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Trabalho sobre contabilidade Comercial 3º semestre

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
BACHARELADO EM CONTABILIDADE 3º SEMESTRE 
LEONARDO PEREIRA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O QUE PROPÕE A CONTABILIDADE COMERCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Senhor do Bonfim 
2017 
 
 
LEONARDO PEREIRA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O QUE PROPÕE A CONTABILIDADE COMERCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de Bacharelado em 
Contabilidade 3º Semestre da UNOPAR - 
Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial 
para as disciplinas Ética, Política e Sociedade, 
Contabilidade Comercial, Comportamento 
Organizacional, Noções de Direito, Teoria da 
Contabilidade e Seminário Interdisciplinar. 
 
Prof. Elaine Vieira Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
Senhor do Bonfim 
2017 
Sumário 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4 
2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 5 
Operações com Mercadorias com impostos recuperáveis: .......................... 5 
a) Definição de uma operação de compra e venda de mercadoria: ..... 6 
A Venda de Mercadorias é a principal fonte de receita das empresas 
comerciais. As vendas assim como as compras, podem ser realizadas à vista 
ou a prazo, cabe à administração desta determinar qual a melhor forma de 
trabalho. ........................................................................................................... 7 
A venda à vista pode incorrer em descontos maiores e nas vendas a prazo 
podem incorrer os créditos de liquidação duvidosa, deve-se considerar outras 
formas de pagamento mais seguras, como por exemplo o cartão de crédito e 
débito, boleto bancário, cheques e outros........................................................ 7 
Ao analisar o custo de aquisição das mercadorias, custos de estocagem e as 
despesas que incorrem para operação da empresa, pode-se determinar o 
preço de venda atentando-se às margens de lucro, descontos e provisões de 
perdas de recebimentos. .................................................................................. 7 
Em todas as operações de compra ou venda de mercadorias podem incorrer 
a cobrança de alguns impostos. Nas empresas comerciais os impostos que 
incidem sobre as vendas são: Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e 
Prestação de Serviços (ICMS), Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza 
(ISS), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para 
Financiamento da Seguridade Social (CONFINS). .......................................... 7 
b) Descrição das alíquotas para o PIS e COFINS pelo Regime do 
Lucro Real: ..................................................................................................... 7 
c) Regimes Cumulativo e Não Cumulativo: ............................................ 8 
DESCRIÇÃO DOS MÉTODOS DE CONTROLES DE ESTOQUES E EXEMPLOS
 .............................................................................................................................. 10 
a) PEPS: ......................................................................................................... 10 
Fonte: Iudícibus e Marion (2002). ................................................................... 11 
b) UEPS .......................................................................................................... 11 
c) CUSTO MÉDIO ............................................................................................. 12 
ANÁLISE DO BALANÇO PATRIMONIAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE ........ 13 
a) Descrição e exemplos um Ativo Realizável a Longo Prazo: ................. 13 
b) Diferença entre Investimento e Imobilizado e suas definições 
contábeis: ......................................................................................................... 14 
c) O que é um Ativo Intangível e exemplos de sua mensuração: ............. 14 
3 CONCLUSÃO .................................................................................................... 16 
4 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 17 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O objetivo do presente trabalho de pesquisa é demonstrar o que propõe a 
Contabilidade Comercial e como o Contador pode utilizar e respeitar os 
princípios, regras, convenções, normas técnicas e profissionais, 
pronunciamentos e métodos contábeis geralmente aceitos na execução dos 
serviços contábeis para que o mesmo seja considerado de fato fidedigno e 
confiável. 
Para tanto se faz necessário conhecer brevemente sobre o ensino 
Comercial. 
O Ensino Comercial colaborou para o surgimento dos cursos superiores de 
Administração, Economia e Contabilidade no Brasil. Pesquisas demonstram que 
para o ensino comercial, paralelo à formação do contador, havia uma 
formalidade de aprendizagem de técnicas de gestão dos negócios e que 
Economia, Administração e Contabilidade eram um desdobramento do ensino 
comercial. Assim é possível afirmar que a Contabilidade Comercial nasceu a 
partir do Ensino Comercial. 
Para Sá (1997, p. 16), “A Contabilidade nasceu com a civilização e jamais 
deixará de existir em decorrência dela; talvez, por isso, quase sempre seus 
progressos coincidiram com aqueles que caracterizam os da evolução do 
homem”. 
A Contabilidade Comercial é uma das ramificações das Ciências Contábeis 
que é aplicada ao estudo e ao controle do patrimônio, ou seja, o conjunto de 
bens, direitos e obrigações do comerciante. 
A Contabilidade Comercial é praticada por pessoas físicas ou jurídicas com 
o intuito de gerar lucro e está ramificada da seguinte maneira: Contabilidade 
Mercantil, Contabilidade Industrial e Contabilidade de Serviços, onde podem ser 
diagnosticadas partes imprescindíveis, como: as sociedades comerciais, noções 
de comércio, tributação das empresas etc. 
 
