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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO BACHARELADO EM CONTABILIDADE 3º SEMESTRE LEONARDO PEREIRA DA SILVA O QUE PROPÕE A CONTABILIDADE COMERCIAL Senhor do Bonfim 2017 LEONARDO PEREIRA DA SILVA O QUE PROPÕE A CONTABILIDADE COMERCIAL Trabalho apresentado ao Curso de Bacharelado em Contabilidade 3º Semestre da UNOPAR - Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para as disciplinas Ética, Política e Sociedade, Contabilidade Comercial, Comportamento Organizacional, Noções de Direito, Teoria da Contabilidade e Seminário Interdisciplinar. Prof. Elaine Vieira Marques Senhor do Bonfim 2017 Sumário 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4 2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 5 Operações com Mercadorias com impostos recuperáveis: .......................... 5 a) Definição de uma operação de compra e venda de mercadoria: ..... 6 A Venda de Mercadorias é a principal fonte de receita das empresas comerciais. As vendas assim como as compras, podem ser realizadas à vista ou a prazo, cabe à administração desta determinar qual a melhor forma de trabalho. ........................................................................................................... 7 A venda à vista pode incorrer em descontos maiores e nas vendas a prazo podem incorrer os créditos de liquidação duvidosa, deve-se considerar outras formas de pagamento mais seguras, como por exemplo o cartão de crédito e débito, boleto bancário, cheques e outros........................................................ 7 Ao analisar o custo de aquisição das mercadorias, custos de estocagem e as despesas que incorrem para operação da empresa, pode-se determinar o preço de venda atentando-se às margens de lucro, descontos e provisões de perdas de recebimentos. .................................................................................. 7 Em todas as operações de compra ou venda de mercadorias podem incorrer a cobrança de alguns impostos. Nas empresas comerciais os impostos que incidem sobre as vendas são: Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (CONFINS). .......................................... 7 b) Descrição das alíquotas para o PIS e COFINS pelo Regime do Lucro Real: ..................................................................................................... 7 c) Regimes Cumulativo e Não Cumulativo: ............................................ 8 DESCRIÇÃO DOS MÉTODOS DE CONTROLES DE ESTOQUES E EXEMPLOS .............................................................................................................................. 10 a) PEPS: ......................................................................................................... 10 Fonte: Iudícibus e Marion (2002). ................................................................... 11 b) UEPS .......................................................................................................... 11 c) CUSTO MÉDIO ............................................................................................. 12 ANÁLISE DO BALANÇO PATRIMONIAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE ........ 13 a) Descrição e exemplos um Ativo Realizável a Longo Prazo: ................. 13 b) Diferença entre Investimento e Imobilizado e suas definições contábeis: ......................................................................................................... 14 c) O que é um Ativo Intangível e exemplos de sua mensuração: ............. 14 3 CONCLUSÃO .................................................................................................... 16 4 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 17 4 1 INTRODUÇÃO O objetivo do presente trabalho de pesquisa é demonstrar o que propõe a Contabilidade Comercial e como o Contador pode utilizar e respeitar os princípios, regras, convenções, normas técnicas e profissionais, pronunciamentos e métodos contábeis geralmente aceitos na execução dos serviços contábeis para que o mesmo seja considerado de fato fidedigno e confiável. Para tanto se faz necessário conhecer brevemente sobre o ensino Comercial. O Ensino Comercial colaborou para o surgimento dos cursos superiores de Administração, Economia e Contabilidade no Brasil. Pesquisas demonstram que para o ensino comercial, paralelo à formação do contador, havia uma formalidade de aprendizagem de técnicas de gestão dos negócios e que Economia, Administração e Contabilidade eram