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Slides_Aula 4 - Psi da Percepção

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Sistema visual e os
fenômenos fundamentais
Professora Aline Passeri Dias
Disciplina: Psicologia da Percepção
O sistema visual
 A visão é o nosso sistema sensorial predominante e
mais significativo. Metade do córtex cerebral humano
se destina ao processamento visual.
 O predomínio da visão para nós, seres humanos,
também é verificado, geralmente, quando a visão entra
em conflito com outro sistema sensorial. Ex: Efeito
McGurk
A anatomia do olho
A anatomia do olho
 Os raios luminosos refletidos pelo ambiente precisam
ser refratados (modificados; desviados) ou curvados
para chegarem à retina. A maior parte dessa refração
será feita pela córnea e também pelo cristalino.
 Na retina estão presentes os receptores sensíveis à
luz (fotoceptores), que convertem a energia luminosa
em uma mensagem neural (transdução), enviada ao
sistema nervoso central através do nervo óptico.
 Uma pequena depressão na retina, chamada fóvea, é
a região mais precisa da visão. O restante é chamado
de retina periférica.
A anatomia do olho
 Íris: parte da coroide que se modifica e forma
um disco colorido. Tem diversas funções, como
regular a quantidade de luz que entra no olho.
A íris é um diferenciador muito preciso de
pessoas, por possuir características únicas para
cada indivíduo (como as impressões digitais).
 Pupila: abertura negra e redonda rodeada pela
íris.
 Em condições fracas de iluminação, a íris se
dilata, aumentando o tamanho da pupila. Em
ambientes mais iluminados, a íris se contrai,
diminuindo o tamanho da pupila.
A anatomia do olho
Acomodação
 A acomodação é o mecanismo que altera a
forma do cristalino, de modo a produzir uma
imagem nítida na retina.
 Para localizar alvos próximos, o cristalino
altera sua curvatura, dirigindo os raios
luminosos para a retina.
 Essa acomodação tem limites, ou seja, a
uma distância muito próxima o músculo não
consegue contrair o suficiente para formar
uma imagem nítida. A menor distância que
conseguimos ver com clareza se chama
ponto próximo. Ex: experimento de leitura –
aproximar o texto dos olhos.
 “Vista cansada”: o ponto próximo se
distancia com o envelhecimento.
A anatomia do olho
 Retina: cobre boa parte do interior do globo ocular.
Composta por células nervosas e fotoceptores interligados
que absorvem a energia luminosa e a transforma em
atividade neural.
 É na retina que acontece a transdução.
 Existem dois tipos de fotoceptores: os cones e bastonetes.
 Os cones estão concentrados especialmente na fóvea
(pequena depressão da retina), enquanto os bastonetes estão
concentrados na região periférica da retina.
 A visão realizada com os cones chama-se visão fotópica.
 A visão realizada com os bastonetes chama-se visão
escotópica.
 As condições gerais de iluminação impactam a visão.
 A visão fotópica (com os cones) é usada em níveis mais
elevados de iluminação. Ou seja, os cones têm maior
acuidade, o que faz com que vejamos detalhes bem definidos.
 A visão escotópica é usada em níveis mais baixos de
iluminação. Ou seja, os bastonetes têm maior sensibilidade, o
que faz com que sejamos capazes de enxergar em ambientes
mal iluminados.
Funções e Fenômenos Visuais 
Fundamentais
Funções e Fenômenos Visuais 
Fundamentais
 De forma geral, o aumento da acuidade reduz a
sensibilidade (diferenças entre seres humanos e várias
espécies de animais).
Propriedades da Visão Fotópica (Cones) e
Escotópica (Bastonetes) dos Seres Humanos
FOTÓPICA ESCOTÓPICA
Receptor Cones (cerca de 7 bilhões) Bastonetes (cerca de 125 
milhões)
Localização na Retina Centrada na Fóvea Periferia Retiniana
Nível Funcional de 
Luminância
Luz do dia Luz noturna
Visão em Cores Sim Não 
Adaptação ao Escuro Rápida (cerca de 5 min.) Lenta (cerca de 30 min.)
Resolução Espacial Alta Acuidade; 
Baixa Sensibilidade
Baixa Acuidade;
Alta Sensibilidade
Adaptação ao escuro
 Nosso ambiente está sujeito a alterações de intensidade
de luz (noite e dia; dias nublados, dias ensolarados). E os
olhos têm estratégias para compensar a variação de
intensidade de luz. Um delas é a alteração da pupila. Há
também a própria retina atuando para controlar as
variações da luz.
