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1
1
Na radiografia convencional o receptor radiográfico 
consiste de um filme em contato com uma ou duas 
telas intensificadoras (figuras seguintes). 
As telas intensificadoras são folhas plásticas finas 
contendo material fluorescente.
Receptores RadiográficosReceptores Radiográficos
O conjunto tela-filme é montado dentro de um cassete. 
A principal função das telas é reduzir a necessidade de 
raios X incidindo sobre o paciente (cerca de 100 vezes). 
O filme radiográfico é muito mais sensível à luz do que 
aos raios X.
2
Sensibilidade à ExposiçãoSensibilidade à Exposição
2
3
Receptor RadiográficoReceptor Radiográfico
4
O benefício gerado pelo uso da tela tem um limite, 
pois, uma quantidade grande de material fluores-
cente em contato com o filme provoca uma diminui-
ção na definição da imagem.
LimitesLimites
Existem diversos tipos de telas intensificadoras de 
uso clínico. A escolha de uma tela dependerá da 
exposição que se espera que o paciente receba e 
também da necessidade de observar detalhes na 
imagem.
3
5
O processo 
que transforma 
a energia dos 
raios X em 
fótons de luz 
que ocorre na 
tela intensifica-
dora é mostra-
do na figura.
Conversão de Energia dos RXConversão de Energia dos RX
Maior Dose
Menor Dose
6
O receptor de imagens mais usados em radiografia 
convencional é composto por duas telas intensifica-
doras em contato com cada uma das faces de um 
filme de dupla emulsão. 
O uso de duas telas diminui ainda mais a necessida-
de de exposição do paciente, pois aumenta a absor-
ção de raios X e, portanto a sensibilidade do receptor.
Em alguns procedimentos tais como mamografia, em 
que é preciso visualizar detalhes pequenos, utiliza-se 
apenas uma tela e um filme com emulsão em apenas 
uma das faces, em conseqüência as exposições em 
mamografia são bem maiores.
Telas IntensificadorasTelas Intensificadoras
4
7
Filme com telas (Filme com telas (ecransecrans))
Seção de um 
típico conjunto 
filme/tela/casset
e contendo filme 
de emulsão 
dupla e duas 
telas 
intensificadoras
8
Tipos de TelasTipos de Telas
• Tungstanato de cálcio (CaWO4) até ~1970.
• Atualmente são utilizadas telas de terras raras ( itrío, 
bário, lantânio, gadolínio, tungstênio). São mais "rápidas", 
pois têm maior eficiência de conversão.
• Oxisulfato de gadolíneo (Gd2O2S) emite principalmente luz
verde; oxibrometo de lantânio (LaOBr) e tungstanato de 
cálcio (CaWO4) emitem principalmente luz azul. 
• A luz emitida pelo filme, isto é, seu comprimento de onda, ou 
cor, e a sensibilidade do filme devem ser ajustados 
(casamento espectral). 
5
9
Função das TelasFunção das Telas
As Telas intensificadoras absorvem fótons de raios
tem muitos fótons visíveis, que atingem o filme. 
Aumento da eficiência, diminuem a mAs para uma dada 
tempo de exposição, poupando o tubo de raios
Fator de intensificação (30 a 50) , dependem de:
Eficiência de absorção: percentagem dos fótons de 
Eficiência de conversão: quantos fótons são produzidos 
10
Absorção de raios X: a tela ideal absorveria 
100% dos raios X que passaram pelo paciente 
para transformá-la em imagem. 
Uma tela real tem eficiência de 20% a 90%, que é 
determinada pelo material que a constitui, sua 
espessura e a energia dos fótons.
Função das Telas IntensificadorasFunção das Telas Intensificadoras
„ Produção de Luz: a tela intensificadora é um 
conversor de energia. A eficiência dessa conversão, 
que representa a capacidade da tela de transformar 
raios X em luz, é 5% a 20%, e depende do material 
fluorescente da tela. 
6
11
„ Redução da Exposição: o filme de raios X é muito 
mais sensível à luz do que aos próprios raios X. 
Filmes radiográficos tem uma sensibilidade à 
exposição aos raios X de 50mR a 150mR. Com o uso 
de uma tela acoplada ao filme, a sensibilidade passa 
para a faixa de 0,1mR a 10mR, dependendo do tipo 
de filme e de tela. 
Função das Telas...Função das Telas...
12
Velocidade das TelasVelocidade das Telas
• A velocidade de uma combinação filme/tela é inversamente 
relacionada à exposição (1/R). 
• Velocidades variam de 50 a 800 unidades relativas ao padrão 
de tungstanato de cálcio (100). 
