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REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE - Imunologia Veterinária

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27/10/2017
1
REAÇÕES DE 
HIPERSENSIBILIDADE
Prof. Douglas Alonso
Definição de Alergia
(Hipersensibilidade)
- Resposta imunológica excessiva e
inapropriada do organismo a uma
substância inócua (alérgeno).
O termo hipersensibilidade é usado para designar 
uma resposta imune adaptativa que ocorre de 
forma exagerada ou inapropriada. Essas reações 
nada mais são do que expressões inadequadas de 
respostas imunes protetoras que algumas vezes 
resultam em reações inflamatórias e dano tecidual.
27/10/2017
2
Reações de hipersensibilidade
- Requer um contato prévio do indivíduo com o alérgeno 
(sensibilização)
- Resposta imunológica EXAGERADA: 
humoral ou celular
- Causam inflamação sistêmica ou local
Classificação
• Tipo I – mediada pelas IgE, ativando mastócitos, 2 a 30 min (H.S. 
imediata; anafilática)
• Tipo II – mediada pela IgG e IgM, fagócitos e complemento- 5 a 8 
horas (citotóxica)
• Tipo III – mediada por IgG e IgM, imuno-complexos e fagócitos (Ags
solúveis) - 2 a 8 horas (mediada por complexos imunes) 
• Tipo IV – mediada por linfócitos T (Th1, Th17 ou TCD8+)- 24 a 72 
horas (celular ou tardia)
27/10/2017
3
Classificação
Tipo I - causada por ac IgE específicos para Ag ambientais, 
é o tipo mais prevalente de H.S.
A H.S. imediata, comumente chamada de alergia ou atopia, 
é o exemplo de doença resultante da ativação de células T 
auxiliares produtoras de IL-4, IL-5 e IL-13, classicamente 
denominadas células TH2, onde as células T estimulam a 
produção de anticorpos IgE e a inflamação.
ABBAS Imunologia Celular e Molecular, 8 ed, 2015
27/10/2017
4
Hipersensibilidade 
tipo I
Classificação
• Tipo I - causada por ac IgE específicos para Ag ambientais, 
é o tipo mais prevalente de H.S.
• A H.S. imediata, comumente chamada de alergia ou atopia, 
é o exemplo de doença resultante da ativação de células T 
auxiliares produtoras de IL-4, IL-5 e IL-13, classicamente 
denominadas células TH2, onde as células T estimulam a 
produção de anticorpos IgE e a inflamação.
27/10/2017
5
• Nesse tipo de H.S., a primeira exposição gera a 
formação de anticorpos específicos para estas 
partículas, a reexposição leva à reação alérgica e 
as exposições repetitivas tornam o quadro cada 
vez mais grave
• São as reações intermediadas pelas IgE
• Conhecidas como REAÇÕES ALÉRGICAS
• Podem ocorrer as REAÇÕES ANAFILÁTICAS
• Linf Th2 vão transformar linf B em céls de 
memória em plasmócitos produtores de IgE que 
irão interagir com mastócitos e eosinófilos
27/10/2017
6
Hipersensibilidade Tipo I
Imediata
Quando sistêmica e grave é a anafilaxia
 IgE – leva a atopia
ANAFILAXIA
A reação pode ocorrer segundos ou minutos 
depois da exposição a um alérgeno.
Caracterizada por sensação de sufocamento, 
broncoespasmo, edema laríngeo, angioedema, 
respiração ruidosa, transudação pulmonar e 
alterações cutâneas agudas urticariformes. Se 
não houver um tratamento imediato, geralmente 
com epinefrina, pode causar inconsciência e 
morte
ATOPIA
Tendência hereditária a desenvolver 
manifestações alérgicas (p.ex., asma, 
certas rinites, urticária, dermatite etc.)
27/10/2017
7
IgE
No plasma sanguíneo é encontrada em 
quantidades muito pequenas
Maior parte conjuga-se com mastócitos e 
basófilos e essa conjugação prolonga sua 
meia-vida que passa de 2 dias, qdo livre no 
plasma, para 11 a 12 dias
HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO I
Fase de sensibilização: produção de IgE que se liga a 
receptores de alta afinidade presentes em mastócitos 
e basófilos
Fase de ativação: degranulação de mastócitos e 
basófilos após a reexposição ao alérgeno
Fase efetora: ação de substâncias 
farmacologicamente ativa sobre os tecidos
27/10/2017
8
FASE DE SENSIBILIZAÇÃO
SENSIBILIZAÇÃO E MEMÓRIA
1 - Primeiro contato com o alérgeno
2 - Apresentação do alérgeno aos linfócitos T, via APCs
3 - Ativação de linfócitos B, que passam a produzir IgE
27/10/2017
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FASE DE ATIVAÇÃO
Mastócitos
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Interação IgE e Receptor
Resposta dos mastócitos aos Ags
FASE DE EFETORA
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Fonte de citocinas: IL-4, IL-5, IL-6, IL-13 e FNT-a
27/10/2017
12
Sequência típica de eventos no processo 
de hipersensibilidade imediata
1) Exposição a antígenos (alérgenos), que são ptnas
ambientais comuns e substâncias químicas diversas (às quais 
a maioria dos indivíduos não responde produzindo IgE e não 
desenvolve reações potencialmente perigosas)
2) Ativação de células Th2 (linfócitos T helper auxiliares 2) 
específicas para esse antígeno, cujas citocinas produzidas 
são responsáveis por muitas das características da 
hipersensibilidade imediata
Sequência típica de eventos no processo 
de hipersensibilidade imediata
3) Produção de anticorpos do tipo IgE
• Responsável pela sensibilização dos mastócitos e permite o 
reconhecimento do antígeno
4) Ligação desses IgE aos receptores Fc dos mastócitos e 
estimulação destes mediante reexposição ao antígeno
• Liberação de mediadores pelos mastócitos e reação 
patológica subsequente. 