um desdobramento do ensino comercial. Assim é possível afirmar que a Contabilidade Comercial nasceu a partir do Ensino Comercial. Para Sá (1997, p. 16), “A Contabilidade nasceu com a civilização e jamais deixará de existir em decorrência dela; talvez, por isso, quase sempre seus progressos coincidiram com aqueles que caracterizam os da evolução do homem”. A Contabilidade Comercial é uma das ramificações das Ciências Contábeis que é aplicada ao estudo e ao controle do patrimônio, ou seja, o conjunto de bens, direitos e obrigações do comerciante. A Contabilidade Comercial é praticada por pessoas físicas ou jurídicas com o intuito de gerar lucro e está ramificada da seguinte maneira: Contabilidade Mercantil, Contabilidade Industrial e Contabilidade de Serviços, onde podem ser diagnosticadas partes imprescindíveis, como: as sociedades comerciais, noções de comércio, tributação das empresas etc. 5 2 DESENVOLVIMENTO Operações com Mercadorias com impostos recuperáveis: A legislação tributária tem uma abrangência muito ampla aos impostos recuperáveis. Convêm mencionar que a maioria é regulamentada por normas de ordem geral, enquanto outras atendem às situações disciplinares especificada na jurisprudência. O profissional Contábil deve conhecer detidamente a legislação tributária e as normas contábeis para sua escrituração para evitar erros o que pode provocar prejuízos e multas para a empresa. Os impostos recuperáveis pelas empresas na atividade industrial são: IPI (Imposto sobre produtos industrializados) e o ICMS (imposto sobre operações relativas a circulação de mercadorias e sobre prestação de serviço de transportes interestadual e intermunicipal e de comunicação). Exceção para as microempresas a escrituração dos impostos (ICMS e IPI) é obrigatória e deve ser feita em livros fiscais específicos (Os livros registro de entrada modelo (1) e registro de saída modelo (2), serão utilizados por empresas industriais e comerciais, sujeita simultaneamente, às legislações do ICMS e IPI. Os livros registro de entrada modelo (1-A) e registro de saída modelo (2- A) serão utilizados por empresas comerciais sujeitas apenas a legislação do ICMS; O livro de registro de apuração do IPI será utilizados por empresas industriais contribuintes do IPI; O de registro de apuração do ICMS será utilizado por empresas comerciais contribuintes do ICMS.) Para a apuração fiscal no final do mês. A emissão da nota fiscal determina em relação aos impostos recuperáveis duas posições fiscais: Créditos e débitos. Os créditos são representados pelas entradas dos materiais adquirido pelas importações ou pelas devoluções dos produtos acabados efetuados pelo cliente.Essas operações geram créditos dos impostos respectivos. Os débitos são consequência da escrituração contábil das saídas, provenientes das vendas realizadas aos clientes, ou dos materiais rejeitado pela 6 produção e devolvido aos fornecedores, esse procedimento determinam os débitos dos impostos nas notas fiscais. A alíquota do ICMS no Estado da Bahia, o qual pertenço, está definida na Lei 13.461/2015, estabelecendo um percentual de 18%. a) Definição de uma operação de compra e venda de mercadoria: A compra de mercadorias constitui-se em uma ferramenta importante, pois, com ela inicia-se o ciclo operacional e análise dos custos nas empresas, como por exemplo: impostos e fretes. A forma com que a mercadoria será adquirida, à vista ou a prazo, sempre interfere no custo de aquisição, através dos descontos, receitas e despesas com vendas. Ao analisar as disponibilidades financeiras, o comprador irá decidir a forma ideal para esta aquisição, neste momento, a forma de pagamento é uma ferramenta a favor da empresa. A compra à vista oferece possibilidades de custos menores o que trará um diferencial para a empresa, quando comparada às empresas que não estão com as contas, caixa, bancos, fornecedores, clientes, capital de giro, entre outras, planejados adequadamente. Martins (apud DIAS, 2010, p. 56) explana que: [...] os custos tornam-se altamente relevantes quando da tomada de decisões em uma empresa. Isto ocorre pois, devido à alta competição existente, as empresas já não podem mais definir seus preços de acordo com os custos incorridos, e sim com base nos preços praticados no mercado em que atuam. 