• A velocidade aumenta aumentando-se a espessura e as 
eficiências de absorcão e de conversão da tela. 
•Tanto o filme quanto a tela têm que ser especificados ao 
mencionar-se a velocidade de uma combinação. 
• Telas rápidas são mais grossas e têm menor resolução devido 
ao aumento do espalhamento da radiação dentro da própria tela 
antes de atingir o filme. Usadas para exames do abdômen. 
7
13
Telas Rápidas e Telas LentasTelas Rápidas e Telas Lentas
•Telas rápidas são mais grossas e têm menor resolução 
devido ao aumento do espalhamento da radiação dentro da 
própria tela antes de atingir o filme. Usadas para exames 
do abdômen. 
•Telas de detalhamento são mais finas, lentas mas tem 
melhor resolução espacial. Usadas para exame das 
extremidades. 
Ruído: Flutuações aleatórias da densidade do filme 
em torno de um valor médio após uma exposição 
uniforme. 
14
Velocidade x RuídoVelocidade x Ruído
8
15
Velocidade da Tela x RuídoVelocidade da Tela x Ruído
(2) Uma tela com uma maior eficiência de conversão produz 
mais fótons de luz para cada fóton de raio-x adquirido e a 
dose diminui. A imagem resultante tem mais ruído porque 
um número menor de raios-x é utilizado para produzir o 
mesmo escurecimento do filme. 
(3) Uma tela mais grossa tem uma maior eficiência de absorção, 
pára um número maior dos fótons incidentes, e reduz a dose. 
O ruído não aumenta porque o mesmo número de raios-x 
absorvidos é utilizado para produzir a imagem.
(1) ) Um filme de emulsão única e tela com eficiência de 
absorção de 50%
16
A sensibilidade de um receptor, combinação tela-
filme, é expressa em termos da exposição necessária 
para produzir uma densidade ótica no filme de valor 
1 (um) acima do nível de contraste base+fog. 
Os fabricantes, em geral não fornecem o valor da 
sensibilidade dos seus receptores.
Sensibilidade do ReceptorSensibilidade do Receptor
Eles fornecem ao invés disso, valores da velocidade 
tais como 100, 200, 400, etc. 
Esta escala de velocidades compara as exposições 
relativas dentre os diferentes tipos de receptores. 
9
17
Sensibilidade (mR) = 128 / Velocidade
A relação entre a sensibilidade à exposição 
(em mR) e a velocidade de um receptor é 
dada por:
Sensibilidade / VelocidadeSensibilidade / Velocidade
Por exemplo, em receptor que tenha velocidade 100, 
requer uma exposição igual a 1,28 mR (resultado de 
128 : 100) para produzir uma densidade no filme de 
valor unitário. 
18
10,0012
5,0025
2,5650
1,28100
0,64200
0,32400
0,16800
0,101200
Sensibilidade (mR)Velocidade
Relação entre velocidade do filme e 
sua sensibilidade (em mR)
Tabela RadiográficaTabela Radiográfica
10
19
Em geral a velocidade do receptor é determinada 
pelo fabricante.
A velocidade efetiva varia com o kVp e com as 
condições de processamento.
SensibilidadeSensibilidade
Cada uma das substâncias fluorescentes que 
compõem as telas intensificadoras ( tungstato de 
cálcio, sulfato de bário e chumbo, etc) emite uma cor 
de luz (ou comprimento de onda) característica. 
A luz das telas é produzida nas cores do 
espectro de luz visível, ou azul ou verde. 
20
A importância disso é que uma tela deve ser usada 
junto com um filme que seja sensível à luz que 
emite, pois, caso contrário, a sensibilidade do 
receptor seria drasticamente reduzida. 
Alguns filmes são sensíveis à luz azul, outros 
(os ortocromáticos) sensíveis apenas à luz 
verde.
ImportânciaImportância
11
21
Ao escolher-se uma tela intensificadora, 
deve-se analisar a quantidade de exposição 
associadae a qualidade da imagem neces-
sária à técnica de Radiodiagnóstico. 
Espessura da TelaEspessura da Tela
As telas finas absorvem menos raios X que 
as espessas. As telas espessas necessitam 
de menos raios X para impressionar o filme 
radiográfico, porém, diminuem a definição 
da imagem (Fig. Anterior)
22
Efeitos da Espessura da Tela na Definição da ImagemEfeitos da Espessura da Tela na Definição da Imagem
12
23
Como a sensibilidade da tela intensificadora 
muda com a variação do kVp, é preciso veri-
ficar se as tabelas que fornecem ao operador 
os valores de kVp e mAs estão associadas ao 
tipo de tela utilizada. 
