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TRABALHO DE BIOQUIMICA

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Introdução
Vitaminas são compostos orgânicos, quimicamente não necessariamente relacionados entre si, essenciais para reações metabólicas especificas no meio celular e fundamental para o funcionamento e crescimento normal do organismo. (OLIVEIRA, MARCHINI, 2008). 
As vitaminas são moléculas que podem ser facilmente alteradas por mudanças de temperatura, pH e também por armazenamento prolongado. Na maioria dos compostos inclusive nas vitaminas, são estudados sua capacidade de solubilizar em água ou em alguma outra molécula. No caso das vitaminas, existem as que são capazes de se solubilizar em água, que são denominadas hidrossolúveis (B1, B2, B3, B5, B6, B8, B9, B12, C), e as que são capazes de se solubilizar em lipídios que são denominadas lipossolúveis (A, D, E, K). (MONTEIRO, 2011). 
O nosso organismo não é capaz de armazenar algumas vitaminas então deve-se ingerir a necessidade diária dessas substancias, essas vitaminas podem ser encontrada numa alimentação variada com frutas, legumes e verduras. 
As vitaminas são essenciais para o bom funcionamento vital do corpo humano, já que elas estão envolvidas nas principais vias metabólicas na forma de coenzimas ou como grupo prostético de enzimas responsáveis por reações químicas essenciais, além de ajudar evitar várias doenças.
Vitaminas Hidrossolúveis
Vitaminas hidrossolúveis, um conceito que engloba as chamadas vitaminas do complexos B e a vitamina C, são compostos com atuação essencial em muitos aspectos do metabolismo, incluindo o metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas e ácidos nucléicos. Essas vitaminas atuam como coenzimas ou como grupo prostético de enzimas responsáveis por reações químicas essenciais. Entre as características comuns das vitaminas hidrossolúveis temos que elas não são fontes de calorias, não contribuem de modo apreciável para o aumento da massa corpórea e que, sendo hidrossolúveis, são poucos armazenadas no organismo. As vitaminas do complexo B são particularmente importantes nos aspectos relacionados na produção de energia. (OLIVEIRA, MARCHINI, 2008). 
Vitamina B1 (TIAMINA)
A tiamina consiste de uma substância com um anel pirimidínico ligado ao tiazol por uma ponte metílica. É uma substância solúvel em água e perde atividade quando submetida a altas temperaturas ou pH alcalino. Função: sua forma é necessária para a descarboxilação oxidativa do piruvato, formando acetato e acetil coenzima A, que é o componente principal da via de Krebs. Alimentos que contêm a tiamina é em uma grande variedade de fontes animais e vegetais, como carnes magras, vísceras, gema de ovo e grãos integrais. A deficiência acentuada de tiamina causa beribéri. (OLIVEIRA, MARCHINI, 2008)
Vitamina B2 (RIBOFLAVINA)
A riboflavina pertence a um grupo de pigmentos fluorescentes amarelos denominados flavinas. O anel da flavina liga-se a um álcool relacionado à ribose. Apesar de ser uma vitamina hidrossolúvel, esta vitamina tem solubilidade limitada. Função: a riboflavina é essencial para a formação das células vermelhas no sangue, para a ocorrência da neoglicogêne e na regulação das enzimas tireodianas. A riboflavina é distribuída amplamente nos alimentos entre eles o leite, fígado. A deficiência da riboflavina é caracterizada pela queilose, estomatite, glossite e dermatite seborreica. Esta deficiência pode levar a anemia (OLIVEIRA, MARCHINI, 2008).
Vitamina B3 (NIACINA) 
Niacina é o nome normal da vitamina, englobando duas substâncias, a nicotinamida e o ácido nicotínico. Ambas substâncias são solúveis em água e álcool e moderadamente resistentes ao calor. Função: O ácido nicotínico é componente das coenzimas NAD (nicotinamida adenina dinucleotídeo) e NADP (nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato), que são os nucleotídeos piridínicos. Alimentos que contêm niacina são carnes magras, vísceras, levedura de cerveja, amendoim, aves e peixes. Entre vários sintomas da deficiência de niacina podemos citar: fraqueza muscular, anorexia, indigestão e erupção cutânea. A deficiência grave da niacina leva à pelagra (OLIVEIRA, MARCHINI, 2008).
