Buscar

Martin Heidegger

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

– Martin Heidegger
Martin Heidegger (1889-1976) foi um filósofo alemão da corrente existencialista, um dos maiores filósofos do século XX. Foi professor e escritor, exercendo grande influência em intelectuais como Jean-Paul Sartre.
O maior representante do movimento existencialista é Martin Heidegger que procurou reconstruir metafísica em novas bases, mediante a aplicação do método fenomenológico do estudo ser. Foi discípulo de Husserl. A partir da influência que adquiriu do professor Husserl, tornou-se seu herdeiro na liderança da fenomenologia – sistema filosófico que estuda o conjunto de fenômenos e estruturas da experiência consciente e como eles se manifestam através do tempo e do espaço.
A filosofia de Heidegger baseia-se na ideia de que o homem é um ser que busca aquilo que não é. Seu projeto de vida pode ser eliminado pelas pressões da vida e pelo cotidiano, o que leva o homem a isolar-se de si mesmo. Heidegger também trabalhou o conceito de angústia, a partir do qual o homem transcende suas dificuldades ou deixa-se dominar por elas. Assim, o homem seria um projeto inacabado.
A expressão ser no mundo, que fez e faz escola no conhecimento psicológico e social, é daquelas que facilmente se prestam à banalização e a empobrecimentos, talvez mesmo pela sua abrangência e aparente obviedade. De fato, quem se depara com essa expressão, empregada sem maiores explicações, não suspeita a intricada rede conceituai que motivou a sua formulação. Além disso, não raro a expressão é utilizada como uma espécie de palavra mágica, para além da qual nada é preciso explicar. Por tudo isso, em matéria de psicopatologia, onde a noção de ser no mundo foi largamente empregada, não deixa de ser conveniente que a mesma seja revisitada em seu sentido original.
Fenomenologia	
O ser nunca se manifesta diretamente, imediatamente, em si mesmo, mas sempre como o ser deste ou daquele. Segundo Heidegger, a compreensão do ser é, ao mesmo tempo uma determinação do ser do homem.  O homem é a porta de acesso ao ser.
 Aqui Heidegger aplica o método fenomenológico: parte do homem de fato, deixa que ele se manifeste tal qual é, e procura compreender, sua manifestação.
Na sua pesquisa antropológica, ele descobre no homem alguns traços fundamentais, característicos do seu ser, traços os quais ele dá a denominação de existenciais. O primeiro existencial é o ser-no-mundo que se encontra em situação num círculo de afeto e interesses; o homem que está sempre aberto para se tornar algo novo. 
A própria situação presente é determina por aquilo que ele pretende fazer no futuro: muito do que ele faz hoje, senão tudo, ele o faz em vista do que ele quer ser amanhã. Segundo existencial Heidegger chama se existência a esta característica do homem de ser fora de si, diante de si, por seus ideais, por seus planos, por suas possibilidades. Heidegger afirma que a essência, isto é, a natureza do homem, consiste na sua existência. O terceiro existencial é a temporalidade. 
O homem é um existente porque está essencialmente ligado ao tempo. Isso faz com que ele se encontre sempre além de si mesmo, nas possibilidades futuras. Neste sentido o homem é futuro. Mas para pôr em ato essa possibilidade, ele parte sempre de uma situação, na qual ele já se encontra, neste sentido ele é passado. Finalmente, enquanto ele faz uso das coisas que o cercam, ele é presente.
Referências bibliográficas
Binswanger, L. (1977) Três formas da existência malograda - extravagâcia, excentricidade, amaneiramento. Rio de Janeiro, Zahar.
 Heidegger, M. (1995) Ser e Tempo (parte I). Petrópolis: Vozes.

Outros materiais