Os equipamentos que contam com o disposi-
tivo AEC, também devem ser ajustados para 
o tipo de tela.
Energia dos FótonsEnergia dos Fótons
24
O efeito deletério gerado pela tela que mais prejudica
a qualidade da imagem é a redução da definição.
Definição da ImagemDefinição da Imagem
Suponha que é preciso radiografar um pequeno objeto, 
por exemplo, uma microcalcificação.
Os fótons de raios X, ao passarem pelo pequeno objeto, 
são absorvidos pela tela produzindo luz ao longo do 
caminho perpendicular em relação à superfície do 
receptor. Antes de sua saída da tela, o facho de luz 
gerado pelos raios X que passaram pelo objeto, alarga-
se, como ilustrado.
13
25
Perada de DefiniçãoPerada de Definição
A imagem clara do objeto que aparece na superfície 
da tela intensificadora será de baixa definição devido 
à divergência da luz da tela. 
As telas que permitem uma boa visibilidade de detalhes 
geralmente têm sensibilidade baixa, portanto neces-
sitam de maiores quantidades de raios X. 
Telas de sensibilidade alta (velocidade alta) não são
indicadas quando se pretende obter uma boa visibilida-
de de detalhes pequenos.
O grau de perda de definição, está intimamente rela-
cionado com a espessura e a transparência da tela 
intensificadora.
26
As telas intensificadoras disponíveis no mercado 
quase sempre são identificadas por nomes 
comerciais, e não por suas características técnicas. 
Alguns desses nomes são:
Telas DisponíveisTelas Disponíveis
1 - mamografia;
2 - observação de detalhes;
3 - velocidade normal;
4 - velocidade média; e
5 - velocidade alta (ou sensibilidade alta).
14
27
Se o filme radiográfico e a tela intensificadora não 
estiverem em perfeito contato um com o outro, a luz 
divergirá, como mostrado na figura, ocasionando 
perda de definição. 
Isto ocorre quando um cassete está defeituoso e não 
aplica uma pressão suficiente sobre toda a área do 
filme.
Contato TelaContato Tela--FilmeFilme
Este efeito geralmente é localizado, ou seja, aparece 
apenas na área onde o contato tela-filme não é bom. 
Há acessórios de controle da qualidade através dos 
quais é possível testar o contato tela-filme.
28
O efeito crossover ocorre quando a emulsão não abso-
rve completamente a luz proveniente da tela intensifi-
cadora. 
A luz não absorvida pela emulsão pode passar através 
da base do filme (material plástico semitransparente 
usado como suporte estrutural) e atingir o outro lado, 
ande também há emulsão.
CrossoverCrossover
Como a luz passa através da base do filme, ela divergirá 
deteriorando a definição da imagem, como mostra a 
figura. Os receptores mais modernos têm absorvedores 
de luz entre a emulsão e a base do filme de forma a 
minimizar a ocorrência do crossover. 
15
29
Soluções para o EfeitoSoluções para o Efeito CrossoverCrossover
„ utilizar absorvedores que retenham eficientemente a 
cor da luz (comprimento de onda) emitida pela tela;
„ criar uma emulsão fotográfica com maior poder de 
absorção de luz e que reduza a quantidade de luz 
que atravessa e atinge a emulsão lado oposto.
30
É da natureza da luz sofrer reflexão ao atravessar uma 
interface entre meios translúcidos diferentes através 
dos quais ela se propaga. Ocorrem reflexões entre to-
das as interfaces existentes entre a emulsão, base do 
filme, telas intensificadoras e superfícies do cassete.
Reflexão InternaReflexão Interna
Os filmes contêm emulsão apenas de um lado da base, 
tem o lado oposto recoberto por um absorvedor de luz 
para minimizar mais esta fonte de perda de definição.
16
31
As telas intensificadoras podem ser uma importante 
fonte de artefatos que aparecem na imagem final, se 
não forem bem conservadas. Os artefatos podem ser 
produzidos por arranhões, sujeira ou objetos como 
cabelo, poeira, cinzas de cigarro na superfície da tela.
ArtefatosArtefatos
As telas intensificadoras devem ser limpas 
periodicamente de acordo com as instrução 
do fabricante.
32
A maioria das imagens médicas é registrada em filmes 
radiográficos. A componente ativa do filme é uma emul-
são composta por cristais sensíveis à radiação que reco-
bre uma base constituída de material plástico transpa-
rente. A produção de uma imagem é realizada 
em duas etapas:
Processo Fotográfico e Sensibilidade do FilmeProcesso Fotográfico e Sensibilidade do Filme
„ primeira etapa: exposição do filme à radiação 
(raios X e principalmente luz) quando ocorre 
ativação chamada de imagem latente.