7 A Venda de Mercadorias é a principal fonte de receita das empresas comerciais. As vendas assim como as compras, podem ser realizadas à vista ou a prazo, cabe à administração desta determinar qual a melhor forma de trabalho. A venda à vista pode incorrer em descontos maiores e nas vendas a prazo podem incorrer os créditos de liquidação duvidosa, deve-se considerar outras formas de pagamento mais seguras, como por exemplo o cartão de crédito e débito, boleto bancário, cheques e outros. Ao analisar o custo de aquisição das mercadorias, custos de estocagem e as despesas que incorrem para operação da empresa, pode-se determinar o preço de venda atentando-se às margens de lucro, descontos e provisões de perdas de recebimentos. Em todas as operações de compra ou venda de mercadorias podem incorrer a cobrança de alguns impostos. Nas empresas comerciais os impostos que incidem sobre as vendas são: Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (CONFINS). b) Descrição das alíquotas para o PIS e COFINS pelo Regime do Lucro Real: Com a vigência da Lei 10.637/2002, de 01.12.2002, com exceções específicas, foi instituído o regime não cumulativo do PIS para as empresas optantes pelo lucro real. A alíquota geral do PIS não cumulativo é de 1,65%. Para determinadas operações de vendas de produtores, distribuidores ou importadores de combustíveis, produtos farmacêuticos, perfumaria, toucador, higiene pessoal, máquinas e veículos, autopeças, pneus novos de borracha, câmaras-de-ar de borracha, querosene de aviação, embalagens para bebidas, água, refrigerante, cerveja e preparações compostas e papel imune a impostos, a alíquota é específica, conforme definido nos parágrafos do art. 2º da Lei 10.637/2002. Com a Lei 10.833/2003, para as empresas optantes pelo lucro real, a partir 8 de 01.02.2004, com exceções específicas, acaba a cumulatividade da COFINS sobre a receita bruta, descontando-se créditos da contribuição. A alíquota geral da COFINS não cumulativa é de 7,6%. Para determinadas operações de vendas de produtores, distribuidores ou importadores de combustíveis, produtos farmacêuticos, perfumaria, toucador, higiene pessoal, máquinas e veículos, autopeças, pneus novos de borracha, câmaras-de-ar de borracha, querosene de aviação, embalagens para bebidas, água, refrigerante, cerveja e preparações compostas e papel imune a impostos, por força do art. 21 da Lei 10.865/2004 (que alterou vários parágrafos do art. 2 da Lei 10.833/2003), a alíquota é específica. c) Regimes Cumulativo e Não Cumulativo: Até o ano de 2002 determinar as contribuições do PIS e da COFINS era uma tarefa razoavelmente simples, pois estas incidiam, basicamente, sobre o faturamento ajustado, às alíquotas de 0,65% e 3%, respectivamente. Havia poucas exceções e as regras eram até certo ponto claras e facilmente compreensíveis. Após sucessivas ondas de mudanças tributárias na apuração de tais contribuições, o que era relativamente fácil ficou extremamente complicado e o PIS e a COFINS passaram a incidir sob os regimes cumulativos, não cumulativos, de substituição tributária, monofásicos, alíquotas zero, por volume, etc. Nesse período as importações também passaram a ser tributadas. A seguir destacam-se, em linhas gerais, os regimes de incidência do PIS e da COFINS. Regime de Incidência Cumulativa A base de cálculo é a receita operacional bruta da pessoa jurídica, sem deduções em relação a custos, despesas e encargos. Nesse regime, as alíquotas 9 da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de 0,65% e de 3%. As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro Presumido ou arbitrado estão sujeitas à incidência cumulativa. As pessoas jurídicas, ainda que sujeitas á incidência não cumulativa, submetem à incidência cumulativa as receitas elencadas no artigo 10, da Lei 10.833/2003. Regime de Incidência Não Cumulativa Os regimes de incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS foram instituídos em dezembro de 2002 e fevereiro de 2004, respectivamente. O diploma legal da Contribuição para o PIS/PASEP não cumulativa é a Lei 10.637/2002, e o da COFINS a Lei 10.833/2003. Neste regime é permitido o desconto de créditos apurados com base em custos, despesas e encargos da pessoa jurídica. Nesse regime, as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de 1,65% e de 7,6%. As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro Real estão sujeitas à incidência não cumulativa, exceto: as instituições financeiras, as cooperativas de crédito, as pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos imobiliários e financeiros, as operadoras de planos de assistência à saúde, as empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores de que trata a Lei 7.102/1983, e as sociedades cooperativas (exceto as sociedades cooperativas de produção agropecuária e as sociedades cooperativas de consumo). 