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Engenharia de Métodos e Processos Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Profa. Ms. Luciana Borin de Oliveira Revisão Textual: Profa. Ms. Fátima Furlan Custos de Produção • Introdução • Custos Industriais • Classificação de Custos • Definição de Custos • Registros Contábeis • Fatores do Custo • Sistema de Custeio O objetivo desta unidade é conhecer os custos de produção da Engenharia de Métodos e Processos, tais como: · Definição · Classificação · Registros · Fatores · Sistemas OBJETIVO DE APRENDIZADO Leia atentamente o conteúdo desta Unidade, que lhe possibilitará conhecer os Custos de Produção. Você também encontrará aqui uma atividade composta por questões de múltipla escolha, relacionada ao conteúdo estudado. Além disso, terá a oportunidade de trocar conhecimentos e debater questões no fórum de discussão. É extremante importante que você consulte os materiais complementares, pois são ricos em informações, possibilitando-lhe o aprofundamento de seus estudos sobre este assunto. ORIENTAÇÕES Custos de Produção UNIDADE Custos de Produção Contextualização Para iniciar esta Unidade, convido você a refletir acerca do tema: “Preço da pizza de Muçarela” Considerar: Farinha; Fermento; Sal e água; Tomate; Muçarela e azeitona. Quais são os custos envolvidos neste processo de produção? Seria muito interessante que você começasse a analisar os preços das pizzarias perto de sua casa para entender o custo de cada empresa! Compare com os resultados de seus colegas! 6 7 Introdução Importante! A operação industrial pode ser descrita de diversas formas, levando em consideração o processo e o produto (fi gura 1). Podemos descrever uma operação industrial de uma forma abrangente: Trocando ideias... Para fabricar um produto é necessário: • Manipular; • Misturar; • Transformar; • Montar; • Guardar; • Armazenar, Até chegar ao produto que obedeça às especifi cações determinadas pelo cliente. Em outras palavras, as matérias primas receberão trabalho em todos os passos do processo de produção. Este trabalho será considerado de diferentes formas: • Em um momento, a matéria prima recebe operações que geram transformação, consumindo materiais auxiliares, energia, mão de obra, controle de qualidade e transporte, tendo assim um aumento de valor proporcional aos gastos que foram aplicados nestes processos; • Se por outro lado em algum momento esses processos produtivos forem interrompidos, o produto não ficará pronto, não estará apto a ser vendido e todo o esforço aplicado se dissipará, e o material não acabado não terá sequer seu valor inicial. Portanto, a cada passagem do processo produtivo, o valor do produto será maior considerando que o processo chegará ao produto final, ou menor no caso do produto semiacabado. Pode-se chamar de Custo : Custo: Valor monetário que é adicionado às matérias primas, o valor dos componentes adicionados e passos concluídos, materiais auxiliares e de consumo e mão de obra do processo de fabricação. Ex pl or 7 UNIDADE Custos de Produção Custos Industriais Existem diversas formas de calcular os custos industriais, por exemplo: • Considerando todos os gastos alocados no processo durante um periodo e dividindo o total pelo número de peças fabricadas no periodo considerando um único produto; • Considerando todos os gastos alocados no processo durante um periodo e dividindo o total pelo número de horas trabalhadas no periodo atribuindo aos produtos o valor correspondente às horas gastas no seu processo; • Considerando diretamente o valor apontado na ordem de serviço que incidiu na obtenção do produto; • Separando todos os gastos alocando nos departamentos envolvidos e dividindo o restante por peças produzidas ou horas trabalhadas. A forma escolhida pode ser uma das listadas acima, uma composição delas ou outra forma totalmente distinta levando em consideração gastos especificos da empresa, processo ou produto (figuras 1 e 2). O importante é que antes da escolha, tenhamos respaldo para responder a seguinte pergunta: Por que é necessário controlar custos ? Figura 1. Valores Figura 2. Financeiro Fonte: ThinkStock/Getty Images Vamos listar assuntos tratados pelas empresas diariamente que estão ligados a este tema: • Valor de Estoque e Ativo Circulante; • Lucros; • Governo; • Preço de Venda; • Matéria Prima; • Mão De obra; • Responsabilidades; • Orçamento; • Investimento; • Preços; • Comercialização; • Terceirização. 