Vitamina B5 (ÀCIDO PANTOTÊNICO)
O ácido pantotênico é um composto branco, cristalino e de sabor amargo, sendo facilmente decomposto por ácidos ou bases. O ácido pantotênico faz parte da coenzima A, que tua medindo os processos de acetilação, entre outras reações bioquímicas. Função: essa vitamina tem participação essencial no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas. Pelo fato de o ácido pantotênico ser convertido em reações de liberação energética dos carboidratos e no metabolismo dos ácidos graxos. Está presente em várias plantas e tecidos animais, sendo que as melhores fontes são: ovo, fígado, rins, leveduras, couve-flor entre outras. Por sua alta distribuição em várias fontes dietéticas não se tem relatos da deficiência de ácido pantotênico (OLIVEIRA, MARCHINI, 2008). 
Vitamina B6 (PIRIDOXINA) 
Consequentemente o que chamamos de vitamina B6 engloba três compostos intimamente relacionados, as piridimas, sendo a piridoxina (álcool), o piridoxal (aldeído) e a piridoxamina (amina). Todos esses compostos são encontrados na natureza, portanto podem ser supridos ao organismo através da alimentação. Função: coenzima age no metabolismo de gorduras, proteínas e carboidratos. A piridoxina é encontrada principalmente ligada a porção proteica dos alimentos, sendo as principais fontes as leveduras, germe de trigo, vísceras e cerais integrais. Estudo experimentais em ratos têm demostrado que a deficiência de vitamina B6 leva a dermatite, diminuição do crescimento, anemia entre outros efeitos (OLIVEIRA, MARCHINI, 2008).
Vitamina B7 (BIOTINA) 
Dois compostos químicos diferentes denominados de vitamina H e de coenzima R, fator de crescimento das leveduras, foram identificados como sendo os mesmo, que é a biotina. Função: vários sistemas enzimáticos são dependentes da biotina, que age como coenzima no processo de fixação do dióxido de carbono e na síntese e oxidação de ácidos graxos. Uma das melhores fontes de biotina é o leite (humano e de vaca), o fígado e a gema de ovo, além disso a biotina é largamente fornecida pela síntese bacteriana no trato intestinal. Não é comum a deficiência de biotina em humanos (OLIVEIRA, MARCHINI, 2008).
Vitamina B9 (ÁCIDO FÓLICO OU FOLACINA)
A folacina caracteriza-se por ser um composto hidrossolúvel, amarelo, cristalino, que faz parte de um grupo de substâncias conhecidas como “pterinas” que englobam o falato e o ácido ptroulglutâmico. Função: o principal papel das coenzimas ligadas à folacina é a transferência de unidades de um carbono para substâncias envolvidas na síntese de DNA, RNA, metionina e serina. O suprimento adequando de folacina é obtido facilmente, sendo que as melhores fontes são as vísceras, o feijão e os vegetais de folhas verdes. A deficiência de folacina resulta na diminuição do crescimento, na anemia megaloblástica, em glossite e em distúrbios gastrintestinais (OLIVEIRA, MARCHINI, 2008).
Vitamina B12 (COBALAMINA)
Cobalamina é o nome genérico da vitamina B12, que engloba várias substâncias como cianocobalamina e a hidroxicobalamina e a aquocobalamina. Todas essas formas são biologicamente ativas, tendo a mesma biopotência que a vitamina B12. Função: a vitaminas B12 é um fator importante no metabolismo dos ácidos nucléicos, o material no qual o código genético é impresso. A cobalamina é essencial para o funcionamento correto de todas as células do organismo, especialmente aqueles do trato gastrointestinal, tecido nervoso e medula óssea. A vitamina B12 está presente nos alimentos proteicos de origem animal, especialmente nas vísceras, leite cru, ovos. A deficiência da vitamina B12 causa anemia perniciosa ou megaloblástica, caracterizada pelo aparecimento de células vermelhas maiores e imaturas, mas em número menor do que o normal (OLIVEIRA, MARCHINI, 2008).
Vitamina C (ÁCIDO ASCÓRBICO)
Quimicamente o ácido ascórbico é um material branco, hidrossolúvel e cristalino, sendo facilmente oxidado pelo calor. A oxidação pode ser acelerada na presença do cobree pelo pH alcalino. Entre suas múltiplas funções, o ácido ascórbico tem a capacidade de ceder e receber elétrons, o que lhe confere um papel essencial como antioxidante. O ácido ascórbico é amplamente encontrado nas frutas cítricas e folhas vegetais cruas. As melhores fontes são: laranja, limão acerola, morango, brócolis, repolho, espinafre, entre outros. A deficiência grave do ácido ascórbico causa o escorbuto, caracterizado por fenômenos hemorrágicos pelo aumento da permeabilidade da parede de pequenos vasos sanguíneos, pelo decréscimo da excreção urinária, concentração plasmática e tecidual de vitamina C (OLIVEIRA, MARCHINI, 2008).