 
 
5 
 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
Operações com Mercadorias com impostos recuperáveis: 
 
 A legislação tributária tem uma abrangência muito ampla aos impostos 
recuperáveis. Convêm mencionar que a maioria é regulamentada por normas de 
ordem geral, enquanto outras atendem às situações disciplinares especificada na 
jurisprudência. O profissional Contábil deve conhecer detidamente a legislação 
tributária e as normas contábeis para sua escrituração para evitar erros o que 
pode provocar prejuízos e multas para a empresa. 
Os impostos recuperáveis pelas empresas na atividade industrial 
são: IPI (Imposto sobre produtos industrializados) e o ICMS (imposto sobre 
operações relativas a circulação de mercadorias e sobre prestação de serviço de 
transportes interestadual e intermunicipal e de comunicação). 
Exceção para as microempresas a escrituração dos impostos (ICMS e 
IPI) é obrigatória e deve ser feita em livros fiscais específicos (Os livros registro de 
entrada modelo (1) e registro de saída modelo (2), serão utilizados por empresas 
industriais e comerciais, sujeita simultaneamente, às legislações do ICMS e IPI. 
Os livros registro de entrada modelo (1-A) e registro de saída modelo (2-
A) serão utilizados por empresas comerciais sujeitas apenas a legislação 
do ICMS; O livro de registro de apuração do IPI será utilizados por empresas 
industriais contribuintes do IPI; O de registro de apuração do ICMS será utilizado 
por empresas comerciais contribuintes do ICMS.) Para a apuração fiscal no final 
do mês. 
A emissão da nota fiscal determina em relação aos impostos recuperáveis 
duas posições fiscais: Créditos e débitos. 
Os créditos são representados pelas entradas dos materiais adquirido pelas 
importações ou pelas devoluções dos produtos acabados efetuados pelo cliente.Essas operações geram créditos dos impostos respectivos. 
Os débitos são consequência da escrituração contábil das saídas, 
provenientes das vendas realizadas aos clientes, ou dos materiais rejeitado pela 
6 
 
produção e devolvido aos fornecedores, esse procedimento determinam os 
débitos dos impostos nas notas fiscais. 
A alíquota do ICMS no Estado da Bahia, o qual pertenço, está definida na 
Lei 13.461/2015, estabelecendo um percentual de 18%. 
a) Definição de uma operação de compra e venda de mercadoria: 
 