8 9 Ao examinar estes itens vemos que podemos dividi-los em três categorias : • Cálculo do valor das unidades produzidas; • Monitoramento de gastos; • Gerenciamento e tomada de decisão. É importante ter e manter registros históricos para levantar custos presentes, estimar valor das unidades, controlar gastos e planejar o futuro. Ao se falar de custos, saber o valor das unidades produzidas parece ser a única utilidade dos custos, aquela necessária para que a empresa saiba se está vendendo um produto por um preço, incluindo impostos e fretes, com valor maior ou menor que seu custo inicial. Depois, surgiu a preocupação em se estabelecer controles, saber se está caro, quanto está caro, saber quem está gastando, onde se está gastando mais e como este gasto está sendo feito... O custo pode ser controlado ao se responder estas perguntas, sendo interessante estabelecer um sistema de controle de gastos bem definido. Por fim, o conhecimento do custo (figura 3) permite uma linha de raciocinio a empresa, tomada de decisão e planejamento futuro. Figura 3. Processos envolvidos Mais uma vez chegamos ao ponto onde temos vários métodos de custos para vários usos. Podemos usar critérios diferentes, o importante é que se tenha um padrão de medida e controle constante. O estabelecimento de critérios de apropriação, contabilização e distribuição de custos é necessário para criação de um referencial de medida, uma mudança neste critério, muda o referencial e quebra toda possibilidade de controle e comparação. Avaliando deste ponto de vista, o valor final do produto, seu custo unitário, não traz informações suficientes para gerenciamento e tomada de decisão. Conhecer o sistema de custos traz informações consistentes para definições e comparações de periodos. 9 UNIDADE Custos de Produção Resumindo: • Vários custos para vários usos: ▪ Custo para tomada de decisão; ▪ Custo para pagamento de impostos; ▪ Custo para estabelecer preços; ▪ Custo para análise do investidor; ▪ Custo para ciência do banco. • A utilização dos resultados de custo necessita do conhecimento de: ▪ Sistema de apropriação; ▪ Sistema de distribuição de gastos. • Custo é um método de medida com seu referencial e padrão. • A mudança dos sistemas de apropriação e distribuição de gastos significa a mudança do referencial de medida. • O conhecimento do custo unitário é necessário, porém não é suficiente. • Custo é uma informação que deve ser usada com conveniência. Classificação de Custos Podemos classificar os custos em grandes áreas: I. Atividade; II. Produto; III. Periodo de Tempo; IV. Controle; V. Espaço de Tempo. I. Considerando a área de Atividade, temos: ▪ Custos de Produção; ▪ Custos de Administração; ▪ Custos de Comercialização; ▪ Custos Financeiros. Muitas empresas utilizam essa classificação, o conhecimento dos custos por área permite bom controle administrativo e monitoramento da eficiência operacional. II. Considerando o Produto, temos ▪ Custos Diretos; ▪ Custos Indiretos. 