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Lei de Falência e Recuperação Judicial

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DIREITO EMPRESARIAL IV – UNESA
3
Lei 11101/05 Lei de Falência e Recuperação LFR
Pulou caso 3 e 5.
Parte Geral
Lei que veio com expectativa de garantir ao empresário a possibilidade de se recuperar, anteriormente existia o decreto 7661/45 que somente regulava concordata seja ela preventiva ou supressiva, tal decreto não tratava da recuperação judicial. 
Noções Gerais
- Falência – é um processo que tem por finalidade constatar a situação de insolvabilidade do empresário decretar esse estado de insolvência e iniciar uma execução propriamente dita onde irá se verificar tudo o que se tem, o que se deve e pagar a todos a quem ele deve.
- Recuperação Judicial –é um processo que se destina a permitir que o empresário em crise consiga com o crivo de seus credores a execução de um plano de recuperação para sair dessa situação de crise
- Recuperação Extrajudicial – é um acordo, homologado pelo poder judiciário.
Princípios
- Indivisibilidade do Juízo Falimentar art. 76 – diz direito ao direito falimentar, pressupõe uma falência em curso. Exceções Direito Trabalhista, Fiscais (tributário) e quando falido for autor em ação que não verse sobre falência. 
- Preservação da empresa art. 47 - é a busca, concretização da função social, ou seja, preservar a empresa para que a função social possa efetivamente ser alcançada, além do aferimento de lucro.
- Par conditio Creditorum – aplicação na falência mas também na recuperação, se assemelha “ a isonomia”, os credores não são tratados iguais, portanto quem está em cima vai chegar primeiro que quem está embaixo, Mas, dentro da categoria deve ser tratado igual. Ex. Trabalhador tratado igual trabalhador.
- Universalidade de credores (art. 115) – aplicado a falência, a partir do momento em que a falência é decretada, cria-se a massa falida, todos os credores devem habilitar os seus créditos na falência. (massa falida subjetiva, ligada aos credores)
- Universalidade de bens (art. 103) – aplicado a falência, o falido perde o direito de administrar seus bens ou dispor deles, pois eles passam a integrar a massa falida objetiva (que tem relação com o patrimônio)
- Função social da empresa (art. 47) – atividade que além de lucro, possui benefícios colaterais como geração de empregos, recolhimento de tributos, ou seja, um função além de unicamente a percepção de lucro.
Sujeito Passivo art. 1º - Empresário, Sociedade empresária (EIRELI também embora o artigo não diga, pois pratica atividade empresária)
- Excluídos art. 2º ler artigo.
Juízo Competente – art. 3º lugar do principal estabelecimento, onde são realizados os principais negócios desse empresário.
Atuação do MP (veto ao art. 4º) – a ideia do artigo era que o MP atuasse menos possível, pela morosidade que dava ao processo, o MP deve intervir exatamente onde deve.
Caso Concreto 01 – analisar a questão sobre a competência, segundo a lei de falência embora a sede esteja em são Paulo, os negócios da referida empresa são realizados principalmente no Distrito Federal, portanto, conforme artigo 3º da Lei 11.101/05 o juízo competente será o do Distrito Federal onde se encontra o principal estabelecimento da referida empresa.
Objetiva – D.
Órgãos Atuantes na Recuperação e na Falência 
Administrador Judicial art. 21 – Na recuperação a função é menos protagonista trabalha com terceiro olho por traz do empresário porque uma vez deferido o processamento da recuperação o empresário não perde a direção do negócio. Já na falência o empresário perde a direção da empresa, sendo esta passada a direção da massa falida para o administrador judicial.
Rol de atribuições do Administrador
I – geral
II – aplica na recuperação
III – aplica na falência
Art. 21 como se dá a nomeação, o rol é exemplificativo, não necessariamente somente os que estão descritos no artigo, mas se a atuação da pessoa estiver dentro do ramo da empresa poderá ser nomeado. No da falência será este nomeado na própria sentença que decreta a falência, já na recuperação no despacho que defere o processamento da recuperação. A partir do momento que aceita, assina um termo para assumir o cargo de administrador judicial, independente do motivo da saída deste, ele terá que prestar conta de seus atos, e ele poderá caso as contas não sejam prestadas corretamente responder civilmente.
Parágrafo único – poderá ser nomeado pessoa jurídica desde que seja declarado o nome de profissional responsável pela condução do processo de falência ou recuperação não podendo este ser substituído sem autorização do juiz.