10 DESCRIÇÃO DOS MÉTODOS DE CONTROLES DE ESTOQUES E EXEMPLOS O controle de estoque é fundamental em toda empresa, pois a boa gestão desse controle de estoque não vai servir somente para a contabilidade, mas também para todo e bom desenvolvimento dessa empresa. Na ficha de controle do estoque, tem-se Entradas, Saídas e o Saldo. Sendo que se dividem pelo Histórico, Quantidade, Unidade e Total. Esses métodos utilizados são totalmente úteis e importantes para uma empresa, pois, assim será fácil todo o controle das mercadorias, ou seja, o estoque em geral. Sendo todas as entradas de mercadorias, ou seja, as compras, todasas saídas, as vendas, e o saldo apurado, incluindo também as devoluções, descontos e abatimentos de mercadorias. A ausência de gerenciamento das informações dos custos pode ocasionar tomada de decisões equivocadas, inclusive resultando em redução da vantagem competitiva, decorrente da falta de conhecimento mais aprofundado sobre seus procedimentos, fornecedores, consumidores, produtos, colaboradores e demais circunstâncias que envolvam as atividades da empresa. (DIAS, 2010, p. 56) Segundo Iudícibus, (2002, p. 317), “A Contabilidade Comercial tradicional utiliza-se de premissas sobre o ritmo dos fluxos de entrada e saída de mercadorias para conseguir a avaliação do Estoque Final e do Custo das Mercadorias Vendidas”. Por este motivo temos necessidade de algum sistema de gerenciamento de estoques para nos amparar no momento de tomada de decisões. a) PEPS: Primeiro que Entra, Primeiro que Sai; o método PEPS possui a seguinte definição: Esse método tem origem numa expressão inglesa até há pouco tempo muito usada no Brasil: “f’irst in, first out” (Fifo), isto é, considera que o primeiro elemento que entra no estoque é o primeiro que deve ser baixado dos estoques por ocasião das vendas, como o seu respectivo valor de incorporação. Logo, as unidades que ficam no estoque são as ultimamente adquiridas (BASSO, 2011, p. 174). 11 A principal característica deste método consiste no fato de que o lucro bruto apurado poderá ser maior, pois, considerará o valor pago pelas primeiras mercadorias adquiridas que, em alguns casos podem ter um custo menor de aquisição. Segue modelo do demonstrativo do método PEPS: Fonte: Iudícibus e Marion (2002). b) UEPS Ultimo que Entra, Primeiro que Sai: Basso (211, p. 175), diz o seguinte sobre o Método UEPS: “Também do Inglês “Last in, first out” (Lifo). Ao contrário do anterior, considera que as unidades vendidas são as últimas adquiridas, e as que permanecem em estoque são as mais antigas”. Segundo este critério o Lucro da empresa será menor, pois, o método UEPS utiliza para baixa do estoque o valor da última mercadoria adquirida, que na maioria das empresas este custo na aquisição é maior, fazendo com que o custo da mercadoria vendida também seja maior. Exemplo do demonstrativo do método UEPS: 12 Fonte: Iudícibus e Marion (2002). c) CUSTO MÉDIO A Média Ponderada Móvel ou Custo Médio é “Intermediário entre o Peps e o Ueps, o Critério Preço Médio (ou Média Ponderada Móvel) faz uma média de quantidades e de preços, evitando avaliações defasadas” (BASSO, 2011, p. 175). Este Critério faz a divisão do valor total de aquisição do estoque atual, mais os novos estoques adquiridos, pela quantidade em estoque de determinada mercadoria, possibilitando assim uma apuração média do Lucro Bruto. O modelo utilizado do demonstrativo do custo médio é o segunte: 13 Fonte: Iudícibus e Marion (2002). ANÁLISE DO BALANÇO PATRIMONIAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE No grupo de contas contábeis denominado Ativo Não Circulante são registrados todos os bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da entidade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade. a) Descrição e exemplos um Ativo Realizável a Longo Prazo: De uma forma geral, são classificáveis no Realizável a Longo Prazo contas da mesma natureza das do Ativo Circulante, que, todavia, tenham sua realização certa ou provável após o término do exercício seguinte, o que, normalmente, significa realização num prazo superior a um ano a partir do próprio balanço. As despesas apropriáveis após o exercício seguinte também são classificadas no Ativo Realizável a Longo Prazo. Os direitos não derivados de vendas, e adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da empresa, que não constituírem