Vitaminas Lipossolúveis 
As vitaminas lipossolúveis constituem um grupo de substâncias orgânicas com estrutura variada, solúveis em solventes orgânicos e sem valor energético, que o organismo não sintetiza ou o faz em quantidade insuficiente. Por esse motivo e por serem necessárias em quantidades mínimas, são fornecidas pelos alimentos. São quatro as vitaminas lipossolúveis: A, D, E e K, todas contendo em sua composição carbono, hidrogênio e oxigênio. São absorvidas no trato intestinal junto com as gorduras da dieta. Por serem insolúveis em água, elas requerem bile para a digestão e quilomícrons para o transporte por via linfática (OLIVEIRA, MARCHINI, 2008). 
Vitamina A
O termo “vitamina A” é genérico e refere-se a todos os retinóides com atividade de biológica de vitamina A, incluindo uma ampla variedade de compostos naturais e sintéticos. Existem três formas de vitamina A no organismo, todas ativas: retinol (álcool), retinaldeído (aldeído) e ácido retinóico (ácido). A principal e mais conhecida função da vitamina A é participar do processo visual, embora atue, também, na manutenção da pele e das mucosas, bem como no crescimento e reprodução. Falhas no crescimento são crescimento são comuns em crianças com deficiência de vitamina A. Os alimentos ricos em Vitamina A são principalmente fígado, gema de ovo e óleos de peixes. Os vegetais como cenoura, espinafre, manga e mamão também são boas fontes dessa vitamina. Uma ingestão dietética falha dm prover fontes de vitamina A por período prolongado pode levar à hipovitaminose A, que se traduz níveis séricos ou plasmáticos dessa vitamina (OLIVEIRA, MARCHINI, 2008). 
Vitamina D
Existem duas formas fisiologicamente ativas de vitamina D: a vitamina D2 ou ergocalciferol e a vitamina D3 colecalciferol, possuindo, ambas, atividades antirraquítica. Função: a forma hormonal da vitamina D ajuda a manter o metabolismo mineral normal, principalmente a homeostase do cálcio e do fosforo, atuando em três localizações: sobre o intestino delgado, os ossos e os rins. Sendo uma vitamina lipossolúvel, são poucos os alimentos considerados fontes: gema de ovo, fígado, manteiga e pescados gordos. A deficiência de vitamina D leva ao raquitismo, com um quadro clínico característico, em que ossos e dentes são sujeitos a fraturas, o crescimento é deficiente e há o aparecimento de deformações ósseas, principalmente nas costelas e ossos longos, em especial os das pernas, que podem, com atrito dos joelhos e espaço entre os pés (OLIVEIRA, MARCHINI, 2008).
Vitamina E
Vitamina E é o termo genérico adotado para um grupo de oito substâncias encontradas na natureza, com graus variados de atividade vitamínica, fazendo parte de duas séries de compostos: os tocoferóis, α, β, Ɣ. Uma das principais funções atribuídas à vitamina E é a proteção que confere ás membranas celulares contra destruição oxidativa, talvez atuando em conjunto com pequenas moléculas e enzimas, para defender as células contra o dano causado pelos radicais de oxigênio. Os tocoferóis ocorrem em grandes concentrações no germe do trigo, amêndoas e avelãs e são encontrados também, nos óleos vegetais, principalmente aqueles com ácidos graxos pliinsaturados, como o extrato do germe do trigo, o de girassol, caroço de algodão, amendoim, milho e soja. A deficiência de vitamina E pode causar disfunções neurológicas, miopaticas e atividade anormal das plaquetas (OLIVEIRA, MARCHINI, 2008).
Vitaminas K
A vitamina K é constituída por um grupo de substâncias com propriedades anti-hemorrágicas, derivadas de naftoquinona, estando presentes nos alimentos de origem vegetal ou sintetizads pelas bactérias intestinais, diferindo ambas, apenas, na estrutura de cadeia lateral. Função: para se processar a coagulação sanguínea é necessário haver a transformação do fibrinogênio em fibrina insolúvel, com interferência de uma enzima proteolítica: a trombina. Ela aparece, de forma abundante, em vegetais folhudos de cor verde-escura, como couve, espinafre, alface e nos brócolis, encontrando-se em menores concentrações no fígado de boi e porco. A evidência clínica mais confiável da deficiência de vitamina K é um aumento no tempo de coagulação (OLIVEIRA, MARCHINI, 2008). 
Referências
MONTEIRO, J. A. Bioquímica da Nutrição.1°/2011; 2011. 
Acesso em: http://bioquimicadanutricao.blogspot.com.br/2011/05/introducao-as-vitaminas.html. 25-11-16 às 09:59.
OLIVEIRA, J.E.D.; MARCHINI, J. S. Ciências Nutricionais Aprendendo a Aprender. 2ª edição. p. 210-245. 2008.

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