10 11 Os custos diretos são os que mostram correspondênciaclara de gastos sobre o produto, esses gastos tem fácil identificação com o produto, já os custos indiretos não mostram clara identificação com o produto, individualmente apresentam valor pequeno, porém quando considerados em conjunto são relevantes. O método de cálculo para os custos indiretos é o cálculo indireto. Na prática, definimos facilmente os custos diretos e ao calcular a diferença, temos os custos indiretos. III. Considerando o Período de Tempo, temos: ▪ Custos Fixos; ▪ Custos Variáveis. Para calcular custos fixos é necessário definir uma estrutura empresarial para uma capacidade de produção, este custo não varia com as quantidades de peças produzidas no periodo definido. Por outro lado, os custos variáveis variam de acordo com o volume de produção. Todo custo � xo é unitariamente variável e todo custo variável é unitariamente � xo Os custo fixos e os custos variáveis podem se modificar com o tempo e tamanho da empresa, devido a isto é interessante estabelecer os critérios de custo fixo e custo variável para um determinado tempo e volume de produção. Nesta categoria, temos ainda uma outra classificação, os custos semivariáveis que aparecem nos casos em que os custos variam aos saltos, permanecendo fixos para um pequeno periodo de tempo ou determinados lotes e atingindo novo nivel de custo em uma escala maior de tempo ou de quantidade. IV. Considerando Controle, temos: ▪ Controláveis; ▪ Não controláveis. Na prática, os custos controláveis são os que podem se tornar maiores ou menores pela influência de quem os controla. Por exemplo, a materia prima pode ter seu consumo controlado pelo operador, em determinado momento por uma politica de qualidade pode haver uma redução da materia prima na receita básica e a área de qualidade é quem passa a controlar este item. O sistema de custeio apresenta as responsabilidades de controle de custos nos respectivos niveis hierarquicos. V. Considerando o Espaço de Tempo, temos: ▪ Histórico; ▪ Padrão; ▪ Reposição; ▪ Projetado. 11 UNIDADE Custos de Produção A análise do Histórico permite referência para futuros planejamentos, cálculo do desvio dos planejametos anteriores e monitoramento de estoques. O Padrão refere-se ao referencial, ao padrão de medida. Um sistema referencial deve ter padrões estabelecidos. Para estabelecer um padrão, pode utilizar uma média dos históricos ou o melhor desempenho do processo, um referencial teoricamente interessante e possivel de ser alcançado. Politicas de incentivo e motivação devem ser estabelecidas por padrões coerentes, pois metas intangiveis ou muito fáceis são desmotivadores de equipe. Num regime inflacionário (figura 4), valorar os custos pelo preço de Reposição é muito interessante para questão de sobrevivencia da empresa. Os custos Projetados ou planejados são os que irão entrar num futuro proximo ou distante de acordo com as perspectivas calculadas. Resumindo Classificação de Custos CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS Atividade · Custos de Produção · Custos de Administração · Custos de Comercialização · Custos Financeiros Produto · Custos Diretos · Custos Indiretos Periodo de Tempo · Custos Fixos · Custos Variáveis Controle · Controláveis · Não controláveis Espaço de Tempo · Histórico · Padrão · Reposição · Projetado Figura 4. Aumentos / Fonte: ThinkStock/Getty Images 12 13 Defi nição de Custos Como vimos até agora, em cada passo do processo produtivo as matérias primas ao serem trabalhadas, combinadas, modificadas ou misturadas adquirem valor cada vez maior. Esses processos consomem energia, mão de obra, materiais auxiliares para no final do processo transformar-se no produto final solicitado pelo cliente. Descrever e dimensionar quantidades consumidas e horas gastas com trabalho é função do custo (figura 5). Os processos produtivos muitas vezes apresentam perdas e refugos, valores estes que devem ser considerados nos custos, porém não devem ultrapassar valores que tornem o processo inviável. Caso isso aconteça, um estudo emergencial do processo deve ser feito para verificar de onde esta ineficiência provem se do mau uso de materia prima, mão de obra, energia ou materiais auxiliares por exemplo. De qualquer forma, estes gastos não serão recuperáveis, pois não aumentam o valor do produto em processo. Falando de Custos, é importante conceituar que: • Perda e Desperdícios x Custo Ocasionados