Desafio Profissional Anhanguera Ramona (1)

Prévia do material em texto

ANHANGUERA LIMEIRA CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Andreza Cristina de Souza RA 2587684026
Géssica Gomes Pereira RA 2280649109
Karollyne C. A. de Moura RA 7810300084
Ketty Milly M. do Nascimento RA 5984399647
Ramona Pereira de Sousa RA 6029511071
DESAFIO PROFISSIONAL
DISCIPLINAS NORTEADORAS: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I; SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORÂNEO; A ORGANIZAÇÃO SOCIAL NO BRASIL; ANTROPOLOGIA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL; PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL I; ATIVIDADES COMPLEMENTARES 
1
LIMEIRA, SÃO PAULO ABRIL 2018
1. INTRODUÇÃO
	Para a definição na língua portuguesa da palavra adotar “é um verbo transitivo direto” (AURÉLIO, 2004), uma palavra abrangente, que de acordo com a situação pode assumir vários significados, como: escolher, assumir, acolher, admitir, reconhecer, optar, aceitar, entre outros.
	Quando se fala em adoção de uma criança, esse termo ganha um significado particular. Nessa visão adotar significa amparar, acolher, mediante a ação judicial e pela própria vontade, como filho legítimo, uma pessoa desamparada pelos pais que o geraram, dando-lhe todos os direitos de um filho autêntico. Muito mais do que o conceito, do significado, está a importância dessa ação, ou seja, a grandeza e o valor que ela significa na vida de todos os envolvidos.
	Para os pais adotar um filho não se difere em quase nada da decisão de ter um filho de sangue. Descartando-se os processos biológicos, todo o contexto é igual. O afeto, a ansiedade, o amor, o desejo, a espera, a incerteza do sexo, a expectativa, preocupação com a saúde, investimentos e acompanhamento na educação e o comportamento, os conflitos. Tudo isso acontece nas relações entre pais e filhos sendo filhos biológicos ou não.
	Em nosso país, adotar já foi um processo muito burocrático, exaustivo e longo. Nos dias de hoje, com o apoio da legislação e o advento dos Juizados da Infância e da Juventude, está muito mais fácil e menos demorado adotar um filho.
A relação do Serviço Social entre Estado, Burguesia e Igreja
 