A compra de mercadorias constitui-se em uma ferramenta importante, pois, 
com ela inicia-se o ciclo operacional e análise dos custos nas empresas, como por 
exemplo: impostos e fretes. 
A forma com que a mercadoria será adquirida, à vista ou a prazo, sempre 
interfere no custo de aquisição, através dos descontos, receitas e despesas com 
vendas. Ao analisar as disponibilidades financeiras, o comprador irá decidir a 
forma ideal para esta aquisição, neste momento, a forma de pagamento é uma 
ferramenta a favor da empresa. 
A compra à vista oferece possibilidades de custos menores o que trará um 
diferencial para a empresa, quando comparada às empresas que não estão com 
as contas, caixa, bancos, fornecedores, clientes, capital de giro, entre outras, 
planejados adequadamente. 
Martins (apud DIAS, 2010, p. 56) explana que: 
[...] os custos tornam-se altamente relevantes quando da tomada de decisões em 
uma empresa. Isto ocorre pois, devido à alta competição existente, as empresas já 
não podem mais definir seus preços de acordo com os custos incorridos, e sim 
com base nos preços praticados no mercado em que atuam. 
7 
 
A Venda de Mercadorias é a principal fonte de receita das empresas 
comerciais. As vendas assim como as compras, podem ser realizadas à vista ou a 
prazo, cabe à administração desta determinar qual a melhor forma de trabalho. 
A venda à vista pode incorrer em descontos maiores e nas vendas a prazo 
podem incorrer os créditos de liquidação duvidosa, deve-se considerar outras 
formas de pagamento mais seguras, como por exemplo o cartão de crédito e 
débito, boleto bancário, cheques e outros. 
Ao analisar o custo de aquisição das mercadorias, custos de estocagem e 
as despesas que incorrem para operação da empresa, pode-se determinar o 
preço de venda atentando-se às margens de lucro, descontos e provisões de 
perdas de recebimentos. 
Em todas as operações de compra ou venda de mercadorias podem 
incorrer a cobrança de alguns impostos. Nas empresas comerciais os impostos 
que incidem sobre as vendas são: Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e 
Prestação de Serviços (ICMS), Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza 
(ISS), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para Financiamento da 
Seguridade Social (CONFINS). 
 
b) Descrição das alíquotas para o PIS e COFINS pelo Regime do Lucro 
Real: 
 
 Com a vigência da Lei 10.637/2002, de 01.12.2002, com exceções 
específicas, foi instituído o regime não cumulativo do PIS para as empresas 
optantes pelo lucro real. 
 A alíquota geral do PIS não cumulativo é de 1,65%. 
Para determinadas operações de vendas de produtores, distribuidores ou 
importadores de combustíveis, produtos farmacêuticos, perfumaria, toucador, 
higiene pessoal, máquinas e veículos, autopeças, pneus novos de borracha, 
câmaras-de-ar de borracha, querosene de aviação, embalagens para bebidas, 
água, refrigerante, cerveja e preparações compostas e papel imune a impostos, a 
alíquota é específica, conforme definido nos parágrafos do art. 2º da Lei 
10.637/2002. 
Com a Lei 10.833/2003, para as empresas optantes pelo lucro real, a partir 
8 
 
de 01.02.2004, com exceções específicas, acaba a cumulatividade da COFINS 
sobre a receita bruta, descontando-se créditos da contribuição. 
A alíquota geral da COFINS não cumulativa é de 7,6%. 
Para determinadas operações de vendas de produtores, distribuidores ou 
importadores de combustíveis, produtos farmacêuticos, perfumaria, toucador, 
higiene pessoal, máquinas e veículos, autopeças, pneus novos de borracha, 
câmaras-de-ar de borracha, querosene de aviação, embalagens para bebidas, 
água, refrigerante, cerveja e preparações compostas e papel imune a impostos, 
por força do art. 21 da Lei 10.865/2004 (que alterou vários parágrafos do art. 2 da 
Lei 10.833/2003), a alíquota é específica. 
 