por uma falha de controle ou má execução não devem constituir custo, pois não são recuperáveis e diminuem o valor do patrimônio. Já o custo ocasionado por necessidade de produção é recuperado quando o produto é comercializado. • Despesa x Custo Despesa é um conceito contábil, classificada como paga ou a pagar e Custo é um conceito econômico, são valores aplicados ou consumidos para obtenção de um produto. • Investimento x Custo Investimentos são colocações efetivadas hoje cuja utilização será feita por vários periodos posteriores, avaliados pelo mecanismo da depreciação. Custo é uma colocação efetivada até o momento que será consumida hoje, aplicada ao produto que se deseja trabalhar. E chegamos ao Fluxo de Caixa Fluxo de caixa usa os recursos financeiros disponiveis para pagar obrigaçoes assumidas, independente de ser custos ou despesas e do periodo de competência. Figura 5. Problemas encontrados Fonte: iStock/Getty Images 13 UNIDADE Custos de Produção Esquematicamente: Fontes de Recursos Recebimentos Aplicação de recursos Pagamentos CAIXA Vale ressaltar que: A empresa tem pagamentos que não constituem custos e Existem custos que não geram pagamentos É fato que cada empresa tem critérios particulares de composição de custos que levam à fixação de limites além dos quais podem ser considerados custos: materiais, mão de obra e depreciação.Sendo assim, o que é normal para uma empresa, pode não ser para outra – fica muito dificil então comparar custos entre empresas. Mesmo filiais de um mesmo grupo devem tomar grande cuidado ao comparar custos, pois no minimo podem existir diferenças de equipamentos que levam a diferenças de processo produtivo e consequente diferenças de custos. Resumindo DESPESA, INVESTIMENTO, PERDAS E DESPERDÍCIOS E FLUXO DE CAIXA - NÃO SÃO CUSTOS CUSTO: é a tradução em moedas dos sacrificios necessários consumidos na fabricação e comercialização de produtos 14 15 Registros Contábeis Fica claro que é necessario que os gastos sejam separados e controlados sempre com olhar de julgamento para saber se estes são necessários ou não para a execução do produto. É necessario também controlar a reposição de investimentos que deve ser feita por meio da depreciação, gerando valores que serão considerados custos dos produtos que utilizam estes investimentos. Os registros contábeis de forma geral não permitem a extração dos dados de custo salvo a depreciação, desta forma será necessário organizar os dados de forma estratégica para podermos apurar o valor real que definimos como custo. A unidade básica dos registros contábeis é a CONTA. É a partir dela que chegaremos ao balanço e as perdas e lucros no demonstrativo de resultados gerando também os demonstrativos contábeis. Neste caso, o plano de contas (figura 6) deverá agrupar os gastos e o montante dos investimentos da empresa para posterior distribuição dos valores correspondentes aos responsáveis e assim atribuir o valor que foi aplicado ao produto em produção. Figura 6. Relatórios Fonte: iStock/Getty Images Saber o valor final do custo do produto não é informação suficiente para gerenciamento, é necessário ter uma visão global. Neste caso, o plano de contas deve permitir a separação entre custos fixos e variáveis dentro de cada periodo. O mercado disponibiliza váriosprogramas de computador para este fim. O plano de contas é peça fundamental para o sistema de custos. O detalhamento dos fatores de custo e a análise de resultados mostrarão pontos que permitirão a elaboração de aperfeiçoamentos e planos mais adequados. 