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PARLAMENTARISMO PRÓS E CONTRAS

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PARLAMENTARISMO PRÓS E CONTRAS
	
A priori devamos definir o que é o Parlamentarismo, para adentrarmos e nos aprofundarmos neste assunto. Parlamentarismo é um sistema de governo em que o poder legislativo (parlamento) oferece a sustentação política (apoio direito ou indireto) para o poder executivo. Logo, o poder executivo necessita do poder do parlamento para ser formado e também para governar. No parlamentarismo, o poder executivo é, geralmente, exercido por um primeiro-ministro (chanceler).
Em uma República Parlamentarista, o presidente da república é o responsável pela nação, enquanto que o controle do governo fica a cargo do primeiro-ministro, como é o caso de Portugal, por exemplo.
Já em uma Monarquia Parlamentarista, como é o caso do Reino Unido, ao contrário do absolutismo, em que o rei tem total poder de decisão sobre as leis do país, os ministros são os responsáveis por controlar o governo. O primeiro-ministro, também chamado de chanceler, exerce a chefia do Poder Executivo. A escolha do parlamento, no entanto, é feita a partir de um voto de confiança.
O parlamentarismo no Brasil surgiu em dois episódios distintos. De 1847 a 1889, durante o período que ficou conhecido como Segundo Reinado, onde o Imperador Dom Pedro II instaurou no país o que foi chamado de "Parlamentarismo às Avessas". De setembro de 1961 a janeiro de 1963, o Brasil passou por uma grande crise após a renúncia do presidente Jânio Quadros. Para tentar minimizar e solucionar os problemas no país, o governo adotou um regime parlamentarista, que durou pouco.
No reinado de Don Pedro II, tivemos um estilo diferente de parlamentarismo que fico bastante famoso foi, como o parlamentarismo às avessas, 
O regime político levou esse nome por causa da sua organização parlamentar, que era completamente o "avesso" do tradicional modelo inglês.
No sistema inglês, o Parlamento aponta alguns nomes e indicam para o cargo de Primeiro Ministro, ficando depois a cargo do Rei escolher um dos indicados. Porém, a decisão do rei não é definitiva, pois o Parlamento volta a avaliar a escolha feita pela Coroa, tornando-a válida ou não.
Já no caso brasileiro, era o Imperador Dom Pedro II que escolhia o Presidente do Conselho de Ministros (equivalente ao Primeiro Ministro), que por sua vez, montava o "corpo ministerial", ou seja, o Conselho de Ministros.
Para evitar conflitos, Dom Pedro II tinha o costume de ir trocando de Presidente do Conselho de tempos em tempo, ora por um de partido liberal, ora por um conservador e vice-versa.
Parlamentarismo e Presidencialismo. Um regime parlamentarista tem todo o poder concentrado no Parlamento. Os membros de um parlamento puro podem dissolver o governo executivo, se este discordar das decisões dos parlamentares. 
O sistema parlamentarista pode ser usado tanto em monarquias como em repúblicas. Neste modelo, o chefe de Estado (rei ou presidente) não possui responsabilidades políticas. Este cargo é ocupado por um premier ou Primeiro-Ministro, que é indicado pelo chefe de Estado, por voto de confiança.
O parlamentarismo é um regime de governo adotado pela Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Canadá, Holanda, Portugal, entre outros países.
Já o presidencialismo é um modelo político que só pode ser aplicado em repúblicas. Ao contrário do parlamentarismo, aqui o chefe de Estado (o presidente da Nação) tem total responsabilidade e atribuições políticas.
O presidente é eleito pela população do país, através de voto direto ou indireto (no caso do Brasil, o voto é direto e obrigatório). O chefe de Estado fica no poder durante um tempo determinado, definido na Constituição do país. 
Este modelo de governo é adotado pelo Brasil, Estados Unidos, México, entre outros países. Ambos os sistemas, seja parlamentarista ou presidencialista, só podem existem em Estados democráticos, sejam monarquias ou repúblicas. Em regimes totalitários ou ditaduras, sua existência não é aplicada.
Congresso é de baixo nível porque o modelo político facilita o baixo nível. Há uma multidão de deputados de baixo clero fazendo leilão. Um dos pontos centrais da reforma política será permitir a consolidação de partidos. Há algumas contraindicações nessa centralização, mas a soma de pontos positivos é superior, por permitir a governabilidade de quem quer que seja, e a articulação política em nível melhor.
Outra vantagem do parlamentarismo é obrigar a pactos e acordos. Pode-se alegar que o presidente ficaria refém do Congresso com o parlamentarismo, como se já não o fosse com o presidencialismo. No presidencialismo, uma presidência em crise leva ao confronto, à queda. No parlamentarismo, à substituição do gabinete, com o aval dos partidos. Há mais amortecedores para a crise.
desvantagem central do parlamentarismo é a instabilidade que pode ser gerada por contínuas quedas do gabinete. É um regime que exige maturidade dos deputados e senadores, diz o especialista.
“O parlamentarismo para ser implantado requer uma mudança estrutural e profunda na gestão pública do país”, diz. “Sem uma grande reforma política, o sistema estaria sujeito a paralisias para compor maioria”.
Esse foi um problema enfrentado pelo parlamento da Espanha. Em 2016, por conta de uma formação parlamentar altamente fragmentada, o país caminhou sem um líder durante 10 meses.
No longo prazo, segundo Testa, é possível que o debate sobre o parlamentarismo avance. Segundo ele, o primeiro passo seria diminuir o número de partidos, para evitar a infidelidade partidária, e conscientizar a população sobre o poder dos deputados e senadores no novo sistema.

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