• Dá-se o nome de sensibilização à ligação de IgE aos 
mastócitos, pois mastócitos revestidos de IgE ficam prontos 
para serem ativados ao encontrarem o antígeno
27/10/2017
13
GOLDSY, R.A. et al. Immunology, 5th ed, 2003, p. 363
Hipersensibilidade tipo I
27/10/2017
14
1- Redução de exposição ao alérgeno
2- Inibição da resposta ao alérgeno (terapia de 
hiposensibilização)
3- Bloquear produção e função de mediadores (corticóides e 
anti-histamínicos)
4- Tratamento sistêmico da anafilaxia (adrenalina)
Controle das Reações de Anafilaxia
27/10/2017
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Picada de abelha
Resposta antiparasitária
• Liberação de enzimas que matam os 
parasitas
• Provocam dano tecidual e inflamação 
aguda
• A mobilização eosinofílica é característica 
das reações de hipersensibilidade tipo I
27/10/2017
16
Alergia ao leite
Bovinos (Jersei) alégicos a caseína do “seu próprio 
leite”
Problema qdo não se faz a ordenha 
rotineiramente
Desconforto com lesões cutâneas urticariais e 
anafilaxia sistêmica aguda e morte
Alergia alimentar
Os sinais clínicos são observáveis tanto no trato 
digestório (vômito, fezes amolecidas, diarreia violenta e 
raras vezes sanguinolenta) qto na pele (pruriginosa)
 Lesões de pele papulares e eritematosas: envolvendo 
pés, olhos, orelhas, axilas ou área perianal
Infecção secundária por bactérias e leveduras.
27/10/2017
17
Hipersensibilidade 
tipo II
• Os anticorpos IgG e IgM podem causar lesão tecidual 
por meio da ativação do SC (sist. compl.), recrutando 
céls inflamatórias e interferindo nas fçs celulares 
normais. 
• Alguns desses Ac são específicos para Ag de 
determinadas células ou da matriz extracelular e são 
encontrados ligados a essas células ou tecidos ou como 
Ac livres na circulação
• As doenças induzidas por esses Ac são chamadas de 
hipersensibilidade do tipo II.
27/10/2017
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Hipersensibilidade Tipo II
• Os melhores exemplos deste tipo de reações ocorrem 
em respostas a eritrócitos 
- Transfusões de sangue 
- Isoeritrólise neonatal
• Mediadas por anticorpos:
- IgG ou IgM se ligam em antígenos localizados na superfície 
das células
Hipersensibilidade Tipo II
ISOERITRÓLISE NEONATAL EQUINA
Ocorre sensibilização da égua quando entra em contato com 
hemácias do potro (devido a lesões placentárias ou durante o parto 
anterior) ou por transfusão de sangue e com isso, o filhote adquire os 
anticorpos contra as hemácias pelo colostro da primeira mamada assim 
que nasce e os anticorpos do neonato destroem suas hemácias, 
causando a isoeritrólise. Como os equinos possuem placentação 
epiteliocorial,não há contato entre os sangues materno e fetal, os 
anticorpos não são capazes de atravessar a placenta, portanto, o potro 
só é afetado a partir do consumo do colostro que os contenha.
27/10/2017
19
• Os anticorpos que causam doenças específicas de 
células ou de tecido geralmente são autoanticorpos
produzidos como parte de uma reação autoimune, 
mas, algumas vezes, esses anticorpos são específicos 
para microrganismos.
