Buscar

prática 04- pigmento do espinafre (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Experimento 4: Isolamento do pigmento do espinafre pela técnica de extração contínua sólido-líquido.
Maiara Ingrid Cavalcante Queiroz.
Resumo: A extração contínua sólido-líquido trata-se de extrair um composto sólido ou mais de fontes naturais através de um extrator de Soxhlet onde é colocado o sólido desejado numa câmara de extração. O sistema desse extrator permite que um solvente seja evaporado e logo sofre a liquefação que ao cair as gotas em temperaturas ainda elevadas começa a extração dos compostos.
Palavras-chaves: isolamento, extração contínua, pigmento. 
Universidade Federal de Alagoas
Instituto de Química e Biotecnologia
Laboratório de Química Orgânica 1 – Química Orgânica Experimental 1
Professor Dimas José da Paz Lima
	Introdução
No processo de extração contínua sólido-líquido extrai-se o(s) composto(s) a serem estudados de um sistema sólido (por exemplo, uma planta), usando-se um solvente que dissolve seletivamente o(s) composto(s) desejado, deixando para trás o sólido insolúvel indesejado. De acordo com a figura 1, coloca-se o sólido a ser extraído no cartucho de papel de filtro, o qual é inserido no extrator. Um solvente com um ponto de ebulição médio é colocado no balão de destilação. O volume de solvente deve ser suficiente para que sobre solvente no balão quando a câmara do extrator ficar cheia. O sistema desse extrator permite que um solvente seja evaporado e logo sofre a liquefação que ao cair as gotas em temperaturas ainda elevadas começa a extração dos compostos. Após atingir uma certa altura a solução é arrastada pelo braço direito que funciona como um sifão. O líquido condensado, ainda quente, começa a gotejar no cartucho contendo o sólido, preenchendo a câmara do extrator e extraindo o composto desejado do sólido. Quando a câmara está cheia de solvente o braço lateral direito atua como um sifão, e o solvente, contendo o(s) composto(s) desejado(s) volta para o balão de destilação. Este processo: vaporização, condensação, extração e sifonação repetem-se várias vezes de modo que o composto desejado concentrasse no balão de destilação pois ele tem um ponto de ebulição muito mais alto do que o solvente utilizado.
A clorofila, num contexto geral, pode ser classificada como um conjunto de pigmentos fotossintéticos, presentes no interior dos cloroplastos das plantas e que confere a coloração verde às folhas. Além disso, a clorofila é capaz de converter a energia da luz solar em energia química através do processo de fotossíntese, nesse processo a energia absorvida pela clorofila transforma dióxido de carbono e água em carboidratos e oxigênio. No processo de fotossíntese estão envolvidos três tipos de pigmentos, as clorofilas a e b, os carotenóides e as ficobilinas (ou flavanóides). A clorofila é tido como pigmento essencial às plantas, já os outros dois são ditos pigmentos acessórios. As clorofilas a e b são encontradas quase sempre em conjunto, sendo a clorofila a mais abundante na maioria dos casos. A fórmula molecular da clorofila a é dada por C55H72O5N4 Mg e difere da clorofila b pela presença de um grupo funcional aldeído ao invés de um grupo metila no átomo de carbono 7.
Os métodos para a extração e/ou purificação da clorofila geralmente são realizados na presença de solventes como acetona ou éter etílico, e ainda o álcool de 92,8º também pode ser utilizado. Após a etapa de mistura dos compostos, a solução é filtrada para separação do material de partida. Os pigmentos obtidos nestes processos são então submetidos à análise, realizada por procedimento cromatográfico, para purificação e observação comportamento físico e químico das mesmas. 
	Objetivos
O presente experimento tem como finalidade primordial a o isolamento e extração do pigmento clorofila presente nas folhas do espinafre, com realização da extração sólido-líquido para estudo de comportamento das substâncias presentes no extrato obtido.
	Procedimento Experimental
1-Com uma tesoura cortar em pedaços pequenos cerca de 8 folhas de espinafre. 
2-Esmagar bem o espinafre utilizando um almofariz.
3- Embrulhar o espinafre esmagado no papel de filtro (previamente pesado) e dobrar de modo a ficar bem fechado. Pesando a quantidade de espinafre no cartucho de papel filtro, anotando a massa exata obtida. 
4-Colocar o conjunto no interior do tubo extrator de Soxhlet. Foi pesado o balão do extrator e colocar 100 mL de acetona, adaptar o tubo do extrator ao balão e o condensador ao tubo. Estabelecer a circulação de água no condensador. Regular o aquecimento do balão de modo a obter uma taxa de, pelo menos, três gotas por segundo de acetona condensada sobre a amostra.
 5-Após 3 ciclos de extração, cessar o aquecimento. Levantar um pouco o balão, deixar esfriar e separa-lo do tubo extrator. 
6-Utilizando o rotaevaporador retirar a acetona e pesar a quantidade de pigmento extraído, diminuindo-se do peso original do balão. 
7-Observar as características do extrato, determinar o rendimento.
	Resultados e Discussões
Seguindo o procedimento experimental, foi cortado as 8 folhas e triturado, o peso obtido foi do espinafre foi de 10,44g, pois o papel filtro tinha o peso de 2,8426g e o papel filtro com o espinafre tinha massa de 13,2826g. logo após, foi pesado o balão que tinha peso de 55,019g.
Para fosse realizado o primeiro ciclo da extração/isolamento do pigmento do espinafre foi necessário colocar mais 100 mL de acetona, pois o balão utilizado era muito grande. Após ocorrer os três ciclos foi possível verificar que a
coloração do pigmento tratava-se da clorofila-a e b, pois a coloração era de um verde escuro.
No dia posterior foi colocada a parte orgânica adquirida no estado liquido no rotaevaporador para ser passado para o estado solido novamente tendo nele apenas o pigmento do espinafre extraído no processo de extração continuo solido- liquido. O solido extraído foi passado para o balão pesado inicialmente e pesado para saber o rendimento obtido.
O rendimento obtido do pigmento foi de 0,113g, ou 1,082%.
	Conclusões
A realização experimento foi bem sucedida, tendo em vista ser possível a observação do mesmo em suas diferentes etapas, possibilitando as análises necessárias e facilitando os conhecimentos a cerca das técnicas e teorias empregadas na concretização deste, bem como o alcance dos objetivos impostos na aplicação da referida prática experimental.
	Referências Bibliográficas
MORRISON, Robert T.; BOYD, Robert N. Química Orgânica. 14ª ed. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa, 2005.
http://www.scielo.br/pdf/hb/v26n4/v26n4a09.pdf.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-40422006000200025&script=sci_arttext
VOGEL, Artur, Análise Química Quantitativa, 5a ed., Rio de Janeiro, Ed.Guanabara Koogan.

Outros materiais