Art. 23 quando o administrador não presta contas ou relatórios no prazo previsto em lei será intimado para fazê-lo sob pena de desobediência, caso não o faça será destituído e nomeado substituto para este.
Art. 24 Remuneração do administrador judicial, em regra 5% do valor devido aos credores, ou do valor de venda dos bens na falência, exceto no caso de microempresas e empresas de pequeno porte.
Obs. Art. 64 e 65.
Comitê de Credores – órgão facultativo, os membros do comitê podem receber alguma remuneração mas não ficará a cargo da massa falida nem pelo recuperando, em regra o trabalho destes é gracioso, sem remuneração. A função está prevista no artigo 27 da lei, também funciona como fiscal se existir o comitê caso não haja art. 28.
Art. 26, formação e constituição do comitê 1 representante e 2 suplentes:
I – Credores trabalhistas;
II – Credores com garantia real e com privilégio especial;
III – Credores quirografários e com privilégio geral;
IV – Microempresas e Empresas de pequeno porte.
Art. 30 ler.
Assembleia de Credores – funciona como instrumento relativamente democrático de se reconhecer ou não a viabilidade do empresário em recuperação, quase nunca é usada na falência. As hipóteses estão previstas no artigo 35, a função é deliberar assuntos que a aprovação dela depende. A função dela principalmente é a aprovação, rejeição ou modificação do plano de recuperação. 
A assembleia não fica em funcionamento o tempo todo, devendo ser convocada pelo juiz ou por provocação dos credores art. 36, §2.
Quando não há comitê também pode convocar a assembleia art. 28 c/c 22, I, g. 
E ainda o devedor na recuperação judicial pode solicitar a convocação somente na hipótese de querer desistir da recuperação após o deferimento do processamento conforme art. 52, §4º.
É possível que se tenha uma recuperação sem que se tenha nenhuma assembleia, seja na especial ou não, o art.41 irá distribuir quem vota nas assembleias, sendo quatro categorias:
I - Trabalho /Acidentário
II - Credores com garantia real
III – Quirografários, privilégio especial, privilégio geral ou - subordinados
IV – Credores EPP/ME
Quórum geral no art. 42, ações ordinárias.
Art. 45 Quórum para deliberação do plano de recuperação;
§1º – II e III precisa preencher a maioria do total do capital presente (mesmo que uma pessoa só satisfaça isso ) E a maioria das pessoas presentes.
§ 2º - I e IV somente a maioria das pessoas presentes.
Quem preside a assembleia é o administrador judicial.
Quórum de instalação art. 37 §2º, primeira convocação mais da metade dos credores de cada classe e na segunda convocação qualquer número.
O credor que irá votar poderá dar uma procuração a um mandatário.
Art. 37,§5º é possível a representação dos trabalhadores por seus sindicatos.
CASO CONCRETO 2 – A afirmativa está correta, com previsão no artigo 6 caput e § 4º da Lei 11.101/05 que prevê a questão da suspensão.
Objetiva – D.
RECUPERAÇÃO JUDICIAL 
Recuperação 
- Judicial Ordinária
- Judicial Especial
- Extrajudicial
Recuperação Judicial Ordinária – procedimento voltado a permitir que alguém que está passando por uma crise financeira tenha a chance de tentar sair dela, a ideia é de tentar salvar o empresário que está indo pro “brejo”. Nem todos os créditos poderão fazer parte da recuperação judicial
Requisitos
- Substanciais Art. 48 – LER !
- Formais Art. 51 – estabelece o corpo da petição bem como os documentos a serem juntados.
Créditos excluídos
- Art. 49 caput,§3 e §4. 
- Créditos tributários também não se incluem, devendo ser requerido junto ao fisco o parcelamento de sua dívida.
Legitimidade ativa
- legitimados ordinários é o empresário, em exceção estão os presentes no artigo 48 §1º, cônjuge sobrevivente, herdeiros do devedor, inventariante ou sócio remanescente.
Procedimento. Deferimento do processamento Art. 52.
o empresário faz a petição inicial, requisitos dos artigos 48 e 51 e as normais gerais do CPC, depois de distribuída o juiz analisa e estando de acordo, preenchendo os requisitos legais, poderá ser deferido o processamento para ai então ter o prazo de apresentação do plano de recuperação. 
