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28/03/2018 1 �Conhecer e calcular índices físicos para determinar estado do solo. 28/03/2018 2 O volume total de um solo é composto por partículas sólidas e o restante é considerado vazio, que pode estar preenchido com ar ou água. Os índices físicos são relações entre volume e peso e vice versa, que envolvem as três fases físicas que constituem um solo: sólida, líquida e gasosa. Sólida Líquida Gasosa tP tV VV a V wV SV Sólida Líquida Gasosa Sólida Líquida Gasosaa P wP SP tM aM sM wM 28/03/2018 3 Em que Volume dear Volumeda água Volumedossólidos Volume Total Volumede Vazios a w s t v V V V V V − − − − − t s w aV V V V= + + Em que Pesodear Pesoda água Peso dossólidos Peso Total a w s t P P P P − − − − (nulo)t s w aP P P P= + + Emque dear da água dossólidos Total a w s t M Massa M Massa M Massa M Massa − − − − (nulo)t s w aM M M M= + + 28/03/2018 4 Sólida Líquida Gasosa tPtV VV a V wV SV Sólida Líquida Gasosa Sólida Líquida GasosaaP wP SP 1 (e+ 1) S e e s wγ ⋅ sγ ( )1s wγ + 1sV = Para encontrar as relações anteriores, consideramos que: Consequentemente, obteremos as próximas relações, indicadas no esquema anterior. O peso específico das partículas sólidas é a relação entre o peso das partículas sólidas pelo volume das partículas sólidas. s s s P V γ = Observe que o peso das partículas sólidas não inclui o peso da água, e o seu volume não inclui o volume dos vazios do solo. s sP γ=1sV = 28/03/2018 5 Coloca-se um peso de solo seco conhecido num picnômetro e completa-se com água e determina o peso total. O peso do picnômetro completado só com água, mais o peso do solo, menos o peso do picnômetro com solo e água, é o peso da água que foi substituída pelo solo. Deste peso, calcula-se o volume de água que foi substituído pelo solo, que é o volume da parte sólida do solo. 28/03/2018 6 O peso específico da água é a relação entre o peso específico da água e o volume da água do elemento de solo. w w w P V γ = Na maioria os casos podemos considerar � � = 1 g/� � 4° ∁ água destilada. Relação entre o peso de água e o peso dos sólidos. 100%w s P w P = × Observação: Para a sua determinação pesa- se o solo em seu estado natural, seca-se em estufa a 105° C e pesa − se novamente. w s sP P w wγ= ⋅ = ⋅ w sP wγ= ⋅ w s s PP P = Relação entre o volume de vazios e o volume das partículas sólidas e varia de 0 a infinito. v s V e V = Varia de 0,5 a 1,5, mas nas argilas orgânicas chega a 3. Mostraremos que o índice de vazios pode ser expresso também como : 1s d e γ γ = − v sV e V e= ⋅ =1sV = pesoespecíficodosolosecodγ − 28/03/2018 7 Relação entre o volume de vazios e o volume total. 1 e n e = + Varia de 0 a 1 v t V n V = vV e=1tV e= + O peso específico de um solo (ou peso específico natural) é a relação entre o peso total e o volume total. t s w n t t P P P V V γ += = Observe que nesse caso o peso da água e volume de vazios estão incluídos. Notação: O peso específico do solo pode ser representado apenas pelo gama, sem o índice n. (1 ) 1 s n w e γγ += + w sP wγ= ⋅ Molda-se um cilindro do solo, cujas dimensões conhecidas permitem calcular o volume. Pode-se obter também através de corpos irregulares, obtendo-se o volume por imersão em água, mas para tanto, é necessário envolve-lo com parafina. t s w n t t P P P V V γ += = Varia em torno de 19 a 20 kN/m3 . Adota-se 20 kN/m3 para solos desconhecido. Nas argilas orgânicas moles seu valor é 14 kN/m3. 28/03/2018 8 O grau de saturação é expresso em porcentagem e varia de 0 a 100 %. 100%w v VS V = × Quando o grau de saturação é 100 % dizemos que o solo está saturado. 