15 UNIDADE Custos de Produção Fatores de Custo Podemos considerar CUSTO DE PRODUÇÂO (CP) como a soma dos custos de material direto (MD) com os custos de mão de obra direta (MOD) e com os gastos gerais de fabricação (GGF). CP = CMD + CMOD + CGGF Onde; » Custo de Produção (CP); » Material direto (MD); » Mão de obra direta (MOD) e » Gastos gerais de fabricação (GGF). Custo de Material Direto Os materiais utilizados na fabricação do produto podem ser divididos em grupos segundo sua utilidade: • Matéria prima é aquele material que integra o produto na sua forma original ou transformado de forma quimica ou fisica; • Material de consumo é aquele utilizado no processo como lubrificante, graxa, combustivel, são materiais absolutamente necessários ao processo; • Material auxiliar é o material que é gasto na empresa cujo consumo não está diretamente ligado ao processo como material de limpeza e material de escritório; • Material de embalagem é aquele utilizado na proteção e preparação do produto para comercialização; • Componentes como os elementos que são aplicados ao produto em fabricação, porém não são processados no local. Custo de Mão de Obra Direta Todo trabalho aplicado ao processo produtivo é chamado de Mão de Obra. Para considerarmos como Mão de Obra Direta será necessário que ela tenha duas caracteristicas bem visiveis: Fácil identificação com o produto e relevância no processo. O que não for classificada como Direta será a Mão de Obra Indireta. 16 17 As empresas podem ser classificadas segundo a mão de obra que utilizam: · Artesanal: quando entre o operador e o produto existe a ferramenta, e a velocidade de produção depende exclusivamente dele. · Mecanizada: quando entre o operador e o produto existe a máquina, e a velocidade de produção é uma equação entre homem-máquina · Automatizada: quando não existe a relação entre operador e máquina, existe um controlador do processo e a velocidade depende exclusivamente do processo. Gastos Gerais de Fabricação Chegamos à classificação dos gastos que não são materiais diretos nem mão de obra, são os Gastos Gerais de Fabricação. Esses gastos tem as seguintes caracteristicas: são itens de pouco valor que quando somados tornam-se muito significativos, itens de dificil identificação com o produto em processo e de fácil identificação com o departamento e centro de custo requisitante. Neste grupo de gastos, temos itens que se comportam como variáveis e outros como fixos, podendo listar como exemplo, salários indiretos, materiais de consumo, materiais auxiliares, aluguéis, seguros, impostos, limpeza, depreciação e administração. Neste contexto, Centro de Custo é a parte da empresa na qual se executam uma ou mais operações de produção da mesma natureza ou um mesmo coordenador. Sistema de Custeio Podemos falar de Custeio por Absorção, Custeio Direto, Custeio Padrão e Custeio ABC Custeio por Absorção É o criterio pelo qual todos os custos são distribuidos diretamente aos produtos, independente de sua classificação. Fonte:iStock/Getty Im ages 17 UNIDADE Custos de Produção A sistemática consiste em: • Departamentalizar a empresa criando centros de custos por homogeneidade, praticidade ou necessidade de controle. Todo setor deve pertencer a um centro de custo e nenhum setor deve pertencer a mais de um centro de custo; • Distribuir os gastos gerais de fabricação obtidos no plano de contas contábil aos departamentos e seus respectivos centros de custos; • Distribuir os totais dos centros de custos aos produtos. Esta distribuição pode ser direta dividindo os totais pelo número de unidades produzidas caso haja produção de produto único, caso contrário, deve-se procurar uma base de distribuição, que pode ser matéria prima empregada em cada produto ou um cálculo de custo-hora do centro de custo. Custeio Direto É aquele em que apenas a parte variável dos gastos gerais de fabricação é alocada aos produtos e a parte fixa é considerada como custo do periodo e é diretamente alocada a conta de lucro e perdas. Observação: A diferença entre Custeio Direto e por Absorção deve-se essencialmente ao valor atribuido ao produto acabado. No Custeio Direto, ele será menor, portanto, os resultados contábeis serão diferentes num caso e no outro, conforme estoques de produto acabado iniciais e finais forem altos ou baixos. Custo Padrão Estabelecer valores padrões para os fatores de custo e