„ segunda etapa: processamento do filme através 
de diversas soluções químicas, que juntas, conver-
tem a imagem latente em imagem visível com 
diferentes densidades óticas (tons de cinza)
17
33
O filme radiográfico desempenha uma série 
de funções no processo de formação da 
imagem médica. 
O conhecimento dessas funções e de como elas são 
afetadas pelas características dos diferentes tipos de 
filmes, permite a seleção de filmes para um procedi-
mento clínico específico e também auxilia na aplicação 
correta das técnicas.
O Filme RadiográficoO Filme Radiográfico
Registro da Imagem
O filme é um conversor de imagens. Ele converte a 
radiação, principalmente luz, em diversos tons de 
cinza. Uma importante característica do filme é que 
ele registra a imagem. 
34
Uma exposição de frações de segundo pode criar uma 
imagem permanente. 
A quantidade de exposição necessária para tal depende 
da sensibilidade ou velocidade do filme.
A maioria das imagens médicas é registrada em forma 
de transparência, possibilitando sua observação através 
de um negatoscópio. 
Imagens MédicasImagens Médicas
O aspecto geral e a qualidade da imagem radiográfica 
depende de uma combinação de fatores tais como, as 
características do filme usado, a maneira como ele foi 
exposto e as condições de processamento. 
18
35
Preservação da Imagem MédicaPreservação da Imagem Médica
Após o processamento do filme, a imagem formada é 
definitiva e não pode ser modificada. Por isto, todos os 
fatores associados à sua produção devem ser ajustados 
de forma a produzir uma ótima qualidade de imagem.
Preservação da Imagem MédicaPreservação da Imagem Médica
A grande vantagem de se preservar a imagem médica 
através do filme radiográfico é que seu tempo de vida 
médio pode ser de muitos anos, se o filme for bem 
processado. 
Os filmes radiográficos continuam um importante papel no Radio-
diagnóstico, entretanto, devido à suas limitações, a tendência é a 
substituição gradual do filme pela imagem digital ( $$$).
36
A densidade ótica é o grau de enegrecimento ou 
opacidade de um filme radiográfico que tem uma base 
transparente. 
Ela é produzida pela exposição do filme aos raios X e 
pelo processamento químico. 
Uma imagem radiográfica contém áreas de diferentes 
densidades óticas visualizadas em tons de cinza.
Densidade ÓpticaDensidade Óptica
Penetração da Luz
São atribuídos à densidade ótica, valores numéricos 
associados à quantidade de luz que consegue atraves-
sar o filme. 
19
37
Penetração da LuzPenetração da Luz
Uma parte clara do filme que permite a passagem de 
100%da luz pelo filme tem densidade óticade valor 0
(zero). 
A densidade mínima dos filmes, na realidade, recai na 
faixa de 0,1 a 0,2 unidades de densidade. Isto se deve 
à densidade da base somada à densidade do fog.
Essa densidade é devida à opacidade do plástico, que 
na verdade é semitransparente e serve de suporte para 
a emulsão. 
O fog, é devido a qualquer enegrecimento no filme 
que não esteja associado à exposição direta do 
receptor aos raios X ou à luz da tela intensificadora.
38
Densidade ÓpticaDensidade Óptica
Cada unidade de densidade 
diminui a penetração da luz 
por um fator de 10. 
Uma área com densidade igual a 2, permite a passagem 
de 10% de 10% (ou 1%) da luz. Através de um nega-
toscópio normal, é possível visualizar áreas do filme 
com densidades pouco acima de 2.
Uma área do filme que tenha densidade ótica de 
valor unitário permite a passagem de 10% da luz 
incidente, que, no negatoscópio, aparece como um 
tom cinza médio.
20
39
Conforme aumenta-se a exposição em uma área da 
imagem, o grau de enegrecimento (ou densidade 
óptica) desta área também aumenta.
Densidade ÓpticaDensidade Óptica
40
A densidade de valor 3 corresponde à penetração de 
0,1% (10% de 10% de 10%) da luz. 
Áreas com densidade igual a 3, aparecem opacas 
quando iluminada por um negatoscópio comum. 
Entretanto, é possível enxergar objeto através des-
sas áreas fazendo uso de um negatoscópio com luz 
mais intensa. 
Filmes radiográficos podem ter valores de densidade 
ótica igual a, no máximo, 3 unidades (ou Dmáx=3). 
Mas esse valor máximo possível de ser produzido em 
um filme radiográfico específico depende de suas 
características e condições de processamento.
