USOS CLÍNICOS
*
Cefalosporinas da 4a Geração
 Cefepima - IV
 Cefpiroma - IV
Cefalosporina em Lançamento
 Ceftobiprole – IV / VO (?)
 Assemelham-se às de terceira geração, porém são mais resistente às beta-lactamases
*
 Injeção intramuscular dolorosa 
 Náuseas, vômitos e diarréia 
 Nefrotoxicidade ( cefaloridina)
 Elevação das transaminasas (TGP) cef. IM
 Superinfecções (uso prolongado)
 Hipersensibilidade (5%) Febre, reações exantemáticas, urticária, eosinofilia e neutropenia transitória e choque anafilático
Cefalosporinas – Efeitos Adversos
*
 Penicilinas 
 Cefalosporinas
 Monobactâmicos 
 Carbapenemas 
 Inibidores de betalactamases 
MONOBACTÂMICOS
 Mostram-se relativamente resistentes às beta-lactamases e exibem atividade contra bastonetes G- (incluindo Pseudomonas e Serratia). Não tem atividade contra bactéria G+ ou anaeróbios.
*
Quando se espera, de acordo com dados do setor (surto), infecção por Pseudomonas sensível apenas a Aztreonam e Polimixina
Uso clínico
Efeitos Colaterais
Hipersensibilidade: rara, sem reação cruzada com penicilinas e cefalosporinas
Distúrbios gastrintestinais e hematológicos: raros
*
 Penicilinas 
 Cefalosporinas
 Monobactâmicos 
 Carbapenemas 
 Inibidores de betalactamases 
INIBIDORES DE BETALACTAMASES
 Fraca ação antibacteriana
*
 Penicilinas 
 Cefalosporinas
 Monobactâmicos 
 Carbapenemas 
 Inibidores de betalactamases 
CARBAPENEMAS
 Imipenem – IV 
 Meropenem – IV
Ertapenem – IV 
*
Imipenem e Meropenem
O espectro anti-bacteriano “in vitro” de imipenem e meropenem inclui a maioria das bactérias clinicamente significantes Gram-positivas e Gram-negativas aeróbicas e anaeróbicas
Mostram-se resistentes à maioria das beta-lactamases, mas não às metalo-beta-lactamases
 Carbapenemases 
 P. aeruginosa 
 A. baumannii
 Klebsiella spp
*
Imipenem e Meropenem
NÃO atuam em resistência intrínseca:
*
Imipenem e Meropenem
Tratamento Empírico
 Infecção grave em paciente com uso prévio de antibióticos de largo espectro em hospital ou assistência domiciliar (home care)
 Infecção hospitalar grave em setor de alta prevalência de MMR
 Infecção grave em paciente com hospitalização longa, mesmo sem antibiótico prévio
 Neutropênico febril com insuficiência hemodinâmica
*
Imipenem e Meropenem
Tratamento após cultura
Bactérias sensíveis apenas a carbapenêmicos
 Infecções graves por bactérias multirresistentes
 Infecções em SNC por bactérias multi-R (Merop.)
 Infecções que não respondem a outros antibióticos ativos ao antibiograma na ausência de causas aparentes de falha terapêutica
Bactérias sensíveis apenas a carbap. e aminog. quando se deseja evitar os aminoglicosídeos
*
Ertapenem
Espectro semelhante ao imipenem e meropenem, porém NÃO ativo contra Pseudomonas nem Acinetobacter 
Tratamento empírico: em geral não é 1ª opção
Tratamento após cultura:
Enterobactérias sensíveis apenas a carbapenêmicos ou a outros antibióticos que estejam contraindicados ou que se deseja evitar
*
Carbapenemas
 Efeitos colaterais
 Náusea
 Vômito
 Histórico de alergia a penicilinas pode provocar reação de hipersensibilidade
*
 Outros antimicrobianos que interferem na síntese da parede celular
*
GLICOPEPTÍDEOS
*
Vancomicina
 Mostra-se ativa apenas contra bactérias G+, particularmente estafilococos.
 Inibe a síntese de parede ao ligar-se firmemente à extremidade terminal D-ala-D-ala. Essa ligacão inibe a transpeptidase, impedindo o alongamento do peptidioglicano e a ligação cruzada.
Hidrossolúvel e muito estável.
 É pouco absorvida pelo TGI e administrada somente por via oral para o tratamento da enterocolite associada ao uso de antibióticos, causada por Clostridium difficile. 