c) Regimes Cumulativo e Não Cumulativo: 
 Até o ano de 2002 determinar as contribuições do PIS e da COFINS era 
uma tarefa razoavelmente simples, pois estas incidiam, basicamente, sobre o 
faturamento ajustado, às alíquotas de 0,65% e 3%, respectivamente. Havia 
poucas exceções e as regras eram até certo ponto claras e facilmente 
compreensíveis. 
Após sucessivas ondas de mudanças tributárias na apuração de tais 
contribuições, o que era relativamente fácil ficou extremamente complicado e o 
PIS e a COFINS passaram a incidir sob os regimes cumulativos, não cumulativos, 
de substituição tributária, monofásicos, alíquotas zero, por volume, etc. Nesse 
período as importações também passaram a ser tributadas. 
A seguir destacam-se, em linhas gerais, os regimes de incidência do PIS e 
da COFINS. 
Regime de Incidência Cumulativa 
A base de cálculo é a receita operacional bruta da pessoa jurídica, sem 
deduções em relação a custos, despesas e encargos. Nesse regime, as alíquotas 
9 
 
da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de 0,65% 
e de 3%. 
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela 
legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro 
Presumido ou arbitrado estão sujeitas à incidência cumulativa. 
As pessoas jurídicas, ainda que sujeitas á incidência não cumulativa, 
submetem à incidência cumulativa as receitas elencadas no artigo 10, da Lei 
10.833/2003. 
Regime de Incidência Não Cumulativa 
Os regimes de incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS 
foram instituídos em dezembro de 2002 e fevereiro de 2004, respectivamente. O 
diploma legal da Contribuição para o PIS/PASEP não cumulativa é a Lei 
10.637/2002, e o da COFINS a Lei 10.833/2003. 
Neste regime é permitido o desconto de créditos apurados com base em 
custos, despesas e encargos da pessoa jurídica. Nesse regime, as alíquotas da 
Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de 1,65% e 
de 7,6%. 
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela 
legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro 
Real estão sujeitas à incidência não cumulativa, exceto: as instituições financeiras, 
as cooperativas de crédito, as pessoas jurídicas que tenham por objeto a 
securitização de créditos imobiliários e financeiros, as operadoras de planos de 
assistência à saúde, as empresas particulares que exploram serviços de vigilância 
e de transporte de valores de que trata a Lei 7.102/1983, e as sociedades 
cooperativas (exceto as sociedades cooperativas de produção agropecuária e as 
sociedades cooperativas de consumo). 
10 
 
 
DESCRIÇÃO DOS MÉTODOS DE CONTROLES DE ESTOQUES E EXEMPLOS 
 O controle de estoque é fundamental em toda empresa, pois a boa gestão 
desse controle de estoque não vai servir somente para a contabilidade, mas 
também para todo e bom desenvolvimento dessa empresa. 
Na ficha de controle do estoque, tem-se Entradas, Saídas e o Saldo. Sendo 
que se dividem pelo Histórico, Quantidade, Unidade e Total. Esses métodos 
utilizados são totalmente úteis e importantes para uma empresa, pois, assim será 
fácil todo o controle das mercadorias, ou seja, o estoque em geral. Sendo todas as 
entradas de mercadorias, ou seja, as compras, todasas saídas, as vendas, e o 
saldo apurado, incluindo também as devoluções, descontos e abatimentos de 
mercadorias. 
A ausência de gerenciamento das informações dos custos pode ocasionar tomada 
de decisões equivocadas, inclusive resultando em redução da vantagem 
competitiva, decorrente da falta de conhecimento mais aprofundado sobre seus 
procedimentos, fornecedores, consumidores, produtos, colaboradores e demais 
circunstâncias que envolvam as atividades da empresa. (DIAS, 2010, p. 56) 
Segundo Iudícibus, (2002, p. 317), “A Contabilidade Comercial tradicional 
utiliza-se de premissas sobre o ritmo dos fluxos de entrada e saída de 
mercadorias para conseguir a avaliação do Estoque Final e do Custo das 
Mercadorias Vendidas”. Por este motivo temos necessidade de algum sistema de 
gerenciamento de estoques para nos amparar no momento de tomada de 
decisões. 
 
a) PEPS: 
 
 Primeiro que Entra, Primeiro que Sai; o método PEPS possui a 
seguinte definição: 
Esse método tem origem numa expressão inglesa até há pouco tempo muito usada 
no Brasil: “f’irst in, first out” (Fifo), isto é, considera que o primeiro elemento que 
entra no estoque é o primeiro que deve ser baixado dos estoques por ocasião das 
vendas, como o seu respectivo valor de incorporação. Logo, as unidades que ficam 
no estoque são as ultimamente adquiridas (BASSO, 2011, p. 174). 
 
