Buscar

AD 1 Psicologia organizacional cederj 2017.2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
BACHARELADO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
Nome: Raquel da Costa de Jesus 
Matrícula: 17213110219 
Polo: Nova Iguaçu 
Avaliação à Distância 1 
 
Tendo em vista o que você já estudou sobre a importância da Psicologia Organizacional para 
a Gestão Pública, argumente sobre a contribuição da Teoria da Motivação para essa gestão. 
 De acordo com Camargo (2009, p. 44, apud SPECTOR, 2002) “motivação é um estado 
interior que conduz uma pessoa a assumir determinados tipos de comportamento”. Teorias sobre o 
assunto foram desenvolvidas ao longo do tempo e elas são usadas como fonte para o 
desenvolvimento de programas para aumentar a motivação dos trabalhadores e assim por 
consequência, melhorar a produtividade dos mesmos. As teorias mais utilizadas são as de Marslow, 
McGregor, Herzberg, McClleland, Czikszentmihalyi, Hackman e Oldham e Baró. 
 Marslow criou a chamada Teoria das Necessidades. Nela, ele exprime a ideia de que as 
pessoas possuem necessidades que competem entre si para serem satisfeitas (CAMARGO, 2009, p. 
45) e que cada pessoa possui um grupo de cinco necessidades primordiais para serem saciadas e 
entre elas existe uma hierarquia que, caso satisfeita, a autorrealização é atingida. As cinco 
necessidades formam uma pirâmide onde a base é formada pelas necessidades fisiológicas, passando 
pelas necessidades de proteção, sociais e de estima, culminando na necessidade de autorrealização. 
A teoria diz que, embora nenhuma necessidade seja totalmente satisfeita, quando a necessidade é 
satisfeita, ela extingue a motivação (CAMARGO, 2009, p. 46). 
 A Teoria X e a Teoria Y são os princípios de McGregor, onde ele propõe a teoria X para 
explicar porque há administradores que acham necessário controle externo rígido com os 
subordinados. Isso ocorre porque os administradores vêm os empregados como pessoas que não se 
podem confiar. Enquanto que a Teoria Y defende a ideia que a função primordial do administrador 
é libertar o potencial nas pessoas pois assim os objetivos, deixando-os serem mais independentes e 
criativos no trabalho. 
 A teoria de Herzberg – Teoria dos Dois Fatores – diz que o comportamento humano é 
orientado pelo fator higiênico (extrínseco ao controle da pessoa, como por exemplo, salários e 
benefícios) e o fator motivacional (intrínsecos, referindo-se aos fatores controláveis pelo indivíduo 
para chegar a ponto de motivação). Já a Teoria das Necessidades – de McClleland – identificou que 
níveis elevados de desempenho e sucesso são relacionados a uma alta necessidade de realização. A 
Teoria de Fluxo e Trabalho Qualificado exprime a ideia de que o sentimento de satisfação ao realizar 
o trabalho é recompensa maior que dinheiro ou reconhecimento. Porém isso só ocorre quando a 
tarefa a ser realizada seja desafiadora porém que ainda esteja ao alcance da pessoa para ser realizada 
a contento. 
 A teoria que Hackman e Oldham chegaram, chamada Teoria das Características das 
Funções, é a de que existem cinco fatores para que um trabalho seja fonte de motivação: variedades, 
identidade, significado, autonomia e feedback. E a Teoria Sócio Histórica, criada por Ignácio Baró, 
considera que o comportamento das pessoas não é determinado unicamente pelas necessidades 
internas, mas também pelo grupo social que vive. Assim, o que configura seu comportamento é o 
resultado da configuração dos motivos pessoais e interpessoais desse grupo social (CAMARGO, 
2009). 
 A motivação é elemento fundamental na gestão pública para que os servidores exerçam seu 
trabalho máximo de desempenho e eficiência dentro das limitações que a gestão pública oferece. É 
uma tarefa difícil visto que um aspecto de motivação serve para uns enquanto que para outras 
pessoas pode se tornar contraproducente. Portanto, torna-se necessário juntar os conhecimentos dos 
teóricos sobre o assunto, buscando o melhor estilo teórico possível a ser aplicado no determinado 
grupo que o administrador gere, e juntando a essa teoria à realidade possível de ser alcançada no 
setor público. Caso contrário, o estereótipo que o administrador público é aquele que não gosta de 
trabalhar será cada vez mais reproduzido e estendido a nova geração de servidores públicos. 
 
Referências bibliográficas 
• CASADO, Tânia. A motivação e o trabalho In:Fleury, Maria Teresa Leme. As pessoas na 
organização. São Paulo, SP: Editora Gente, 2002. 
• CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional: A dinâmica do sucesso das 
organizações. 2. ed., Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005. 
• CAMARGO, Denise de. Psicologia organizacional. Florianópolis: Departamento de 
Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2009.

Outros materiais