Depois do deferimento é enviado um oficio ao registro PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTIS artigo 69.
Quando o plano é deferido o entendimento é de que essa decisão seria irrecorrível, súmula 264 pois é despacho de mero expediente e a que indefere é recorrível pois põe fim a uma parte do processo, recurso de apelação. 
Caso concreto 4 – FVFF.
Objetiva - B.
Pulou caso 3 e 5.
Caso Concreto 6 – Fazer a peça e trazer no dia da prova. Pedido o deferimento do processamento para apresentação do plano e após.
Plano de Recuperação 
Prazo - de 60 dias e caso não seja apresentado importa na convolação da recuperação em falência. 73, II e 53.
Elementos – art. 53.
I - discriminação pormenorizada dos meios de recuperação a serem empregados conforme art. 50 desta lei e seu resumo;
II – demonstração de sua viabilidade econômica; e
III – laudo econômico-financeiro e de avaliação dos bens ativos do devedor, subscrito por profissional legalmente habilitado ou empresa especializada.
O art. 50 traz um rol exemplificativo do que pode ser utilizado na recuperação.
Limitações – art. 54 não pode prever prazo superior para pagar créditos derivados da legislação trabalhista ou decorrentes de acidente de trabalho vencidos até a data do pedido de recuperação judicial.
§ único - prazo não superior a 30 dias para pagamento até o limite de 5 salários mínimos de créditos de natureza estritamente salarial vencidos nos últimos 3 meses, últimos três salários.
Não apresentação – convolação da recuperação em falência.
Apresentação do plano – o juiz ira publicar o edital previsto no art. 53, § único, no qual determinara um prazo para que os credores apresentem as objeções ou não. 7º,§2 outro prazo e outro edital se não acontecer o anterior.
- Não objeção – não convoca a assembleia e o juiz concede o plano de recuperação.
- Objeção art. 55. – o juiz convoca a assembleia geral de credores.
Assembleia
- Aprovação – quando consegue aprovar o plano em todas as classes. Se aprovado se concede a recuperação judicial.
-Não aprovação (rejeição) – convolação em falência.
- Cram Down art. 58, §1º, mesmo que não tenha sido aprovada na assembleia, tenha obtido de forma cumulativa o disposto nos incisos deste artigo. LER será concedida a recuperação.
Todas essas decisões se referem ao mérito do processo o que abre prazo para os recursos.
Recursos – 
No caso de aprovação do plano, o recurso é o AGRAVO DE INSTRUMENTO ART. 59,§2º. NO CASO DE CRAM DOWN TAMBÉM É AGRAVO.
No caso de rejeição, também cabe AGRAVO, ART. 100.
Fases de cumprimento do plano
Concessão do plano ART. 61
- até dois anos – se nesses dois anos for descumprida alguma coisa prevista no plano será convolado em falência (art. 61, § 1º e 73, IV). Art. 61, §2 º Ler
- após dois anos – o credor que foi inadimplido após esses dois anos, pode requerer uma execução individual, ou a falência (se preenchidos os requisitos legais).
Art. 57. Ates do juiz conceder o plano o juiz tem que analisar os requisitos do artigo.
Plano Especial de Recuperação Judicial
Os efeitos são idênticos ao da recuperação normal, efeito novativo, duração de dois anos, ele não terá assembleia nunca, a petição inicial com algumas diferenças e um núcleo rígido.
Não pode ser escolhido por qualquer empresário, deve ser EPP ou ME, o legislador não incluiu o MEI, mas deveria (poderíamos usar aplicação extensiva/isonomia).
Alteração em 2014 antes tinha limitação aos tipos de créditos, que era o quirografário (sem garantia), e isso limitava a utilização desse procedimento especial pois esse não é o principal débito do empresário, e essa mudança ampliou o rol de créditos que podem ser incluídos nessa modalidade especial.
Regime Jurídico – art. 70 a 72.
Requisitos: 
na petição inicial precisa indicar que você quer adotar o procedimento especial e não o ordinário. Art. 70,§1º.
Só pode incluir os créditos do inciso I (foi ampliado com a mudança). Além de atender aos requisitos dos incisos do art. 70, §1º também terá que atender aos requisitos do art. 48.
O plano prevê parcelamento até 36 meses de e juros através da taxa SELIC.
A primeira parcela deverá ser paga em até 180 dias da distribuição do pedido de recuperação.