Adaptação ao Escuro (2)
 Trata-se do ajustamento funcional e
fotoquímico à deficiência de luz. A exposição
à escuridão aumenta a sensibilidade da retina.
Ex: entrar num ambiente escuro e aos poucos
começar a enxergar alguns detalhes do
ambiente.
 Dentro do contexto de adaptação ao escuro há
várias diferenças funcionais importantes entre
Cones e Bastonetes. Os Cones se adaptam
mais rapidamente à escuridão do que os
Bastonetes, mas são, basicamente, muito
menos sensíveis.
 Embora relativamente lentos para se adaptar,
os Bastonetes possibilitam muito mais
sensibilidade em condições de luz reduzida do
que os Cones.
Limites da função visual
 Em condições ótimas de teste, a quantidade mínima de luz
necessária à produção de uma sensação visual – o limiar
absoluto – é consideravelmente pequena.
 Isso mostra a sensibilidade humana para detectar a luz.
 Fatores que afetam o limiar absoluto:
 O tamanho da área retiniana estimulada (Lei de Ricco –
dentro de alguns limites, os estímulos que possuem a
mesma área e intensidade serão detectados de forma
igual);
 A duração do estímulo (Lei de Bloch – tempo x intensidade
do estímulo);
 O limiar absoluto para a luz é também afetado pela região
retiniana estimulada (cones e bastonetes) e pelo comprimento
da onda luminosa.
A Acuidade Visual: 5 tipos
 Em sentido amplo, acuidade visual refere-se à
capacidade de resolver detalhes finos e distinguir
umas das outras as diferentes partes do campo
visual. São elas:
 Acuidade de Detecção
 Acuidade de Verniê (ou de localização)
 Acuidade de Resolução
 Acuidade de Reconhecimento
 Acuidade Dinâmica
Acuidade de detecção
 Refere-se à detecção de um estímulo-alvo no campo
visual. Muitas vezes um objeto pequeno de tamanho
especificado deve ser detectado em um fundo negro.
 A tarefa de detecção envolve dizer se a linha ou o
ponto estão presentes:
Acuidade de Localização
(Verniê)
 Relacionada à capacidade de detectar pequenas diferenças de
posição no espaço de um objeto.
 Sempre que precisamos alinhar ou combinar dois pontos ou
linhas, como colocar uma chave em uma fechadura ou alinhar
um controle giratório de uma escala em um equipamento de
precisão, estaremos usando a acuidade de localização, ou de
verniê.
Acuidade de Resolução
 Capacidade de destacar um estímulo visual discreto de um
padrão.
 O limiar de resolução corresponde ao menor tamanho angular
em que o sujeito pode discriminar a separação entre
elementos de um estímulo padronizado:
Acuidade de Reconhecimento
 Normalmente requer que o
observador dê nome aos
estímulos-alvo.
 As letras de Snellen, na
familiar tabela para acuidade
visual, são usadas para medir a
acuidade de reconhecimento.
Acuidade Dinâmica
 É a detecção e a localização
de estímulos em um alvo
móvel.
 A acuidade dinâmica varia
com a velocidade do alvo,
diminuindo quando a
velocidade do alvo aumenta.
Acuidade e Tarefas de Acuidade
Acuidade Tarefa
Detecção Detecção da presença do alvo
Verniê ou 
localização
Detecção do deslocamento, falta de 
alinhamento
Resolução Detecção de separação ou falha
Reconhecimento Identificação de um item (ex.: uma 
letra)
Dinâmica Detecção e localização de um alvo 
móvel
Acuidade e Localização
Retiniana
 Enquanto a sensibilidade é mais
elevada onde a densidadede
bastonetes é maior, a acuidade é
melhor quando a imagem incide na
fóvea – pequena região onde há
maior concentração de cones – e
piora à medida que a imagem
estimula áreas ao redor da fóvea.
 A acuidade declina com rapidez à
medida que um alvo visual se
desloca da fóvea para a periferia
retiniana.
Acuidade e Localização
Retiniana
Os Movimentos Oculares
 Nossos olhos se movem de um lado para outro para
orientação e busca de alvos situados em direções e
distâncias diferentes. Muitas vezes esses movimentos
buscam posicionar os olhos de modo que a imagem incida
sobre a fóvea.