11 
 
A principal característica deste método consiste no fato de que o lucro bruto 
apurado poderá ser maior, pois, considerará o valor pago pelas primeiras 
mercadorias adquiridas que, em alguns casos podem ter um custo menor de 
aquisição. 
Segue modelo do demonstrativo do método PEPS: 
 
 Fonte: Iudícibus e Marion (2002). 
 
b) UEPS 
 
 Ultimo que Entra, Primeiro que Sai: 
Basso (211, p. 175), diz o seguinte sobre o Método UEPS: “Também do 
Inglês “Last in, first out” (Lifo). Ao contrário do anterior, considera que as unidades 
vendidas são as últimas adquiridas, e as que permanecem em estoque são as 
mais antigas”. 
Segundo este critério o Lucro da empresa será menor, pois, o método 
UEPS utiliza para baixa do estoque o valor da última mercadoria adquirida, que na 
maioria das empresas este custo na aquisição é maior, fazendo com que o custo 
da mercadoria vendida também seja maior. 
Exemplo do demonstrativo do método UEPS: 
12 
 
 
 Fonte: Iudícibus e Marion (2002). 
 
 c) CUSTO MÉDIO 
 
A Média Ponderada Móvel ou Custo Médio é “Intermediário entre o 
Peps e o Ueps, o Critério Preço Médio (ou Média Ponderada Móvel) faz 
uma média de quantidades e de preços, evitando avaliações defasadas” 
(BASSO, 2011, p. 175). 
Este Critério faz a divisão do valor total de aquisição do estoque atual, 
mais os novos estoques adquiridos, pela quantidade em estoque de 
determinada mercadoria, possibilitando assim uma apuração média do 
Lucro Bruto. 
O modelo utilizado do demonstrativo do custo médio é o segunte: 
13 
 
 
 Fonte: Iudícibus e Marion (2002). 
 
ANÁLISE DO BALANÇO PATRIMONIAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE 
 No grupo de contas contábeis denominado Ativo Não Circulante são 
registrados todos os bens de permanência duradoura, destinados ao 
funcionamento normal da entidade e do seu empreendimento, assim como os 
direitos exercidos com essa finalidade. 
 
a) Descrição e exemplos um Ativo Realizável a Longo Prazo: 
 
 De uma forma geral, são classificáveis no Realizável a Longo Prazo contas 
da mesma natureza das do Ativo Circulante, que, todavia, tenham sua 
realização certa ou provável após o término do exercício seguinte, o que, 
normalmente, significa realização num prazo superior a um ano a partir do próprio 
balanço. 
As despesas apropriáveis após o exercício seguinte também são 
classificadas no Ativo Realizável a Longo Prazo. 
Os direitos não derivados de vendas, e adiantamentos ou empréstimos 
a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes 
no lucro da empresa, que não constituírem negócios usuais na exploração do 
14 
 
objeto da empresa, serão classificados no Ativo Realizável a Longo Prazo. 
 
b) Diferença entre Investimento e Imobilizado e suas definições 
contábeis: 
 
 No subgrupo Investimentos do Ativo Não Circulante devem ser classificadas 
as participações societárias permanentes, assim entendidas as importâncias 
aplicadas na aquisição de ações e outros títulos de participação societária, com a 
intenção de mantê-las em caráter permanente, seja para se obter o controle 
societário, seja por interesses econômicos, entre eles, como fonte permanente de 
renda. 
Já o Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens necessários à 
manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar-se na 
forma tangível (edifícios, máquinas, etc.). 
O imobilizado abrange, também, os custos das benfeitorias realizadas em 
bens locados ou arrendados. 
São classificados ainda, no imobilizado, os recursos aplicados ou já 
destinados à aquisição de bens de natureza tangível, mesmo que ainda não em 
operação, tais como construções em andamento, adiantamentos para aquisição 
de bens em consórcio, importações em andamento, entre outros. 
 