*
Sepse ou endocardite causadas por estafilococos resistentes à meticilina (MRSA)
Uso clínico
Efeitos Colaterais
Irritante para os tecidos, resultando em flebite no local da injeção
Calafrios e febre
A ototoxicidade e a nefrotoxicidade são raras e leves 
*
S.aureus: Resistência Adquirida
*
 É uma mistura peptídica cíclica
 Mostra-se ativa contra microorganismos G+
 Interfere na defosforilação do transportador lipídico da membrana celular
 É nefrotóxica quando administrado por via sistêmica. Uso apenas tópico. As reações de hipersensibilidade são raras
BACITRACINA
Frequentemente associada à gentamicina ou neomicina
*
Hidrossolúvel e muito instável em pH ácido
 Inibe vários microorganismos G+ e G-, porém é utilizada quase exclusivamente no tratamento da tuberculose quando resistentes aos agentes de primeira linha
 É um análogo estrutural da D-ala, e inibe a enzima alanina-racemase que converte L-ala em D-ala,e a D-alanil-D-alanina ligase
 Provoca neurotoxicidade relacionada à dose
CICLOSSERINA
*
Classificação dos Antimicrobianos
COM BASE NO MECANISMO DE AÇÃO
1.Interferência na síntese de parede celular
2.Alterações na permeabilidade da membrana celular
3. Interferência na síntese protéica
4. Ação sobre a DNA girase
5. Ação sobre a RNA polimerase
6. Ação sobre o metabolismo do ácido fólico
7. Interferência no espaço periplasmático
*
POLIMIXINA
Mecanismo de ação: 
Membrana externa
Atuação em Gram-negativos aeróbicos
Não atua em:
 Gram positivas!
*
Classificação dos Antimicrobianos
COM BASE NO MECANISMO DE AÇÃO
1.Interferência na síntese de parede celular
2.Alterações na permeabilidade da membrana celular
3. Interferência na síntese protéica
4. Ação sobre a DNA girase
5. Ação sobre a RNA polimerase
6. Ação sobre o metabolismo do ácido fólico
7. Interferência no espaço periplasmático
*
*
É um potente inibidor da síntese de proteínas. Liga-se reversivelmente à subunidade 50S, inibindo a peptidil transferase
 É um bacteriostático de amplo espectro, ativo contra micrrorganismos G+ tanto aeróbios quanto anaeróbios, bem como os G-
 IV e VO (biodisponibilidade de 90-95%)
 Resistência pela produção da cloranfenicol acetil transferase, codificada por plasmídios
CLORANFENICOL
*
Tornou-se obsoleto como fármacosistêmico. Mas pode ser empregado para o tratamento de riquetsioses graves, como o tifo ou a febre maculosa em crianças com menos de 8 anos em que as tetraciclinas são contra-indicadas
Uso clínico
Farmacocinética
Distribui-se amplamente por quase todos os tecidos e líquidos corporais, incluindo SNC e LCR
A maior parte é inativada através de conjugação com o ácido glicurônico
A excreção é urinária
*
Efeitos colaterais
Síndrome do bebê cinzento – metabolização e eliminação inadequadas: acúmulo com inibição da síntese proteica do organismo
Síntese proteica do organismo
Candidíase oral e vaginal 
Distúrbios de medula óssea: anemia aplástica
*
São bacteriostáticas para numerosas bactérias G+ e G-, incluindo anaeróbios, riquetsias, clamídias e micoplasmas. São também ativas contra amebas.
TETRACICLINAS
*
Ligam-se irreversivelmente à subunidade 30S do ribossomo, bloqueando a ligação do aminoacil-tRNA ao sítio aceptor no complexo mRNA-ribossomo
 São classificadas em:
De ação curta (6-8h): clortetraciclina , tetraciclina, oxietraciclina
De ação intermediária (12h): demeclociclina e metaciclina
De ação prolongada (16-18h): doxiciclina e minociclina
TETRACICLINAS
*
 A absorção após administração oral é de aproximadamente:
30% para a clortetraciclina 
60-70% para a tetraciclina, oxietraciclina, demeclociclina e metaciclina
 95-100% para a doxiciclina e minociclina
São excretadas principalmente na bile e na urina
10 a 50% são excretadas na urina, por filtração glomerular
10 a 20% são excretados nas fezes
Farmacocinética
*
Infecções por Mycoplasma pneumoniae, clamídias, riquétsias e alguns espiroquetas
Utilizadas em combinação para o tratamento de H.pylori
Uso clínico
Efeitos Colaterais
Deposição em tecido ósseo em formação: Malformações ósseas e dentárias; Coloração cinzenta dos dentes
Reação de hipersensibilidade; Fotosensibilidade 
Hepatotoxicidade; Nefrotoxicidade
*
Mecanismo de Ação: bloqueio da subunidade 50S, impedindo a síntese protéica
MACROLÍDEOS
*
Eritromicina
 Outros também sensíveis: Mycoplasma, Legionella, Clamydia trachomatis, Helicobacter, Listeria, Mycobacterium kansasii e scrofulaceum.
Eficaz contra microorganismos G+, especialmente pneumococos, estreptococos, estafilococos e corinebatérias.