Densidades dos FilmesDensidades dos Filmes
21
41
Os valores das densidades são medidos com um 
aparelho chamado densitômetro. Uma fonte de luz 
emite um pequeno feixe de luz que passa da área a 
ser medida. 
Medidas da Densidade ÓpticaMedidas da Densidade Óptica
Do outro lado do filme, em 
sensor de luz (célula foto-
voltaica) converte a luz 
transmitida através do filme 
em sinal elétrico. 
Um circuito especial realiza 
uma conversão logarítmica 
do sinal e a exibe em 
unidades de densidade.Densitômetro
42
Um filme de radiografia convencional é constituído de 
uma base de poliéster transparente de aproxima-
damente de 150 µm de espessura, com as duas faces 
recobertas por uma emulsão sensível aos raios X com 
espessura de 10 µm em cada face. 
Estruturas dos FilmesEstruturas dos Filmes
Os filmes usados em câmaras de fotografia e 
em mamografia têm emulsão em apenas uma 
das faces.
22
43
FotosensibilidadeFotosensibilidade
Fotosensibilidade é a capacidade que alguns materiais 
possuem de alterar-se mediante uma exposição à irradiação 
luminosa.
Exemplos bastante conhecidos são o bronzeamento da nossa 
pele quando exposta ao sol, o enegrecimento da prata, o 
esmaecimento da cor dos tecidos das cortinas depois de longo 
tempo de uso e a fotossíntese das plantas.
Os materiais fotográficos, de maneira geral, são constituídos 
por um composto fotossensível - que enegrece quando 
exposto à luz - à base de haletos de prata. 
Esses haletos, associados a uma gelatina animal, formam 
o que conhecemos por emulsão fotográfica.
44
Emulsão FotográficaEmulsão Fotográfica
A emulsão é a componente ativa do filme na qual a 
imagem é formada. Ela consiste de pequenos cristais de 
haletos de prata suspensos em gelatina. 
São haletos os compostos químicos que contenham um 
ou mais átomos de um elemento do grupo dos halo-
gênios da tabela periódica (F, Cl, Br ou As). 
A gelatina provê aos cristais de prata, sustentação, 
separação e proteção.
Dentre os diferentes tipos de cristais, o mais usado em radiografias 
é o brometo de prata. O brometo de prata na emulsão tem a forma 
de cristal ou de grãos. Cada grão ou cristal contém cerca de 109
átomos. O formato dos cristais de haleto de prata é irregular como 
grãos de areia
23
45
Sensibilidade de um FilmeSensibilidade de um Filme
O registro da imagem está diretamente vinculado à capacidade 
de captação e reação à luz que os filmes apresentam. Esta 
capacidade é conhecida como sensibilidade de um filme, e 
sua variação pode ser medida segundo três sistemas métricos: 
ASA (American Standards Association), DIN (Deutsche
Industrie Norme) e ISO (Internacional Organization for
Standardization). 
Destes, os mais utilizados são o primeiro e o último, por terem 
progressão aritmética; o sistema DIN exige uma compreensão 
mais detalhada, pois sua progressão é logarítmica. 
46
Sensibilidade de FilmesSensibilidade de Filmes
Considera-se como média uma emulsão de ISO 100/21; abaixo 
deste valor, as emulsões são lentas, precisam de mais luz para 
registrar as imagens; acima de ISO 400/27, são consideradas 
rápidas, pois registram densidades com quantidade de luz muito 
menor.
Como a escala ASA é aritmética, a um número duplo cor-
responde o dobro de sensibilidade à luz. A emulsão ASA 200 
necessita da metade da luz da emulsão ASA 100 para registrar 
a mesma densidade; uma emulsão ASA 100 registra metade da 
densidade da emulsão ASA 200 com igual quantidade de luz. 
Os filmes mais sensíveis possuem cristais de haletos de prata maio-
res do que os de baixa sensibilidade, o que produz uma diferença na 
sua granulação. Os filmes rápidos são mais granulados e possuem 
uma distribuição de grãos menos homogênea do que os filmes lentos.
24
47
48
A produção da densidade ótica e a formação da 
imagem visível são realizadas em duas etapas:
Processo RadiográficoProcesso Radiográfico
1 - exposição do filme à luz (da conversão dos raios X 
da tela), formando a imagem latente; e
2 - processamento químico da filme, que converte a 
imagem latente do filme em imagem visível em um 
intervalo de densidade ótica ou tons de cinza.
A densidade do filme é produzida pela 
conversão de íons de prata em prata 
metálica, que torna escuro cada grão 
processado.

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