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Histologia dos Sistemas Respostas dos Objetivos Teóricos Sistema Urinário

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Histologia dos Sistemas 
- Objetivos Teóricos - 
SISTEMA URINÁRIO 
 
01 – Citar os constituintes do sistema urinário. 
 O aparelho urinário é formado pelos dois rins, dois ureteres, a bexiga e a uretra. 
_______________________________________________________________________________________________ 
 
02 – Citar os componentes do rim. 
 O rim tem formado de grão de feijão, apresentando uma borda convexa e outra côncava, na qual se situa o 
hilo, onde entram e saem vasos sanguíneos, entram nervos e saem os ureteres. O hilo contém também tecido adiposo 
e os dois ou três cálices, que se reúnem para formar a pélvis renal, parte superior, dilatada, do ureter. O rim é 
constituído pela cápsula, de tecido conjuntivo denso, a zona cortical e a zona medular. 
_______________________________________________________________________________________________ 
 
03 – Citar as partes que constituem o néfron. 
 O néfron é formado por uma parte dilatada, o corpúsculo renal ou de Malpighi, pelo túbulo contorcido proximal, 
pelas partes delgada e espessa da alça de Henle e pelo túbulo contorcido distal. O túbulo coletor conecta o túbulo 
contorcido distal aos segmentos corticais ou medulares dos ductos coletores. Cada túbulo urinífero é envolvido por 
uma lâmina basal, que se continua com o escasso conjuntivo do rim. 
_______________________________________________________________________________________________ 
 
04 – Descrever o corpúsculo de Malpighi. 
 O corpúsculo de Malpighi ou corpúsculo renal tem cerca de 200 µm de diâmetro e é formado por um tufo de 
capilares, o glomérulo, que é envolvido pela cápsula de Bowman. A cápsula de Bowman contém dois folhetos, um 
interno, ou visceral, junto aos capilares glomerulares, e outro externo, ou parietal, que forma os limites do corpúsculo 
renal. Entre os dois folhetos da cápsula de Bowman existe o espaço capsular, que recebe o líquido filtrado através da 
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parede dos capilares e do folheto visceral da cápsula. Cada corpúsculo renal tem um pólo vascular pelo qual penetra a 
arteríola aferente e sai a arteríola eferente, e um pólo urinário, no qual tem início o túbulo contorcido proximal. 
_______________________________________________________________________________________________ 
 
05 – Descrever o tubo contorcido proximal, a alça de Henle e tubo contorcido distal. 
- Túbulo Contorcido Proximal: Também chamado de parte convoluta do túbulo proximal ou pars convoluta do túbulo 
proximal, é o seguimento inicial do túbulo proximal. Trata-se de uma estrutura tubular microscópica e retorcida, daí o 
nome convoluto ou contorcido. O túbulo proximal como um todo, é formado pela parte convoluta e pela parte reta. No 
pólo urinário do corpúsculo renal, o folheto parietal da cápsula de Bowman se continua com o epitélio cuboide ou 
colunar baixo do túbulo contorcido proximal. Esse túbulo é maior que o túbulo distal e, por isso, suas secções são 
vistas com mais frequência nas proximidades dos corpúsculos. As células do túbulo proximal têm o citoplasma basal 
fortemente acidófilo em razão de numerosas mitocôndrias alongadas. O citoplasma apical apresenta microvilos, que 
formam a orla em escova. Como essas células são largas, em cada corte transversal de um túbulo proximal aparecem 
apenas três a quatro núcleos esféricos. Os limites entre as células desses túbulos são dificilmente observados ao 
microscópio óptico, pois elas têm prolongamentos laterais que se interdigitam com os das células adjacentes. Os 
túbulos proximais apresentam lumens amplos e são circundados por muitos capilares sanguíneos. 
- Alça de Henle: É uma estrutura em forma de U que consiste em um segmento delgado imposto a dois segmentos 
espessos. Os segmentos espessos têm estrutura muito semelhante à do túbulo contorcido distal. Na parte mais 
externa da medula, o segmento espesso descendente da alça de Henle, com um diâmetro externo de 60 µm, estreita-
se para um diâmetro de 12 µm e se continua como a parte descendente delgada da alça. O lúmen desse segmento do 
néfron é largo, porque a parede da alça é formada por epitélio simples pavimentoso. 
- Túbulo Contorcido Distal: Após curto trajeto na cortical, a parte espessa da alça de Henle torna-se tortuosa e passa a 
se chamar túbulo contorcido distal, também revestido por epitélio cúbico simples. Nos cortes histológicos, a distinção 
entre os túbulos contorcidos distais e os proximais, ambos encontrados na cortical e formados por epitélio cúbico, 
baseia-se nos seguintes dados: suas células são menores (maior número de núcleos em cada corte transversal), não 
têm orla em escova e são menos acidófilas (contém menor quantidade de mitocôndrias). As células dos túbulos distais 
têm invaginações da membrana basolateral nas quais se encontram mitocôndrias, características indicativas do 
transporte de íons. O túbulo contorcido distal encosta-se no corpúsculo renal do mesmo néfron, e, nesse local, sua 
parede se modifica. Suas células tornam-se cilíndricas, altas, com núcleos alongados e próximos uns dos outros. A 
maioria dessas células tem o complexo de Golgi na região basal. Esse segmento modificado da parede do túbulo 
distal, que aparece escuro nos cortes corados (devido à proximidade dos núcleos de suas células), chama-se mácula 
densa. A mácula densa é sensível ao conteúdo iônico e ao volume de água no fluido tubular, produzindo moléculas 
sinalizadoras que promovem a liberação da enzima renina na circulação. 
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_______________________________________________________________________________________________ 
 