Estabelecerá a necessidade de autorização do juiz após ouvido o administrador judicial e comitê de credores para que o devedor possa aumentar despesas ou contratar empregados.
Créditos que não façam parte desse plano não são suspensos caso esteja em curso execução e nem ocorrem a prescrição.
Procedimento
Pedido Recuperação Judicial Especial Deferimento do processamento se preenchidos os requisitos dos arts. 48 e 51 deferido, 60 dias para apresentar o plano (se não apresentar convola em falência) não há convocação de assembleia de credores.
Art. 72 – não convocaçlão de assembleia, e deferimento se atendidas as demais exigências dessa lei.
Se houver objeções nos termos do art. 55 de credores titulares de mais da metade de qualquer uma das classes de créditos previsto no art. 83 (rol de credores) computados na forma do art. 45 o juiz julga improcedente o pedido e convola em falência.
O juiz pode analisar embora não esteja previsto em lei, com fundamento nos princípios da preservação da empresa, pode se afastar uma objeção que seja vazia, sem fundamento.
Art. 7,§1º, momento da habilitação das dívidas e/ou credores.
Convolação da Recuperação Judicial em Falência
Parece ser automático, mas não é, as hipóteses estão no artigo 73 c/c 72,§único :
A convolação por meio da deliberação em assembleia, criticado por ser o quórum extremamente inferior ao do art. 45.
Ler os outros incisos.
O administrador judicial, o devedor ou seu legitimado extraordinário, o MP, e qualquer credor podem requerer a convolação em falência.
O pedido é por petição simples.
Recuperação Extrajudicial art. 161 a 167 – depois de pronta é levada para homologação pelo juiz, é como um acordo coletivo realizado antes de ser levado a juízo.
Caso não seja homologado por falta de algum requisito, você pode entrar com outra e não ocorre o instituto da convolação em falência. Art. 164, § 8º. 
Art. 161, §1º - Créditos Excluídos.
Não podem créditos de natureza tributária.
Trabalhistas 
 Créditos bancários, art. 49, §3 e 4.
- Regime Jurídico
- Requisitos:
Subjetivos –
 1. preencher o art. 41, art. 161, § 3º não pode ter obtido recuperação judicial ou extrajudicial a menos de dois anos.
2. E não ter pedido de recuperação judicial pendente.
Objetivos – 
o plano extrajudicial não pode prever pagamento antecipado de dívida, dívida ainda não vencida.
 não pode tratar de forma desfavorável os credores que não se sujeitam a esse plano. 160, §2º.
Especiais – 
 1.esse plano abrange e obriga apenas os créditos constituídos até a data do pedido de homologação. Art.163, §1º parte final.
- 2.Se por acaso vier a alienar o bem a qual o credor possui como garantia, ocorre a supressão de garantia e isso sempre depender de autorização do credor prejudicado por esse ato.
-3. Se tiver incluído no plano crédito fixado em moeda estrangeira, ou seja , sujeita a variação cambial, só poderá afastar essa variação cambial com a concordância do credor. Art. 163, §5.
- Credores Excluídos
- Requerimento
Hipótese 1: art. 162 – entra com o pedido contendo a concordância expressa de todos os credores.
Hipótese 2: art. 163 –obter 3/5 de cada espécie abrangida de credores, (que é quantificada pelo artigo 83). Mesmo que não tenha aderido, ou seja faça parte dos 2/5 ainda assim sofrem as consequências da recuperação.
Art. 163, § 6º, III c/c 162.
Art. 161,§5º - após o julgamento não pode voltar atrás na anuência já concedida.
- Procedimento art. 164 – foto no celular.
- Efeitos após a homologação
A homologação arrasta pessoas que não concordaram na hipótese do 163.
Se indeferido o pedido não acarreta convolação em falência. Os créditos se mantem como originalmente contratados. Art. 165, §2º.
Não acarreta suspensão, nem impede a propositura de requerimento de falência, e eventual decretação pelo credores não sujeitos a recuperação extrajudicial.
É possível que o plano preveja alienação judicial de filiais ou unidades produtivas e para isso será aplicado o artigo 142 da Lei 11.101/05.
É possível o estabelecimento no plano da produção de efeitos anteriores a própria homologação, desde que exclusivamente em relação a modificação do valor ou a forma de pagamento dos credores signatários.
