RELATORIO PSICO EXPERIMENTAL

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UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO
CURSO DE PSICOLOGIA
RELATÓRIO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL
SÃO PAULO
2017
CAMILA GOMES
CAMILA SANTOS
RELATÓRIO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL
Relatório de Experimento entregue para a disciplina de Psicologia Experimental I, como parte dos requisitos para sua conclusão, sob a orientação da Profa. Paula Oliveira
SÃO PAULO
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................... 04
MÉTODO................................................................................................07
Sujeito
Material
Procedimento 
 RESULTADOS/DISCUSSÃO................................................................12
CONCLUSÃO.........................................................................................14
REFERÊNCIAS......................................................................................16
ANEXOS.................................................................................................17
INTRODUÇÃO
Este relatório trata do uso de sujeito experimental em laboratório e o uso do sujeito virtual. E ainda dos conceitos de psicologia experimental nível operante, modelagem e reforço contínuo.
Comportar-se é toda e qualquer forma de comportamento (agir, reagir, portar-se). Trata-se de uma resposta do organismo mediante a um estimulo provocado por alguma alteração por parte do ambiente a qual um indivíduo está inserido.
Todos os dias temos experiência de comportamento, seja consciente ou inconsciente.
Chama-se por comportamento consciente aquele a qual às ações racionais são possíveis de serem previstas e descritas verbalmente pelo indivíduo, já o comportamento inconsciente é aquele que não pode ser previsto e não gera ações racionais, ou seja, não pode ser explicado nem descrito pelo individuo, segundo a teoria de Freud (Loparic, 2001) O comportamento inconsciente é expressado por lacunas que podemos encontrar no consciente e que se apresentam sob a forma de histeria e outras perturbações psíquicas.
O laboratório Experimental II
No Software Sniffy Pro – o Rato Virtual (ALLOW AY: 2006) 
havia uma caixa operante que simula a estrutura da Caixa de Skinner, composta por uma barra para o rato pressionar, situada no centro, ao fundo da caixa; um pequeno conduto por onde o rato pôde beber água, situado ao fundo no canto inferior direito da caixa; luz situada acima da barra de pressionar; luz no canto superior esquerdo ao fundo da caixa; caixa de som situada no canto superior direito ao fundo da caixa.
 O sujeito experimental 
O sujeito experimental é um rato virtual do programa Sniffy, a qual nos possibilitou o experimento sem a necessidade do rato vivo.
 Por que o uso do sujeito virtual
O uso do sujeito virtual é de suma importância, pois substitui o uso do rato vivo, que seria submetido a experiencias desnecessárias. O rato virtual possui praticamente os mesmos comportamentos que o rato vivo ainda que o mesmo possui comportamentos que não podem ser previstos.
 Nível Operante
 Nível operante consiste na observação de um comportamento do sujeito observado sem manipulação experimental. Objetivo do experimento nível operante: consiste na observação de um comportamento do sujeito experimental. O seu propósito e o de determinar à magnitude da resposta de pressão a barra antes que qualquer operação experimental seja introduzida e modifique esta resposta. (Gomide e Dobriankyj, 1998).
Treino ao comedouro
O objetivo do treino ao comedouro é verificar se houve associação entre a presença do ruído, produzido pelo acionamento do alimentador com a disponibilidade de alimento.
 Modelagem
A modelagem consiste em reforçar as aproximações sucessivas tendo por fim um comportamento desejado. Citando SKINNER (2003, p.101) “o condicionamento operante modela o comportamento como o escultor modela a argila. […] No mesmo sentido, um operante não é algo que surja totalmente desenvolvido no comportamento do organismo. É o resultado de um contínuo processo de modelagens. ”
 Reforço Contínuo
O reforçamento contínuo (CRF) se baseia em reforçar o 
comportamento de seja do, logo uma resposta é seguida de um reforçador. Na análise e experimental, esse esquema chama-se continuous reinforcement, o qual é abreviado pela sigla CRF, e em seguida ocorre a extinção, ou seja, 
quando o reforço é retirado o comportamento reforçado diminui sua frequência ou desaparece. 