 A ação antibacteriana pode ser inibitória ou bactericida, particularmente em concentrações mais altas. 
*
A base é destruída pelo ácido gástrico e deve ser administrada com revestimento entérico
Uso clínico
De escolha nas infecções por corinebactérias (difteria, sepse corinebacteriana); nas infecções respiratórias, neonatais, oculares ou genitais causadas por clamídias; e no tratamento da pneumonia por pneumococo, Mycoploasma e Legionella.
É também útil como substituto da penicilina em indivíduos alérgicos com infecções causadas por estafilo.
Farmacocinética
*
Claritromicina
 É mais ativa contra Mycobacterium avium.
Derivada da eritromicina pela adição de um grupo metil. Possui melhor estabilidade em ácidos e absorção oral em comparação com a eritromicina.
 Apresenta menor frequência de intolerância GI. 
 Possui atividade contra Mycobacterium leprae e Toxoplasma gondii.
*
Azitromicina
Composto com anel macrolídio de lactona de 15 C, deriva da eritromicina pela adição de um nitrogênio metilado no anel da eritromicina.
 É rapidamente absorvida e bem tolerada por via oral. 
 Possui atividade contra Mycobacterium leprae e Toxoplasma gondii.
*
A clindamicina é um derivado cloro-substituído da lincomicina (tóxica e não mais utilizada).
LINCOSAMIDAS
Não são macrolídios, mas assemelham-se a eritromicina em atividade.
*
Inibe a síntese de proteínas ao interferir na formação de complexos de iniciação e nas reações de translocação de aminoacil. O sítio de ligação é na subunidade 50S
LINCOSAMIDAS
Espectro de Ação
Anaeróbios: Todos - Exceção: C.difficile
Bactérias Gram-positivas aeróbias - Exceção: Enterococos 
Outros microrganismos: 
Plasmodium falciparum, Pneumocystis carinii, Toxoplasma gondii.
*
Tratamento das infecções anaeróbia grave causada por Bacteroides e outros anaeróbios que estão envolvidos em infecções mistas
Uso clínico
Penetra bem nos abscessos e na maioria dos tecidos, exceto no SNC e LCR.
É metabolizada pelo fígado e excretada na bile.
Farmacocinética
*
*
Uso Racional de Antimicrobianos
Antibiótico necessário e efetivo para o paciente
Empírico:
Antibiótico apropriado
Após cultura:
Antibiótico adequado
*
Disponibilidade dos Antibióticos
72 Anos
Grande Desafio Atual:
Algumas bactérias são resistentes a todos os antibióticos desenvolvidos
*
... sempre existiram como um fenômeno natural, equilibrado, no meio microbiano, fazendo parte da competição entre os microrganismos.
*
 A capacidade bacteriana para resistir aos antibióticos é mais ágil do que a capacidade humana para desenvolver novos antibióticos.
*
*
Era da Antibioticoterapia
Era pré-antib.
Sulfas
Penicilinas
Cefalosporinas
Aminoglicosídeos
Carbapenemas
Glicopepetídeos
Quinolonas
Polimixinas
Oxazolidinonas
Tetraciclinas
Cloranfenicol
Tigeciclina
Daptomicina
*
Mecanismos de Resistência
Impermeabilidade
Modificação do sítio de ação
Destruição por enzimas
Bombas de efluxo
*
Antibióticos Betalactâmicos
 Penicilinas
 Cefalosporinas
 Monobactâmicos
 Carbapenemas
 Inibidores de betalactamases
*
Betalactamases de Espectro Amplo
 ESBL 
 Klebsiella spp e E.coli
Inativa todas as penicilinas e cefalosporinas (exceto a cefoxitina) e aztreonam
 AmpC 
 Enterobactérias do grupo CESP
Inativa todas as penicilinas, as cefalosporinas (exceto as da 4aG), a cefoxitina e o aztreonam 
*
Betalactamases de Espectro Amplo
 Carbapenemases 
 Klebsiella spp 
 P. aeruginosa 
 A. baumannii
*
Como uma bactéria adquire resistência?
 Alteração genética
 Transferência de gens de resistência
 Mutação no cromossoma
Resistência Natural x Adquirida
*
Uso Racional de Antimicrobianos
Princípios
 Uso Empírico apropriado de antibióticos
Profilaxia 
Tratamento
Evitar uso desnecessário!!
*
Uso Racional de Antimicrobianos
Princípios para Tto Empírico: Escolha
Bactérias mais incidentes e perfil de sensibilidade esperado aos antibióticos 
Fonte, localização e evolução clínica da infecção
Aquisição comunitária ou hospitalar
Fatores epidemiológicos do paciente
*
Uso Racional de Antimicrobianos
 Princípios para Tto Empírico: Escolha
 Custo
 Efeitos colaterais e interações
 Características do paciente
Além disto tudo, outros fatores são levados em consideração...
