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Universidade Federal do Maranhão – CCSST Engenharia de Alimentos – 2017.1 Física Experimental II – Turma 01 29 de março de 2017 Cristian da Silva Neres Orientadora: Ellen Karolyne Prof. Dr. Pedro de Freitas Facanha Filho Experimento: Ondas Estacionárias em fios Imperatriz – MA 2017 Universidade Federal do Maranhão – CCSST Cristian da Silva Neres Ondas Estacionárias em fios Primeira aula prática de Física Experimental II – Turma 1 Relatório da primeira aula prática de Física Experimental II, com o tema Ondas Estacionárias em fios, aula ministrada pela aluna do mestrado Ellen Karolyne sobre orientação do Prof. Dr. Pedro de Freitas Facanha Filho. Imperatriz – MA 2017 1. Introdução O tema deste relatório é sobre Ondas estacionárias em fios como elas são formadas e propriedade. Uma onda estacionárias é formada quando duas ondas senoidais (semelhante ao gráfico da função seno) de mesma amplitude e mesmo comprimento de onda se propagam em sentidos opostos em uma corda ou fio, a interferência mútua produz uma onda estacionária [1]. As ondas estacionárias em fios são analisadas a partir do momento em que suas extremidades são fixas assim no momento em que há vibração de ambos os lados elas são formadas, sua extremidade direita oscila para cima e para baixo caracterizando assim o movimento harmônico simples produzindo uma onda que se propaga pela esquerda [2]. Alguns termos são utilizados para designar algumas peculiaridades desse tipo de onda como, por exemplo, o vale é os pontos mais baixos das ondas, o nó é o momento em que há o encontro de duas ondas e o ventre é a região em que ocorre oscilação máxima[2]. As fórmulas utilizadas para ter o conhecimento da velocidade de propagação naquela onda estacionária seu comprimento de onda a frequência são: v = λ*f (comprimento de onda vezes a frequência) e também tem outra maneira para velocidade de propagação com v’ = √(F/ δ) (força da tensão sobre a densidade linear do fio), L= λ/2( comprimento de onda, lambda sobre dois), f = v * m/2*L (frequência, velocidade vezes a massa sobre duas vezes o comprimento) [1]. 2. Objetivos Ter o conhecimento de uma onda transversal e características da mesma como nós, vales, cristas, comprimento de onda, frequência e amplitude. A partir do procedimento experimental calcular a velocidade de propagação de uma onda em um fio. Considerar e verificar como a tensão do fio e a densidade linear do mesmo influenciam na formação de ondas nos fios e ter o conhecimento de como identificar a reflexão e interferência de ondas em um fio. 3. Metodologia 3.1 Materiais Utilizados Gerador de ondas mecânicas, haste com tripé universal, escala, roldana, sistema de retenção para dinamômetro e dinamômetro de 2N, fios de náilon com diferentes densidades lineares (0,22 g/m, 0,58 g/m, 0,89 g/m) 3.2 Procedimento Experimental Inicialmente foi montado o sistema com o Gerador de ondas mecânicas com o sistema de subconjunto para propagação de ondas mecânicas (haste com tripé universal, escala, roldana, sistema de retenção para dinamômetro, dinamômetro de 2N e fios de náilon com diferentes densidades lineares) em seguida foram conectados os três fios (um a cada vez) em duas tensões no fio, uma de 1 N e outra de 2 N, em seguida foi dado o comando para o gerador de ondas mecânicas trabalhar na menor frequência possível e formando a maior quantidade de ventres possíveis, dentro das condições do equipamento, para serem analisados. Em resultado e discussão segue a tabela com os dados e resultados desse procedimento experimental. 4. Resultado e Discussão A seguir a tabela 1 com resultados dos fios utilizados a tração no fio e suas respectivas frequências: Densidade Linear do fio (δ) Frequência para Tração no fio igual a 1 N Frequência para Tração no fio igual a 2 N F1 (1vnt) F2 (2vnt) F3(3vnt) F4(4vnt) F1(1vnt) F2(2vnt) F3(3vnt) Fio 1 0,89 g/m 19 Hz 36 Hz 54 Hz 71 Hz 25 Hz 52 Hz 77 Hz Fio 2 0,58 g/m 24 Hz 45 Hz 71 Hz 92 Hz 32 Hz 66 Hz 98 Hz Fio 3 0,22 g/m 36 Hz 71 Hz 108 Hz ___ 52 Hz 103 Hz ___ Obs: “Vnt” significa Ventre(s) Em virtude da falta de espaço na tabela acima para uma melhor visualização, foi melhor separá-lo. As frequências utilizadas são as mesmas de acordo com a tabela 1. Na tabela 2 são apresentados os cálculos da expressão v da determinação da velocidade da propagação das ondas: Velocidade de propagação v = λ*f Tensão F = 1N Tensão F = 2N Frequência Frequência F1(1vnt) F2(2vnt) F3(3vnt) F4(4vnt) F1(1vnt) F2(2vnt) F3(3vnt) F4(3vnt) Fio 1 9,5 m/s 36 m/s 81 m/s 142 m/s 12,5 m/s 78 m/s 154 m/s _____ Fio 2 12 m/s 45 m/s 106,5 m/s 184 m/s 16 m/s 99 m/s 196 m/s _____ Fio 3 18 m/s 71 m/s 162 m/s _____ 26 m/s 154,5 m/s _____ _____ Em seguida veja na tabela 2 o calculo da velocidade de propagação em um fio, expressão v’: Densidade Linear do fio (δ) Velocidade de propagação v’ = √(F/ δ) F = 1N F = 2N Fio 1 0,89 g/m 1,059 m/s 1,499 m/s Fio 2 0,58 g/m 1,313 m/s 1,856 m/s Fio 3 0,22 g/m 2,132 m/s 3,015 m/s A partir dos dados das tabelas conclui – se que quanto maior a tensão no fio maior será a frequência necessária para a formação de um ventre (dependendo é claro da quantidade de ventres) outra conclusão é a de que a densidade linear a uma tensão considerada forte será necessário uma grande frequência para a formação de um ventre (de acordo com o fio três a uma tração de 2 N). 5. Conclusão Em virtude do experimento proposto constatou-se que a densidade do fio e a tensão aplicada no mesmo têm grande importância, pois a partir deste princípio o valor da frequência pode aumentar ou diminuir para ser formado o ventre e a quantidade que se deseja do mesmo. 6. Referências 1. RESNICK, R; HALLIDAY, D; KRANE, S. K., “Fundamentos de Física”. Vol. 2. 9 ed. Editora LTC, 9ª ed. 135 p. 2009. 2. YOUNG, H. D; FREEDMAN, R. A., “Física II Termodinâmica e Ondas”. 12ª ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 121-124 p. 2008.
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