06 – Descrever os tubos coletores. 
 A urina passa dos túbulos contorcidos distais para os túbulos coletores, que desembocam em tubos mais 
calibrosos, os ductos coletores, que se dirigem para as papilas. Tanto os túbulos como os ductos coletores seguem um 
trajeto retilíneo. Os túbulos coletores mais delgados são revestidos por epitélio cúbico e têm um diâmetro de 
aproximadamente 40 µm. À medida que se fundem e se aproximam das papilas, suas células tornam-se mais altas, 
até se transformarem em cilíndricas. Ao mesmo tempo, aumenta o diâmetro do tubo. No local próximo à extremidade 
das papilas medulares, os ductos coletores têm diâmetro de até 200 µm. Em toda sua extensão, os tubos coletores 
são formados por células com citoplasma que se cora fracamente pela eosina e cujos limites intercelulares são nítidos. 
Essas células são claras ao microscópio eletrônico e muito pobres em organelas. Os ductos coletores da medula 
participam dos mecanismos de concentração da urina (retenção de água). 
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07 – Descrever o aparelho justaglomerular. 
 Próximo ao corpúsculo renal, a arteríola aferente (às vezes também a eferente) não tem membrana elástica 
interna e suas células musculares apresentam-se modificadas. Essas células são chamadas justaglomerulares ou 
células JG e têm núcleos esféricos e citoplasma carregado de grânulos de secreção. A secreção desses grânulos 
participa da regulação da pressão do sangue. A mácula densa do túbulo distal geralmente se localiza próximo às 
células justaglomerulares, formando com elas um conjunto conhecido como aparelho justaglomerular. Também fazem 
parte do aparelho justaglomerular células com citoplasma claro, de função pouco conhecida, denominadas células 
mesangiais extraglomerulares. Ao microscópio eletrônico, as células justaglomerulares apresentam características de 
células secretoras de proteínas, como retículo endoplasmático rugoso abundante e complexo de Golgi desenvolvido. 
Os grânulos de secreção medem cerca de 10 a 40 nm e reúnem-se em aglomerados que parecem constituir a forma 
madura da secreção. 
_______________________________________________________________________________________________08 – Citar as camadas que compõem a parede da bexiga. 
 Camada Mucosa, Camada Muscular, Camada Adventícia e Serosa. 
_______________________________________________________________________________________________ 
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09 – Descrever as camadas que compõem a parede da bexiga. 
- Camada Mucosa: É formada por epitélio de transição e por uma lâmina própria de tecido conjuntivo que varia do 
frouxo ao denso. As células mais superficiais do epitélio de transição são responsáveis pela barreira osmótica entre a 
urina e os fluidos teciduais. Nestas células, a membrana plasmática em contato com a urina é especializada, 
apresentando placas espessas separadas por faixas de membrana mais delgada. Quando a bexiga se esvazia, a 
membrana se dobra nas regiões delgadas, e as placas espessas se invaginam e se enrolam, formando vesículas 
fusiformes, que permanecem próximo à superfície celular. Ao se encher novamente, sua parede se distende e ocorre 
um processo inverso, com transformação das vesículas citoplasmáticas fusiformes em placas que se inserem na 
membrana aumentando a superfície das células. Esta membrana plasmática especial é sintetizada no complexo de 
Golgi e tem uma composição química peculiar: os cerebrosídeos constituem o principal componente da fração dos 
lipídeos polares. 
- Camada Muscular: É formada por uma camada longitudinal interna e uma circular externa. A partir da porção inferior 
do ureter aparece uma camada longitudinal externa. Essas camadas musculares são mal definidas. Na parte proximal 
da uretra, a musculatura da bexiga forma o seu esfíncter interno. O ureter atravessa a parede da bexiga obliquamente, 
de modo que se forma uma válvula que impede o refluxo de urina. A parte do ureter colocada na parede da bexiga 
mostra apenas músculo longitudinal, cuja contração abre a válvula e facilita a passagem de urina do ureter para a 
bexiga. 
- Camada Adventícia e Serosa: As vias urinárias são envolvidas por uma membrana adventícia, exceto a parte superior 
da bexiga, que é coberta por membrana serosa (peritônio). 
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