MÉTODO
Sujeito
Um rato Albino, do programa Sniffy the virtual rat Pro v 2.0 
(ALLOW AY: 2006), programa que simula as ações de um rato dentro de uma gaiola que imita a estrutura da Caixa de Skinner (caixa de condicionamento operante) 
Material
Todos os experimentos foram realizados no laboratório de informática da universidade, foram utilizados como materiais, objetos como; computadores, pen drives, o programa Sniffy the virtual rat Pro v 2.0, cronometro e as folha de registro. As observações foram feitas em duplas sendo um observando e o outro registrando.
Ao final de cada observação o experimento era salvo no pen drive, e nas folhas de registro eram feitas as contagens de frequência absoluta e frequência acumulada. 
Procedimentos
Nível Operante 
Preparar o programa Sniffy the Virtual Rat;
Preencher o cabeçalho da folha de registro e preparar o cronometro;
Acionar o programa e registrar a frequência dos comportamentos na folha de registros: pressão à barra, tocar à barra, farejar, levantar e limpar-se;
Será finalizado o experimento após o período de 15 minutos.
Treino ao Comedouro
Preparar o ambiente experimental;
Coloque o pen drive e abra o programa Sniffy;
Na aba Experiment, selecione a opção Desing Operant Condiitioning Experiment e acione o cronometro; 
Espere o Sniffy aproximar-se bem do comedouro e então libere uma porção de alimento, pressionando a barra espaço do teclado. No momento que ele comer, faça o registro com um X. Repita essa etapa 5 vezes.
Após realizar a liberação desses reforços, aguarde ele se locomover a uma distância curta e passe a liberar os reforços na seguinte ordem:
- No momento em que o rato erguer o focinho, libere uma porção de comida e faça o registro (X) da resposta de comer no minuto correspondente. Repita por 5 vezes;
- No momento que o rato olhar em direção a barra, libere uma porção de comida. Repita por 5 vezes;
No momento que o rato ergue- se nas patas traseiras, libere uma porção de comida. Repita por 5 vezes;
No momento em que o rato se aproximar da barra, libere uma porção de comida. Repita por 5 vezes.
Proceda a rotina de finalização do experimento, quando completar o período de 25 minutos.
Modelagem
Modelagem I:
Prepare o ambiente experimental;
Coloque o pen drive e abra o arquivo Treino ao Comedouro.
Na aba Experiment, selecione a opção Design Operant Condiitioning Experiment. Na caixa de diálogo Reinforcement Action selecione Bar Press e acione o cronômetro;
Respostas intermediárias que serão liberados o reforço: (registrar com um X o comportamento de comer).
- Aproximar da barra e comedouro (10x)
- Olhar em direção a barra, estando próximo ao comedouro (10x)
- Sustentar-se nas patas traseiras, estando de frete para barra (10x)
- Tocar a barra com uma ou ambas as patas (10x)
- Pressionar a barra com uma ou ambas as patas (10x)
No momento que ele pressionar a barra várias vezes seguida, será interrompida a modelagem e iniciando o Esquema de Reforço Contínuo, no qual o programa irá liberar o reforço toda vez que ele pressionar a barra automaticamente. O registro será feito com barras verticais (∕ ∕ ∕).
Proceda a rotina de finalização do experimento quando completar os 25 minutos de experimento.
Salve arquivo no pen drive com o nome de Modelagem I.
Modelagem II:
Preparação do ambiente experimental;
Coloque o pen drive e abra o arquivo Modelagem I.
Na aba Experiment, selecione a opção Design Operant Condiitioning Experiment.Na caixa de diálogo Reinforcement Action selecione Bar Press e acione o cronômetro;
Respostas intermediárias que serão liberados o reforço: (registrar com um X o comportamento de comer).
- Aproximar-se da barra e comedouro (10x)
- Tocar na barra com uma ou ambas as patas(10x)
- Pressionar a barra com uma ou ambas as patas (10x)
No momento que ele pressionar a barra várias vezes seguida, será interrompida a modelagem e iniciado o Esquema de Reforço Contínuo, no qual o programa irá liberar o reforço toda vez que ele pressionar a barra automaticamente. O registro será feito com barras verticais ( ∕ ).