 Os movimentos oculares são atividades motoras essenciais
para o processamento da cena visual.
 Os movimentos oculares eficientes envolvem movimentos
musculares específicos e parecem melhorar com a prática.
 Os movimentos oculares das crianças escolares diferem dos
movimentos dos adultos e afetam a visão eficiente.
Os Movimentos Oculares
 Já foram identificados diversos tipos de movimentos
oculares:
 Movimentos Sacádicos e sua importância na leitura;
 Movimentos de Perseguição;
 Movimentos Vestíbulo-Oculares;
 Movimentos de Vergência;
 Movimentos de Miniatura;
 Movimentos Mistos;
Movimentos Sacádicos
 Caracterizam a forma mais comum
dos movimentos oculares (sacada, do
francês saccader – ‘mover
subitamente’). São saltos rápidos e
abruptos feitos pelos olhos quando
passam de um ponto de fixação para
outro.
 Os músculos responsáveis pelos
movimentos de sacada oculares estão
entre os mais rápidos do corpo.
 Geralmente são voluntários, mas
podem acontecer por reflexo.
Sacadas e Leitura
 Durante a leitura, os olhos
executam uma série de movimentos
sacádicos intercalados de pausas,
ou fixações. É durante essas pausas
que a leitura acontece, já que a
visão funcional fica basicamente
bloqueada durante os movimentos
sacádicos.
Movimentos de Perseguição
 São quase completamente automáticos e geralmente exigem
um estímulo fisicamente móvel. São executados de forma
suave e lenta (se comparados aos movimentos sacádicos).
 A velocidade do movimento de perseguição dos olhos vai
acompanhar a velocidade do estímulo móvel.
Movimentos Vestíbulo-Oculares
 Durante a movimentação corporal, inicia-se um padrão
de movimentos vestíbulo-oculares reflexos para
estabilizar a posição dos olhos em relação ao ambiente.
 Isso é demonstrado toda vez que alguém movimenta a
cabeça ou o corpo enquanto fixa visualmente em um
objeto. Com o movimento de um lado para o outro são
gerados movimentos oculares precisos que compensam
os movimentos da cabeça ou do corpo, de modo que é
possível manter a fixação em determinadas regiões do
ambiente.
 Demonstração: peça para que alguém mantenha os
olhos fixados em seu nariz e que gire a cabeça de um
lado para o outro.
Movimentos de Vergência
 São os que envolvem movimentos
coordenados em ambos os olhos. A falta
deles pode resultar em visão dupla
(diplopia).
Movimentos de Miniatura
 Enquanto uma pessoa mantém a fixação deliberada em
um alvo pode-se observar, com técnicas apropriadas de
registro, um padrão de movimentos oculares
extremamente pequenos, involuntários, como um
tremor.
 Embora os olhos estejam em movimento contínuo
durante a fixação, não se afastam muito da posição
focal média.
 Se os movimentos oculares miniatura fossem
inteiramente eliminados, a imagem na retina se
enfraqueceria, desaparecendo.
Movimentos Mistos
 A maioria das atividades naturais que envolvem a
interação visual com o ambiente emprega uma
combinação de diversos movimentos oculares.
Fatores temporais na percepção
 Fatores temporais atuam de diferentes maneiras afetando a
percepção:
 Mascaramento Visual – eventos de estímulos breves que
não se sobrepõem fisicamente no espaço nem no tempo
podem ser percebidos como simultâneos ou podem
interagir e prejudicar a percepção uns dos outros.
 Pós-Efeitos – eventos de persistência visual e adaptação
da região retiniana estimulada que se fadiga
temporariamente.
Pós-Efeitos
Referências
 SCHIFFMAN, H.R. Sensação e Percepção. 5ed. Rio de 
Janeiro: LTC, 2005. Capítulos 3 e 4. 
 BEHAR, C.; PERIN, F. Psicologia da Percepção. Rio de 
Janeiro, SESES, 2015. Capítulo 3.
 Vídeo extra: Série Truques da Mente (Netflix), temporada 
2, episódio 3
 Vídeo extra: Série Fantástico - Drauzio Varela - 5 Sentidos 
-https://www.youtube.com/watch?v=c5ODGzBUMNc

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