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Para alguns, é comum acreditar que para dar aulas, basta apenas saber "conteúdos". A partir de agora, percebemos que a prática docente em História requer conhecimentos específicos, que vão além de conhecer penas fatos, nomes e datas. Qual das alternativas mais se adequa a esta proposição? A. Existem saberes próprios do universo escolar que precisam ser considerados ao se ensinar história. B. A historiografia determina o que deve ser ensinado nas escolas. C. O professor deve seguir seus intuitos, já que as teorias não dão conta da prática docente. D. A metodologia de ensino deve dialogar com as teorias, pois sua importância se sobrepõe para a prática escolar. (Acredito ser a correta) Lecionar sobre o campo da História requer saberes apropriados e esta formação perpassa os muros da academia, bem como se estende pela vida profissional do futuro professor. Assim, o que ensinamos na escola tem um sentido próprio. Assinale a alternativa que mais corresponde a esta proposição? A. Os saberes docentes são múltiplos e são determinados ao longo da graduação? R: A graduação é um fator determinante para o saber, mas ele é uma ponte para conhecimento especifico de uma determinada disciplina, e possibilita ao futuro profissional um conhecimento prático. O docente aprende na prática, pela experiência, e obtendo o contato direto com o discente e com a realidade do trabalho. B. Cabe aos professores de História usar de intuição e criatividade para a produção de suas aulas? R: Sim, o professor é o mediador do conhecimento, ele deve mostrar para discente que a História se faz presente aqui e agora. Com essa nova geração Y, os discentes são mais interativos e com isso o professor deve utilizar os recursos de tecnologias a seu favor, interagindo com os alunos para obter o máximo de êxito. C. Os saberes docentes são diversos e o que ensinamos na escola não é mera compilação dos saberes acadêmicos? R: O docente produz o saber da disciplina, da sua experiência de vida e profissional. A produção do saber na escola revela a multiplicidade de saberes que interferem na vivência escolar, é um saber sistematizados ou científicos que intercalam entre professor e aluno. D. A prática docente tornou-se preponderante para a formação do futuro professor por estar descolada da vivência na academia? R: A experiência vivenciada contribui para o conhecimento e a pratica docente. A pratica docente é uma das formas de obter o saberes, ela é um ponto forte entre o professor e o aluno, pois já se tem uma vivência, uma cultura e habilidades que podem ser passadas para os alunos. A pratica é muito importante pois vai ajudar o professor a saber lidar com as situações dentro da sala de aula, é uma fusão entre a cultura docente e a formação acadêmica. As principais construções no ensino da História no país. É importante que ressalte os métodos tradicionais de ensino, como os “métodos mnemônicos” e os castigos físicos, bem como suas transformações a partir da década de 1940 até os anos 90. Os métodos tradicionais é baseado no conhecimento que o professor transfere para aluno. No caso tradicional, o professor explica o aluno escuta, o professor decide e o aluno acata. O professor é a autoridade dentro e fora da sala de aula. O método utilizado e a memorização consciente. O método mnemônico é a forma de decorar as matérias, e não a compreensão. Nesse método é utilizado a memorização mecânica. Os castigos tem uma perspectiva histórica, reconstruindo práticas e a representação da família e dos professores. Um dos símbolos é a palmatória. Esse castigo servia para punir, sendo utilizada quando o aluno tinha dificuldade no aprendizado, servia para punir o mau comportamento. Para a sociedade essa prática era considerada comuns. Mas isso começou a mudar a partir doa anos 1827, com a lei Imperial, que proibia os castigos, baseado no método Lancasteriano. Em 1930, no governo de Getúlio Vargas, foi criado o Ministério da Educação e Saúde, onde foram feitas reformas na educação que se perduraram até 1947. No ano de 1942, houve a reforma do Ensino Secundário, a criação da Universidade no Brasil, entre outras. Para o ensino primário, criou-se uma nacionalização do ensino, criação de novas escolas, mas com sistema nacional de ensino, e fechou escolas estrangeiras. Na década de 50 a 60, foram modificadas as relação ao ensino de História, os conteúdos foram alterados, os historiadores foram influenciados por estrangeiros. Nos anos de 1970 o desenvolvimento Histórico ficou mais concentrado, onde havia relação de causa e efeito, os grandes nomes da História Politicas são atores principais. Na década de 80, o Marxismo, a Nova História, influenciou alguns escritores que contribuíram para escrever uma História mais crítica. Onde a interdisciplinaridade começou a acrescentado. Década de 90 houve debates para uma nova renovação no PCNs. Onde estingaram os professores a buscar por novas formas de abordagem pedagógicas e metodológicas.
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