comparar com custos históricos com estes padrões, é ter um instrumento de controle que poderá indicar onde se deve tomar providências para corrigir eventuais discrepâncias. Custeio ABC È o sistema que engloba as atividades de todas as áreas funcionais de manufatura que consomem recursos e os produtos consomem as atividades. Foi um sistema criado para se obter flexibilidade e versatilidade que pode distribuir todos os gastos na produção de maneira justa, independentemente das diferenças de volume de materiais entre os itens, bem como das diferenças de quantidade dos itens de fabricação, ou qualquer outra falta de uniformidade entre itens. 18 19 Material Complementar Para complementar os conhecimentos adquiridos nesta Unidade, consulte os livros abaixo, disponíveis na Minha Biblioteca: Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros BORNIA, Antônio Cezar. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010. GOMES, José Maria. Elaboração e análise de viabilidade econômica de projetos: tópicos práticos de fi nanças para gestores não fi nanceiros. São Paulo: Atlas, 2013. ROCHA, Welington; MARTINS, Eliseu. Métodos de custeio comparados: custos e margens analisados sob diferentes perspectivas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2015. 19 UNIDADE Custos de Produção Referências ALLORA, Franz & ALLORA, Valério - UP’s. Editora Pioneira, 1995. BOISVERT, Hugues - Contabilidade por atividades. São Paulo: Atlas, 1999. BORNIA, Antonio C. – Análise Gerencial de Custos. Bookman Editores, Porto Alegre, 2002. BRIMSON, James A. - Contabilidade por atividade: uma abordagem de custeio baseado em atividades. Editora Atlas, São Paulo, 1996. CHING, Hong Y. - Gestão baseada em custeio por atividades. Editora Atlas, São Paulo, 1995. COGAN, Samuel - Activity-Based Costing (ABC): a poderosa estratégia empresarial. Editora Pioneira, São Paulo, 1994. DAVENPORT, Thomas H. - Reengenharia de processos - ERNST & YOUNG. Rio de Janeiro: Campus, 1994. GOLDRATT, Eliyahu M. & COX, Jeff - A meta: um processo de aprimoramento contínuo. Editora Educator, São Paulo, 1997. HARRINGTON, H. James - Aperfeiçoando processos empresariais. Editora Makron Books, São Paulo, 1993. HRONEC, STEVEN M. - Sinais vitais: usando medidas do desempenho da qualidade, tempo e custo para traçar a rota para o futuro de sua empresa. Editora Makron Books, São Paulo, 1994. JOHNSON, H. T. & KAPLAN, Robert S. - Contabilidade gerencial. Editora Campus, Rio de Janeiro, 1993. KAPLAN, Robert S. & NORTON, David P. - Balanced Scorecard: a estratégia em ação. Editora Campus, Rio de Janeiro, 1997. KAPLAN, Robert S. & COOPER, Robin - Custo e desempenho: administre seus custos para ser mais competitivo. Editora Futura, São Paulo, 1998. MARTINS, Eliseu - Contabilidade de custos. Editora Atlas, São Paulo, 1998. MOREIRA, Daniel A. - Dimensões do desempenho em manufatura e serviços. Editora Pioneira, São Paulo, 1996. NAKAGAWA, Masayuki - Gestão estratégica de custos: conceitos, sistemas e implementação.Editora Atlas, São Paulo, 1991. NAKAGAWA, Masayuki - ABC: custeio baseado em atividades. Editora Atlas, São Paulo, 1994. NOREEN, Eric; SMITH, Debra & MACKEY, James T. - A teoria das restrições e suas implicações na contabilidade gerencial. Editora Educator, São Paulo, 1996. 20 21 OSTRENGA, Michael R. et al. - Guia da ERNST & YOUNG para a gestão total de custos. Editora Record, Rio de Janeiro, 1997. ROBLES JÚNIOR, Antônio - Custos da qualidade: uma estratégia para a competição global. Editora Atlas, São Paulo, 1996. SANTOS, Joel J. - Análise de custos. Editora Atlas, São Paulo, 1986. SANTOS, Joel J. - Formação de preços e do lucro empresarial. Editora Atlas, São Paulo, 1988. SHANK, John K. & GOVINDARAJAN, Vijay - A revolução dos custos. Editora Campus, Rio de Janeiro, 1997. SINK, D. S. & TUTTLE, Thomas C. - Planejamento e medição para a performance. Editora Qualitymark, Rio de Janeiro, 1993. 21
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