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Anemia hemolítica por transfusão de sangue incompatível
Hipersensibilidade Tipo II
�� Eritrócitos:
Penicilina, clorpromazina, 
fenacetina
� Granulócitos:
Quinidina, amidopiridina
� Plaquetas: 
Sulfonamidas, tiazidas
Exemplos de fármacos-indutores de 
hipersensibilidade tipo II
27/10/2017
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Hipersensibilidade 
tipo III
• Anticorpos podem formar imunocomplexos na 
circulação – de modo que os complexos são 
subsequentemente depositados nos tecidos, 
particularmente nas paredes dos vasos sanguíneos – e 
causar lesões
• As doenças decorrentes de imunocomplexos também 
são chamadas de hipersensibilidade do tipo III
27/10/2017
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Hipersensibilidade do Tipo III
Formação de imunocomplexos
Natureza do antígeno:
Piometra, olho azul (coronavírus) - filhotes, auto-anticorpos
contra DNA: lúpus eritematoso sistêmico
IgG e IgM se ligam em antígenos presentes na circulação
GLOMERULONEFRITE
ABBAS. Imunologia Celular e Molecular, 8ed., 2015 GOLDSY, R.A. et al. Immunology, 5th ed, 2003, p. 381-
27/10/2017
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- Ags solúveis
- Causada pelo depósito de complexos Ag-Ac em
determinados tecidos
Reação de Arthus
Injeção do Ag em indivíduos sensibilizados
Formação de complexos imunes
Inflamação local
Aumento da permeabilidade vascular
Hipersensibilidade do Tipo III
Reação de Arthus
27/10/2017
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ABBAS. Imunologia Celular e Molecular, 8ed., 2015
ABBAS. Imunologia Celular e Molecular, 8ed., 2015
27/10/2017
25
Hipersensibilidade 
tipo IV
• A lesão tecidual pode ocorrer em razão dos Linf T que 
induzem inflamação ou matam diretamente as células-
alvo; tais condições são chamadas de 
hipersensibilidade do tipo IV
• Elas são causadas ppe pela ativação de células T 
auxiliares CD4+, as quais secretam citocinas que 
promovem a inflamação e ativam os leucócitos, 
especialmente neutrófilos e macrófagos
• As células T auxiliares também estimulam a produção 
de Ac que danificam os tecidos e induzem a 
inflamação. Os Linf T CD8+ contribuem para a lesão de 
tecidos emdeterminadas doenças
27/10/2017
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MECANISMO DA HIPERSENSIBILIDADE 
DO TIPO IV
-Infecção Crônica
-Ativação de Linfócitos T
-Resposta Inflamatória
-Acúmulo de Macrófagos
-Formação de Granuloma
-Lesão Tecidual 
• Muitas doenças autoimunes específicas de órgãos são 
causadas pela interação de células T autorreativas com 
autoantígenos, o que leva à liberação de citocinas e 
inflamação. 
• Acredita-se que esse seja o principal mecanismo de 
base da artrite reumatoide (AR), da esclerose múltipla, 
do diabetes melito do tipo 1, da psoríase e de outras 
doenças autoimunes
27/10/2017
27
ABBAS. Imunologia Celular e Molecular, 8ed., 2015
Granuloma
Inflamação crônica → célula 
predominante é o macrófago ativado 
com aparência epitelioide.
Consiste em um agregado de 
macrófagos circundado por um 
colar de linfócitos e delimitada por 
uma cápsula de tecido conjuntivo.
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PATOLOGIAS
 Dermatite de Contato
 Tuberculose
 Rejeição à Transplantes
- Resposta imune mediada por células T efetoras específicas
a Ags exógenos inócuos (linfócitos T CD4+ ou T CD8+)
- A resposta celular induz lesões nos locais
onde o Ag penetra
Hipersensibilidade do Tipo Tardio
A hipersensibilidade do tipo tardio (DTH) é uma reação 
inflamatória prejudicial mediada por citocinas resultantes 
da ativação de células T, particularmente das células T 
CD4+.
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Hipersensibilidade Tipo IV
• Os linfócitos T causam lesão tecidual por desencadearem 
reações de hipersensibilidade do tipo tardio (DTH), ou por 
destruírem diretamente as células alvo. 
• É encontrada em muitas reações a bactérias, fungos e 
vírus, na dermatite de contato resultante da sensibilização 
a determinadas substâncias químicas simples e na rejeição 
de tecidos transplantados.
• Agentes infecciosos – Mycobacterium
• Hipersensibilidade Tipo IV causada por Linf. TCD8+ –
Reação exagerada a vírus, com destruição intensa de 
células infectadas. Ex: Hepatite virais
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30
Antígeno 
persistente 
estímulo crônico 
infecção
macrófagos, 
células 
epitelióides 
fibroblastos
Coceira21-28 
dias
Granuloma
intradermico: 
tuberculínico, 
lepromina, etc.
LT, monócitosEndurecimento
local
Tuberculínico 48-72 
horas
epiderme: 
metais, venenos 
de plantas, 
borracha, látex
LT, macrófagos 
tardios
Eczema48-72 
horas
Dermatite 
de contato
Antígeno e 
local
CélulasAparência 
clínica
Tempo Tipo
Reações de Hipersensibilidade
Tipo IV
Teste de tuberculina - PPD
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Hipersensibilidade Tipo IV
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32
ABBAS Imunologia Celular e Molecular, 8 ed, 2015
Resumindo
27/10/2017
33
ABBAS Imunologia Celular e Molecular, 8 ed, 2015
Resumindo
ABBAS Imunologia Celular e Molecular, 8 ed, 2015
Resumindo
27/10/2017
34

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