c) O que é um Ativo Intangível e exemplos de sua mensuração: 
 
 Os chamados "ativos intangíveis" são aqueles que não têm existência 
física. 
Como exemplos de intangíveis: os direitos de exploração de serviços 
públicos mediante concessão ou permissão do Poder Público, marcas e patentes, 
direitos autorais adquiridos, softwares e o fundo de comércio adquirido. 
Trata-se de um desmembramento do ativo imobilizado, que, a partir da 
vigência da Lei 11.638/2007, ou seja, a partir de 01.01.2008, passa a contar 
apenas com bens corpóreos de uso permanente. 
15 
 
Mensalmente deve ser contabilizada a amortização desses bens, em conta 
redutora específica. 
RECONHECIMENTO CONTÁBIL 
Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se: 
(a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados 
atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e 
(b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade. 
AVALIAÇÃO 
Os direitos classificados no intangível devem ser avaliados pelo custo 
incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização, feita 
em função do prazo legal ou contratual de uso dos direitos ou em razão da sua 
vida útil econômica, deles o que for menor. 
O fundo de comércio e outros valores intangíveis adquiridos são avaliados 
pelo valor transacionado, deduzido das respectivas amortizações, calculadas com 
base na estimativa de sua utilidade econômica. 
 
16 
 
3 CONCLUSÃO 
 
 Com a realização deste trabalho podemos concluir que a Contabilidade 
Comercial é de extrema importância para que a empresa tenha uma vida 
saudável. 
A interação do Administrador com o Contador reflete na realização de um 
trabalho que gere informações de qualidade, que possibilite a interpretação de 
forma ágil e eficaz para utilização dos resultados. 
Assim, podemos observar o quanto a contabilidade comercial é essencial 
para o bom desenvolvimento das organizações, de acordo com os relatórios 
contábeis, registros de fatos ocorridos, entre outros, tudo elaborados por Contador 
que obedece rígidas regras contábeis fazendo com que a entidade alcance 
melhores resultados, e principalmente fornecer informações necessárias para a 
melhor tomada de decisão. 
17 
 
 
4 REFERÊNCIAS 
 
ANÁLISE das Demonstrações Contábeis: Disponível em: 
http://www.boletimcontabil.com.br/r2/Artigos/anal_trad.html. Acesso em 
09/09/2017. 
BASSO, Irani Paulo. Contabilidade Geral Básica. 4.ed. rev.Ijuí: Unijuí, 2011. 
BRASIL. Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm. Acesso 
em 02/11/2014. BRASIL. Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. Disponível em: 
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/leis/2009/lei11941.htm. Acesso em 
09/09/2017. 
José Carlos. Contabilidade Comercial: atualizada conforme Lei nº 11.638/07 e Lei 
nº 11.941/09. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade comercial fácil. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 
2009. SZUSTER, Natan. Contabilidade Geral: Introdução à Contabilidade 
Societária. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2013. 
FRANCO, H. Contabilidade Comercial. São Paulo: Editora Atlas, 1980. 
FERREIRA FILHO, R. R.; VIEIRA, A. C. M.; COSTA M. J. G. Súmulas do STJ: 
organizadas por assunto anotadas e comentadas. Salvador/BA: Juspodivm, 
2009. 
 
Netsaber artigos. Instituição Dos Impostos: ICMS e ITR. Disponível em: 
<http://artigos.netsaber.com.br/ 
resumo_artigo_7466/artigo_sobre_instituicao_dos_impostos:_icms_e_itr>. 
Acesso em: 09 set. 2012.

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