CASO CONCRETO 5 – O Credito Trabalhista E O Credito Tributário Não Podem Ser Incluidos No Plano De Recuperação Extrajudicial, Conforme Art. 161, §1º Da Lei 11.101/05.
OBJETIVA - C
CASO CONCRETO 7 – A - não uma vez que no processo especial não existe a deliberação em assembleia, não há problema no abatimento desde que trate os credores das mesmas classes de forma igual. 
B – existem duas interpretações do art. 71, II uma que só pode pegar a dívida e parcelar em até 36 vezes, segunda posição que diz que desde que as obrigações perdurem até os 36 meses pode se usar o aplicado no artigo 50.
Objetiva – B.
I – F
II – C
III – C
AULA 08 Glória 
FALÊNCIA
CONCEITO – diferente da recuperação judicial que possui a intenção de salvar, preservar a empresa em virtude, a Falência é um procedimento jurisdicional para recuperar o crédito do mercado. Ex. os agentes que emprestaram dinheiro para a sociedade, precisam receber isso, portanto visa a recuperação do crédito. Visa maximizar algum ativo, caso possa continuar funcionando para ajudar a satisfazer o crédito.
PRINCÍPIOS DA FALÊNCIA 
Igualdade dos credores – todos os credores serão tratados de forma igual na lei, serão preferenciados aqueles que possuem relevância de crédito maior do que os outros, nenhum recebe a integralidade antes do outro receber um pouquinho. 
Celeridade processual - celeridade para a recuperação do credito e recuperar a normalidade do mercado, dentro do possível para preservar e maximizar o crédito.
Economia processual – menor número possível atos jurídicos praticados, para que seja encerrado o processo.
FASES DO PROCESSO
Fase Pré - Falimentar – que analisa os requisitos da falência, processo de conhecimento que vai até a sentença.
Requisitos:
- Apresentar inicial onde o juiz irá analisar se estão presentes os requisitos para a falência
- Devedor Específico: saber se o devedor pode estar no polo passivo (sociedade empresária), se cabe a falência para esse devedor. 
 Impossibilidade Relativa
Obs. Art. 2º c/c 197 -> plano de saúde (ANS)/ financeira (BANCO CENTRAL) possui um requisito especifico que é uma autorização no plano de saúde ANS e financeira Banco Central.
Empresário Irregular -> 
Rural -> possui a opção de se registrar (RPEM) ou não, se registrar pode, se não é insolvente.
Sociedade em conta de participação -> sócio aparente (realiza atividade em nome próprio) pode falir e sócio oculto não pode falir.
 Morte do Empresário Art. 96, §1º – se morrer durante o curso continua, se morrer e não houver falência requerida tem o prazo decadencial de um ano para o espólio responder.
Sociedade que fechou, deu baixa – não precisa pagar todos os débitos, por ex. duplicata, hipoteca. O registro não vai verificar os créditos e débitos, verifica somente com o fisco se ele possui alguma ação de execução e o inss basta recolher, pode não ter pago férias etc. pode pedir a falência de empresa que fechou até dois anos depois de que fechou.
Impossibilidade Absoluta
Previdência Complementar
Quem pode pedi a Falência?
Auto Falência – somente o empresário regular
Credores com até 40 SM
Credor Estrangeiro com Caução
Fisco – parte da doutrina entende que sim, e outra não porque possui sua via própria a execução
Cônjuge e Herdeiro
Tem que ter o título de 40 salários mínimos, MAS também ter o estado de Insolvência. 
Art. 94 – LER
I - Insolvência 
II – Execução Frustrada 
III – Atos de Falência – rol taxativo
Ruinoso – o credor estabelece cláusulas anônimas/abusivas
Fraudulento – Título falso/simulado
Prazo prescricional 10 anos para o fisco, 10 para lançar 10 para cobrar.
- Credor: minimamente qualificado para querer a falência, possui crédito suficiente para requerer a falência do devedor, não é qualquer crédito que é capaz de falir o empresário.
- Insolvência: se realmente existe o estado de insolvência, se a sociedade empresaria possui um passivo, uma dívida que não terá como pagar, não é uma dívida transitória, é algo que não possui saída.
- termina com a sentença, que é um requisito para iniciar a fase de falência.
Fase Falimentar – fase de execução da falência, momento para que se realize a satisfação do crédito.
Fase Pós – Falimentar – encerra o processo.

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