	Como relata a história do nosso país, iniciou-se em meados da República Velha o processo de reformulação das atividades políticas religiosas, com o intuito de retomar as vantagens que foram perdidas com o final do império. Esse movimento condena-se nos primeiros anos da década de XX. 
	O bispo da época Dom Sebastião Leme, lançou documentos contendo as diretrizes do que seria o programa de reivindicações católicas, com a finalidade de resgatar os princípios da noção de nação católica.
	Duas estruturas foram alteradas consideravelmente: a centralização e a romanização do catolicismo brasileiro.
	Inicia-se um novo período de mobilização doa atividade católica laica, com o movimento de 1930, levando em consideração que a Igreja seja chamada para interceder nas causas sociais de forma muito mais abrangente.
	Esse campo de intervenção abre a Igreja um importante papel na vida social, para que junto com o serviço social delimitem as áreas de competências do conmtrole ideológico, objetivando as conquistas permanentes na sociedade civil.
	O estado necessitando de apoio da força disciplinadora da Igreja, procura atrair sua solidariedade tomando medidas favoráveis a esta, como oficialização do ensino do catolicismo nas escolas. 
	A igreja tem a tarefa de reunificar e converter a sociedade conservadora, integrando as classes e fazendo entre elas relações harmoniosas. Deve permanecer o comunitarismo cristão. 
	A igreja católica teve um importante papel no nascimento da profissão do serviço social, que iniciou-se com a caridade aos menos favorecidos.
	O cristianismo foi fundamental para serviço social, já que suas virtudes eram baseadas na fé, esperança e na caridade. São as bases de Aquino que foi um monge que organizou a doutrina da igreja católica, também afirmou como um dos pilares da fé e da justiça social para com os mais humildes a caridade. Foi na igreja que a caridade aos pobres começou mesmo que de maneira errada, relacionada ao beneficio próprio e uma classe rica e dominadora, a caridade aos pobres e a fé, a base do serviço social. 
	No principio o serviço social tem sua origem na ajuda aos mais necessitados, era feito em forma de caridade, de esmola, nas visitas domiciliar, nas doações de alimentos, roupas, calcados em fim materiais indispensáveis para diminuir o sofrimento dos necessitados. Entre judeus essa caridade era destinada principalmente para as viúvas, órfãos, idosos e enfermos.
	Quando a igreja católica se organizou, a caridade passou a ser de responsabilidade dos diáconos que eram pessoas leigas, não tinham conhecimento algum. Essa caridade aos pobres era feita de maneira que mantivesse as pessoas de baixo do domínio da igreja e da burguesia, buscando sempre perpetuar sua servidão, manter a submissão, era feito de forma que as pessoas não tinham conhecimento e não conseguiam se expressar, sendo mantidas sob controle para não atrapalhar os crescimentos dos burgueses. E a igreja católica cada vez mais foi se aliando com os burgueses e se afastando dos pobres, e suas propostas e ações separavam cada vez mais os humildes dos poderosos.
	Com o passar dos anos a demanda por assistentes sociais cresceu muito, pois aumentou a quantidade de pessoas necessitadas de assistência no país devido o grande contingente de pessoas que procuravam ter uma vida melhor nas grandes capitais devido a industrialização que necessitava de muita mão de obra para atender a demanda do mercado e junto com essa necessidade de assistente sociais aumentou os números de escolas de serviço social que até 1948 eram 14. Com a fundação das três principais escolas que são: Escola de Serviço Social de São Paulo e o Instituto social de São Paulo, em 1946 nascem a Associação Brasileira de Escolas de Serviço Social (ABESS), que teve um importante papel no desenvolvimento do serviço social. 	A trajetória do serviço social no Brasil não foi diferente de outros lugares do mundo as evoluções se repetiram como a de outros paises no que se diz respeito aos donos do poder que oprimiam os trabalhadores negando respeito e dignidade no trabalho e o controle do poder para manter os proletariados os mais dependentes possíveis das classes dominantes com o apoio da igreja católica. 
	
	 
	
Considerações Finais 
	O estudo realizado sobre o conteúdo a cima ampliou nossos pensamentos diante da importância e toda a história em que envolve o serviço social entre igreja, buguersia e estado. 
	Igreja, estado, burguesia e serviço social estão entrelaçados, pela necessidade de ajudar os que mais necessitam, daí o surgimento do serviço social.
	Temos que manter uma mente bem aberta em relação a nossa profissão, pois envolvem várias questões como religião, mas não devemos nos esquecer do real sentido em ajudar independente de crenças, etnias, etc.
	Agir sempre cm clareza e dentro dos princípios da profissão. Esse trabalho mostrou a relação entre eles e também o objetivo do serviço social.
	Atender a necessidades de todos que necessitam de nossos serviços. Lembrando que sempre podemos fazer nosso melhor.
	 
	
 Referências Bibliográficas
Brasil. Código de ética do/a assistente social. Lei 8.662/93 de regulamentação da profissão. 10. ed. rev. e atual. [Brasília]: Conselho Federal de Serviço Social, [2012].
http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf acessado em 20/03/2018
MELLO, Ana Carolina Tavares de. Desafio Profissional de Serviço Social e Sociologia. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2018. p. 6. Disponível em: www.anhanguera.edu.br/cead. Acesso em: 3 set. 2018. 
IAMAMOTO, Marilda Vilela e Carvalho, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 2ª Ed. São Paulo: Cortez, 1983. Parte II – Aspectos da História do Serviço Social no Brasil (1930-1960)
http://taniamaraaugusto.blogspot.com.br/2011/01/historia-do-serviso-social-e-sua.htmlacesso em 02/04/2018
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141449802013000300005&lang=pt acesso em 02/04/2018