negócios usuais na exploração do 14 objeto da empresa, serão classificados no Ativo Realizável a Longo Prazo. b) Diferença entre Investimento e Imobilizado e suas definições contábeis: No subgrupo Investimentos do Ativo Não Circulante devem ser classificadas as participações societárias permanentes, assim entendidas as importâncias aplicadas na aquisição de ações e outros títulos de participação societária, com a intenção de mantê-las em caráter permanente, seja para se obter o controle societário, seja por interesses econômicos, entre eles, como fonte permanente de renda. Já o Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens necessários à manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar-se na forma tangível (edifícios, máquinas, etc.). O imobilizado abrange, também, os custos das benfeitorias realizadas em bens locados ou arrendados. São classificados ainda, no imobilizado, os recursos aplicados ou já destinados à aquisição de bens de natureza tangível, mesmo que ainda não em operação, tais como construções em andamento, adiantamentos para aquisição de bens em consórcio, importações em andamento, entre outros. c) O que é um Ativo Intangível e exemplos de sua mensuração: Os chamados "ativos intangíveis" são aqueles que não têm existência física. Como exemplos de intangíveis: os direitos de exploração de serviços públicos mediante concessão ou permissão do Poder Público, marcas e patentes, direitos autorais adquiridos, softwares e o fundo de comércio adquirido. Trata-se de um desmembramento do ativo imobilizado, que, a partir da vigência da Lei 11.638/2007, ou seja, a partir de 01.01.2008, passa a contar apenas com bens corpóreos de uso permanente. 15 Mensalmente deve ser contabilizada a amortização desses bens, em conta redutora específica. RECONHECIMENTO CONTÁBIL Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se: (a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e (b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade. AVALIAÇÃO Os direitos classificados no intangível devem ser avaliados pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização, feita em função do prazo legal ou contratual de uso dos direitos ou em razão da sua vida útil econômica, deles o que for menor. O fundo de comércio e outros valores intangíveis adquiridos são avaliados pelo valor transacionado, deduzido das respectivas amortizações, calculadas com base na estimativa de sua utilidade econômica. 16 3 CONCLUSÃO Com a realização deste trabalho podemos concluir que a Contabilidade Comercial é de extrema importância para que a empresa tenha uma vida saudável. A interação do Administrador com o Contador reflete na realização de um trabalho que gere informações de qualidade, que possibilite a interpretação de forma ágil e eficaz para utilização dos resultados. Assim, podemos observar o quanto a contabilidade comercial é essencial para o bom desenvolvimento das organizações, de acordo com os relatórios contábeis, registros de fatos ocorridos, entre outros, tudo elaborados por Contador que obedece rígidas regras contábeis fazendo com que a entidade alcance melhores resultados, e principalmente fornecer informações necessárias para a melhor tomada de decisão. 17 4 REFERÊNCIAS ANÁLISE das Demonstrações Contábeis: Disponível em: http://www.boletimcontabil.com.br/r2/Artigos/anal_trad.html. Acesso em 09/09/2017. BASSO, Irani Paulo. Contabilidade Geral Básica. 4.ed. rev.Ijuí: Unijuí, 2011. BRASIL. Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm. Acesso em 02/11/2014. BRASIL. Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. Disponível em: http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/leis/2009/lei11941.htm. Acesso em 09/09/2017. José Carlos. Contabilidade Comercial: atualizada conforme Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade comercial fácil. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. SZUSTER, Natan. Contabilidade Geral: Introdução à Contabilidade Societária. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2013. FRANCO, H. Contabilidade Comercial. São Paulo: Editora Atlas, 1980. FERREIRA FILHO, R. R.; VIEIRA, A. C. M.; COSTA M. J. G. Súmulas do STJ: organizadas por assunto anotadas e comentadas. Salvador/BA: Juspodivm, 2009. Netsaber artigos. Instituição Dos Impostos: ICMS e ITR. Disponível em: <http://artigos.netsaber.com.br/ resumo_artigo_7466/artigo_sobre_instituicao_dos_impostos:_icms_e_itr>. Acesso em: 09 set. 2012.
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