Proceda a rotina de finalização do experimento quando completar os 25 minutos de experimento.
Salve o arquivo no pen drive com o nome de Modelagem II.
Esquema de Reforçamento Contínuo (CRF)
Até o exato momento o rato Sniffy não entrou em CRF.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A observação de comportamento foi o instrumento utilizado neste experimento. O gráfico 1 apresenta os resultados de observação do comportamento do sujeito em nível operante.
Graf 1. Sobre o comportamento do sujeito em Nível Operante
No Gráfico 1 é possível observar que o rato teve o comportamento de farejar mais vezes que os outros comportamentos, por volta de 89%. E o comportamento de Tocar teve em média de 2%, Pressionar 4%, Limpar-se 27% e Levantar 55%.
Graf 2. Sobre O Gráfico 2 apresenta os resultados de Treino ao Comedouro, Modelagem I, Modelagem II, Modelagem III, Modelagem IV e Modelagem V.
No gráfico 2 pode-se observar que houve uma grande diferença desde o Treino ao comedouro até a Modelagem V. Na Modelagem I e na Modelagem IV nos minutos do 14 ao 21 por exemplo pode-se notar que não houve mudança de comportamento diferente da Modelagem V que nos mesmos minutos podemos ver uma mudança continua no comportamento. Do Treino ao comedouro até a Modelagem IV não houve diferença nos resultados, podemos ver um mudança significativa apenas na Modelagem V.
CONCLUSÃO
Skinner em sua teoria cita que o comportamento é reforçado por suas próprias consequências, ou seja, na medida em que o organismo apresenta a necessidade de realizar algo, o comportamento irá procurar atingir esse resultado e que se o comportamento alcançar o resultado que é desejado, a tendência dele se repetir é muito maior.
A partir da observação dos comportamentos feito através do experimento em laboratório, é possível concluir que o sujeito observado, o rato Sniffy, no registro sobre o Nível Operante levamos em conta os comportamentos de Pressionar a barra, Tocar a barra, Farejar, Levantar-se nas patas traseiras e Limpar-se. No comportamento de Pressionar a barra a frequência do rato Sniffy foi de 4%, Tocar a barra foi de 2%, Farejar de 89%, Levantar-se nas patas traseiras foi de 55% e de se Limpar foi de 27%. Já no registro de treino ao comedouro, observamos os comportamentos do rato Sniffy de ergue o focinho, olha em direção a barra, ergue-se nas patas traseiras e aproximar-se da barra a sua frequência total foi de 31%. O 3º registro foi de Modelagem da Resposta de Pressão a Barra I, já foram observados 5 comportamentos: aproximar-se da barra e comedouro, olhar em direção a barra estando próximo ao comedouro, sustentar-se nas patas traseiras, tocar a barra com uma ou ambas as patas e pressionar a barra com uma ou ambas as patas a sua frequência total foram de 37%.
Porém, no registro de Modelagem da Resposta de Pressão a Barra II, foram feitos 4 registros com rato Sniffy, pois em cada tentativa o rato Sniffy não entrou em CRF, veio entrar no decimo minuto em CRF da 4º tentativa de observação. Os comportamentos observados foram: aproximar-se da barra, tocar a barra com uma ou ambas as patas e pressionar a barra. Depois de cada comportamento observado 10x o rato entraria em CRF. Na 1º observação de Modelagem da Resposta de pressão a Barra II, a frequência foi de 24%, a
2º observação foi de 30%, a 3º observação foi de 40% e a 4º observação foi de
161% quando entrou em CRF.
A cada observação de Modelagem II, percebe que estava tendo um aumento grande de uma frequência para a outra.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Moreira, M. B. & Medeiros, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007.
ALLOWAY Tom; Greg Wilson, Jeff Graham; (Roberto Galman) Sniffy, O rato virtual: versão pro 2.0; São Paulo: Thomson Learning, 2006. 
Fagundes, A. J. F. M. (1985). Descrição, Definição e Registro de Comportamento
http://euniverso.net.br/o-que-e-modelagem-no-behaviorismo/
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722003000200008
ANEXOS