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Resumo do texto AV2 da louro

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Resumo do texto – AV2 de Responsabilidade Social
INTRODUÇÃO:
A introdução cita a dicotomia da sociedade atual onde honrar seus deveres morais deixou de ter a maior importância, mas que no entanto os dons altruístas são cada dia maiores e estão em alta.
Questiona-se então sobre restauração da moral, mas não uma moral antiga como as dos nossos pais e avós, mas a emergência de uma moral sem obrigações, nem sanções, em harmonia com as aspirações de massa das democracias individualistas-hedonistas (que buscam o próprio prazer).
ALTRUÍSMO INDOLOR – O RECUO DO IDEAL ALTRUÍSTA
Nessa parte do texto o autor foca na diminuição do pensamento moral, na diminuição dos cumprimentos dos deveres morais anteriormente tão importantes. Cita que o que caracteriza o momento contemporâneo é a derrocada dos ideais e o declínio da moral.
Também fala sobre o ciclo que ocorre na mudança moral historicamente falando, ou seja, a cada pelo menos dois séculos cada geração recusa com maior ou menor força a ideia da dissolução dos valores e deterioração dos costumes.
O autor cita inúmeras pesquisas feitas com a população europeia que mostra que o ‘viver para o outro’ (altruísmo) que constituía a mais elevada virtude, tornou-se uma máxima subalterna, que já não se julga necessária propor como ideal para as crianças.
No entanto ele diz que: o individuo contemporâneo não é mais egoísta do que antigamente, mas que apenas exprime sem rodeios a prioridade individualista das suas escolhas (primeiro eu, depois o outro). A novidade é que já não se é imoral pensarmos apenas em nós próprios.
Nas sociedades atuais, o altruísmo construído é um valor desqualificado, associado à mutilação do eu. A nova era individualista atrofiou nas próprias consciências a autoridade do ideal altruísta e desculpabilizou o egocentrismo e legitimou o direito de cada um viver para si próprio. Porém sabemos que aos olhos da moral ideal, o eu não tem direitos, apenas deveres.
UMA ETICA MÍNIMA.
O autor continua citando algumas pesquisas que mostram que a generosidade dos europeus usados como exemplo, esta em queda brusca e quando relacionado em ajudar os países subdesenvolvidos isso cai ainda mais.
Mas ele diz, que, no entanto não ajudar alguém que esta correndo perigo ainda é considerado uma falta grave pela maioria esmagadora da população e que isso gera indignação. Com isso o que perdeu legitimidade não foi o principio que determina que se auxilie o outro, mas que determina que se viva para o outro.
Queremos sim ajudar os outros, mas sem nos empenharmos muito, sem darmos muito de nós mesmos. Generosidade sim, mas na condição de ser fácil e distante, que não precise de uma renúncia muito maior. Somos favoráveis a ideia de solidariedade, desde que esta não pese demasiado sobre nós.
O individualismo pós-moralista dissolveu o ideal de renúncia completa e regular, reconhece apenas a abnegação limitada, principalmente em situação de urgência, nas situações excepcionais de vida e morte.

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