Aula 1A A importância da Luz

Prévia do material em texto

A IMPORTÂNCIA DA LUZ PARA ARQUITETURA
Iluminação Natural e Iluminação Artificial
Profª: Eliane Barbosa
CCE0136
2016
Universidade Estácio de Sá
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Disciplina de Conforto Ambiental e Eficiência Energética II
Iluminação e Arquitetura
“A arquitetura é essencialmente uma arte: uma arte visual,
uma arte plástica, uma arte espacial. Porém deve-se
perceber que a experiência da arquitetura é recebida por
todos os nossos sentidos e não unicamente pela visão.
Assim, a qualidade do espaço é medida pela sua
temperatura, sua iluminação, seu ambiente, e o modo pelo
qual o espaço é servido de luz, ar e som deve ser
incorporado ao conceito de espaço em si”.
Louis Kahn
Iluminação e Arquitetura
 Principais variáveis do conforto ambiental:
 Variáveis climáticas,
 Variáveis Humanas,
 Variáveis projetuais,
 Conceito de Conforto – variação.
Iluminação e Arquitetura
 Principais variáveis do conforto luminico:
 Clima;
 Percepções e exigências humanas;
 O edifício (como síntese)
Iluminação e Arquitetura
 Uso da Luz
Iluminação e Arquitetura
 Uso da Luz
Iluminação e Arquitetura
Iluminação e Arquitetura
Iluminação e Arquitetura
Iluminação e Arquitetura
 Uso da Luz
Iluminação e Arquitetura
 Luz x Arquitetura
Iluminação e Arquitetura
 Edifício sustentável - São
Francisco – Edifício da
Comissão de Utilidades
 Desde o início do projeto, de maior
importância foi ter em mente o
impacto que o edifício teria no
desempenho humano. Ao lado de
criar um prédio sustentável, os
projetistas estavam constantemente
pensando nos funcionários, de modo
a criar um ambiente de trabalho
saudável, confortável e que trouxesse
a maior eficiência possível.
Iluminação e Arquitetura
 Edifício
sustentável- São
Francisco
Iluminação e Arquitetura
 Edifício sustentável- São Francisco
A fachada Sul foi cuidadosamente composta para estar em harmonia com as
estruturas em volta, enquanto respondia passivamente ao clima local. Ela
captura e gerencia a luz solar através de clarabóias e persianas externas
controladas pelo clima. A fachada Norte foi especificamente modelada para
responder aos ventos predominantes no local e maximizar a geração de
energia das turbinas eólicas integradas. O vento é canalizado através das
turbinas, minimizando a turbulência e otimizando sua velocidade. O edifício
possui um projeto duplo, de modo a manter a compatibilidade com os prédios
governamentais de estilo clássico e também com a paisagem urbana mais
moderna. A fachada Sul volta-se para a prefeitura e completa o Centro Cívico
como uma “sala de estar urbana”, enquanto que a face Norte possui um
design mais contemporâneo, como um espelho da cidade. Foi muito
importante para os vizinhos que a SFPUC acomodasse a relação de sol e
sombra de São Francisco, de modo que o Sol continuasse batendo no pátio de
uma escola próxima.
Iluminação e Arquitetura
 Edifício
sustentável-
São Francisco
Iluminação e Arquitetura
 Edifício sustentável- São Francisco
Fluxos energéticos perspectivas futuras
Um sistema inovador de resfriamento provoca a circulação de ar no
piso térreo: não são utilizados os tradicionais painéis no teto,
permitindo um resfriamento eficiente dos espaços internos.
Estratégias de uso de luz natural incluem espaços abertos e concreto
exposto projetado com um alto índice de refletância solar, ajudam a
diminuir o calor gerado pelo sistema de iluminação. Janelas
manualmente operadas aumentam o conforto dos usuários, e estão
interligadas com o sistema mecânicos para sinergias de eficiência.
Medições extensivas e transparência nos resultados tirados do
sistema de gestão do edifício encorajam uma gestão ampla
interativa das instalações.
Iluminação e Arquitetura
 Edifício sustentável- São Francisco
A geração de energia no local é feita pelas células fotovoltaicas, além
de uma torre de turbinas eólicas na fachada Norte, que foi
projetada especificamente para acelerar o vento e otimizar a
produção de energia. A instalação artística de Ned Kahn Firefly
nesta torre celebra o potencial do vento como recurso natural, com
painéis de policarbonato que se movimentam ao vento e cintilam à
noite pela presença de minúsculos LEDs
Iluminação e Arquitetura
 Edifício
sustentável-
São Francisco
Iluminação e Arquitetura
 Edifício sustentável- São Francisco – Iluminação
Eficiência energética e excelente qualidade da iluminação foram dois pontos
principais do projeto para a SFPUC. O projeto de iluminação inclui instalações
eficientes de alto desempenho, que acentuam o design arquitetônico, e provém
luz suficiente para os vários ambientes. Cada área do edifício, tanto internas
quanto externas, foi pensada cuidadosamente, de modo a proporcionar um
ambiente natural, confortável e eficiente. Nas áreas abertas dos escritórios, as
instalações de luz são integradas com as persianas internas e venezianas
externas.
Iluminação e Arquitetura
 Edifício sustentável- São Francisco – Iluminação
O lobby utiliza lâmpadas de metais halogênios e detalhes em LEDs para
prover múltipas configurações de iluminação de acordo com o uso. Nas
escadas são utilizados LEDs de luminosidade variável, que provém um
nível apropriado de luminosidade quando as escadas estão ocupadas, e uma
luminosidade reduzida quando não estão. Este tema de LEDs de
luminosidade variáveis é repetido em outros lugares. Devido ao uso de luz
natural, o edifício requer 45% menos energia para iluminar seus interiores,
em comparação com um prédio de escritórios de alto nível usual. Essa
entrada de luz é regulada e otimizada através de clarabóias e persianas
automáticas, programadas de acordo com a trajetória do Sol. Asas fixas na
fachada Sul também servem como clarabóias, para aumentar ainda mais a
luz natural no interior.
Iluminação e Arquitetura
 Luz Natural – Difusa e Direta
Iluminação e Arquitetura
 Luz Natural – Difusa e Direta
Iluminação e Arquitetura
 Luz e consumo energético
Iluminação e Arquitetura
 Luz e consumo energético
Iluminação e Arquitetura
 Luz e consumo energético
BIBLIOGRAFIA 
1. BARROSO-KRAUSE, C.. Coberturas, conforto higrotérmico, 
edificações; ponderações e propostas para clima tropical úmido em 
situações de verão; tese de mestrado, PROARQ/ FAU/UFRJ, 1990.
3. DUTRA, L., LAMBERTS, R., PEREIRA, F. Eficiência Energética na 
Arquitetura, PROCEL, PW Ed., SP, 1997. (download em 
http://www.labeee.ufsc.br/publicacoes/publicacoes.html).
4. FERNANDEZ, P.’’O Homem e o Meio Ambiente’’, modulo de mestrado em 
Tecnologia da Construção, FAU, UFRJ, 1989.
5. VIANNA, Nelson Solano: Arquitetura e Iluminação, SP, 2001
Iluminação e Arquitetura