100%s w wS e γ γ ⋅ = × ⋅ w sP wγ= ⋅w sw w w P wV γ γ γ ⋅ = = VV e= wV S e= ⋅ O peso específico do solo seco é o peso específico do solo, obtido quando o grau de saturação é zero (��= 0). s d t P V γ = Observação: O peso específico do solo seco é diferente do peso específico das partículas sólidas de um solo. O peso do solo seco não contém água. 1 s d e γγ = + 1 n d w γγ = + (1 ) 1 s n w e γγ += + É o peso específico do solo quando todos os seus vazios estão ocupados pela água. t sat t P V γ = Para solos saturados (S =1). 1 s w sat e e γ γγ + ⋅= + 1 s w sat P P e γ += + w w wP Vγ= ⋅ wV S e= ⋅ wV e= 28/03/2018 9 O peso específico do solo submerso é a diferença do peso específico do solo saturado menos o peso específico da água. sub sat wγ γ γ= − Observação: Nesse caso , considera-se o empuxo de água no solo. t t M V ρ = A massa específica do solo é a relação entre a massa total e o volume total (g/cm3) em que gγ ρ= ⋅ w ρρ ρ = A densidade relativa é a relação entre a densidade do material e a densidade da água a 4̊ C (admensional) Obs. Em valor absoluto a massa específica é igual a densidade relativa. 31 /w kg dmρ = 28/03/2018 10 Índice que mede a compacidade de uma areia. Quanto maior o CR, mais compacta é a areia. max max min nate eCR e e − = − Descrição da Areia Areia uniforme de grãos angulares 0,70 1,10 Areia bem graduada de grãos angulares 0,45 0,75 Areia uniforme de grãos arredondados 0,45 0,75 Areia bem graduada de grãos arredondados 0,35 0,65 mime maxe Segundo Terzaghi: Classificação CR Areia Fofa < 0,33 Areia de Compacidade Média 0,33<CR<0,66 Areia Compacta > 0,66 28/03/2018 11 � Resistência à compressão simples nas argila: PR A = P-Carga aplicada A-Área daseçãodocorpodeprova Consistência Resistência em kPa Muito mole < 25 Mole 25 a 50 Média 50 a 100 Rija 100 a 200 Muito rija 200 a 400 Dura > 400 � Sensibilidade nas argila: n a RS R = -Resitência noestadoindeformado(natural) -Resistência no estadoamolgado n a R R 28/03/2018 12 Sensitividade Classificação 1 insensitiva 1 a 2 baixa sensitividade 2 a 4 média sensitividade 4 a 8 sensitiva > 8 Ultra-sensitiva (quick clay) L L P W wIC W W − = − L P W -limitedeliquidez W -limite de plasticidade w-umidade Consistência Índice de Consistência mole < 0,5 média 0,5 a 0,75 rija 0,75 a 1,0 dura > 1,0 28/03/2018 13 Compacidade da areia Resistência a penetração (Numero N SPT) Muito fofa 0 a 4 Fofa 5 a 8 Compacidade Média 9 a 18 Compacta 18 a 40 Muito Compacta acima de 40 Compacidade da areia Resistência a penetração (Numero N SPT) Muito mole < 2 Mole 3 a 5 Consistência Média 6 a 10 Rija 11 a 19 Dura > 19 28/03/2018 14 ______________________________________________________________________ Disciplina: Mecânica dos Solos I Profa. Ivana Barreto Matos 1. CAPUTO, H.P.. Mecânica dos solos e suas Aplicações. 4 v. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1987. 2. PINTO C. S.. Curso Básico de Mecânica dos Solos. S Editora Oficina de Textos, 2005. ______________________________________________________________________ Disciplina: Mecânica dos Solos I Profa. Ivana Barreto Matos 3. VARGAS, M.. Introdução à Mecânica dos Solos. Editora McGraw-Hill do Brasil, 1977. 7. GUERRA, A. J. T.& CUNHA, S. B. da (org.). Geomorfologia: exercícios, técnicas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996, 334p. 8. GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2. ed., 1995. 472 p. 28/03/2018 15 “Fazer ou não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança”. Albert Einstein
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