*
Uso Racional de Antibióticos
História de alergia
Comorbidade
Idade
Gravidez
Obesidade
Presença de prótese
Condições do Paciente
*
Uso Racional de Antimicrobianos
É o uso de antibiótico como uma das medidas para diminuir o risco de infecção em determinadas situações que representam risco aumentado de infecção 
Uso profilático de antibióticos
Situações clínicas
Procedimentos invasivos
*
 Uso Desnecessário
 Sem indicação
 Associações desnecessárias
 Tempo prolongado 
*
Resistência na Comunidade
*
 MRSA começou a ser diagnosticado em infecções da comunidade em pacientes com contato com serviços de saúde: HA-MRSA na comunidade
Grundmann H et al 2006; 368 (2): 874-85. 
*
HA-MRSA na Comunidade
Usuários de drogas intravenosas
Participantes de programas de diálise
Uso de antibióticos com frequência
Hospitalização recente
Assistência em “homecare”
Pacientes de Casa de Saúde de Apoio
Contactantes familiares de pacientes com MRSA
Fatores de Risco
Caracterizando relação com serviços de saúde
*
CA-MRSA na comunidade
 Moradores de rua
 Companheiros de cela em presídios
 Crianças em creches
 Recrutas militares
 Atletas 
 Homossexuais masculinos
Fatores de Risco
Caracterizandomá higiene, aglomeração e lesões de pele concomitantes
*
HA-MRSA
CA-MRSA
HA-MRSA
 CA-MRSA
O que está acontecendo agora?
MSSA
MSSA
*
CA-MRSA
Perfil de Sensibilidade (%)
*
Bactérias Resistentes nos Hospitais
 MRSA
 VRE
 Pseudomonas aeruginosa
 Klebsiella pneumoniae
 Enterobacter spp e outras do grupo CESP
 Acinetobacter baumannii
*
Um Hospital Privado do RJ
Sensibilidade de P. aeruginosa em sangue, bal, secreção traqueal - infecção hospitalar- out a dez/2004 
 Antimicrob UTI-A(10) UTI-B(7) UTI-C(14) UCO(4) Imipenem 0% 43% 57% 50% 
 Cefepima 70 43 85,7 75 
 Pip/tazob 50 57 35,7 25
 Ciproflox 30 57 35,7 25 
 Amicacina 90 100 57 75
INFECTO-Infecções Hospitalares Assessoria Ltda.
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 A.baumannii - Hospitais Brasileiros 
MYSTIC 2002
Antibiótico % Susceptibilidade
Cefepima 32,2 
Ceftazidima 31,0 
Piper / Tazob 36,8 
Imipeném / Meropeném 90,8
Gentamicina 57,5 
Tobramicina 80,5 
Ciprofloxacina 33,3 
Sader H. XIII Cong Bras Infectologia 2003 – Simpósio Satélite
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UTI – Hospital Privado RJ - Jan a Ago/03
K.peumoniae + P.aeruginosa + Acinetobacter sp
Antibiótico % Sens
Pip/Tazo 56
Ciproflox. 38
Imipenem 59
Cefepima 50
Amicacina 57
 Antibiótico % Sens
Pip/Tazo + Imipenem 79
Amica + Imipenem 77
Pip/Tazo + Amica 66
Imipenem + Cipro 66
Pip/Tazo + Cipro 63
Cefepima + Amica 59
Cipro + Amica 57
Infecto – Infeccoes Hospitalares Assessoria Ltda
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Porque tanta resistência?
 Pressão seletiva por antibiótico 
 Transferência de material genético entre bactérias 
 Transferência de MMR entre pacientes 
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Ambiente inanimado pode facilitar transmissão de bactérias MDR
~ Superfícies contaminadas aumentam transmissão cruzada 
Abstract: The Risk of Hand and Glove Contamination after Contact with a VRE (+) Patient Environment. Hayden M, ICAAC, 2001, Chicago, IL.
X representa cultura de VRE positiva
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Transmissão Cruzada
Transmissão de micorganismos de um paciente para outro.
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Monitorar os microrganismos
Evitar a disseminação dos MMR
Usar racionalmente os antibióticos
Desafios
Como Enfrentar a Resistência ?
Prevenir Infecções Hospitalares
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 In one study, hands of 131 healthcare workers (HCWs) were cultured before, and hands and gloves after, routine care. 
 A mean of 56% of body sites and 17% of environmental sites were VRE positive.
 After touching the patient and environment, 75% of ungloved HCWs hands and 9% of gloved HCWs hands were contaminated with VRE. 
 After touching only the environment, 21% of ungloved and 0 gloved HCWs hands were contaminated.
 The inanimate environment plays a role in facilitating transmission of organisms.
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